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Clientes do Shopping Ponta Negra podem realizar desejos de Natal de crianças do abrigo Moacyr Alves

A partir desta quarta (20), a Campanha Natal Solidário disponibiliza, na árvore de Natal do mall, cartinhas endereçadas ao ‘Noel’, para quem quiser presentear os pequenos - Foto: Divulgação

Natal é tempo de compartilhar: seja aquela ceia especial, momentos especiais com a família ou presentes, a época de festas natalinas inspira em todos um sentimento de compaixão. E é com o intuito de compartilhar a magia do Natal que o Shopping Ponta Negra e o abrigo Moacyr Alves lançam a “Campanha Solidária de Natal”, que vai permitir que os clientes do centro de compras sejam o “Noel” de crianças do abrigo, que promove a inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência.

A partir desta quarta-feira (20), quem for ao Shopping Ponta Negra poderá pegar uma das cartinhas escritas pelas crianças do abrigo para presentear os pequenos, atendendo aos pedidos que eles fizeram “ao Papai Noel”. A árvore onde as cartas ficarão expostas para serem retiradas pelos clientes está posicionada na Praça de Eventos do piso L1, próximo ao Trono do Papai Noel.

A Campanha Solidária de Natal se estenderá até o dia 18 de dezembro. No dia 21 de dezembro está prevista a entrega dos presentes para as crianças, que receberão a visita do ‘bom velhinho’.

A gerente de Marketing do Shopping Ponta Negra, Priscila Furtado, convida o público a aderir à campanha e contribuir para a promoção de um Natal mais feliz e divertido para as crianças e adolescentes assistidas pelo abrigo Moacyr Alves. “É uma oportunidade de compartilhar a magia do Natal com pessoas que, muitas vezes, vão receber apenas esse presente. E, também, de apoiar um trabalho tão essencial para a nossa sociedade, como esse que é feito pelo abrigo Moacyr Alves”, disse.

O abrigo Moacyr Alves presta serviço social especial, promovendo acolhimento institucional temporário e de longa permanência para crianças e adolescentes com deficiências, principalmente física e neurológica, e também para pessoas que se tornaram adultas dentro da instituição e não têm para onde ir, por meio de diversas atividades sociais, culturais e educacionais.

Sobre o Shopping Ponta Negra

Localizado no bairro Ponta Negra, área de expansão imobiliária e de forte apelo turístico, o Shopping Ponta Negra foi inaugurado em 2013, trazendo a Manaus uma proposta diferenciada de centro de compras.

O empreendimento reúne um mix que se destaca pelas marcas exclusivas, nacionais e internacionais. O shopping reúne aproximadamente 176 opções entre lojas e quiosques nos segmentos de moda, serviço, entretenimento e gastronomia, com grande variedade de fast-foods e restaurantes, além de 10 salas de cinema de última geração da rede Cinépolis (incluídas salas VIP e tecnologia 3D).

O Shopping Ponta Negra é pet friendly, permitindo circulação de animais de pequeno e médio porte em suas dependências e conta com Espaço Família, bicicletário, empréstimo de cadeiras de rodas motorizadas, pet car e carrinhos de bebê, e wi-fi gratuito.

Espetáculo amazonense ‘Desassossego’ ganha destaque em Festival de São Paulo

Obra do Grupo Jurubebas integra o 38º FESTIVALE em São José dos Campos, cuja apresentação acontece nesta quinta-feira (21) - Foto: Josef Ponciano

O teatro amazonense vem ganhando visibilidade no cenário nacional a partir de grupos e companhias teatrais que estão incluídas em circuitos profissionais das artes da cena de forma frequente. É o que acontece com o Grupo Jurubebas de Teatro e o seu espetáculo “Desassossego”, contemplado em um dos editais mais concorridos do Brasil.

O espetáculo está na programação de um dos mais importantes festivais de teatro do Brasil, o 38º FESTIVALE, de São José dos Campos (SP), onde será apresentado nesta quinta-feira (21), às 19h, no Cine Santana, com entrada gratuita. O Grupo também realizará em 2025 a circulação nacional do espetáculo, passando por cidades como Boa Vista, Belém, Distrito Federal e Rio de Janeiro; contemplado pelo Bolsa Myriam Muniz de Teatro, realizado pela FUNARTE e Ministério da Cultura, Governo Federal.

A obra busca, de forma poética e sensorial, provocar o espectador sob a forma como a pandemia de COVID-19 afetou e ainda afeta a sociedade brasileira. O dia 21 de janeiro de 2021, data em que a cidade de Manaus ficou sem oxigênio nos hospitais, foi o pano de fundo para a narrativa do espetáculo teatral. “Levamos para o palco a nossa própria vivência, entendendo que nossas narrativas tem um pouco de dor, de suor e de luto também”, afirma Felipe Jatobá, diretor e dramaturgo do espetáculo.

