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Escola do Legislativo faz pesquisa pública sobre cursos para 2022

Escola do Legislativo da Aleam

A pesquisa é online e vai ajudar a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), por meio da Escola do Legislativo Senador José Lindoso, a definir os temas de cursos, palestras e seminários, gostariam de participar em 2022, na Escola do Legislativo.

A ação faz parte do interesse que a Escola do Legislativo possui em atender as demandas dos servidores públicos e sociedade em geral no que diz respeito à qualificação e debates promovidos pela instituição.

Na página da pesquisa, a Escola do Legislativo oferece diversas opções de cursos de capacitação que vão desde atendimento ao público, noções de direito eleitoral, técnica legislativa, oratória, redação até direito do consumidor, assessoria parlamentar e mídias sociais, entre outros temas.

Já na parte de palestras e seminários, o público tem opções de temas como criação de conteúdo, assédio moral no trabalho, empreendedorismo, mulheres na política, população em situação de rua, dentre outros.

A pesquisa ficará disponível até o final da primeira quinzena de janeiro de 2022.

Outras informações podem ser obtidas pela Gerência Didático-Pedagógica da Escola do Legislativo, por meio do telefone (92) 8183-4304.

Para participar da pesquisa, o interessado deve acessar o link

https://docs.google.com/forms/d/1I3Cgg1FzaJT0eXqAa2EAaEWYtYODpozebkwE-lIF8oI/viewform?edit_requested=true.

TCE-AM inaugura sistema de placas solares para autossuficiência energética

A partir desta segunda-feira (13), o Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) integra o rol de Tribunais de Contas do país que conseguem gerar a sua própria energia elétrica. Em solenidade realizada na sede do Tribunal, o conselheiro-presidente Mario de Mello inaugurou o parque de painéis solares que irá suprir ao menos 80% do consumo de energia dos prédios que compõem a Corte de Contas amazonense.

“Sem dúvidas esse é um momento histórico e um marco. Essas placas solares representam o olhar para o futuro que o nosso Tribunal sempre teve. Esse é um investimento para gerar economia a longo prazo, inclusive para as gerações futuras de servidores da Corte de Contas que terão a produção de uma energia barata, limpa e sustentável”, destacou o conselheiro-presidente do TCE-AM, Mario de Mello.

Usando tecnologia chinesa, os painéis fotovoltaicos foram instalados nos três prédios do TCE-AM, com um total de 1.900 placas, totalizando cobertura de 2.800 m², o equivalente a dois campos e meio de futebol. A economia gerada com o parque solar será de até R$ 1 milhão ao ano na conta de energia do Tribunal de Contas do Amazonas, que paga hoje, em média, R$ 120 mil ao mês.

“Nós vamos deixar de gastar esse valor de forma espetacular. A nossa conta de energia vai cair para apenas R$ 10 mil ao mês, sem falar da vida útil que essas placas possuem de ao menos 25 anos, com a facilidade de manutenção, já que só será preciso fazer uma limpeza simples para que as placas possam seguir funcionando”, enfatizou o presidente do TCE-AM, conselheiro Mario de Mello.

Conforme o diretor de controle externo de obras públicas do Tribunal (Dicop/TCE-AM), além de produzir a própria energia, o Tribunal poderá funcionar como uma ‘produtora de energia elétrica para a rede pública’.

“Nos dias úteis, a energia será consumida pelo TCE-AM, mas aos fins de semanas e feriados, o excesso de energia produzido e não consumido pela Corte de Contas poderá ser ‘jogado’ para a rede elétrica das ruas de Manaus, fazendo uma espécie de compensação com a concessionária de energia”, destacou.

A instalação das placas de energia no TCE coloca em prática um dos pontos da Carta da Amazônia, assinada em 2010, durante o 1º Simpósio Internacional Gestão Ambiental e Controle de Contas Públicas realizado no TCE. No evento, a Corte de Contas se comprometeu, diante de várias autoridades, em fazer a instalação das placas de energia para gerar a própria energia, transformando-se em um TCE verde e no primeiro órgão público do Amazonas gerar energia limpa.

