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Prefeitura de Manaus reforça sinalização em avenidas para melhorar segurança viária

Foto: Divulgação / IMMU

As principais vias das zonas Oeste, Sul e Centro-Sul da cidade receberam reforço na sinalização horizontal nos últimos dias. O trabalho realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), visa melhorar a segurança nas vias atendidas com a implantação de rotatórias, faixas de pedestres e outras sinalizações.

Na avenida Coronel Teixeira, o IMMU implantou faixas de pedestres para promover travessia mais segura de quem transita pelo local. Um dos pontos sinalizados foi em frente a uma creche no bairro Santo Agostinho.

Na alameda Rio Mar, via de acesso à avenida General Rodrigo Otávio Jordão Ramos, no bairro Crespo, zona Sul da cidade, os técnicos do instituto implantaram uma minirrotatória para evitar acidentes na alameda entre o Colégio Militar do Corpo de Bombeiros e a avenida General Rodrigo Otávio Jordão Ramos.

Outro ponto da cidade que recebeu serviços de sinalização horizontal foi a avenida Darcy Vargas no trecho compreendido entre as avenidas Mário Ypiranga Monteiro e Constantino Nery, bairro Parque 10 de Novembro. No local, foram instaladas linhas de bordo próximas às calçadas.

“Essa é uma ação contínua da Prefeitura de Manaus. Nossa meta é manter as vias da cidade sempre bem sinalizadas e seguras para todos. A sinalização horizontal é uma ferramenta vital para a orientação no trânsito. Ela organiza o fluxo, indica direções, informa sobre restrições e prioridades e, sobretudo, garante segurança para todos os usuários da via”, enfatizou o diretor de Engenharia do IMMU, Uarodi Guedes.

Após enchentes do século, Brasil segue despreparado para desastres climáticos

Eldorado do Sul foi uma das cidades mais atingidas pelas chuvas no RS - Foto: Reprodução / Defesa Civil

Dados evidenciam que a maioria das cidades não tem estruturas de defesa civil suficientes para responder a tragédias climáticas. RS teve poucos avanços após enchentes. Norte e Nordeste são as regiões mais vulneráveis.No início de maio deste ano, enchentes devastavam o Rio Grande do Sul e evidenciavam o potencial destrutivo das mudanças climáticas. Na época, especialistas frisaram que, mesmo com a intensidade das chuvas, os impactos poderiam ter sido mitigados com mais investimento em defesa civil.

Passados mais de seis meses desde a tragédia, a capacidade de resposta das cidades brasileiras a desastres praticamente não mudou, de acordo com dados compilados pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional no Indicador de Capacidade Municipal (ICM).

O ICM monitora quais cidades têm estrutura e organização para responder a emergências semelhantes às chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. O índice abarca 20 critérios, entre eles a existência de um mapa das áreas de risco, a identificação de famílias vulneráveis e o funcionamento de sistemas de alerta.

A partir dessas informações, e considerando também fatores como tamanho da população e histórico de desastres em cada município, o ICM classifica as cidades em quatro categorias. Aquelas com melhor gestão de riscos ficam na categoria A, enquanto as menos preparadas ficam na categoria D.

No levantamento de junho de 2024, um mês depois das enchentes, o ICM indicava que 1.625 (29,1%) das 5.570 cidades brasileiras estavam na categoria D; 2.196 (39,4%), na categoria C; 1.268 (22,8%), na categoria B, e apenas 481 (8,6%), na categoria A.

A atualização mais recente mostra que pouco mudou desde então. No final de setembro, ainda havia 1.625 cidades na categoria D; 2.191 na categoria C; 1.271 na categoria B; e 483 na categoria A – praticamente a mesma proporção que no levantamento anterior.

Após tragédia, poucos avanços práticos

Victor Marchezini, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), questiona alguns dos critérios escolhidos para classificar as cidades no ICM. “Não estão claros os critérios técnico-científicos que levaram à escolha dessas variáveis”, diz.

As poucas cidades que melhoraram de categoria, entre junho e setembro, após a tragédia no Rio Grande do Sul, implementaram apenas um ou dois novos mecanismos de gestão de risco, muitas vezes de ordem burocrática, como documentos e cadastros.

