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Brasileiro cria técnica que pode revolucionar o tratamento e diagnóstico do câncer de mama

Henrique Lima Couto, médico mastologista responsável pelos estudos - Foto: Reprodução / Instagram

Um estudo liderado pelo mastologista Henrique Lima Couto, presidente do Departamento de Imagem e Procedimentos Minimamente Invasivos da Mama da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), desenvolveu uma técnica capaz de diagnosticar e tratar o câncer de mama ao mesmo tempo, eliminando a necessidade da cirurgia tradicional em muitos casos.

A técnica é chamada de Excisão Assistida a Vácuo (VAE, na sigla em inglês), e foi publicada em artigo científico na revista Frontiers in Oncology e apresentada no Congresso Anual da Sociedade Europeia de Imagem Mamária (EUSOBI).

“Esse é um estudo em que mulheres com lesões de menos de 15 mm, pequenas, detectadas por exames de mamografia ou ultrassom, são submetidas ao VAE, que é a retirada completa daquela lesão”, explica Henrique.

Como funciona a técnica?

Além da retirada do próprio câncer através do VAE, os pesquisadores envolvidos no estudo desenvolveram uma técnica conhecida como shaving , que é a retirada das bordas onde ficava o tumor, para evitar um novo aparecimento. “Depois que eu tiro toda a lesão, eu tiro também as margens de segurança”, afirma Henrique.

O procedimento utiliza um dispositivo de vácuo para extrair a lesão por completo, incluindo essas “margens de segurança”, e pode ser realizado em locais simples, como clínicas e até em barcos, viabilizando sua aplicação em áreas remotas, como a Amazônia.

“Tudo leva a crer que o que é menos invasivo é melhor e mais rápido, mas estamos comparando a satisfação das pacientes com a cirurgia”, diz Henrique.

Até ao momento, os resultados são extremamente promissores, com 100% de sucesso em mais de 60 casos.

Procedimento “tranquilo”

Uma das pacientes operadas pela equipe de Henrique é Denilza Crista Ferrari, de 61 anos, que descreve o procedimento como “tranquilo”, apesar de ter tido bastante medo quando descobriu o câncer.

A mamografia é o exame “padrão ouro” para o diagnóstico do câncer de mama, sendo reconhecida como método eficaz para o rastreio da doença – Foto: Laís Pompeu / FCecon

Denilza conta que deixou de ir ao ginecologista após o início da pandemia de Covid-19. Em setembro de 2023, por insistência da filha, decidiu ir ao médico e descobriu um câncer de mama.

“Na hora que a gente escuta isso, a gente não acredita. De lá, passei na igreja e falei com o Senhor: ‘Senhor, você me cura’. As pessoas percebiam que eu estava tensa. Talvez senti medo na hora, mas precisei encarar”, lembra.

Denilza explica que o nódulo era muito pequeno e, por isso, não percebeu nenhum caroço na mama. O procedimento de retirada do tumor introduziu uma espécie de metal na mama para fazer o tratamento, objeto que fica alguns dias com a paciente após a retirada do tumor para ter a referência do local de onde ele foi tirado.

“Foi tranquilo. De lá para cá, fiz seis sessões de quimioterapia e vou tomar o medicamento por cinco anos, que é para prevenção. Fiz novamente a mamografia e a mama está ‘limpinha'”, conta.

Henrique compara o tratamento convencional com o realizado nas pacientes que participam do estudo: “Hoje, a paciente que tem um nódulo de um centímetro, ela vai fazer a biópsia; se o resultado é câncer, ela faz o pré-operatório e a cirurgia pode demorar de um mês, no convênio, a até 45 semanas, via SUS. Com a nova técnica, a mulher vem fazer uma biópsia e já sai sem nada, além de diminuir a mutilação”.

Denilza comenta que não sentiu dor no procedimento, apesar da mama ficar roxa após o sucção. Henrique comenta que a situação é normal: “O tratamento após o procedimento é usar um gelo ou analgésico, porque às vezes dá um hematoma, mas a cirurgia também dá”.