Pelo país, os TCEs de Goiás, Brasília, Paraíba, Ceará e Mato Grosso já utilizam a energia gerada por placas fotovoltaicas. O Tribunal de Contas da União está em fase de implantação.

 

Apoiadores do aterro sanitário são proibidos de entrar no MP de Iranduba

Moradores de várias comunidades, profissionais, associações e entidades sociais de Iranduba foram proibidos de entrar, na manhã desta segunda-feira (13), na sede do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) localizado naquele município (a 19 km de Manaus), para participar de reunião, promovida a pedido de grandes empresários e proprietários de loteamentos na região, que são contrários ao projeto de instalação do aterro sanitário do Estado.

De acordo com as denúncias dos moradores e comunitários, a proibição do acesso às instalações do órgão público foi motivada por seu posicionamento favorável ao projeto – o primeiro que irá funcionar totalmente segundo as normas ambientais e de segurança determinadas pela legislação e entidades fiscalizadoras do setor.

“Esses empresários, muitos deles donos de loteamentos residenciais irregulares, só estão interessados em seus negócios e esquecem que Iranduba precisa resolver o problema do lixo no município até 2024, quando é o prazo final segundo lei federal”, afirmou um comerciante local que pediu para não divulgar seu nome.

Representando a comunidade Nova Veneza e barrada na entrada do MP-AM, em Iranduba, a aposentada Diana Souza afirmou que um grupo de cerca de 20 pessoas participaram da reunião a portas fechadas com os representantes do órgão público.

“Esse é um projeto importante não apenas na parte ambiental, mas também para a economia de Iranduba, com a geração de emprego e renda em um momento difícil para o País. Portanto, é uma iniciativa bem-vinda e que merece nosso apoio”, destacou a moradora.

Também em frente ao MP-AM de Iranduba, o morador Alberto Maranhão denuncia que na área próxima ao local onde está prevista a instalação do aterro sanitário, funcionam empreendimentos irregulares, como uma granja, que poluem o meio ambiente.

“São três grandes empresários do município que são contrários ao aterro e não querem saber de fiscalização naquela área. Um deles com lotes irregulares e outro com essa granja que nunca teve fiscalização e suja o meio ambiente. Eles são contrários ao aterro porque o lugar será fiscalizado, vistoriado e seguirá as normas de saúde e as leis municipais, estaduais e federais”, acrescentou.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério Público do Estado do Amazonas foi procurado e questionado sobre a audiência e sobre os motivos que levaram a proibição de moradores de Iranduba participarem da audiência e até o presente momento não se manifestou sobre o assunto.

Aterro Versus Lixão

O Município de Iranduba está próximo a ser o único da região Norte a ter um aterro sanitário, atendendo todas as normas e regulamentos para descarte e destinação correta de resíduos. O projeto é da Norte Ambiental que foi apresentado em audiência pública, no último dia 27 de novembro, com participação de todos os setores da sociedade.

Segundo o professor e doutor em Ciências da Engenharia Ambiental, Carlos Freitas, consultor de estudos do projeto do Sistema de Tratamento e Destinação de Resíduos da Norte Ambiental, a diferença entre aterro e lixão foi apresentado na referida audiência pública.

“Os lixões são depósitos a céu aberto onde são jogados e amontoados os resíduos de todos os tipos sem nenhum tratamento adequado e sem critério sanitário de proteção ao meio ambiente. Isso, Iranduba já tem e está lutando contra. Por outro lado, no projeto da Norte Ambiental, os resíduos serão depositados em solos preparados para este fim, com impermeabilização, nivelamento e selados. Os resíduos recebem tratamento antes e não ficam a céu aberto, evitando a contaminação do ar e atrair animais que podem transmitir doenças”, acrescentou Freitas.

Caio André comemora lei que isenta inscritos no CadÚnico de pagar iluminação pública

Vereador Caio André - Foto: Robervaldo Rocha / CMM

O vereador Caio André (PSC), usou as redes sociais para destacar a importância da lei nº 14.203/2021, aprovada pela Câmara dos Deputados Federais e regulamentada no último dia (30/11), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que inclui automaticamente na Tarifa Social as pessoas inscritas no CadÚnico. Ele ressaltou que, em Manaus, além e assegurar descontos na conta de energia, milhares de manauaras terão isenção do pagamento de taxa de iluminação pública por conta da aprovação da nova lei do Custeio do Serviço de Iluminação Pública (COSIP), votada e aprovada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM).

