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Tomografias de múmias revelam o que egípcios faziam com órgãos dos mortos

Cientistas submeteram múmias egípcias a tomografias em Chicago para desvendar processo de mumificação e outras práticas mortuárias - Foto: Divulgação / Field Museum

Cientistas do Field Museum, em Chicago, nos EUA, realizaram tomografias em múmias do acervo da instituição e descobriram um novo detalhe sobre as práticas mortuárias dos antigos egípcios.

Não era todo embalsamado que tinha seus órgãos armazenados em vasos. Alguns corpos tinham seus respectivos órgãos empacotados dentro do próprio corpo.

Os arqueólogos chegaram esta conclusão após instalar um tomógrafo na área externa do museu. Foram examinadas 26 múmias em apenas quatro dias, sem retirar uma faixa sequer. Dessa forma, eles conseguiram preservar a integridade das técnicas utilizadas há mais de três mil anos. Foram realizadas milhares de imagens de cada corpo, o que permitiu que cientistas as reunissem para compor uma espécie de visão 3D das cavidades.

Dois casos se destacaram até o momento, mas o time do Field Museum espera continuar mapeando mais múmias. “De uma perspectiva arqueológica, é incrivelmente raro que você tenha a oportunidade de investigar ou ver a História da perspectiva de um único indivíduo. Esta é uma ótima forma para nós olharmos para quem estas pessoas foram, não apenas o que fizeram ou as histórias que criamos sobre eles, mas os indivíduos reais vivendo naquele tempo”, refletiu Stacy Drake, gerente da coleção de restos humanos do museu, em comunicado à imprensa.

Chenet-aa e a cartonagem selada

Apelidada de “Lady Chenet-aa” pelos estudiosos do museu, mulher teria vivido durante a 22ª dinastia egípcia. Isso dá a sua múmia a idade aproximada de três mil anos, apesar da ótima condição. A análise com as tomografias levou os cientistas a colocar sua idade entre o fim dos 30 anos ou início dos 40 no momento da morte.

Ela perdeu diversos dentes ainda em vida e há desgaste em outros na arcada. Isso indica que ela costumava comer alimentos que possuíam grãos aleatórios de areia que desgastaram o esmalte. Além disso, quem preparou o corpo colocou “olhos complementares” no crânio para garantir que ela tivesse visão em sua vida após a morte.

“A visão dos antigos egípcios da vida eterna é similar às nossas ideias sobre planos de previdência. É algo para o qual você se prepara, economiza dinheiro durante toda a sua vida, e espera que tenha o suficiente no fim para poder aproveitar. As adições são bastante literais — se você quer olhos, então precisa haver olhos físicos, ou ao menos uma alusão física a eles.” disse J.P. Brown, curador sênior de antropologia do museu, em comunicado à imprensa.

O corpo de Chenet-aa foi colocado em uma cartonagem, ou seja, um invólucro similar a papel-machê (e, portanto, mais delicado que um caixão ou sarcófago). No entanto, até hoje não havia sido encontrado um ponto de entrada ou saída do corpo dali, o que intrigava os cientistas, já que a múmia parecia misteriosamente trancada.

Mumificar um corpo levava cerca de 70 dias, entre ritos e técnicas funerárias – Foto: Divulgação / Field Museum

Com os exames, contudo, os arqueólogos determinaram que as costuras estão nas costas de Chenet-aa. A cartonagem foi construída ao redor do corpo, com a múmia em pé, graças a um processo de umidificação dos materiais que foram moldados no formato do corpo. Com o invólucro pronto, ele foi cortado da cabeça aos pés, aberto sobre o corpo já enfaixado e costurado novamente. Para selar a costura, foi colocado um painel de madeira.

O importante Harwa, que virou bagagem extraviada

Considerada uma das múmias favoritas do time do museu, Harwa viveu na mesma época que Chenet-aa e teria sido um porteiro do celeiro real que morreu entre 40 e 45 anos. Apesar disso, suas tomografias revelam que ele não possui sinais de lesões físicas devido a trabalho repetitivo e o excelente estado de seus dentes reforçam a teoria e que ele possuía um importante status na época, além de acesso a alimentos de qualidade.

Ele foi a primeira pessoa mumificada a voar de avião, em 1939 e, ao chegar em Nova York visitou até um espetáculo da Broadway. Quando sua aparição na Feira Mundial de Nova York terminou, ele também se tornou a primeira múmia a se tornar bagagem extraviada, já que foi parar acidentalmente em São Francisco antes de voltar ao Field Museum.