Origem do estudo

A ideia para o procedimento surgiu em 2016, quando a equipe de Henrique percebeu que algumas pacientes que haviam feito biópsias tiveram o câncer removido no próprio procedimento. “Desenvolvemos a técnica a partir desses casos. Hoje, sabemos que ela funciona para nódulos pequenos, de até 15 mm, e que pode evitar a cirurgia em muitos casos”, ressalta.

Para chegar ao método atual, o grupo já conduziu uma tese de doutorado e outra de mestrado, além de ter registrado o estudo no Comitê de Ética e Pesquisa em Brasília.

Embora promissora, a técnica ainda não está amplamente disponível e, atualmente, é realizada apenas na clínica de Henrique, em Belo Horizonte, onde o estudo está sendo conduzido.

Foto: Divulgação / Semsa

Prevenção e fatores de risco

O câncer de mama é uma das principais causas de morte em mulheres no Brasil, com estimativa de mais de 73 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). “No Brasil, 40% dos casos acontecem em mulheres abaixo dos 50 anos. No entanto, o Ministério da Saúde oferece mamografias gratuitas apenas para mulheres acima dessa idade, o que prejudica a detecção precoce em muitas pacientes”, critica o mastologista.

Henrique reforça a importância da prevenção. “Quanto mais cedo o tumor for detectado, maiores as chances de cura. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda mamografias anuais a partir dos 40 anos”.

Segundo o médico, alguns dos fatores de risco para a doença são ser do sexo feminino, hereditariedade e fatores comportamentais, como obesidade, consumo excessivo de bebida alcoólica e uso de hormônios femininos ao longo da vida.

Já do lado dos fatores que reduzem a possibilidade de câncer de mama, estão ter o primeiro filho antes dos 30 anos e amamentar, diz o especialista.

Próximos passos

A pesquisa está mostrando uma técnica que é possível de fazer o diagnóstico e o tratamento ao mesmo tempo. A próxima fase seria fazer uma espécie de estudo controlado, no qual parte dos participantes faz o tratamento inovador e outros fazem o tratamento comum, para analisar a diferença entre os procedimentos.

*Com informações de IG

Espetáculo ‘Um Sonho de Natal’ estreia dia 14 de dezembro na Nova Igreja Batista

Foto: Divulgação

A Nova Igreja Batista (NIB) anuncia que de 14 a 25 de dezembro, acontecerá a 23ª edição do espetáculo natalino ‘Um Sonho de Natal’. Neste ano, o tema da peça será ‘Fábrica de Brinquedos’, relembrando a todos os presentes a magia e encanto da primeira infância.

O evento, totalmente gratuito, acontecerá simultaneamente na Nova Igreja Batista, localizada na avenida Torquato Tapajós, Colônia Santo Antônio, zona Norte, e na Nova Igreja Batista Tabernáculo (NIB-TB), que fica na avenida Japurá, Cachoeirinha, zona Sul.

Com muita dança, música, teatro, artes circenses e muito mais, o ‘Um Sonho de Natal’ apresenta aos presentes a verdadeira história do Natal e todo o seu significado.

A peça, que já faz parte do calendário oficial de Manaus, contará com a participação de mais de 3 mil membros da igreja, que direta e indiretamente, fazem esse espetáculo com todo carinho para à população manauara.

Pensando no conforto dos visitantes, a Nova Igreja Batista realizará o espetáculo ‘Um Sonho de Natal, na Fábrica de Brinquedos’ em sessões com horários especiais. De segunda a sexta-feira, acontecerá uma sessão às 20h. Já aos sábados e domingos, serão duas: às 17h e 20h.

Artesã indígena ganha visibilidade internacional e vai expor seus trabalhos na maior feira de artesanato da América Latina

Artesã indígena Madalena Cardoso, da etnia Tuyuka - Foto: Mauro Neto / Secom

Vivência comunitária, pertencimento cultural e confecção de artesanato indígena permeiam o local onde fica situada a Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, onde trabalha Madalena Cardoso, da etnia Tuyuka. Em dezembro, Madalena e outros dois indígenas, que fazem parte do Programa Artesanato Amazonense, do Governo do Amazonas, terão seus trabalhos expostos na maior feira internacional de artesanato da América Latina, a Expoartesanías 2024, realizada em Bogotá, na Colômbia, de 4 a 17 de dezembro.