“Trazendo para o âmbito municipal, essa regulamentação vai beneficiar muito os manauaras que terão descontos na conta de energia. Mas um ponto importante nisso tudo é o trabalho da CMM que, no mês de outubro, votou a nova COSIP com um texto sensível à situação da população, e assegurou que, quem estivesse contido na tarifa social não pagaria taxa de iluminação pública. Isso será uma ajuda essencial às famílias que mais necessitam e têm passado por dificuldades financeiras”, comentou o vereador.

O vereador ressaltou ainda que, com a nova lei da tarifa social, o número de beneficiados na capital deve dobrar. “A tarifa social é uma ferramenta importante neste atual momento pandêmico no nosso país. Manaus conta hoje com mais de 150 mil no CadÚnico, mas com essa regulamentação da Aneel, esse número deve passar de 350 mil, mais que o dobro do atual. É uma conquista da Câmara Federal, mas que aqui na nossa cidade, também conta com a contribuição dos trabalhos dos vereadores da CMM, que se empenharam em criar uma lei da COSIP que atendesse a necessidade dos nossos munícipes”, finalizou.

Belarmino Lins pede providências para melhorar abastecimento d`água em bairros de Manaquiri

Deputado Belarmino Lins (PP)

Por meio de requerimento, o deputado Belarmino Lins (PP) solicitou ao Governo do Estado, por meio da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), a adoção de providências visando a melhoria do serviço de abastecimento d`água dos bairros Alan Freire, Areal e Bairro Novo, no município de Manaquiri.

Segundo informações encaminhadas ao gabinete do parlamentar, na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM), a situação do abastecimento d`água no município é preocupante, atingindo, principalmente, os bairros Alan Freire, Areal e Bairro Novo.

Conforme as informações, os moradores desses bairros sofrem com a falta d`água devido a deficiência da rede de abastecimento local. “Por isso, encaminhamos requerimento ao governador Wilson Lima, e ao diretor-presidente da Cosama, Armando do Valle, solicitando medidas urgentes que possam atender as demandas envolvendo os bairros Alan Freire, Areal e Bairro Novo”, diz Belarmino Lins.

 

Inscrições para concurso da SSP-AM iniciam hoje (13/12)

Foto: Divulgação / SSP-AM

Nesta segunda-feira (13/12), começam as inscrições para o concurso da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), com oferta de 150 vagas para cargos de nível médio e superior. Lançado pelo governador Wilson Lima, o concurso está inserido nas medidas de fortalecimento de pessoal para a segurança pública. As inscrições começam às 16h desta segunda e se estendem até as 16h do dia 11 de janeiro de 2022 (horários de Manaus).

Ao todo, o edital traz as vagas divididas em duas categorias: são 10 vagas para Técnico de Nível Superior e 140 vagas para Assistente Operacional (nível médio). Os inscritos irão passar por um processo de avaliação intelectual, psicológica e social. De acordo com as informações que constam no edital, os candidatos devem ter, no mínimo, 18 anos completos para concorrer a uma das vagas.

As remunerações básicas variam de R$ 771,54 (assistente operacional) a R$ 1.285,90 (técnico de nível superior). Serão cinco etapas classificatórias, que envolvem prova objetiva, prova de título, avaliação médica e investigação social.

O valor da taxa de inscrição é de R$ 82,90 para concorrer às vagas de Técnico de Nível Superior. Para as vagas de Assistente Operacional, a taxa de inscrição é de R$ 40,50. As inscrições poderão ser feitas somente pelo endereço eletrônico https://conhecimento.fgv.br/concursos/sspam21.

A realização da prova objetiva para nível médio, contendo 60 questões, está prevista para o dia 20 de fevereiro de 2022, das 13 às 16h30. A prova objetiva para o nível superior, contendo 70 questões, está prevista para ser aplicada no mesmo dia, das 13h às 17h. As provas objetivas serão realizadas apenas em Manaus.