Protagonismo indígena

“Desassossego” é protagonizado pelo ator indígena Leandro Paz, Robert Moura e a atriz e arte-educadora trans Nicka. A obra conta ainda com Assessoria Indígena de Maurille Gomes. A peça é conduzida a partir da cosmologia indígena Kokama sob a cobra, que pode representar saúde ou morte dependendo para qual lado ela aponta. Partindo dessa premissa, a peça é embalada por ritmos diversos de música e coreografia, num espetáculo que convida o público a se manter ativo durante os quase 60 minutos de duração.

“É importante ter esse espaço de protagonismo, falarmos sob a nossa vivência que constantemente é apagada e o espetáculo traz esse resgate e essa possibilidade de falar com os povos originários”, diz Leandro Paz sobre o protagonismo indígena na encenação. “Desassossego” é um espetáculo bilíngue, com dramaturgia em língua portuguesa e língua Kokama.

RPE Parintins FC anuncia retorno do técnico Maurinho para o Barezão 2025

Foto: Chicão Marques / RPE Parintins FC

O RPE Parintins FC confirmou o retorno do técnico Mauro Fonseca, o Maurinho, para o comando da equipe no Campeonato Amazonense de Futebol Profissional – Barezão 2025. O anúncio foi oficializado pelas redes sociais do clube nesta segunda-feira (18/11).

Maurinho foi o profissional responsável por liderar a comissão técnica que colocou o clube, que é de Parintins e tem a sua base de treinamento no Rio Preto da Eva, na vitrine do futebol brasileiro na última temporada.

No Barezão de 2024, o clube foi uma das surpresas da competição ao disputar as semifinais do primeiro turno (o São Raimundo avançou à decisão) e depois a final do segundo turno (o título da fase ficou com o Manaus FC).

“O Maurinho é um profissional que já mostrou o seu valor no futebol amazonense nesta temporada e o retorno dele ao RPE Parintins FC é muito importante para o nosso planejamento e os nossos objetivos em 2025”, disse o diretor de futebol do Tourão, Luís Cláudio.

Patrocinadores e apoiadores

Para alcançar os objetivos na próxima temporada, o Tourão conta com os seguintes patrocinadores e apoiadores: Fundação Matias Machline, Everex Digital Innovation, Tropical Executive Hotel, Samel Assistência Médica, Nutrik Refeições Cozinha Industrial, Plastcopy, Governo do Amazonas (Secretaria de Estado do Desporto e Lazer) e Prefeitura Municipal do Rio Preto da Eva.

Pentágono recebeu mais de 700 novos relatos de óvnis; alguns sem explicação

Foto: Divulgação / Pentágono

O Pentágono recebeu centenas de novos relatos relacionados ao aparecimento de óvnis (objetos voadores não identificados), incluindo casos sem explicação e que desafiam a ciência.

Foram 757 relatos de avistamentos de óvnis, segundo o relatório anual publicado neste ano. O documento, divulgado pelo Departamento de Defesa, mostra que dados foram coletados entre maio de 2023 e junho de 2024.

Dos novos relatos, quase 49 já foram classificados como itens cotidianos, como balões, pássaros ou drones. O relatório descreve que 243 casos de itens aparentemente comuns estão pendentes de revisão final, enquanto 444 foram arquivados devido à falta de dados ou evidências que permitiriam aos investigadores determinar sua origem.

Mas os 21 casos restantes ainda não foram plausivelmente explicados, exigindo dados e análises adicionais. O pesquisador Jon Kosloski, diretor do AARO (Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios), afirmou à CNN que essas ocorrências permanecem sem explicação. “Casos interessantes que eu – com minha formação em física e engenharia – não entendo, e não conheço mais ninguém que os entenda também.”

Diversas aparições de óvnis ocorrem perto de bases militares e instalações de segurança nacional. “Relatos de fenômenos anômalos não identificados, particularmente perto de locais de segurança nacional, devem ser tratados com seriedade e investigados com rigor científico pelo governo dos EUA”, disse Jon Kosloski.

O governo dos EUA tem feito um esforço para catalogar, rastrear e investigar os objetos voadores não identificados. Em 2022, o Departamento de Defesa dos EUA anunciou a criação de um escritório para rastrear objetos voadores não identificados, o AARO.

Kosloski reiterou que não encontrou nenhuma evidência de atividade alienígena. “Também é importante ressaltar que, até o momento, o AARO não descobriu nenhuma evidência verificável de seres, atividade ou tecnologia extraterrestre”, afirmou. “Nenhum dos casos resolvidos pela AARO apontou para capacidades avançadas ou tecnologias inovadoras”, acrescentou.

*Com informações de Uol

Petrobras e LG compartilham experiências com Transformação Digital em debate promovido pela FPFtech

Empresas e especialistas reunidos pela fundação apontam que engajamento das pessoas é fundamental para processo de transformação  - Foto: Divulgação

A transformação digital está presente em todos os setores da economia, e seu impacto é inegável, especialmente na indústria. Em Manaus, capital do Amazonas e sede do Polo Industrial de Manaus (PIM), o debate se torna ainda mais relevante. O PIM, um dos maiores complexos industriais da América Latina, é responsável por boa parte do desenvolvimento socioeconômico da Amazônia Ocidental, onde a indústria local vive um processo intenso de reconhecer a importância de alcançar altos níveis de automação e de maturidade dentro da Indústria 4.0.