Este ano, o Brasil será homenageado e recebido na feira como convidado de honra. No pavilhão de exposição brasileiro, o foco será exclusivamente na produção de artesanato feita por mulheres. Entre as representantes do Amazonas Madalena Cardoso, da etnia Tuyuka, irá expor suas obras feitas com fibra de tucum e grafismos.

A artesã nasceu em São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros de Manaus), município com a maior concentração de diferentes etnias indígenas do país. Ela cresceu às margens do rio Tiquié, em um local chamado Vila Fátima. Foi lá que aprendeu com a mãe, da etnia Dessana, a confeccionar os primeiros artesanatos indígenas, aos 11 anos.

“Eu tenho muito orgulho do que os meus pais me ensinaram, porque é disso que eu tiro o meu sustento. Isso é muito importante para a gente não esquecer a nossa cultura e continuar ensinando para os nossos filhos. Quando nós, indígenas, fazemos isso (artesanato), a gente volta para o passado e seguimos repassando. Não esquecemos da nossa cultura, porque ela segue vida dentro da gente”, ressaltou a artesã.

Em 2000, Madalena decidiu se mudar para a capital amazonense em busca de oportunidades melhores de trabalho. Começou trabalhando com limpeza doméstica, mas se reencontrou novamente com o artesanato indígena seis anos mais tarde, em 2006, quando conheceu a Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro.

Atualmente, a artesã trabalha mais por encomenda e recebe muitos pedidos de fora do Amazonas. Bolsas, vasos e outros objetos decorativos são os mais requisitados pelos clientes, que se encantam pelos detalhes do grafismo e a precisão das fibras de tucum, que é um material usado não só para o artesanato, mas também na confecção de fios e redes de pesca.

O resultado final do trabalho depende da técnica de trançado de cada pessoa, que reflete os ensinamentos passados de geração a geração e a valorização dos aspectos culturais, sociais e ambientais na produção, pontuou Madalena.

Incentivo

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), conta com o Programa Artesanato Amazonense (PAA), voltado para a promoção da confecção das peças em todo o estado, além do incentivo da pasta para ensinar noções de empreendedorismo para artesãos indígenas recém-cadastrados.

Artesanato amazonense vai fazer parte da Expoartesanías 2024, que será realizada em Bogotá – Foto: Mauro Neto / Secom

Outro benefício fornecido é a Carteira Nacional do Artesão, que permite a emissão de nota fiscal avulsa e a participação em eventos do artesanato promovidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Somente a Setemp realiza a emissão do documento em todo estado.

“O Amazonas é destaque na Expoartesanias com o Programa do Artesanato Amazonense e a ida da delegação de artesãos representa um momento ímpar para o estado com foco na promoção do artesanato produzido por mulheres, destacando a riqueza e a diversidade do trabalho feminino no setor”, destacou o secretário da Setemp, Paulo Gilson.

Expoartesanías

A Expoartesanías é uma feira de artesanato latino-americana que promove a divulgação e preservação do artesanato tradicional latino-americano. Durante a feira, são exibidos os trabalhos dos artesãos, que representam as diversas culturas e tradições de diferentes regiões e países.

Cinco espaços esportivos, indicativos do deputado João Luiz, são revitalizados e entregues

Foto: Mauro Smith

Cinco espaços esportivos nas zonas Norte e Oeste de Manaus, indicativos do deputado estadual João Luiz (Republicanos) ao Governo do Amazonas foram entregues pelo governador Wilson Lima na capital amazonense.

“Eram campos de futebol, que praticamente eram impossíveis de praticar algum tipo de esporte. Com a nossa intervenção e indicação entregamos aos moradores espaços revitalizados para população”, disse o deputado João Luiz.

O governador Wilson Lima destaca que foram entregues 36 espaços esportivos revitalizados ou construídos pelo Governo do Amazonas. “São espaços que garantem às comunidades onde estão instalados o esporte, lazer e cidadania”, afirmou o governador do Amazonas.

O secretário de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), Jorge Oliveira, pontua que a inauguração dos cinco campos é uma parceria do Governo do Amazonas, por meio da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE).