Técnico de Nível Superior

O cargo abrange as funções de planejar, organizar e supervisionar os serviços técnicos; utilizar materiais e outros insumos, estabelecendo princípios, normas e funções para assegurar a correta aplicação, produtividade e eficiência dos referidos serviços, dentro da área de atuação; coordenar as equipes de trabalho dentro da área de sua formação; analisar e emitir pareceres técnicos; executar outras tarefas correlatas à sua área de atuação.

Assistente Operacional

Tem como funções executar e desenvolver, sob supervisão, tarefas de execução de atividades técnicas profissionais, de acordo com sua área de atuação; executar trabalhos relativos ao monitoramento de câmeras de vigilância e atendimento dos serviços disponibilizados à população, referentes à segurança pública; atendimento ao público nos diversos órgãos integrantes do sistema de segurança do Amazonas; executar outras tarefas correlatas a sua área de atuação.

 

Bill Gates aposta que em 3 anos as reuniões acontecerão no Metaverso

Bill Gates, quarto homem mais rico do mundo. - Foto: Chesnot / Getty Images

Gênio por trás do sucesso da Microsoft, Bill Gates é um dos bilionários que depositam na tecnologia a saída para um mundo melhor. Empolgado com os avanços do “Metaverso”, que promete ser o próximo passo da socialização e do mundo dos negócios na internet, Gates acredita que em três anos as reuniões de trabalho acontecerão somente em ambientes digitais.

Em artigo publicado no “Gates Notes”, o cofundador da Microsoft apontou um pouco do que acredita que vá acontecer com o Metaverso no curto prazo. O longo artigo conta com episódios de Gates comentando sobre fatos que chamaram sua atenção no decorrer do ano, inclusive sua separação de Melinda Gates, após 27 anos de casamento.

“Nos próximos dois ou três anos, prevejo que a maioria das reuniões virtuais se moverá das imagens de câmeras 2D para o Metaverso, um espaço 3D com avatares digitais. O Facebook e a Microsoft recentemente revelaram suas visões para isso, o que deu à maioria das pessoas a primeira visão de como será”, avaliou ele no quarto capítulo do artigo.

Segundo ele, a adaptação do universo digital, com as pessoas usando óculos de realidade virtual e luvas de captura de movimentos, deverá proporcionar ao Metaverso uma forma de nova de se socializar em comunidade.

Até lá, no entanto, muitas pessoas ficarão de fora da novidade por não possuírem as ferramentas necessárias para participar do universo digital.

“A maioria das pessoas ainda não possui essas ferramentas, o que retardará um pouco a adoção do Metaverso. Uma das coisas que possibilitaram a rápida mudança para as videoconferências foi o fato de que muitas pessoas já tinham PCs ou telefones com câmeras”, apontou ele.

A Microsoft planeja lançar sua própria versão do Metaverso, em caráter provisório, já no ano que vem, utilizando a câmera das pessoas para animar um avatar.

*Com informações de Istoé

Cadastro rural ainda não validado em 93% dos imóveis na região

Foto: Márcio Melo / Seminf

De cada cem imóveis localizados nos nove Estados da Amazônia Legal, 93 ainda não tiveram validados os dados inseridos no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Essa base de dados é etapa fundamental para dar andamento à regularização fundiária na região. O mesmo índice de cadastros sem validação é encontrado nos Estados que formam o “Matopiba”, acrônimo usado para se referir às áreas de produção agrícola de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

As informações constam de um relatório elaborado pelo Observatório do Código Florestal, iniciativa que teve início em 2013 e que é realizada por uma rede de 36 organizações da sociedade civil. O objetivo do observatório é acompanhar a implementação do Código Florestal brasileiro, criado por lei em 2012, com o propósito de dar um destino à gestão ambiental no País e garantir a proteção, restauração e uso sustentável das florestas.

Os dados mostram que, às vésperas de completar dez anos, o Código Florestal Brasileiro ainda patina. Mais de um terço (36%) das áreas a serem regularizadas em todo o País ainda não foram cadastradas por seus proprietários rurais no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar). Dos cerca de 6,1 milhões de imóveis inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR), apenas 3,4% foram analisados e tiveram seus dados validados.