Enchente nas ruas de Porto Alegre – Foto: Fernando Oliveira / Redes Sociais / Reprodução

A cidade de São Borja, no Rio Grande do Sul, é um exemplo. No levantamento de setembro, o município passou da categoria C para B. Entretanto, isso aconteceu graças a uma única mudança: a prefeitura ativou sua conta no sistema nacional de informações sobre desastres, usado para comunicar o governo federal quando uma tragédia ocorre.

O município, que fica na fronteira com o Uruguai e sofre com enchentes frequentes, segue sem medidas como um plano de contingência para desastres, um cadastro das famílias em zonas de risco e um sistema de alerta antecipado.

São Borja não é uma exceção. Todas as novas medidas reportadas pelos municípios desde junho envolvem a capacitação de servidores, a elaboração de documentos ou o cadastro no sistema de informações do governo federal. Nenhuma mudança envolve procedimentos práticos, como programas de habitação social ou mecanismos de drenagem.

No Sul, cidades afetadas por enchentes seguem despreparadas

Devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o estado decretou calamidade pública em 46 cidades. Na prática, o decreto de calamidade pública reconhecia que esses municípios estavam diante de uma crise grave e precisavam de ajuda urgente de outras esferas do governo pois não tinham como lidar com a tragédia sozinhos.

Ainda hoje, a maior parte dessas 46 cidades não têm políticas concretas para diminuir os danos em uma nova crise. Apenas 18 afirmam contar com sistemas de alerta antecipado, por exemplo. Só 22 têm programas para monitorar e vistoriar áreas de risco; 11 têm um cadastro de famílias vulneráveis; e 17 contam com programas de habitação social para pessoas que precisem ser realocadas.

No extremo da falta de estrutura, estão cidades como São Jerônimo, às margens do rio Jacuí, que não conta com nenhuma medida de mitigação além de ter órgãos de Defesa Civil ativos e fornecer algum orçamento para o tema.

Isso acontece apesar de São Jerônimo ser a cidade que mais teve situações de desastre reconhecidas pelo governo federal entre 1991 e 2023, de acordo com o Atlas Digital de desastres no Brasil, publicado pela Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Foram 28 registros no período, com danos estimados em aproximadamente R$ 25 milhões. O número de desalojados ou desabrigados chegou a 28 mil – o que leva em conta quem teve de sair de suas casas mais de uma vez no período e, por isso, resulta num número maior que a população atual do município, de 21 mil habitantes.

Para Marchezini, do Cemaden, há pouco acompanhamento da reconstrução desses municípios, e pouco se sabe sobre quais lições foram aprendidas pelos gestores públicos durante a tragédia.

Dupla Gre-Nal cancela treinos e ajuda desabrigados pelas enchentes – Foto: Reprodução

“Eu não conheço nenhum estudo que tenha avaliado quais foram as lições aprendidas pelos governos municipais, estadual e federal”, diz Marchezini. “É muito importante que a gente tenha financiamento de pesquisas que revisitem esses municípios e ajudem a entender as fragilidades e potencialidades antes do desastre.”

Norte e Nordeste mais vulneráveis

Ainda que a tragédia recente no Rio Grande do Sul tenha chamado a atenção para a falta de resiliência das cidades brasileiras, o Sul é a região do país onde há mais cidades bem avaliadas no ICM.

Aproximadamente 14% dos municípios do Sul estão na categoria A, o das cidades mais bem preparadas. O Sudeste tem um percentual semelhante de cidades na categoria mais alta (12%), e a realidade é ainda pior no Centro-Oeste (6%), no Norte (4%) e no Nordeste (4%).

Isso significa que essas regiões, que já têm indicadores econômicos e sociais menores, estão ainda mais vulneráveis no caso de um evento climático extremo. Em 2021, a Bahia, por exemplo, foi atingida por chuvas que afetaram cerca de 500 mil pessoas em dezenas de cidades. No estado, quatro de cada dez municípios está na categoria D, a de menor preparo.

Atacar causas dos desastres

Para Marchezini, o Brasil tem um problema adicional, além da falta de capacidade de resposta das prefeituras: o modelo de desenvolvimento do país, que causa grande impacto na natureza e aumenta os efeitos de eventos climáticos extremos.