“Isso mostra a integralidade do governo, que não só se preocupa com a inauguração, mas também com a base do Programa Esporte e Lazer na Capital e Interior (Pelci), onde 600 atletas serão beneficiados com essas reformas e revitalizações”, explicou o secretário Jorge Oliveira.

As inaugurações também contaram com a presença da secretária executiva de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Daniella Jaime, e parlamentares da Câmara Municipal de Manaus (CMM).

Espaços

As revitalizações ocorreram nas Arenas Wanderlan Gama, no bairro Cidade Nova, dos Buritis e João Paulo, no Nova Cidade, Cidadão X, no Tarumã, e Cophasa, no Nova Esperança.

TCE-AM e MPC lançam Revista Científica com evento especial no dia 28 de novembro

Foto: Filipe Jazz

Com foco em estimular a pesquisa acadêmica e o debate em torno da atuação das cortes de contas, o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) e o Ministério Público de Contas (MPC) promovem, no dia 28 de novembro, o lançamento da Revista Científica do TCE-AM, que marca um importante passo na valorização da produção acadêmica voltada ao controle externo.

O evento, que será realizado às 9h no auditório do Tribunal, contará com a presença de especialistas renomados, como o desembargador Luís Geraldo Sant’Ana Lanfredi, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que ministrará a palestra “Atuação dos Tribunais de Contas na Fiscalização do Sistema Prisional”. A programação inclui ainda paineis temáticos e a entrega de prêmios aos vencedores do concurso de artigos científicos.

A Revista Científica do TCE-AM, idealizada pela conselheira-presidente Yara Amazônia Lins e executada pelo vice-presidente Fabian Barbosa, tem como objetivo fomentar a pesquisa acadêmica e incentivar a troca de conhecimentos em temas relacionados às competências das cortes de contas.

Para a conselheira-presidente Yara Amazônia Lins, este lançamento é um marco para o Tribunal de Contas do Amazonas e para a comunidade acadêmica e consolida o compromisso do Tribunal com a transparência, a inovação e a excelência na gestão pública.

“Este lançamento representa mais do que a concretização de um projeto, é um convite ao diálogo e à reflexão sobre temas essenciais, como a eficiência e a responsabilidade na gestão pública. Acreditamos que iniciativas como essa fortalecem o papel pedagógico das cortes de contas e promovem inovações que beneficiam toda a sociedade”, destacou a conselheira-presidente Yara Amazônia Lins.

O vice-presidente do TCE-AM e coordenador da Comissão da Revista, conselheiro Fabian Barbosa, destacou que a iniciativa reforça o compromisso do Tribunal com a produção acadêmica de excelência e o avanço técnico das cortes de contas.

“A remodelagem e o fortalecimento da Revista do Tribunal de Contas e Ministério Público de Contas são necessários para o desenvolvimento do caráter acadêmico desta Corte de Contas e, consequentemente, do desenvolvimento do pensamento dos técnicos, procuradores, auditores e conselheiros, oxigenando entendimentos e garantindo o avanço da atuação do Tribunal, a par do que vem acontecendo com o Tribunal de Contas da União, por exemplo, que possui revista científica com qualis A4”, afirmou o conselheiro.

Nesta primeira edição da revista constam os dez melhores artigos selecionados no concurso, que teve como tema “Tribunal de Contas: do caráter pedagógico das decisões à sua pretensão punitiva e ressarcitória”. Entre os 32 trabalhos inscritos, 17 foram aprovados para avaliação final abordando temas de áreas como Direito, Administração Pública, Contabilidade, Economia e Gestão do Patrimônio Público, com análises que reforçam a relevância técnica e pedagógica das decisões dos Tribunais de Contas.

As inscrições para o lançamento da revista podem ser realizadas no site ecpvirtual.tce.am.gov.br.

Cristiano Ronaldo tem salário dez vezes maior que Messi; veja cifras

Cristiano Ronaldo tem salário superior ao de Messi - Foto: Reprodução / Instagram

O jornal “Marca”, da Espanha, fez um levantamento e comparou o salário de dois astros do futebol mundial: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Os números causaram surpresa pela diferença gritante.