Por que eles foram mumificados?

Os antigos egípcios acreditavam que a alma permanece dentro do corpo mesmo após a morte. Então preferiam embalsamar e mumificar as pessoas para preservar seu espírito para a vida eterna, segundo o time do Field Museum.

Este ritual, com seus aspectos técnicos e espirituais, levava cerca de 70 dias e incluía a remoção de órgãos internos, exceto o coração, porque era considerado o lar da alma. Sais eram usados então para ressecar os corpos, que depois era enrolado em faixas de linho às vezes junto com orações ou amuletos de proteção. Só então era realizada a cerimônia de enterro — o passo final para o envio daquela alma para a vida eterna.

Os órgãos retirados eram colocados em vasos canópicos. Cada um deles com uma tampa com símbolos representando cada um dos quatro filhos do deus egípcio Horus, que protegeria cada órgão. Imsety (deus que tinha uma cabeça humana) era o guardião do fígado, Hapy (com cabeça de babuíno) protegia os pulmões, Duamutef (com cabeça de chacal) guardava o estômago enquanto Qebehssenuef (face de falcão) preservava os intestinos.

Mas a análise das múmias do Field Museum mostrou que este processo nem sempre era realizado à risca. Além disso, ao procurarem por doenças óbvias, idade e sexo nas tomografias, os cientistas identificaram que boa parte dos egípcios deste período possuía desgaste significativo dos dentes por consumir alimentos misturados à areia do deserto. Chenet-aa e Harwa, contudo, eram pessoas de prestígio no entendimento do time, já que não há sinais de doenças devido ao trabalho físico no corpo.

Justamente pela alta posição social, ambos receberam um cerimonial e tratamento funerário de bastante qualidade. No entanto, a análise de outras múmias mostra descuidos com mortos de menor prestígio. Um dos caixões está cheio de hieróglifos que indicam que um sacerdote teria sido enterrado ali, mas a múmia dentro era de um menino de 14 anos.

“Sabemos que, em alguns casos, as pessoas realmente queriam ser mumificadas, mas não tinham necessariamente os melhores meios para conseguir isso. Você podia conseguir um caixão mais barato emprestando ou usando o de outra pessoa”, esclareceu Drake à CNN. As próximas tomografias podem, por isso, revelar o quão comum a barganha funerária era no Egito Antigo.

*Com informações de Uol

Bob, peixe com ‘rosto humano’, faz sucesso no interior da Inglaterra

Foto: Reprodução / Daily Mail

Malcolm Pawson, de 48 anos, não imaginava que seu peixe da raça carpa koi faria tanto sucesso em Leeds, onde mora no interior da Inglaterra. O animal, batizado de Bob, caiu nas graças dos amigos de Malcom devido ao seus traços que lembram ‘um rosto humano’.

A carpa de estimação da família foi adquirida por 150 libras (cerca de R$ 1.103 na conversão direta) três anos atrás. A característica “amigável” é algo especial de Bob, que vive com outros peixes em um tanque construído por Malcolm no quintal de sua casa.

“Meus amigos e familiares o amam. Os amigos da minha filha estão sempre pedindo para vir vê-lo e alimentá-lo. Até as pessoas que passam pela minha casa param e olham se eu estiver com o portão aberto”, explicou Pawson ao Daily Mail.

O dono de Bob ressaltou que, quando adquiriu o animal, ele ainda não possuía esse traço específico. No entanto, é comum que as manchas das carpas sofram alterações com o passar do tempo. Neste caso, as manchas de Bob fazem parecer que ele tenha olhos, nariz e boca.

“Ele não tinha marcas no rosto quando o peguei, pois as carpas koi podem mudar de cor. As marcas incomuns cresceram com o passar do tempo. Estou pensando em deixar o tanque ainda maior agora que os peixes estão crescendo muito”, completou.

*Com informações de Terra

Datafolha: 80% dos brasileiros defendem demissão de servidores públicos por mau desempenho

Esplanada dos Ministérios - Foto: Agência Brasil

Uma nova pesquisa Datafolha revelou que 80% dos brasileiros são a favor de que funcionários públicos sejam demitidos caso apresentem mau desempenho no trabalho. O levantamento também apontou que 71% da população apoia uma reforma administrativa focada na avaliação de desempenho dos servidores.