Como salientou Nelson Gouveia, gerente da LG Electronics, em sua participação na Trilha de Conhecimento promovida pela FPFtech e pela WIT Incubadora durante a Expo Amazônia BIO&TIC 2024, “a transformação digital não é apenas sobre a tecnologia, mas sobre a cultura que se cria dentro das organizações”. Essa visão reforça a premissa de que a inovação tecnológica deve ser acompanhada por uma mudança na mentalidade das pessoas, que são os verdadeiros motores dessa transformação.

Tatiana Escovedo, gerente geral de Transformação Digital da Petrobras, sublinha que “sem o engajamento das pessoas, não há transformação”. Para ela, a tecnologia pode ser poderosa, mas é a consciência e o engajamento das pessoas que determinam o sucesso do processo. Na sua visão, a ciência de dados, por exemplo, só é eficaz quando as informações são organizadas corretamente, e esse processo começa nas camadas mais operacionais, longe das decisões estratégicas da alta direção.

“A ciência de dados ajuda no sentido de trazer à luz os números, os dados, os resultados para a gente tomar a melhor decisão. Só que se você não investir lá na base, nas pessoas, não adianta. Então, o problema não é tecnológico. E as pessoas precisam estar conscientes de que cada pedacinho daquela grande cadeia serve para alguma coisa lá no final, usando as técnicas para tomar a melhor decisão com base naqueles dados assumidos, que eles foram minimamente organizados”, afirma Escovedo.

Esse ponto é ainda mais relevante no contexto do Polo Industrial de Manaus, onde as empresas enfrentam o desafio de equilibrar inovação com a formação de uma força de trabalho qualificada e engajada. Nisso, os especialistas reunidos pela FPFtech que são referência no tema concordam que a transformação digital não é um fim em si mesma, mas que ela deve ser uma ferramenta para melhorar a qualidade de vida das pessoas que dela dependem, seja em termos de capacitação profissional, seja de aumento da competitividade das empresas.

O conhecimento como motor da competitividade global

Para Manuel Cardoso, professor da Universidade Federal do Amazonas e referência na área de inovação e produtividade, a verdadeira transformação acontece quando as empresas conseguem preservar o conhecimento acumulado ao longo do tempo, “não das máquinas, mas do conhecimento humano, que será potencializado para superar nossas limitações naturais”. Cardoso lembra que a indústria brasileira sempre teve um problema estrutural relacionado à perda de conhecimento, um obstáculo histórico que impactava diretamente na competitividade. A transformação digital, portanto, é vista como uma oportunidade de reter esse conhecimento, melhorando processos e criando bases sólidas para inovações futuras.

É essa visão que levou uma das parcerias entre a Fundação Paulo Feitoza (FPFtech) e o CITS a alcançar um feito histórico: certificar a primeira empresa nas Américas com o selo de maturidade da ACATECH, uma chancela alemã reconhecida mundialmente. “Foi a primeira planta no Brasil e na América Latina a atingir esse nível de excelência”, comemora Cardoso. Esse é o tipo de avanço que só é possível quando há uma integração entre tecnologia e pessoas, onde o foco está em como as inovações podem ser aplicadas para gerar benefícios concretos para os trabalhadores e para a sociedade.

O avanço também escancara que a competição não é mais local ou regional, mas global. Nesse cenário, as empresas precisam ser mais ágeis, eficientes e inovadoras. Sandro Breval, doutor em Engenharia de Produção e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), destaca que a transformação digital envolve uma adaptação sociotécnica, onde a tecnologia e as pessoas devem estar alinhadas para que o processo seja eficaz. Ele explica que existem diferentes níveis de autonomia e automação que as empresas podem atingir, e cada um deles exige uma adaptação tanto no uso da tecnologia quanto na capacitação dos colaboradores. “Quando você foca nesses níveis, os resultados se tornam mais efetivos”, afirma Breval.

Foto: Divulgação

Em tempos de discussões de revisão da jornada de trabalho, Nelson Gouveia da LG também acredita que essas iniciativas podem trazer qualidade de vida para o colaborador. “Na LG, a gente vê muitas iniciativas voltadas para melhorar a eficiência da organização com processos de automação, automatizando o processo o tempo inteiro, mas não com o viés de reduzir o capital humano no negócio, mas sim de deixar ele mais livre. A gente quer aumentar o tempo livre das pessoas, porque se a gente diminui essa carga de trabalho, esse ciclo repetitivo, as pessoas vão criar um elo com o core criativo, que é o que exige o mercado hoje”, complementa Gouveia.