“Não adianta investir num aparelhamento das defesas civis, se as causas dos desastres não têm sido atacadas na raiz”, diz o pesquisador.

“Não tem como pensar em redução de risco de desastre se não pensarmos em políticas que busquem reduzir o desmatamento, recuperar as bacias hidrográficas, lidar com consumo das águas, inclusive as subterrâneas, e com a qualidade delas”, afirma.

*Com informações de Terra

Bolsonaro e tentativa de golpe: Veja 6 pontos que ligam o ex-presidente ao crime

Pastor não disse se ex-presidente irá discursar contra Moraes - Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) reuniu, após dois anos de investigações , uma série de evidências que conectam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a tentativas de impugnar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , com indícios de articulações golpistas .

As provas incluem depoimentos de chefes das Forças Armadas sobre a apresentação de um plano golpista , por parte de Bolsonaro, e documentos encontrados com ex-assessores do ex-presidente, que contêm “pegadas” do próprio Bolsonaro.

A seguir, os principais pontos que ligam o ex-presidente à trama golpista.

1. Apresentação de minuta golpista a chefes das Forças Armadas

A PF revelou que, sob orientação de Bolsonaro, oficiais das Forças Armadas e assessores participaram de reuniões para discutir a possibilidade de um golpe de Estado. De acordo com os depoimentos do general Marco Antônio Freire Gomes e do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, chefes do Exército e da Aeronáutica, o ex-presidente apresentou um documento que sugeria a decretação de Estado de defesa ou de sítio e a realização de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Essas tentativas não foram adiante, uma vez que não obtiveram apoio dos comandantes militares.

2. “Pegadas” de Bolsonaro em minutas golpistas

A PF encontrou documentos indicando a participação de Bolsonaro em minutas de decretos golpistas. Na casa do ex-ministro Anderson Torres, foi descoberta uma minuta de decreto que propunha intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Outro documento, também vinculado ao ex-presidente, sugeria a prisão de ministros do STF e do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, além de prever novas eleições. Bolsonaro teve acesso a esses textos e pediu alterações no plano.

3. Monitoramento de Moraes por ex-assessores de Bolsonaro

A investigação apontou que assessores próximos a Bolsonaro, como o general Mário Fernandes e o tenente-coronel Mauro Cid, estavam envolvidos em um monitoramento do ministro do STF Alexandre de Moraes. A PF sugere que esse monitoramento tinha como objetivo sequestrar e até assassinar o ministro . Mensagens entre Cid e o coronel Marcelo Câmara, interceptadas pela PF, mostram discussões sobre o paradeiro de Moraes em dezembro de 2022.

4. Uso do Palácio do Planalto para imprimir plano de assassinato

A PF descobriu que o plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, conhecido como “Punhal verde amarelo”, foi impresso no Palácio do Planalto pelo general Mario Fernandes. A investigação também revela que em novembro de 2022, uma reunião envolvendo Bolsonaro e outros membros do governo discutiu esse plano, incluindo a vigilância de Moraes. Registros de entradas no Palácio da Alvorada indicam que o plano continuou a ser desenvolvido após essa reunião.

5. Reunião pré-eleições com teor golpista no Palácio do Planalto

Em julho de 2022, uma reunião no Palácio do Planalto com figuras-chave do governo Bolsonaro discutiu ações golpistas antes da eleição. Bolsonaro sugeriu a realização de medidas drásticas, enquanto o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), defendeu que seria necessário “virar a mesa” antes das eleições. O general Mário Fernandes também questionou a possibilidade de uma ação semelhante ao golpe militar de 1964, caso o TSE não permitisse a presença de todos os Poderes no acompanhamento das eleições.

6. Questionamento do PL sobre fraudes nas eleições de 2022

A investigação revela que o PL de Bolsonaro esteve envolvido em tentativas de financiar narrativas sobre fraudes nas urnas eletrônicas, com o objetivo de legitimar manifestações contra o resultado das eleições. No ápice dessa estratégia, em 22 de novembro de 2022, a coligação formada pelo PL e outros partidos entrou com uma ação que questionava a validade das urnas e pedia a anulação de votos. A PF também apontou que, após o segundo turno, o comitê de campanha de Bolsonaro foi utilizado por aliados do ex-presidente para apoiar a ideia de uma intervenção militar .