Enquanto o craque português recebe anualmente 200 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual) do Al-Nassr, o salário do camisa 10 da Argentina é de 20 milhões de euros (R$ 121,8 milhões na cotação atual), pago pelo Inter Miami.

O jornal espanhol também fez uma comparação entre os salários mais baixos das duas equipes. Enquanto o atacante Mohammed Marran recebe 90 mil euros (cerca de R$ 548,1 mil na cotação atual) pelo clube de CR7 , o brasileiro Leo Afonso ganha 71 mil euros (R$ 432,3 mil) ao ano no time de Messi .

Por fim, o salário de Cristiano Ronaldo representa 58% da folha do Al-Nassr, que custa 344 milhões de euros, enquanto o Inter Miami desembolsa 42 milhões de euros, o que corresponde 47% das cifras de Lionel Messi.

*Com informações de IG

Prefeitura promove ação de limpeza na orla próxima ao mirante Lúcia Almeida com apoio de voluntários

Foto: Divulgação / Semulsp

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), realizou, neste sábado, 23/11, uma ação de limpeza na orla próxima ao mirante Lúcia Almeida, no Centro. O trabalho reforça o compromisso da gestão municipal com o cuidado ambiental e a preservação de espaços públicos.

A iniciativa contou com a participação da Nova Acrópole, uma organização mundial que promove filosofia, cultura e voluntariado. Os voluntários se dedicaram ao serviço de limpeza em toda a orla, demonstrando cuidado e conscientização sobre a importância da preservação ambiental.

“Nossa gestão tem como prioridade não apenas manter a cidade limpa, mas também envolver a comunidade nesse processo. A participação da Nova Acrópole é um exemplo de que juntos podemos cuidar melhor do meio ambiente e promover uma Manaus mais limpa e acolhedora para todos”, destacou o titular da Semulsp, Sabá Reis.

Carina Maia, representante da Nova Acrópole, ressaltou a importância do voluntariado em ações como essa. “Nossa missão é contribuir com a cidade e reforçar que cada pessoa tem um papel fundamental no cuidado com o meio ambiente. Hoje, mostramos que é possível unir esforços em prol de um futuro mais sustentável para Manaus”, afirmou.

Além da limpeza nas proximidades do mirante Lúcia Almeida, outros pontos da cidade também receberam serviços de manutenção. No largo São Sebastião, equipes realizaram poda de árvores, enquanto na área da Manaus Moderna foi feita a pintura do canteiro central. No centro da cidade, ruas foram lavadas e receberam coleta de resíduos. Uma grande ação ocorreu ainda na avenida Torquato Tapajós, onde trabalhadores executaram capina, varrição e remoção de resíduos acumulados.

A Prefeitura de Manaus reforça que ações como essas são fundamentais para garantir a preservação do meio ambiente e a qualidade de vida da população. Além disso, o envolvimento de organizações voluntárias e da comunidade demonstra que a colaboração é essencial para a construção de uma cidade mais sustentável e consciente.

Jojo Todynho vira garota-propaganda da Havan após rejeição de marcas

Jojo Todynho apareceu em vídeos da rede de lojas ao lado de Luciano Hang - Foto: Reprodução / Instagram

A influenciadora Jojo Todynho virou garota-propaganda da empresa Havan, comandada pelo empresário Luciano Hang, conhecido por ser aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A parceria acontece após Jojo enfrentar rejeição no mercado publicitário, decorrente do posicionamento político e do rompimento com a comunidade LGBT+.

Nesta sexta-feira (22), Jojo Todynho e Luciano Hang apareceram juntos em um vídeo, ironizando a rejeição enfrentada pela campeã de A Fazenda. “Vamos cancelar tudo? Havan: só cancela preço alto”, brincou a dupla.

Fim do contrato com a Avon

Entre as recentes polêmicas envolvendo Jojo Todynho e contratos publicitários, destaca-se o imbróglio com a empresa de cosméticos Avon.

Os executivos da marca não teriam aprovado a briga em que Jojo rompeu com a comunidade LGBT+ e se declarou conservadora, alinhada à ideologia de direita.