Isso é especialmente importante para o Polo Industrial de Manaus, onde a implementação de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial e automação são cada vez mais frequentes. Mas, conforme corrobora Ricardo Moura, gerente de projetos da FPFtech, é necessário que as empresas saibam como integrar essas tecnologias de forma que elas não apenas melhorem a produtividade, mas também façam com que os colaboradores possam tomar decisões mais estratégicas, sem ficarem sobrecarregados com tarefas repetitivas. “Com a inteligência artificial, você consegue subir a camada de tomada de decisão, permitindo que as empresas respondam mais rapidamente às mudanças do mercado”, diz Moura.

A participação da FPFtech na Expo Amazônia BIO&TIC com a sua Trilha de Conhecimento resumiu a preocupação com o futuro das gerações amazônicas e como a transformação digital no PIM não deve ser vista como um processo isolado e sim como um movimento que envolve as pessoas em todos os níveis organizacionais. Os especialistas trouxeram reflexões sobre como a adoção de novas tecnologias precisa ser acompanhada de perto por uma mudança cultural, onde a inovação seja entendida como uma ferramenta para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e promover o desenvolvimento socioeconômico da região.

Como afirmou Manuel Cardoso, “o conhecimento é um recurso, não uma riqueza. Ele só gera riqueza quando é aplicado de forma a trazer uma solução ou melhoria para o contexto”. Portanto, é essencial que a tecnologia, quando aliada ao conhecimento humano e à participação ativa das pessoas, seja capaz de criar soluções para um futuro mais justo e sustentável para todos. A verdadeira transformação digital, especialmente na Amazônia e no Polo Industrial de Manaus, depende desse equilíbrio entre o meio e o fim. Entre a inovação e o ser humano.

Lula: ‘COP30 é última chance para evitar ruptura irreversível no clima’

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em discurso na abertura da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. - Foto: Reprodução / Gov.br

O presidente Lula pediu a colaboração do G20 para que a COP30, conferência do clima que será realizada em 2025 em Belém, seja um momento de “virada”. O discurso ocorreu na última reunião geral de chefes de Estado do G20, cuja pauta é mudanças climáticas.

“Não há mais tempo a perder”, disse o presidente brasileiro. Lula citou “frustração” com a falta de cumprimento de acordos climáticos coletivos, como o Protocolo de Kyoto (assinado em 1997 para reduzir emissões de gases que provocam aquecimento) e a COP15 (descrita por Lula como “um trauma que quase descarrilhou o regime climático”). Sobre o Acordo de Paris, que estabelece metas para conter o aumento da temperatura, Lula disse que vai completar dez anos com “resultados muito aquém do necessário”.

Lula destacou a importância das ações do G20, “responsável por 80% das emissões de gases do efeito estufa”. Lula pediu esforço coletivo para que o mundo atinja a meta de aumento de temperatura do planeta abaixo de 1,5ºC, recomendada pelo Acordo de Paris — neste momento há debate na comunidade científica sobre se este patamar já teria sido ultrapassado.

Países têm “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”. “Mesmo que não caminhemos da mesma velocidade, todos podem dar um passo a mais”, falou Lula. O presidente brasileiro propôs que países desenvolvidos do G20 antecipem suas metas de neutralidade climática de 2050 para 2040 ou 2045. Aos países em desenvolvimento, Lula fez um “chamado” para que estabeleçam metas nacional (chamadas de NDC) mais ambiciosas.

Necessidade de financiamento para conter catástrofe climática é de “trilhões” de dólares, falou Lula. “Em Paris [Acordo de Paris, de 2015], falávamos em uma centena de bilhões de dólares por ano, que o mundo desenvolvido não cumpriu. Hoje, falamos em trilhões. Esses trilhões existem, mas estão sendo desperdiçados em armamentos enquanto o planeja agoniza”, discursou. Na COP29, que ocorre no Azerbaijão ao mesmo momento em que o G20, líderes têm apelado por compromissos concretos com o financiamento climático.

Presidente brasileiro sugeriu ainda a criação de um conselho de mudanças do clima da ONU. “Não faz sentido negociar novos compromissos se não temos um mecanismo eficaz para acelerar a implementação do Acordo de Paris”.

“Na luta pela sobrevivência, não há espaço para o negacionismo e a desinformação”, afirmou Lula. Hoje, o governo brasileiro e a Unesco lançaram uma iniciativa para combater desinformação nessa área.

Líderes do G20 estão reunidos na manhã desta terça-feira (19) para debater temas relacionados ao combate às mudanças climáticas. O Brasil, que preside esta edição do G20, propôs como um dos eixos principais da cúpula a transição energética e o desenvolvimento sustentável —tópicos que combinam meio ambiente com economia, que está no foco do grupo.

Foto: Divulgação / Prefeitura do Rio

Veja trechos do discurso de Lula

“A COP30 será nossa última chance de evitar uma ruptura irreversível no sistema climático.