*Com informações de IG

UEA anuncia edital para curso de mestrado em Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia

As inscrições vão até o dia 30 de novembro - Foto: Arquivo / UEA

O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas (PPGMBT/UEA) anuncia o edital nº 098/2024 para o processo seletivo do curso de mestrado para o ano acadêmico de 2025. As inscrições vão até o dia 30 de novembro.

No total, serão disponibilizadas 10 vagas destinadas a alunos que realizarão o curso na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA/UEA), sendo duas com isenção de taxa de inscrição, destinadas a atender a política de indução de ações afirmativas na pós-graduação.

As provas do processo seletivo serão divididas em três etapas: I, II e III conforme conteúdos dispostos no item 3.2 do edital. Cada prova terá 10 questões, valendo um ponto cada e com duração máxima de três horas. A primeira etapa consistirá de uma prova de conhecimento específico da área, e a segunda, consistirá de uma prova de proficiência em língua inglesa.

Somente participarão da segunda etapa os candidatos aprovados na primeira etapa, conforme divulgação do resultado; e a terceira consistirá de análise curricular do (a) candidato(a), com peso um.

Inscrições e edital

As inscrições serão realizadas exclusivamente via internet por meio do correio eletrônico [email protected]. Clique aqui e acesse o edital: https://selecao2.uea.edu.br/?dest=info&selecao=10875

Dione Carvalho faz apelo por tratamento de jovem com doença rara em Manaus

Victor Hugo, de 11 anos, sofre de distrofia muscular de Duchenne e precisa de um medicamento avaliado em 16 milhões de reais - Foto: Mauro Pereira / Dicom

O vereador Dione Carvalho (Agir) fez um apelo durante Sessão Plenária. Na ocasião, o parlamentar destacou a situação do jovem Victor Hugo, de 11 anos, que sofre de distrofia muscular de Duchenne, uma doença rara e degenerativa, e necessita do medicamento Elevidys, cujo custo no Brasil é de 16 milhões de reais.

“Prestaremos toda a assistência jurídica necessária neste caso. Sabemos que o valor é alto, mas acreditamos na solidariedade dos manauaras e de todos os brasileiros para ajudar o pequeno Victor Hugo. Serei o porta-voz desta causa e, juntos, venceremos essa luta e conseguiremos a medicação”, declarou o vereador.

A distrofia muscular de Duchenne é uma doença neuromuscular genética que provoca a degeneração progressiva e irreversível do tecido muscular, afetando principalmente a musculatura esquelética, cardíaca e, em alguns casos, o sistema nervoso.

Durante seu discurso, o vereador pediu o apoio dos colegas parlamentares e da população para contribuir com a vaquinha online organizada pela família: Salve o Victor Hugo – Distrofia Muscular de Duchenne.

Victor Hugo recebeu o diagnóstico no final de 2023 e está em tratamento alternativo. Contudo, sua família enfrenta dificuldades para obter o tratamento adequado em Manaus.

O vereador também mencionou a Lei 8.080, que regulamenta os serviços de saúde no Brasil, ressaltando que o caso de Victor Hugo exige o cumprimento do direito constitucional à saúde. Ele garantiu suporte jurídico integral para buscar o acesso ao medicamento.

Mais de 300 ONGs pedem que países em desenvolvimento abandonem COP29 após proposta ‘inaceitável’

Protesto de ativistas na COP29 neste sábado (23) cobra maiores recursos de países ricos para o financiamento climático nas nações emergentes - Foto: Aziz Karimov / Reuters

Mais de 300 ONGs pediram neste sábado (23) que os países em desenvolvimento abandonem a COP29, conferência do clima da ONU (Organização das Nações Unidas) que acontece em Baku, no Azerbaijão, se os países ricos não aumentarem sua proposta para o financiamento da adaptação às mudanças climáticas. O esboço de decisão divulgado na sexta (22) é visto pelo grupo de ONGs como inaceitável.