Este grupo também demonstrou apoio a uma mudança na forma como esses servidores são avaliados, com 71% dos entrevistados a favor de que a avaliação de desempenho seja um critério para a permanência no serviço público.

Por outro lado, 18% dos entrevistados se mostraram contrários à ideia de demissão por mau desempenho, enquanto apenas 1% se mostrou indiferente à questão, e a mesma proporção (1%) não soube ou não quis opinar.

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre os gastos públicos com servidores. Em relação ao orçamento destinado a esses servidores, 47% dos brasileiros consideram que o governo deveria gastar menos com o funcionalismo público, 33% acreditam que os níveis atuais de gastos devem ser mantidos, e 18% defendem o aumento desses investimentos.

Apesar do apoio à demissão por mau desempenho, a estabilidade no serviço público segue sendo vista como importante por uma parte significativa da população. Para 56% dos entrevistados, é necessário garantir aos servidores a estabilidade no emprego para que possam desempenhar seu trabalho de forma eficiente e sem receio de demissão.

A pesquisa também revelou como a população avalia os serviços prestados pelos servidores públicos: 41% dos entrevistados classificaram os serviços como ótimos ou bons, enquanto 40% consideram os serviços regulares. Por outro lado, 18% avaliam como ruins ou péssimos, e 1% não soube ou não quis opinar.

Metodologia

A pesquisa Datafolha foi realizada entre os dias 7 e 8 de outubro de 2024, com uma amostra de 2.029 pessoas com 16 anos ou mais, distribuídas em 113 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

*Com informações de IG

Querem jogar no colo da direita, mas atentado não afeta anistia do 8/1, diz relator

O deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE), relator do projeto que da anistia a participantes dos ataques de 8 de janeiro - Foto: Mário Agra / Câmara dos Deputados

O relator do projeto de lei que dá anistia aos condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro, Rodrigo Valadares (União Brasil-CE), rejeita que o atentado com explosões na praça dos Três Poderes, em Brasília, tenha impacto sobre a tramitação da proposta na Câmara.

Ele afirma à Folha que há uma tentativa de parte da imprensa de associar o fato à direita e a Jair Bolsonaro (PL). Mas, ecoando discurso de aliados do ex-presidente, diz que o ocorrido deve ser tratado como um fato isolado.

“No meu entender, a gente vê que, infelizmente, parte da mídia está querendo jogar isso no colo da direita, de Bolsonaro e da anistia. Entendo completamente diferente: é um fato isolado, uma pessoa que sofria algum transtorno mental”, afirma.

Na quarta-feira (13), Francisco Wanderley Luiz jogou bombas em direção ao prédio do STF (Supremo Tribunal Federal) e se explodiu, além de ter incendiado um carro nas proximidades.

Ele havia se candidatado a vereador pelo PL em em Rio do Sul (SC) na eleição de 2020, mas não foi eleito. Antes de morrer, publicou mensagens sobre o ataque e declarações de cunho político e religioso. Um irmão dele confirmou à Folha que Francisco esteve no acampamento de bolsonaristas em Brasília, em frente ao QG do Exército, de onde saiu o grupo que fez o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.

Para Valadares, o ato não configuraria atentado à suprema corte brasileira.

“Isso não tem correlação com a anistia e deve ser tratado como fato isolado. É lamentável, mas não afeta a anistia. Se houver justiça e decência no nosso país, que não haja nenhum tipo de correlação e prejuízo para a anistia”, diz.

Valadares foi designado relator da proposta no âmbito da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara. Em seu parecer, ampliou o escopo do texto e sugeriu perdão a todos os atos pretéritos e futuros relacionados aos ataques à sede dos três Poderes.

Foto: Agência Brasil

No fim de outubro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou a proposta da CCJ e anunciou a criação de uma comissão especial para analisar o tema —ela ainda não foi oficializada.

Dois líderes ouvidos pela reportagem dizem que as explosões aumentam a pressão sobre Lira para um desfecho ao projeto de lei. Em entrevista à Folha no fim de outubro, o presidente da Câmara afirmou que daria uma “solução” até o fim de seu mandato, mas não indicou como faria isso.