Protocolo de Kyoto se tornou referência de frustração na ação coletiva. A COP15 foi um trauma que quase descarrilhou o regime climático. O Acordo de Paris está chegando a Belém com dez anos e seus resultados ainda estão muito aquém do necessário.

Sem assumir suas responsabilidades históricas, as nações ricas não terão credibilidade para exigir ambição dos demais.

Mesmo que não derrubemos mais uma árvore, a Amazônia continuará ameaçada se os demais países não cumprirem a missão de conter o aquecimento global.”

Afirmou Lula no G20 nesta terça (19).

Ações para frear mudanças climáticas

Declaração final do G20, publicada ao final do primeiro dia do G20, foi enfática em reforçar o Acordo de Paris, que estabelece metas para enfrentar as mudanças climáticas. São nove menções no texto. O G20 reafirma a meta de limitar o aumento de temperatura a 2ºC em comparação com níveis pré-industriais; e “empreender esforços” para tentar limitar a 1,5ºC .

Não há oferta de financiamento para mitigar as mudanças climáticas. O texto diz apenas, de forma genérica, que o G20 se compromete a “ampliar o financiamento e investimento climático público e privado para os países em desenvolvimento”. Lideranças da COP29 vinham fazendo um apelo para que o G20 assumisse compromissos claros de financiamento.

Além do Acordo de Paris, declaração diz que apoia esforços para triplicar a energia renovável até 2030. Também se compromete a intensificar esforços para “eliminar gradualmente e racionalizar, a médio prazo, subsídios ineficientes a combustíveis fósseis”. E afirma que são intensificados esforços para atingir neutralidade de emissão de gases —ou seja, tudo que for emitido será compensado.

“Nós reafirmamos a meta de temperatura do Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura média global para bem abaixo de 2ºC acima dos níveis pré-industriais e de empreender esforços para limitar o aumento a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isso reduziria significativamente os riscos e impactos da mudança do clima.” afirmou Trecho da declaração final do G20.

*Com informações de Uol

Gabarito da prova objetiva do concurso da Câmara Municipal de Manaus é divulgado

Candidatos que fizeram provas dos níveis Médio e Superior podem acessar gabarito no site da banca organizadora - Foto: Mauro Pereira / Dicom | CMM

O gabarito das provas objetivas de níveis Médio e Superior, do concurso público da Câmara Municipal de Manaus (CMM) foi divulgado, ontem, terça-feira (19/11). A informação está disponível no site da banca organizadora do certame.

Está aberto, também, o período de interposição de recurso contra o gabarito da prova objetiva. Os candidatos que concorreram aos cargos de nível Médio interessados em apresentar recurso terão até às 17h de amanhã, 20 de novembro. Já os candidatos do nível Superior, o prazo para apresentar recurso vai até o dia 21 de novembro, também às 17h. Todo o cronograma está disponível para acesso no edital.

O resultado dos recursos apresentados será publicado no dia 29 de novembro, às 17h (horário de Brasília).

Provas

Um total de 13.045 candidatos estavam aptos a concorrer às 28 vagas disponíveis para o nível Médio; e 6.070 para o Superior, que dispõe de 52 vagas.

Das 19.115 que estavam aptas a concorrer às 80 vagas disputadas ontem, 7.036 candidatos deixaram de comparecer às 21 escolas disponibilizadas para a realização das provas, o que representa 37,06% de abstenções.

Foram registrados 2.283 ausências nas provas realizadas pela manhã (nível Superior); e 4.753 candidatos ausentes nas provas da tarde (nível Médio)

Procurador – As provas para Procurador estão divididas da seguinte forma:

A prova Objetiva, será aplicada no dia 24 de novembro, com abertura dos portões às 7h, fechamento às 7h45 e início das provas 8h, até 12h. No mesmo dia, às 14h também será aplicada a 1ª prova discursiva (uma questão discursiva e a elaboração de parecer jurídico na área legislativa).

No dia 1º de dezembro, das 8h às 12h30, será aplicada a 2ª questão discursiva, e elaboração de parecer jurídico na área administrativa.

Também no dia 1º de dezembro, das 14h às 18h30, será aplicada a 3ª questão discursiva e a elaboração de uma peça judicial. Todos os horários, seguem o fuso horário de Manaus.

Todas as provas são de caráter classificatório e eliminatório, além disso, o candidato ainda passará por prova de títulos (caráter classificatório), perícia médica (classificatório e eliminatório), exame médico admissional (eliminatório) e deverá apresentar documentação para verificação de requisitos e condições (eliminatório).

Lei de Roberto Cidade fortalece a luta antirracista e incentiva a promoção da igualdade racial

Foto: Herick Pereira

Como forma de contribuir com a maior conscientização sobre o respeito racial no ambiente escolar, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), apresentou e teve transformada na Lei Ordinária nº 7.070/2024, a proposta que institui um Protocolo Antirracista e de Combate à Discriminação Racial nas unidades de ensino no Estado do Amazonas.