A cúpula sobre mudanças climáticas entrou oficialmente em prorrogação na sexta-feira à tarde, após 12 dias de negociações que não chegaram a um consenso. A plenária final do evento foi agendada para o meio-dia (horário de Brasília; 19h em Baku) deste sábado, mas o resultado ainda é incerto.

As negociações continuaram na madrugada deste sábado após a proposta dos países ricos de aumentar sua contribuição anual de US$ 100 bilhões (pactuada para até 2025) para US$ 250 bilhões ser considerada insuficiente por ONGs e países em desenvolvimento.

Segundo negociadores ouvidos pela AFP, a Europa está disposta a elevar a proposta para US$ 300 bilhões, sob condição de alterar outros pontos no texto. O valor foi citado pelo Brasil nesta sexta como uma contraproposta apoiada pelo Itamaraty.

“Se nada suficientemente contundente for proposto nesta COP, convidamos vocês a deixar a mesa [de negociações] para lutar outro dia e nós nos envolveremos na mesma luta”, escrevem 335 organizações em uma carta dirigida à aliança G77+China, que agrupa 134 países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, e o gigante asiático.

“Apoiamos de todo coração a rejeição ao texto de negociação atual. Este texto é absolutamente inaceitável e permite que os países desenvolvidos evitem completamente suas obrigações em matéria de financiamento da luta contra as mudanças climáticas para os países em desenvolvimento”, avaliam as ONGs.

“Insistimos: é melhor não ter um acordo em Baku do que um acordo ruim, e é um acordo muito, muito ruim devido à intransigência dos países desenvolvidos”, reforçam.

O comissário europeu para o clima, Wopke Hoekstra, disse neste sábado em Baku que é “incerto” que as negociações sejam concluídas com sucesso.

Mukhtar Babayev discursa na abertura da COP29 — Foto: Maxim Shemetov / Reuters

“Estamos fazendo tudo o que podemos para construir pontes em todos os eixos e tornar isso um sucesso. Mas é incerto se teremos sucesso”, disse Hoekstra a repórteres.

Representantes da Rede Ação Clima, Man on War e Campanha Global para Exigir Justiça Climática (DCJ, na sigla em inglês) também enviaram uma carta assinada por 156 organizações aos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Canadá, Japão e outros países desenvolvidos.

“Estamos profundamente indignados com o papel destrutivo que desempenharam na criação de um projeto de texto de negociação (…) absolutamente inaceitável neste último dia da COP29”, indica a missiva.

As ONGs pedem a esses países que “em vez de fugir de suas responsabilidades legais”, “tomem a iniciativa de abandonar as energias fósseis e fornecer fundos e tecnologias aos países em desenvolvimento”.

“Se esta COP terminar com um resultado fraco ou inexistente, vocês serão os culpados”, escrevem.

*Com informações de Folha de São Paulo

Grazi Massafera desmente boato sobre novo affair: ‘Gosta da mesma fruta que eu’

Grazi Massafera desmente boato sobre novo affair: 'Gosta da mesma fruta que eu' - Foto: Reprodução / Instagram

Grazi Massafera está curtindo cada cantinho que visita em sua viagem ao Jalapão. A atriz foi muito bem acompanhada da filha, Sofia, de 12 anos, e do ator João Villa. E isso fez com que os seguidores levantassem a hipótese de um novo romance.

Mas, ao ver o burburinho sobre o assunto, a atriz fez questão de esclarecer e afirmou que João Villa e ela são apenas grandes amigos. “Gente, o João é meu amigo, e gosta da mesma fruta que eu. Entendedores entenderão”, disse ela.

Durante esses últimos dias, a artista vem compartilhando os principais pontos turísticos do Tocantins, e recentemente postou cliques da viagem em seu perfil no Instagram. Há alguns dias, a atriz até apelou ao Divino e pediu orações para conseguir um novo amor. Vale lembrar que a ex-BBB está solteira desde o término com o modelo Marlon Teixeira, que chegou ao fim após quase um ano juntos.