“O que vemos é que falta vontade política para dar continuidade ao programa. O que está em jogo, além do meio ambiente, é a economia. Se implementarmos o código florestal, manteremos a força das exportações, a abertura dos mercados, porque essas diretrizes passaram a ser exigências internacionais”, diz Roberta del Giudice, secretária executiva do Observatório do Código Florestal.

A análise e validação dos cadastros rurais, que são autodeclaratórios, é de responsabilidade dos órgãos estaduais, mas estes têm limitações de pessoal e estrutura, o que acaba atrasando o processo, segundo o relatório do OCF. Essa situação paralisa a implantac¸a~o dos Programas de Regularização Ambiental (PRA), instrumento legal que inicia a efetiva adequac¸a~o de uma propriedade rural ao Co´digo.

Segundo o Observatório, apenas 18 Estados regulamentaram seus programas de regularização ambiental e, mesmo assim, muitas regras estabelecidas sa~o de baixa qualidade te´cnica, o que inviabiliza sua operac¸a~o ou acaba resultado em processos judiciais, porque reduzem a protec¸a~o prevista no Co´digo Florestal.

“É preciso concluir a regulamentação do CAR nos Estados. O governo federal também deve ter um plano de prioridades, como as áreas degradadas. No Congresso, é preciso acabar com esses projetos de lei que pretendem dar fim ao código florestal.”

Além do baixo número de inscrições analisadas e validadas, cerca de 30% dos cadastros te^m problemas de sobreposic¸a~o com outras propriedades ou terras pu´blicas. No Para´, por exemplo, foram cancelados mais de 4 mil cadastros em 2020. O Estado possui 111.523 cadastros analisados, mas apenas 1.449 cadastros validados.

“A não aplicação da lei deixa o Brasil vulnerável a questionamentos ambientais, que só tendem a crescer. O acordo global de florestas, anunciado na COP26, e o projeto da União Europeia de barrar importações contaminadas por desmatamento são apenas dois exemplos da transformação pela qual o comércio internacional está passando”, diz Roberta del Giudice, do Observatório do Código Florestal.

Questionado sobre o assunto, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), vinculado ao Ministério da Agricultura, declarou que a competência da análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR) é dos Estados. “Ao SFB cabe apoiar os estados e disponibilizar ferramentas e recursos para maior celeridade ao processo, como o sistema de análise dinamizada do CAR, o AnalisaCAR. Porém, toda a responsabilidade de análise do CAR e de aplicação do Programa de Regularização Ambiental (PRA), entre outros, é do Estado”, informou.

O órgão declarou ainda que “a análise das informações do CAR é fundamental para verificar se a propriedade está regular ou não”.

*Com informações de Terra

UEA conquista títulos no Prêmio Jaraqui Graúdo

Foto: Divulgação / UEA

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) conquistou o título de Universidade Apoiadora do Empreendedorismo do Ano do Prêmio Jaraqui Graúdo 2021. Além da categoria, a universidade conquistou ainda os prêmios de Incubadora, com a Incubadora de Empresas (InUEA), e de Startup do Ano, com a startup NavegAM, da InUEA. O resultado da votação foi divulgado no sábado (11/12), durante a 3ª Feira do Polo Digital de Manaus, um dos maiores eventos de empreendedorismo e tecnologia da região Norte.

A aluna da Escola Superior de Ciências Sociais (ESO/UEA) e bolsista do Samsung Ocean, Natiele Costa, conquistou a Categoria Revelação do Prêmio.

Realizado pela comunidade de startups Jaraqui Valley, o Prêmio Jaraqui Graúdo é uma cerimônia anual de gratificação para reconhecer os atores de inovação que contribuem para o surgimento, desenvolvimento e consolidação de novos negócios digitais em Manaus. O objetivo é incentivar e reconhecer o trabalho dos agentes no cenário digital do Amazonas e atrair mais pessoas para o ecossistema local.

Representante da UEA na cerimônia de premiação, o vice-reitor, Cleto Cavalcante Leal, destacou que o prêmio Jaraqui Graúdo é o reconhecimento do ecossistema de inovação de Manaus pelos projetos e programas desenvolvidos pela UEA e os resultados no estado do Amazonas.