“O combate ao racismo e a discriminação racial é um compromisso inegociável em uma sociedade que valoriza a igualdade, a dignidade humana e a diversidade cultural. Precisamos promover medidas eficazes para garantir um ambiente educacional inclusivo, em que os estudantes aprendam e cresçam livres de preconceitos e estigmatização”, defendeu o deputado presidente.

O Protocolo Antirracista e de Combate à Discriminação Racial tem como princípios norteadores garantir a igualdade de oportunidades e tratamento a todos os estudantes, independentemente de sua origem étnico-racial; promover a valorização e a inclusão de conteúdos relacionados à história, cultura e contribuições das populações negras e indígenas nas atividades pedagógicas; estimular a formação continuada de professores e demais profissionais da educação sobre temas relacionados ao racismo, à discriminação racial e às formas de combate a esses problemas.

Além disso, pretende incentivar a participação da comunidade escolar, incluindo estudantes, pais e responsáveis, na construção de um ambiente educacional livre de discriminação; criar mecanismos de denúncia e acompanhamento de casos de racismo e discriminação racial, assegurando a confidencialidade e a proteção das vítimas e estabelecer parcerias com entidades da sociedade civil, instituições de pesquisa e organismos internacionais para fortalecer a implementação do protocolo.

Na etapa preventiva, o Protocolo Antirracista prevê o desenvolvimento de atividades como palestras, seminários, oficinas, rodas de conversa, aulas externas e eventos correlatos.

“A legislação proposta reconhece a importância das parcerias com a sociedade civil, instituições de pesquisa e demais organismos sociais para fortalecer a implementação do Protocolo Antirracista. Em síntese, nossa Lei visa garantir um ambiente educacional que promova valores de respeito, igualdade e valorização da diversidade étnico-racial. O Amazonas tem uma rica história cultural, enraizada nas contribuições das populações negras e indígenas, e este protocolo vem ao encontro desse contexto, buscando construir um futuro mais inclusivo e justo para as gerações presentes e futuras”, finalizou.

Jojo Todynho fala sobre carreira política: ‘Na hora da fúria’

Jojo Todynho - Foto: Reprodução / Instagram / Mais Novela

Durante críticas que vinha sofrendo, a influenciadora Jojo Todynho declarou em suas redes socias que iria se candidatar nas eleições de 2026. Entretanto, agora, ela declarou que voltou atrás e não vai começar uma carreira política.

No pleito deste ano, a ex-Fazenda participou ativamente da campanha do seu pai de consideração, João Branco. Ele concorreu a um cargo de vereador no Rio de Janeiro. Em entrevista exclusiva ao portal LeoDias, ela explicou porque desistiu de concorrer.

“O país está muito dividido. Tudo o que eu falo, as pessoas querem tirar de contexto para encaixar na narrativa delas. Eu penso que já não tenho muita paz. Não quero perder o pouco de paz que eu tenho para brigar por uma nação que eu não vou ter valor”, disse Jojo, justificando sua decisão de não concorrer em 2026.

Além disso, a influenciadora rebateu as críticas que recebeu. “Às vezes parece que sou foragida da Justiça por ser uma mulher de direita. Isso é ruindade. Porque as pessoas querem o seu posicionamento, querem a sua opinião baseada na vontade delas”, declarou.

Por fim, sobre a fala de que iria se candidatar nas próximas eleições, Jojo reforçou que foi no calor do momento. “Nem ia acontecer. Na hora da fúria eu falei que ia me candidatar. Depois que eu disse, fora do ar, eu falei ‘p* nenhuma’!”, finalizou, com bom humor.

*Com informações de Terra

Por que Biden prometeu meio bilhão de dólares para Amazônia e não cumpriu?

O presidente Joe Biden esteve em Manaus recentemente - Foto: Nathan Howard / Reuters

Quando o Air Force One aterrissou em Manaus e o democrata Joe Biden desembarcou da aeronave presidencial, no último domingo, 17, ele se tornou o primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a pisar na Amazônia brasileira na história de 200 anos de relação entre as duas nações.

Biden, que abandonou a campanha de reeleição no meio do ano e viu sua sucessora, a vice-presidente Kamala Harris, derrotada nas urnas por Donald Trump, foi recebido por lideranças indígenas e visitou o Museu da Amazônia (MUSA), uma reserva nativa de floresta na capital amazonense. Na sequência, ele seguiu ao Rio, onde tem participado do encontro de líderes do G20 e se encontrou com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

Em termos práticos, porém, a viagem representou pouco para a floresta e para quem vive nela.

A visita amazônica serve como um desfecho simbólico para um enredo de desacertos na pauta ambiental e climática entre Lula e Biden.

Brasileiros e americanos, no entanto, concordam que a relação acabou salva pela atitude assertiva de Washington na defesa à democracia no Brasil durante e depois das eleições de 2022.