Grazi Massafera surpreendeu seus seguidores ao compartilhar, em suas redes sociais, um pedido inusitado: orações para encontrar um namorado. A atriz compartilhou nos stories um post que dizia: “Orem por mim, estou muito solteira” e aproveitou para comentar: “Anna, você não está só! Kkk Só quis ser solidária, porque não?! Aproveitar as orações kkk.”

Conhecida por sua beleza e talento, Grazi está solteira desde o término de seu relacionamento com o modelo Marlon Teixeira, que chegou ao fim após quase um ano juntos. Anteriormente, a atriz namorou o diretor Alexandre Machafer, com quem trocou declarações nas redes sociais.

A atriz continua focada em sua carreira artística e em projetos pessoais, mantendo uma presença ativa nas redes sociais, onde compartilha momentos de sua rotina focada na academia. Afinal, não dá para sofrer com um tanquinho bem definido, não é mesmo?

*Com informações de Terra

Brasileiro cria técnica que pode revolucionar o tratamento e diagnóstico do câncer de mama

Henrique Lima Couto, médico mastologista responsável pelos estudos - Foto: Reprodução / Instagram

Um estudo liderado pelo mastologista Henrique Lima Couto, presidente do Departamento de Imagem e Procedimentos Minimamente Invasivos da Mama da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), desenvolveu uma técnica capaz de diagnosticar e tratar o câncer de mama ao mesmo tempo, eliminando a necessidade da cirurgia tradicional em muitos casos.

A técnica é chamada de Excisão Assistida a Vácuo (VAE, na sigla em inglês), e foi publicada em artigo científico na revista Frontiers in Oncology e apresentada no Congresso Anual da Sociedade Europeia de Imagem Mamária (EUSOBI).

“Esse é um estudo em que mulheres com lesões de menos de 15 mm, pequenas, detectadas por exames de mamografia ou ultrassom, são submetidas ao VAE, que é a retirada completa daquela lesão”, explica Henrique.

Como funciona a técnica?

Além da retirada do próprio câncer através do VAE, os pesquisadores envolvidos no estudo desenvolveram uma técnica conhecida como shaving , que é a retirada das bordas onde ficava o tumor, para evitar um novo aparecimento. “Depois que eu tiro toda a lesão, eu tiro também as margens de segurança”, afirma Henrique.

O procedimento utiliza um dispositivo de vácuo para extrair a lesão por completo, incluindo essas “margens de segurança”, e pode ser realizado em locais simples, como clínicas e até em barcos, viabilizando sua aplicação em áreas remotas, como a Amazônia.

“Tudo leva a crer que o que é menos invasivo é melhor e mais rápido, mas estamos comparando a satisfação das pacientes com a cirurgia”, diz Henrique.

Até ao momento, os resultados são extremamente promissores, com 100% de sucesso em mais de 60 casos.

Procedimento “tranquilo”

Uma das pacientes operadas pela equipe de Henrique é Denilza Crista Ferrari, de 61 anos, que descreve o procedimento como “tranquilo”, apesar de ter tido bastante medo quando descobriu o câncer.

A mamografia é o exame “padrão ouro” para o diagnóstico do câncer de mama, sendo reconhecida como método eficaz para o rastreio da doença – Foto: Laís Pompeu / FCecon

Denilza conta que deixou de ir ao ginecologista após o início da pandemia de Covid-19. Em setembro de 2023, por insistência da filha, decidiu ir ao médico e descobriu um câncer de mama.

“Na hora que a gente escuta isso, a gente não acredita. De lá, passei na igreja e falei com o Senhor: ‘Senhor, você me cura’. As pessoas percebiam que eu estava tensa. Talvez senti medo na hora, mas precisei encarar”, lembra.

Denilza explica que o nódulo era muito pequeno e, por isso, não percebeu nenhum caroço na mama. O procedimento de retirada do tumor introduziu uma espécie de metal na mama para fazer o tratamento, objeto que fica alguns dias com a paciente após a retirada do tumor para ter a referência do local de onde ele foi tirado.

“Foi tranquilo. De lá para cá, fiz seis sessões de quimioterapia e vou tomar o medicamento por cinco anos, que é para prevenção. Fiz novamente a mamografia e a mama está ‘limpinha'”, conta.