“Além disso, o recebimento do prêmio incentivará ainda mais a comunidade acadêmica da UEA em ações empreendedoras e de inovação, possibilitando o desenvolvimento de novos negócios, gerando emprego e renda para as pessoas do estado. Notadamente percebe-se que a UEA tem no seu ‘DNA’ a marca do empreendedorismo intrinsecamente”, enfatizou.

O reitor da UEA, Cleinaldo de Almeida Costa, afirmou que os títulos são a representação da universidade. “A Universidade é feita por nós todos os dias. Que tem a nossa cara e a nossa garra. O nosso coletivo”, avaliou.

Para o coordenador da InUEA, professor Sálvio Rizzato, o prêmio é um reconhecimento porque é uma prova de que nem sempre recursos financeiros são suficientes ou o grande motivador do sucesso.

“O sucesso está na dedicação, na vontade e no amor pelo o que a equipe da InUEA tem. Então, a nossa motivação e reconhecimento vêm da academia e do público, porque a startup do ano que conquistou o prêmio está na InUEA. Isso é um reconhecimento que nos motiva e nos dá mais energia, mesmo com todas as adversidades, para seguir e vencer, e a gratidão é a palavra que nos descreve”, finalizou.

Sobre o Prêmio

Inspirada no Spark Awards, evento realizado anualmente pela Microsoft, em que são reconhecidos os mais influentes do cenário do empreendedorismo brasileiro, a premiação Jaraqui Graúdo ocorre desde 2015 e é uma cerimônia anual que visa reconhecer os destaques do ecossistema de inovação amazonense. O prêmio é organizado em duas etapas, e as indicações são abertas para a comunidade escolher os favoritos.

Filha de Maria da Penha lança livro sobre violência doméstica

Claudia Fernanda, filha de Maria da Penha - Foto: arquivo pessoal

Claudia Fernanda Veras é autora do livro “Sou Filha da lei, sou filha do Rei”, em que fala da violência doméstica sob a ótica dos filhos das vítimas

A maioria das mulheres que sofrem violência doméstica é formada por mães. Isso quer dizer que seus filhos e filhas também são vítimas – diretas ou indiretas. Muitas vezes são crianças e adolescentes que também são agredidos psicologicamente ou fisicamente. Só de ver uma mãe sendo xingada, isso já é uma agressão para uma criança.

Claudia Fernanda Veras, de 43 anos, foi uma criança vítima da violência doméstica. Filha do meio, ela é irmã de Viviane, de 45, e de Fabiola, de 40. Quando as tres tinham menos de 7 anos, estavam dormindo em casa, em maio de 1983, na madrugada em que o pai atirou na mãe que dormia. A mãe delas é Maria da Penha Fernandes, a mulher que dá nome à lei que é considerada uma das melhores do mundo para proteger mulheres vítimas de violência.

Em agosto, a Lei Maria da Penha completou 15 anos. Muitos avanços aconteceram neste período e muitas mulheres tiveram suas vidas salvas, mas o Brasil ainda ocupa um triste 5o lugar entre os países que mais matam mulheres no mundo. Mulheres que deixam orfãos 1, 2, 3 ou mais filhos de uma vez.

Claudia não ficou órfa porque Maria da Penha sobreviveu não só para poder cuidar delas, mas ainda lutar por tantas outras mulheres. Ela e as irmãs também eram agredidas pelo pai e ainda ficaram morando 5 meses com ele enquanto a mãe se recuperava do tiro e não sabiam ainda que ele era o autor do disparo.

Maria da Penha não voltou a andar e passou a depender de uma cadeira de rodas, mas isso nunca a limitou e até hoje ela continua atuante – até online em diversos eventos durante a pandemia. Ela também é presidente do Instituto Maria da Penha, que faz um importante trabalho inclusive da prevenção da violência doméstica, e publicou o livro “Sobrevivi e posso contar”.

Mas agora é a vez de Claudia contar sua história no livro “Sou Filha da Lei, Sou Filha do Rei”, em que conta a sua versão dos fatos, sob a ótica de uma criança, e de como conseguiu superar só na vida adulta tudo o que vivenciou na infância.