Em outubro, a influenciadora criticou a empresa, com quem ainda tem contrato até dezembro, ao comentar o fim da parceria: “A Avon não ia cancelar o contrato comigo porque eles não iam pagar essa rescisão milionária. Então, eles vão pagar até dezembro”, afirmou. “Não houve ‘descarte’ nenhum, mas é bom para entender que a Avon deixou o povo achar o que quisesse.”

*Com informações de IG

Conservador e católico: quem é Gonet, que terá futuro de Bolsonaro nas mãos

Paulo Gonet durante sessão do TSE - Foto: Antonio Augusto / Secom / TSE

Católico e conservador são duas palavras usadas para descrever o subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco, 62. Ele foi indicado pelo presidente Lula (PT) ao comando da PGR (Procuradoria-Geral da República) em 2023, apesar de desagradar a uma parcela da esquerda.

Agora, o inquérito sobre a tentativa de golpe e o futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro estão em suas mãos, para que se decida se Bolsonaro será enquadrado criminalmente.

Aborto e ditadura: as críticas a Gonet

Em setembro de 2023, Lula convidou Gonet para uma reunião no Planalto. O encontro, fora da agenda, foi o primeiro movimento do petista em conhecer melhor o subprocurador.

Segundo aliados, diferentemente do que buscava nas indicações para o STF, Lula não cobrava um nome específico, mas um perfil: um PGR que fosse proativo —mas nem tanto— e, claro, nada de lavajatista.

Durante a conversa com o petista, Gonet se apresentou e disse as suas credenciais. Não fez questão de esconder que é católico e conservador, mesmo sabendo que os traços desagradam alas mais à esquerda do PT.

Em 2023, adversários e críticos de Gonet relembraram posicionamentos do subprocurador considerados, por eles, desabonadores de uma indicação vinda de um governo de esquerda. Um manifesto foi enviado ao Planalto, mas isso não impediu Lula de conduzir Gonet ao cargo.

Foi citado artigo escrito por Gonet em 2011. Ele afirmou na época que o aborto, entendido como a “interrupção voluntária do processo biológico iniciado com a concepção”, afronta a Constituição.

Mortes na ditadura. Antes disso, nos anos 1990, Gonet integrou a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos como representante do Ministério Público Federal e foi voto vencido nos julgamentos que reconheceram a responsabilidade do Estado brasileiro pelas mortes do estudante secundarista Edson Luís e dos guerrilheiros Carlos Marighella e Carlos Lamarca durante a ditadura militar.

Foto: Agência Brasil

Visão não é deixada nas sombras. Fontes que acompanharam a corrida para Gonet chegar à PGR disseram que os posicionamentos passados de Gonet não afetariam a sua indicação, uma vez que ele próprio não esconde sua visão.

Em 2019, Gonet foi levado ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos cotados à PGR. Seu nome chegou a ser avalizado pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF), com quem estudou, e pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, do TCU (Tribunal de Contas da União).

O caminho para a indicação

Gonet foi colocado entre os mais cotados para a PGR após um forte apoio do ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal e seu ex-sócio no IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa). O magistrado teceu elogios ao colega e fez uma atuação nos bastidores com o Planalto para garantir a indicação.

O subprocurador teve ainda acenos positivos vindo de Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Lá, o magistrado viu a atuação de Gonet com bons olhos, especialmente depois dos julgamentos que tornaram o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível —como vice-procurador-geral eleitoral, Gonet defendeu a condenação do ex-mandatário.

Os apoios foram levados a Lula em diversas oportunidades, tanto diretamente quanto por meio de interlocutores.

Uma das ocasiões em que o pedido foi feito diretamente a Lula ocorreu durante o churrasco organizado pelo petista no Alvorada, em maio deste ano. Moraes e Gilmar aproveitaram a oportunidade para sinalizar que gostariam de ver Gonet na PGR.