Um líder governista diz que Lira não deverá tomar nenhuma decisão precipitada acerca do projeto diante do ocorrido, mas avalia como remota qualquer possibilidade de a proposta avançar. Ele afirma que, agora, haverá um constrangimento ainda maior para que os líderes indiquem membros para integrar a comissão.

Valadares está fora do Brasil, em missão parlamentar, mas diz que quando voltar irá procurar lideranças para destravar a comissão. O deputado afirma que o líder de sua legenda, Elmar Nascimento (BA), garantiu que ele será um nos nomes da sigla a ser indicado.

“Expectativa de que eu possa participar e contribuir para encontrar uma solução para se ter justiça no país, e essas pessoas possam sair da cadeia”, afirma.

Como a Folha revelou, deputados bolsonaristas falaram em enterro da anistia momentos após as explosões. Em grupo de WhatsApp que reúne parlamentares da oposição, disseram que o ocorrido deveria prejudicar a tramitação do projeto de lei.

O deputado Gustavo Gayer (PL-GO), por exemplo, afirmou em mensagem que “agora vão enterrar a anistia”. Capitão Alden (PL-BA) afirmou que “lá se foi qualquer possibilidade de aprovar a anistia”, e o deputado Eli Borges (PL-TO) disse que, “se tentou ajudar”, atrapalhou.

Moraes afirmou na manhã de quinta-feira (14) que o ocorrido não pode ser tratado como um ato isolado e associou ao chamado “gabinete do ódio” na gestão Bolsonaro. O ministro criticou a ideia de concessão de anistia.

*Com informações de Folha de São Paulo

Grupo Info Store abre vagas de emprego para lojas em Manaus

Foto: Divulgação / Info Store

O Grupo Info Store está com vagas abertas para diferentes cargos em Manaus, visando fortalecer seu time e acompanhar o crescimento da marca na região Norte. As oportunidades são para os cargos de analista fiscal Jr., assistente de logística Jr. – PcD, consultor comercial, consultor de vendas e supervisor de vendas.

Para a função de supervisor de vendas, é necessário ter formação superior em Administração, Gestão de Processos, Gestão Comercial ou áreas afins. Essa vaga é para pessoa jurídica. Já as demais, que são para contratação efetiva, é exigido o ensino médio completo. As especificações detalhadas para cada vaga estão disponíveis no site https://infostore.gupy.io/.

O processo seletivo será realizado em etapas. Os interessados devem acessar o portal de recrutamento https://infostore.gupy.io/, escolher a vaga desejada e realizar o cadastro. Após análise, os candidatos selecionados para a próxima fase passarão por uma entrevista com o setor de Recursos Humanos, seguida de um teste prático e entrevista técnica, que visa avaliar as competências específicas para cada função.

Em relação aos benefícios, a Info Store oferece aos contratados efetivos uma série de vantagens, como vale transporte, auxílio alimentação, assistência médica e odontológica, desconto em produtos, convênio com drogarias, day off no aniversário e contratação em regime CLT.

A gerente de Marketing Elberlany Horta destaca que o Grupo está em um momento de expansão. “Buscamos pessoas com vontade de crescer junto com a Info Store. A missão da nossa empresa é levar o melhor da tecnologia para os nossos clientes e contamos com novos colaboradores para continuar inovando e superando as expectativas”, afirmou.

Sobre o grupo

A Info Store, que já conta com 500 colaboradores no seu quadro, é uma das maiores redes de varejo e distribuição de tecnologia da região Norte, com 12 lojas próprias e franquias das marcas Samsung e Motorola. Possui lojas nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Além disso, a empresa realiza vendas B2B (para empresas) e distribuição através da marca AMZ Tech.

Atleta amazonense é aprovado para integrar as categorias de base do Esporte Clube Bahia

Ivan Benjamim e seu pai, Ivan Reis, receberam apoio do Governo do Amazonas para realizar a viagem - Foto: Jonatha Moraes / Sedel

Com apoio do Governo do Amazonas, por meio do Projeto Voo Campeão, o atleta Ivan Benjamim, mais conhecido no futebol como IB, e seu pai, Ivan Reis, embarcam para Salvador (BA), nesta quarta-feira (20/11). IB, de 8 anos, foi aprovado para integrar as categorias de base do Sport Clube Bahia, e se apresenta ao time ainda esta semana.