Nós todas temos um grande orgulho de ter a Maria da Penha como mãe. Digo isso por mim e pelas minhas irmãs também. Mas por muito tempo pra mim foi um peso porque eu via uma mulher tão forte e olhava pra mim com tantas fraquezas, cheia de dores. Mas hoje minha liberdade está restaurada, sou aberta para dizer de quem eu sou filha e falo que Graças a Deus que foi ela, porque Deus precisava da pessoa certa, na hora certa, para cumprir um papel na sociedade. A lei está aí e exerce papel fundamental para salvar a vida de mulheres”. (Claudia Fernanda Veras)

Assim como a mãe, Claudia mora em Fortaleza. Formada em educação física, é casada e tem duas filhas, Julia, 12, e Esther, 7. Maria da Penha, que está com 76 anos tem 6 netos no total. “Ela é uma ótima avó, só não consegue estar mais presente por causa da agenda lotada”, diz Claudia sobre a mãe que segue atuante na luta contra a violência doméstica.

O livro de Claudia “Sou Filha da Lei, Sou Filha do Rei, está disponível na internet e ela está fazendo uma campanha arrecadação para financiamento coletivo para conseguir imprimir exemplares também. É possível contribuir clicando aqui.

Coloco no meu livro marcas que a violência doméstica deixa na vida de uma criança e que ela pode carregar na vida adulta, que foi o meu caso. Espero ser um pouquinho a voz que ela (Maria da Penha) foi para as mulheres, um pouquinho desta voz para os filhos”. (Claudia Fernanda Veras)

Para a autora, os filhos da violência doméstica vivem as mesmas dores e, muitas vezes, vivenciam as mesmas mentiras ou experiências. No caso dela, foram 5 meses longe da mãe, que ficou internada se recuperando, e vivendo com o pai sem saber que ele era o autor do disparo e sem entender o que tinha acontecido com a mãe para ela “desaparecer”. A criança pequena, sem entender, pode ter uma sensação de abandono da própria mãe – que na verdade ainda lutada para continuar viva.

No livro, Claudia Fernanda narra seu caminho para conseguir superar os traumas, algo que ela revela só ter alcançado depois dos 40 anos, recentemente: “É possível recomeçar. Eu ainda vivenciava as consequências do que vivi. É preciso dar voz aos filhos que ainda estão presos na dor.”

Cada vítima pode buscar esta cura de uma maneira, seja com amigos, terapia, seja na espiritualidade ou na religião. No caso de Claudia, foi se conectando ainda mais com Deus, se aprofundando em ensinamentos da bíblia. Para ela, em tudo há um propósito. “A história de minha mãe despertou na sociedade a consciência de que violência doméstica é crime. A criação da Lei Maria da Penha foi um marco social e jurídico”, afirma a autora que também relata ter sido somente após ela decidir olhar para dentro de si que se viu algoz de sua própria história. Ela diz que se aproximando de Deus ela compreendeu que “não somos definidos pelo que fizeram conosco, mas sabendo quem somos em Deus conseguimos ressignificar as nossas dores e mudar as próximas páginas da nossa história.” Por isso Claudia colocou no título também Filha do Rei (Deus). E Filha da Lei porque as pessoas a apresentavam como “Essa é a Claudia, filha da Maria da Penha” e vinha a pergunta: “A da lei?”.

Em 2018, após 35 anos sem contato, Claudia encontrou o pai: “Levei amor para ele e falei que o perdoava. Isso não apaga as consequências de algo errado, mas nos transporta do lugar de amargura para o lugar de amor. Perdoar traz vida! Acessamos um benefício inimaginável quando decidimos perdoar. É como se houvesse um fôlego novo dentro de nós. O perdão que você concede traz mais benefício para você do que para o outro, tirei um peso das costas. Não trago mágoas”.

Claudia conta que a mãe chegou a ler o livro 5 vezes e é a autora do texto de apresentação que, segundo ela, “ficou muito lindo”.

A mensagem do livro é mostrar também a importância de quebrar o ciclo de violência para que estes filhos e filhas não venham a reproduzir os comportamentos – nem de maneira passiva nem ativa, ou seja, nem sendo vítima nem agressor. “É preciso construir famílias saudáveis. Tratar do coração das mulheres, dos homens e dos filhos”, finaliza Claudia Fernanda.

*Com informações de Uol

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