*Com informações de Uol

Estudo aponta caminhos para tirar o sauim-de-coleira da rota da extinção

Fruto de um ano e meio de trabalho com a participação de 18 pesquisadores, ele irá nortear ações para a conservação da espécie, que está entre os primatas mais ameaçados do mundo - Foto: Divulgação

Criar Unidades de Conservação (UCs) de Proteção Integral em áreas prioritárias nas zonas urbana e rural de Manaus, Rio Preto da Eva e Itacoatiara, e estabelecer corredores ecológicos para fortalecer a conectividade entre elas é uma das medidas necessárias para tirar da rota da extinção o sauim-de-coleira (Saguinus bicolor), espécie endêmica do Amazonas que encontra-se categorizada nacional e internacionalmente como Criticamente em Perigo de extinção e está entre os primatas mais ameaçados do mundo, segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

Mais que isso, é preciso priorizar atividades de baixo impacto ambiental nessas áreas que são prioritárias para a conservação da espécie e recuperar a vegetação nas áreas protegidas degradadas, além de fortalecer campanhas ambientais de proteção ao sauim.

As recomendações fazem parte do estudo “Identificação de Áreas Prioritárias para a Conservação do sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) no Estado do Amazonas”, lançado nesta quinta (21), em seminário promovido pelo Instituto Sauim-de-coleira (ISC) no Auditório do Bosque da Ciência do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).

O estudo é fruto de uma articulação entre 18 pesquisadores do ISC, Museu Emílio Goeldi (MPEG), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), INPA e ICMBio, que, ao longo de cerca de um ano e meio, estudaram as principais ameaças (áreas desflorestadas, estradas, obras de infraestrutura e etc), os requerimentos ecológicos da espécie, os vários tipos de ambientes, as outras espécies que ocorrem na área e as relações da ocupação humana na área de distribuição do sauim-de-coleira. A pesquisa aponta os caminhos para a elaboração de uma estratégia para a conservação da espécie mais robusta, eficaz e pautada na ciência, explica o presidente do Instituto Sauim-de-coleira, Maurício Noronha.

“O objetivo deste estudo é balizar as políticas públicas. Ele é o primeiro passo, aponta o caminho a ser seguido. Com esse estudo em mãos, conhecemos as áreas e ações prioritárias para o sucesso das estratégias para a conservação da espécie, e podemos direcionar as ações do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Sauim-de-coleira (PAN SAUIM-ICMBio), assim como políticas públicas em outras esferas governamentais”, explicou.

A pesquisadora Dra. Ana Luisa Albernaz, do Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), de Belém, que liderou o estudo, explica que a criação de áreas protegidas com categorias mais restritivas é fundamental para a conservação do sauim-de-coleira. Também é preciso urgentemente consolidar os Planos de Manejo e os Conselhos Gestores das áreas protegidas mais permissivas, como é o caso das Áreas de Proteção Ambiental (APAs), categoria mais comum nos 8.000 km² habitados pela espécie, nos municípios de Manaus, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo.

“Manaus tem quase 30% de áreas protegidas em sua zona urbana, a maioria APAs. Mas boa parte tem floresta severamente fragmentada pelas ocupações humanas, o que impacta as populações de sauins. Então, do ponto de vista técnico, recomendamos que sejam criadas áreas com categorias mais restritivas”, disse a pesquisadora.

Mas ela lembra que muitas outras ações também precisam ser implementadas em outras esferas, como políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e a valorização da bioeconomia que valoriza a floresta em pé.

Foto: Divulgação

“A gente vem vivendo uma crise ambiental sem precedentes. Secas e incêndios florestais que deixam consequências bastante sérias, não só em termos de perda de biodiversidade, mas também para nós, para a humanidade. A solução para a crise que nos afeta passa pelo enfrentamento à crise ambiental. Quando protegemos o habitat do sauim, estamos protegendo a nós mesmos”, lembrou.

O pesquisador professor Dr. Marcelo Gordo, do Departamento de Biologia da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), membro da equipe do estudo e coordenador do Projeto Sauim-de-coleira, lembrou que é preciso que essas medidas sejam adotadas o quanto antes para evitar a extinção da espécie. Uma estimativa baseada em estudos populacionais e de perda de habitat apontou que, no ritmo atual, a população de sauim-de-coleira pode sofrer uma redução de até 80% dentro de três gerações, ou seja, nos próximos 18 anos.

“Há estudos que apontam que a perda populacional do sauim já acontece há mais de 10 mil anos, mas isso nunca aconteceu em um ritmo tão intenso como agora”.