“O Amazonas é um celeiro de atletas promissores e o Ivan é mais um destas revelações. Por meio de políticas públicas esportivas desenvolvidas pelo governador Wilson Lima, trabalhamos intensamente para que mais talentos da base trilhem o caminho para o alto rendimento, nas mais diversas modalidades”, destacou o secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira.

Ivan Benjamim começou no futebol aos 4 anos e com apoio dos pais, o talento mirim foi descoberto pelo Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci) e se desenvolveu no esporte. Atualmente joga na posição de meia-atacante nas categorias de base sub-8 e sub-10 do clube Amazonas FC.

Apesar da pouca idade, o atleta não esconde o sentimento de querer crescer profissionalmente. “Vou me esforçar muito lá, treinei bastante para chegar nesse momento, porque meu sonho é ser um jogador de futebol profissional”, disse Ivan Benjamim.

Para o pai, Ivan Reis, o apoio é fundamental para que mais atletas sejam reconhecidos nacionalmente. “Quero agradecer ao Governo do Estado que nos ajudou com as passagens aéreas. Isso é um incentivo para que mais atletas continuem se destacando e com esse apoio eles possam representar o Amazonas em outros estados”, comentou Ivan Reis.

William Alemão propõe audiência pública para discutir desafios culturais em Manaus

Parlamentar apresentou o requerimento nº 15.981/2024, e a audiência está agendada para esta segunda-feira (25/11) - Foto: Mauro Pereira / Dicom

O vereador William Alemão apresentou o requerimento nº 15.981/2024, propondo a realização de uma audiência pública para debater os desafios enfrentados pelos trabalhadores da cultura na capital.

Promovido pela 9ª Comissão de Cultura e Patrimônio Histórico, o evento será uma oportunidade de diálogo entre o poder público e os diversos segmentos culturais da cidade.

“Os trabalhadores da cultura promovem e preservam manifestações artísticas que tornam nossa cidade única, mas enfrentam desafios que exigem soluções urgentes”, destacou o vereador.

Temas em pauta

Entre os tópicos a serem discutidos estão: criação de políticas públicas efetivas, ampliação de incentivos aos profissionais da área e reconhecimento da importância do trabalho de artistas, produtores culturais e outros agentes do setor.

Audiência Pública

Marcada para segunda-feira (25/11), a audiência reunirá artistas, produtores, representantes de entidades culturais e demais interessados. Segundo Alemão, o objetivo é criar um espaço para que os trabalhadores apresentem suas demandas diretamente aos vereadores e às autoridades responsáveis pela gestão cultural.

“A iniciativa busca propor ações concretas para fortalecer o setor cultural, garantindo melhores condições de trabalho e mais oportunidades para os profissionais da área”, concluiu o parlamentar.

Atores de Harry Potter dizem ter dificuldade de ver filmes ‘do jeito certo’

Os juízes Carla Hall e Jozef Youssef com os apresentadores James e Oliver Phelps no Salão Principal de 'Harry Potter' - Foto: Divulgação / Max

“Harry Potter: Bruxos da Confeitaria” é o mais novo conteúdo envolvendo a famosa saga de filmes, com episódios já disponíveis na Max. Apresentado pelos gêmeos James e Oliver Phelps, conhecidos mundialmente por viverem Fred e George Weasley, o reality show leva o universo mágico para a cozinha, transportando os competidores aos cenários originais usados nos oito filmes.

Para a dupla de atores, esta é uma oportunidade de voltar ao mundo da magia que viveram por tantos anos, uma vez que, segundo contaram, não conseguem assistir aos longas da “maneira correta”.

“Não consegui assistir aos filmes como deveria. Desde o primeiro, quando tento, paro de prestar atenção porque me lembro do que estávamos fazendo enquanto filmávamos. Quando eles passam na TV, eu paro para ver, mas depois de um tempo, acabo me perdendo nas lembranças.” afirmou Jaime Phelps

Oliver compartilha da sensação do irmão, e diz assistir às suas próprias cenas para logo em seguida começar a lembrar dos bons momentos. “Até hoje, 20 anos depois, ainda me lembro do que estávamos fazendo. Por exemplo: tem uma sequência que acontece no Salão Principal que, logo depois, fomos assistir a um jogo importante da Inglaterra que acontecia no estádio de Wembley. Me lembro de estarmos todos muito animados para terminar as gravações e irmos acompanhar a partida. Então, não assisto em ordem, da maneira correta. Para mim, é mais um salto para reviver boas lembranças.”