Quanto à Amazônia, o acúmulo de frustrações é evidente. O mandatário americano prometeu muito para o bioma – inclusive quando era ainda apenas candidato – entregou quase nada e, a dois meses de deixar a Casa Branca, já não tem muito mais a oferecer além de fotos e apertos de mãos.

Expectativa x realidade

Ainda em sua campanha para a presidência em 2020, Biden deixou claro que o combate às mudanças climáticas seria um tema central em sua gestão. E usou episódios de graves incêndios na Amazônia meses antes para alavancar sua imagem de líder ambiental internacional.

“Eu começaria imediatamente a organizar o hemisfério e o mundo para prover US$ 20 bilhões [R$ 116 bilhões] para a Amazônia, para o Brasil não queimar mais a Amazônia”, prometeu Biden durante um debate televisivo com Donald Trump. À ocasião, a manifestação gerou mal-estar no governo de Jair Bolsonaro, alinhado a Trump.

Donald Trump, candidato à presidência dos EUA- Foto: Patrick T. Fallon / AFP

No poder, Biden destacou seu Enviado Climático, o ex-secretário de Estado John Kerry, para negociar com o governo brasileiro avanços na preservação ambiental no país em troca de recursos financeiros. A Kerry interessava mostrar resultados que a gestão Biden queria obter rapidamente, para mostrar que os EUA ainda tinham condições de liderar o mundo no assunto.

Já o governo Bolsonaro queria que os americanos se comprometessem a destinar US$ 1 bilhão (R$ 5,8 bilhões) por ano à Amazônia brasileira de saída, sem que o Brasil apresentasse resultados de redução de desmatamento de antemão. As negociações, do lado brasileiro, ficavam a cargo do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Enquanto prometia empenho no trabalho de proteção ambiental aos americanos, o governo federal cortava o orçamento dos órgãos de fiscalização dos biomas.

Com o passar das semanas, entre os democratas criou-se a percepção de que Kerry estava “sendo passado para trás” pelos bolsonaristas, tanto assim que ele chegou a ser chamado a uma sessão no Congresso para se explicar aos próprios democratas sobre o avanço das negociações.

Mas, na prática, embora as conversas com Kerry tenham se seguido até o fim do governo Bolsonaro, nenhum dinheiro jamais foi liberado nesse período.

Lula se elegeu prometendo promover o oposto da agenda de Bolsonaro em relação ao meio ambiente e superou uma ruptura política histórica com Marina Silva para instalá-la em seu Ministério do Meio Ambiente. Marina goza de alta reputação no assunto com os americanos.

Então, quando a gestão Biden pressionou por uma visita ainda nos primeiros três meses de governo, em 2023, antes do embarque de Lula para a China, Brasília entendeu que Washington cumpriria suas promessas de verbas, especialmente para o Fundo Amazônia, recém reativado. Antes mesmo que Lula tomasse posse, ainda na Cúpula do Clima do Egito, à qual o presidente eleito compareceu, os americanos sinalizaram com a intenção de efetuar os repasses.

O encontro, no entanto, foi planejado às pressas para o começo de fevereiro daquele ano e quando os americanos revelaram suas intenções, eles tinham apenas US$50 milhões para aportar no Fundo Amazônia.

Diplomatas americanos disseram que este era apenas um “gesto inicial”, “unilateral”, “de boa vontade” e confiança no trabalho que a gestão Lula viria a desenvolver, mas que mais dinheiro viria na sequência. As autoridades do Brasil e dos EUA acordaram então, que o valor, tido pelos brasileiros como “simbólico”, sequer seria mencionado no comunicado conjunto dos dois países.

Presidente Lula e Joe Biden – Foto: Reprodução / Ricardo Stuckert

Em abril de 2023, Biden pareceu cumprir sua promessa: anunciou que os americanos pretendiam remeter US$ 500 milhões (R$ 2,9 bilhões) ao Fundo Amazônia, divididos em cinco anos. Mas, na verdade, o envio dos recursos dependia de aprovação do Congresso.

Com a Câmara dos Representantes tendo maioria republicana, sempre foi remota a possibilidade de que o dinheiro realmente desembarcasse na Amazônia.

Em 2023, durante as discussões do Orçamento do Executivo americano, a BBC News Brasil procurou o Representante Mario Díaz-Balart, relator dos gastos com política externa, para consultar sobre a possibilidade de que o Fundo Amazônia fosse incluído na peça.

“Sinceramente, nem sei de que fundo você está falando”, respondeu Díaz-Balart. O orçamento aprovado não previu um centavo para o Fundo Amazônia.

“Agora com a vitória de Trump, sabemos que as questões de meio ambiente estão fora do jogo. É remoto que vejamos qualquer dinheiro para o Fundo Amazônia”, afirmou à BBC News Brasil um embaixador brasileiro com conhecimento direto das negociações.

Recentemente, uma equipe de diplomatas do país interpelou o senador republicano Lindsey Graham sobre o Fundo Amazônia. Ouviu dele que votaria a favor porque Graham é caçador por hobby e precisa de animais vivos para poder caçar. Foi uma das respostas mais positivas obtidas na base trumpista sobre o assunto.