Henrique compara o tratamento convencional com o realizado nas pacientes que participam do estudo: “Hoje, a paciente que tem um nódulo de um centímetro, ela vai fazer a biópsia; se o resultado é câncer, ela faz o pré-operatório e a cirurgia pode demorar de um mês, no convênio, a até 45 semanas, via SUS. Com a nova técnica, a mulher vem fazer uma biópsia e já sai sem nada, além de diminuir a mutilação”.

Denilza comenta que não sentiu dor no procedimento, apesar da mama ficar roxa após o sucção. Henrique comenta que a situação é normal: “O tratamento após o procedimento é usar um gelo ou analgésico, porque às vezes dá um hematoma, mas a cirurgia também dá”.

Origem do estudo

A ideia para o procedimento surgiu em 2016, quando a equipe de Henrique percebeu que algumas pacientes que haviam feito biópsias tiveram o câncer removido no próprio procedimento. “Desenvolvemos a técnica a partir desses casos. Hoje, sabemos que ela funciona para nódulos pequenos, de até 15 mm, e que pode evitar a cirurgia em muitos casos”, ressalta.

Para chegar ao método atual, o grupo já conduziu uma tese de doutorado e outra de mestrado, além de ter registrado o estudo no Comitê de Ética e Pesquisa em Brasília.

Embora promissora, a técnica ainda não está amplamente disponível e, atualmente, é realizada apenas na clínica de Henrique, em Belo Horizonte, onde o estudo está sendo conduzido.

Foto: Divulgação / Semsa

Prevenção e fatores de risco

O câncer de mama é uma das principais causas de morte em mulheres no Brasil, com estimativa de mais de 73 mil novos casos por ano, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). “No Brasil, 40% dos casos acontecem em mulheres abaixo dos 50 anos. No entanto, o Ministério da Saúde oferece mamografias gratuitas apenas para mulheres acima dessa idade, o que prejudica a detecção precoce em muitas pacientes”, critica o mastologista.

Henrique reforça a importância da prevenção. “Quanto mais cedo o tumor for detectado, maiores as chances de cura. A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda mamografias anuais a partir dos 40 anos”.

Segundo o médico, alguns dos fatores de risco para a doença são ser do sexo feminino, hereditariedade e fatores comportamentais, como obesidade, consumo excessivo de bebida alcoólica e uso de hormônios femininos ao longo da vida.

Já do lado dos fatores que reduzem a possibilidade de câncer de mama, estão ter o primeiro filho antes dos 30 anos e amamentar, diz o especialista.

Próximos passos

A pesquisa está mostrando uma técnica que é possível de fazer o diagnóstico e o tratamento ao mesmo tempo. A próxima fase seria fazer uma espécie de estudo controlado, no qual parte dos participantes faz o tratamento inovador e outros fazem o tratamento comum, para analisar a diferença entre os procedimentos.

*Com informações de IG

Espetáculo ‘Um Sonho de Natal’ estreia dia 14 de dezembro na Nova Igreja Batista

Foto: Divulgação

A Nova Igreja Batista (NIB) anuncia que de 14 a 25 de dezembro, acontecerá a 23ª edição do espetáculo natalino ‘Um Sonho de Natal’. Neste ano, o tema da peça será ‘Fábrica de Brinquedos’, relembrando a todos os presentes a magia e encanto da primeira infância.

O evento, totalmente gratuito, acontecerá simultaneamente na Nova Igreja Batista, localizada na avenida Torquato Tapajós, Colônia Santo Antônio, zona Norte, e na Nova Igreja Batista Tabernáculo (NIB-TB), que fica na avenida Japurá, Cachoeirinha, zona Sul.

Com muita dança, música, teatro, artes circenses e muito mais, o ‘Um Sonho de Natal’ apresenta aos presentes a verdadeira história do Natal e todo o seu significado.

A peça, que já faz parte do calendário oficial de Manaus, contará com a participação de mais de 3 mil membros da igreja, que direta e indiretamente, fazem esse espetáculo com todo carinho para à população manauara.

Pensando no conforto dos visitantes, a Nova Igreja Batista realizará o espetáculo ‘Um Sonho de Natal, na Fábrica de Brinquedos’ em sessões com horários especiais. De segunda a sexta-feira, acontecerá uma sessão às 20h. Já aos sábados e domingos, serão duas: às 17h e 20h.