Quem não deixa a memória sumir também são os fãs da saga que, mesmo após duas décadas, reconhecem os intérpretes dos irmãos Wesley. “Mesmo ontem, eu estava andando na rua e uns caras que estavam almoçando nos reconheceram”, conta Oliver. “Ainda é muito especial que as pessoas nos associem aos personagens. Mas existe aquele amor por todas as coisas que envolvem Harry Potter.”

Para o ator de George, “Harry Potter: Bruxos da Confeitaria” é uma maneira de sanar a falta de conteúdos sobre a saga. “Como pudemos ver com este reality show, a demanda existe, e há muitas reações a tudo o que foi lançado.”

De volta ao mundo mágico

Oliver Phelps contou ter sido rapidamente convencido a aceitar o convite para apresentar o programa ao lado do irmão. “O conceito em si já era muito atraente para nós, pois somos fãs de programas gastronômicos de qualquer maneira, mas também sabemos muito sobre o mundo mágico.”

“Estávamos muito entusiasmados por poder fazer parte disso e ver esses especialistas em suas áreas fazerem o que fazem de melhor. A parte mais difícil, porém, foi conseguir não comer tudo o que preparavam.” disse Oliver Phelps.

Os apresentadores James Phelps e Oliver Phelps com o jurado convidado Warwick Davis, o Filius Flitwick de ‘Harry Potter’ – Foto: Divulgação / Max

A cada semana, os participantes de “Harry Potter: Bruxos da Confeitaria” enfrentam novos desafios inspiradas em temas do mundo mágico. Tudo observado por um poderoso time de jurados, incluindo Carla Hall e Jozef Youssef, além de contar com participações especiais de astros da saga, como Evanna Lynch (Luna Lovegood) e Bonnie Wright (Gina Weasley).

Os bruxos confeiteiros precisam impressionar no sabor e encantar com toques de pura magia, para descobrir quem ganhará a Wizards of Baking Cup e o destaque no livro de receitas do mundo mágico.

Os competidores também eram grandes fãs de Harry Potter e seus conhecimentos chocavam até mesmo Oliver e Jaime. “Eles sabiam de detalhes que eu não fazia ideia”, revela Jaime. “Houve uma equipe que desenhou um pomo de ouro [artefato usado nos jogos de Quadribol] e, literalmente, penso em todos os detalhes, como tamanho, peso e cores. Foi impressionante”, diz o ator.

Os episódios de “Harry Potter: Bruxos da Confeitaria” chegam semanalmente à Max. Ao todo são seis capítulos.

*Com informações de Uol

Ato público da prefeitura contra o feminicídio reúne mulheres no CSU do Parque 10

Foto: Diego Lima / Semasc

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou, na tarde desta quarta-feira, 20/11, no Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10, um ato público com o tema “Feminicídio Zero”, em alusão aos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher.

Promovido no Dia Nacional da Consciência Negra, o evento reuniu autoridades, movimentos sociais e a comunidade para reforçar o compromisso no combate à violência contra a mulher, com foco na prevenção do feminicídio.

A primeira-dama da cidade de Manaus, Izabelle Fontenelle, esteve presente no ato e ressaltou a necessidade acerca da discussão em volta dos diferentes contextos que levam milhares de mulheres à morte todos os dias.

“O violentador começa a matar uma mulher por meio de atos vistos como menores, com uma violência que muitas vezes é psicológica. O maior dever da sociedade, em conjunto, é proteger a mulher e fazer com que ela saiba que não está sozinha, não apenas por ter amigos e familiares que a apoiam, mas por haver público que se une à sociedade em prol dela”, destacou.

O tema “Feminicídio Zero” reafirma o objetivo de erradicar esse crime brutal por meio da conscientização da sociedade, fortalecimento da rede de proteção e incentivo à denúncia por meio dos canais municipais, como os números 0800 092 1407 / 0800 092 6644 ou Disque 180.

Para a secretária Dermi Rayol, da Semasc, a programação da campanha é um dos diversos exemplos do “olhar diferenciado” que a gestão municipal tem tido ao trabalhar a garantia de direito das mulheres manauaras.

“É um dia muito importante para nós, já que mais uma vez nos colocamos na linha de frente da luta por qualidade de vida para meninas e mulheres em Manaus. Nesta gestão, inauguramos a primeira casa de acolhimento municipal para mulheres vítimas de violência e pretendemos ampliar ainda o enfrentamento a esse problema por meio de campanhas como essa”, explicou.