A expectativa dos brasileiros é que a proteção do meio ambiente acabe sendo um efeito colateral positivo de políticas que devem interessar à administração Trump.

Foi durante o primeiro mandato do republicano que os dois países lançaram o US Brazil Energy Forum, que deve se manter em funcionamento agora.

“Eles estão interessados em coisas com viabilidade econômica alta e no domínio das tecnologias de energia renovável, até para disputar com a China. Então há interesses nessas áreas de hidrogênio verde, energia solar, baterias de lítio, etc”, disse o mesmo embaixador.

Chegada do presidente norte-americano em Manaus – Foto: Diego Peres/Secom | Reprodução

Os democratas nutriam a expectativa de “refundar” a relação ambiental com o Brasil em um possível governo Kamala Harris e especulavam que ela usaria a viagem para a COP-30, em Belém, no ano que vem, para anunciar grandes e concretas parcerias binacionais. Trump atropelou os planos com sua acachapante vitória eleitoral. Enão há no governo brasileiro qualquer expectativa de que Trump compareça à COP do Brasil.

Legado pessoal de Biden

Oficialmente, o Departamento de Estado defendeu que o plano de Biden ir à Amazônia já estava traçado antes da derrota democrata nas urnas e que a manutenção da agenda apenas reforça o compromisso que ele sempre teve com o tema.

No plano original, Lula levaria o americano a um tour semelhante ao do líder francês Emmanuel Macron, o que não se concretizou porque Lula reduziu as viagens depois de um acidente doméstico.

Mas ao menos quatro diplomatas brasileiros e democratas ouvidos reservadamente pela BBC News Brasil, concordaram que a vinda de Biden à Amazônia no apagar das luzes de seu mandato é o que os americanos costumam chamar de “too little, too late”, “muito pouco, muito tarde”, na tradução literal.

Para estas fontes americanas, a fotografia na floresta e a marca de ser o único presidente em exercício dos EUA a ter estado ali são adições importantes para o legado pessoal de Biden e para a construção de sua imagem em contraponto à de seu antecessor, e agora também sucessor, Donald Trump, um negacionista das mudanças climáticas cujo mote de campanha foi “Drill, baby, drill”, algo como “perfure, baby, perfure”, sobre aumentar a exploração de petróleo do país.

Algo que o Conselheiro de Segurança Nacional de Biden, Jake Sullivan, também indicou em uma breve manifestação nesta quarta, 13, ao comentar a viagem.

“O presidente viajará para o Brasil e começará com uma parada histórica na Amazônia para reforçar o seu compromisso pessoal e o compromisso contínuo dos EUA em todos os níveis de governo e em todo o nosso setor privado e sociedade civil para combater as mudanças climáticas no país e no exterior. E esta tem sido, obviamente, uma das causas definidoras da presidência do Presidente Biden”, disse Sullivan antes de Biden vir a Manaus.

Domesticamente, Biden tem avanços a mostrar no tema por ter aprovado o maior pacote da história americana para impulsionar investimentos em transição energética e meio ambiente (US$ 145,4 bilhões, aproximadamente R$ 843,32 bilhões), o Inflation Reduction Act (IRA), e por ter criado a inédita figura de Enviado Climático da gestão, que coube a Kerry.

Agora, sua gestão corre para empenhar o montante do IRA ainda não usado antes que Trump ocupe o salão oval, em 20 de janeiro de 2025. O republicano já disse que pretende cancelar o que for possível de tais gastos.

O presidente dos EUA, Joe Biden, se emociona durante discurso na convenção do Partido Democrata, em Chicago – Foto: Mike Segar / Reuters

Internacionalmente, porém, a iniciativa mais visível de Biden foi o retorno ao Acordo Climático de Paris. “Essa foi a única contribuição real dos americanos no assunto nos últimos tempos. E Trump deve mais uma vez retirar os americanos disso”, avalia um diplomata brasileiro em missão nos EUA, que acompanha a política americana de perto.

Nenhum dos profissionais da diplomacia brasileira ouvidos pela reportagem nutria grande expectativa sobre qualquer possível anúncio que Biden possa fazer nesta passagem por solo brasileiro. Até porque qualquer decisão pode ser desfeita em pouco mais de 60 dias.

No jargão político, a atual situação de Biden, um presidente ainda na cadeira com sucessor político já eleito, é conhecida como “pato manco”. No caso de Biden, seu sucessor é um opositor que promete o oposto do que o democrata pregava.

“Honestamente, a viagem à Amazônia não faz muito sentido pra mim, não há agenda nenhuma a salvar até porque já nada do que ele fizer importa. Existe pato manco e existe O pato manco. Biden é deste último tipo”, afirmou, em caráter reservado, um democrata especialista em América Latina e com vasta experiência no Departamento de Estado e na Casa Branca.

*Com informações de Terra

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