Segundo Marcelo Gordo, as principais ameaças para a espécie são a perda e a fragmentação do seu habitat, tanto nas áreas urbanas, onde enfrentam a especulação imobiliária e o crescimento urbano desordenado, quanto nas zonas rurais, onde o maior obstáculo à conservação é o avanço da fronteira agropecuária sobre as florestas.

“Perda é quando uma floresta é derrubada para dar lugar a um condomínio ou a um pasto, por exemplo. Já a fragmentação acontece quando obras e intervenções como as estradas ou fazendas cortam e isolam áreas de floresta. A perda de conectividade entre essas áreas resulta na perda de variabilidade genética das populações isoladas, o que também contribui para o seu desaparecimento” explicou.

Agravando esse cenário, muitos sauins, ao se deslocarem entre fragmentos, em busca de abrigo e alimento, acabam atropelados, eletrocutados ou atacados por cães. Outra ameaça é a hibridização com outra espécie concorrente: o sauim-da-mão-dourada (Saguinus midas).

Todos esses fatores contribuem para colocar o sauim-de-coleira no caminho da extinção. Por esse motivo a espécie está categorizado nacional e internacionalmente como Criticamente em Perigo (CR) tanto na Lista Nacional de Espécies Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), como na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. Essa é a categoria na qual as espécies enfrentam o mais alto risco de extinção na natureza.

Pesquisa é base para plano de ação

Analista ambiental do ICMBio, o médico veterinário Diogo Lagroteria destacou a importância do estudo “Identificação das Áreas Prioritárias para a Conservação do Sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) no Estado do Amazonas” para a elaboração do plano de ação voltado para a conservação da espécie.

“O resultado desse trabalho, que reuniu alguns dos maiores especialistas da região amazônica, é este produto fundamental para o planejamento da conservação dessa espécie nos próximos anos. Eu costumo dizer que os planos de ação para a conservação de uma espécie são um grande pacto entre a sociedade para unir esforços, priorizar ações, sermos mais assertivos e trabalharmos de forma articulada. Agora é chamar as instituições parceiras para fazer parte das ações, que devem começar no próximo ano”, afirmou Lagroteria, que integra o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM), vinculado ao ICMBio e que, junto com o Centro de Primatas Brasileiros (CPB), coordena um plano de ação nacional para a conservação do sauim-de-coleira, em parceria com instituições como o IBAMA, INPA, UFAM e Instituto Sauim-de-coleira.

Foto: Divulgação

Financiado pela Re:wild, o estudo foi realizado pelo ISC, em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Amazônica (CEPAM), o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do ICMBIO, e o Tamarin Trust.

Desafios da conservação

Segundo o presidente do ISC, o seminário para apresentação dos resultados do estudo “Identificação de Áreas Prioritárias para a Conservação do sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) no Estado do Amazonas” é um marco para a conservação da espécie. Além de balizar todas as ações para a conservação do sauim, conseguiu, com sucesso, reunir a comunidade científica, acadêmica, organizações da sociedade civil, gestores e a sociedade para discutir um tema tão relevante para o nosso estado. Para ele, o sauim é uma espécie “bandeira” para o desenvolvimento sustentável. Com a conservação da espécie e seu habitat – a Floresta Amazônica –, ganha a sociedade, ganha o meio ambiente, ganha o Brasil e ganha o planeta como um todo.

O coordenador da Coordenação de Biodiversidade do INPA, Geangelo Calvi, lembrou que o sauim-de-coleira é uma espécie símbolo, mas que representa várias outras que também são endêmicas desta mesma região e estão ameaçadas. “Hoje estamos falando do sauim-de-coleira, mas ele pode ser um laboratório para outras espécies extremamente ameaçadas. O que temos aqui é um projeto que pode ser um piloto para ser replicado com outras espécies ameaçadas”, lembrou.

Sobre o Instituto Sauim-de-coleira (ISC)

O ISC é uma Organização da Sociedade Civil, sem fins lucrativos, que desenvolve atividades de pesquisa científica, conservação, educação e articulação de políticas públicas para a proteção do sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) e de seu habitat, contribuindo para uma Amazônia ambientalmente saudável, economicamente próspera e socialmente justa.

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