As atividades dos 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres, iniciadas oficialmente nesta quarta, seguem até o dia 10 de dezembro, data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos. De acordo com a subsecretária de Políticas Afirmativas para Mulheres e Direitos Humanos da Semasc, Graça Prola, um dos intuitos é desenvolver um processo de conscientização que atinja, principalmente, os homens da capital.

Foto: Diego Lima / Semasc

“Um de nossos maiores objetivos é ocupar esses espaços de maioria masculina para levar a mensagem do ‘Feminicídio Zero’, levar o combate à violência contra a mulher, levar informação e conscientização para o público masculino também é garantir vida plena para as mulheres de nossa cidade”, detalhou a subsecretária.

Empreendedorismo

Paralelamente ao ato, a 3ª Edição da Feira do Empreendedorismo Preto, também realizada com a parceria da prefeitura, no CSU, levou diversos empreendedores para apresentarem seus produtos à comunidade, como artesanato, vestuário, gastronômico, entre outros. Para o organizador do evento, o babalorixá José Manoel Leite, o empreendedorismo negro e o enfrentamento à violência contra a mulher são dois temas que andam lado a lado.

“Entendemos que o empreendedorismo pode salvar vidas, principalmente a vida de mulheres pretas que muitas das vezes dependem de seus agressores. Hoje é um dia muito importante para nós e estamos imensamente satisfeitos em poder receber o lançamento de uma campanha tão necessária”, afirmou Leite.

De acordo com dados da Central de Atendimento à Mulher, responsável pelo Disque 180, mais de 61% das denúncias referentes à violência doméstica tem como vítimas mulheres negras ou pardas.

O evento no CSU do Parque 10 demonstrou que, com parcerias e a união da comunidade, é possível avançar na luta contra o feminicídio e outras formas de violência.

Negociações sobre financiamento climático enfrentam fase “mais difícil” na COP29

Mukhtar Babayev discursa na abertura da COP29 — Foto: Maxim Shemetov / Reuters

Os países presentes na cúpula climática COP29 foram avisados nesta quarta-feira que a “parte mais difícil” estava prestes a começar nas negociações sobre quanto dinheiro deve ser fornecido aos países em desenvolvimento para ajudá-los a lidar com as mudanças climáticas.

Definir a forma desse financiamento — quem paga e quanto — é a principal tarefa das negociações climáticas anuais da ONU deste ano. Com o prazo final de sexta-feira se aproximando, a frustração com a falta de progresso começava a transparecer nas salas de negociação.

Yalchin Rafiyev, negociador-chefe do anfitrião da cúpula, o Azerbaijão, disse que “agora começa a parte mais difícil”, antes de um novo texto que deve ser apresentado à meia-noite (horário local) na capital Baku.

O progresso na cúpula anual normalmente é marcado por documentos preliminares regulares, que são reduzidos a um acordo final.

Países ricos e em desenvolvimento estão bastante divididos quanto ao tamanho da nova meta. Ela substituirá uma promessa feita pelos países desenvolvidos em 2020 — entregue com dois anos de atraso — de fornecer 100 bilhões de dólares por ano em financiamento climático.

Adonia Ayebare, de Uganda, que preside o grupo G77 e China de mais de 130 países em desenvolvimento, disse que sua demanda era que as nações ricas fornecessem 1,3 trilhão de dólares em financiamento público para o clima por ano.

“A frustração é que o outro lado não nos deu uma contraproposta”, disse Ayebare à Reuters.

“Estamos ouvindo falar de 300 bilhões de dólares. Mas se isso for verdade, é realmente inaceitável. É embaraçoso”, disse.

Outro negociador de um país em desenvolvimento disse à Reuters que a União Europeia havia proposto 200 bilhões de dólares ou 300 bilhões de dólares em conversas informais. Mas a UE afirmou nesta quarta-feira que não tinha uma posição oficial sobre o montante.

O comissário climático da UE, Wopke Hoekstra, disse que o bloco não está disposto a falar sobre o valor até que tenha mais detalhes estruturais, acrescentando: “Caso contrário, você terá uma cesta de compras com um preço, mas não saberá exatamente o que está lá dentro”.

*Com informações de Terra

POLÍTICA

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