Artesã indígena ganha visibilidade internacional e vai expor seus trabalhos na maior feira de artesanato da América Latina

Artesã indígena Madalena Cardoso, da etnia Tuyuka - Foto: Mauro Neto / Secom

Vivência comunitária, pertencimento cultural e confecção de artesanato indígena permeiam o local onde fica situada a Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro, onde trabalha Madalena Cardoso, da etnia Tuyuka. Em dezembro, Madalena e outros dois indígenas, que fazem parte do Programa Artesanato Amazonense, do Governo do Amazonas, terão seus trabalhos expostos na maior feira internacional de artesanato da América Latina, a Expoartesanías 2024, realizada em Bogotá, na Colômbia, de 4 a 17 de dezembro.

Este ano, o Brasil será homenageado e recebido na feira como convidado de honra. No pavilhão de exposição brasileiro, o foco será exclusivamente na produção de artesanato feita por mulheres. Entre as representantes do Amazonas Madalena Cardoso, da etnia Tuyuka, irá expor suas obras feitas com fibra de tucum e grafismos.

A artesã nasceu em São Gabriel da Cachoeira (distante 852 quilômetros de Manaus), município com a maior concentração de diferentes etnias indígenas do país. Ela cresceu às margens do rio Tiquié, em um local chamado Vila Fátima. Foi lá que aprendeu com a mãe, da etnia Dessana, a confeccionar os primeiros artesanatos indígenas, aos 11 anos.

“Eu tenho muito orgulho do que os meus pais me ensinaram, porque é disso que eu tiro o meu sustento. Isso é muito importante para a gente não esquecer a nossa cultura e continuar ensinando para os nossos filhos. Quando nós, indígenas, fazemos isso (artesanato), a gente volta para o passado e seguimos repassando. Não esquecemos da nossa cultura, porque ela segue vida dentro da gente”, ressaltou a artesã.

Em 2000, Madalena decidiu se mudar para a capital amazonense em busca de oportunidades melhores de trabalho. Começou trabalhando com limpeza doméstica, mas se reencontrou novamente com o artesanato indígena seis anos mais tarde, em 2006, quando conheceu a Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro.

Atualmente, a artesã trabalha mais por encomenda e recebe muitos pedidos de fora do Amazonas. Bolsas, vasos e outros objetos decorativos são os mais requisitados pelos clientes, que se encantam pelos detalhes do grafismo e a precisão das fibras de tucum, que é um material usado não só para o artesanato, mas também na confecção de fios e redes de pesca.

O resultado final do trabalho depende da técnica de trançado de cada pessoa, que reflete os ensinamentos passados de geração a geração e a valorização dos aspectos culturais, sociais e ambientais na produção, pontuou Madalena.

Incentivo

O Governo do Amazonas, por meio da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp), conta com o Programa Artesanato Amazonense (PAA), voltado para a promoção da confecção das peças em todo o estado, além do incentivo da pasta para ensinar noções de empreendedorismo para artesãos indígenas recém-cadastrados.

Artesanato amazonense vai fazer parte da Expoartesanías 2024, que será realizada em Bogotá – Foto: Mauro Neto / Secom

Outro benefício fornecido é a Carteira Nacional do Artesão, que permite a emissão de nota fiscal avulsa e a participação em eventos do artesanato promovidos pelo Programa do Artesanato Brasileiro (PAB). Somente a Setemp realiza a emissão do documento em todo estado.

“O Amazonas é destaque na Expoartesanias com o Programa do Artesanato Amazonense e a ida da delegação de artesãos representa um momento ímpar para o estado com foco na promoção do artesanato produzido por mulheres, destacando a riqueza e a diversidade do trabalho feminino no setor”, destacou o secretário da Setemp, Paulo Gilson.

Expoartesanías

A Expoartesanías é uma feira de artesanato latino-americana que promove a divulgação e preservação do artesanato tradicional latino-americano. Durante a feira, são exibidos os trabalhos dos artesãos, que representam as diversas culturas e tradições de diferentes regiões e países.

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