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Golpe do WhatsApp promete saque de dinheiro esquecido no Banco Central

Golpe promete saque de dinheiro esquecido do Banco Central. (Imagem: Divulgação)

Circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens, links e informações que prometem consultar e até sacar via pix valores disponíveis em bancos. O Banco Central lançou uma ferramenta que permite o resgate de valores esquecidos em instituições financeiras. No entanto, a ferramenta não suportou a quantidade de acessos e foi tirada do ar pelo BC e deve ficar disponível apenas depois do dia 14 de fevereiro .

Usando elementos visuais e termos como “registrato” no nome do domínio, golpistas aproveitam a tendência de interesse pelo tema para tentar atrair usuários para sites falsos, que podem infectar o seu dispositivo com um vírus, malwares, roubar dados e até convencer a vítima a enviar dinheiro. Parte da mensagem que leva para o site falso diz: “Consulte agora se você tem algum valor a receber! Saque instantâneo via pix, mais de 7 milhões de brasileiros já consultaram e sacaram!”.

A plataforma Site Confiável, que ajuda consumidores a verificarem páginas para evitarem golpes, identificou uma tendência nas buscas por sites que contenham o termo “registrato” nos últimos 30 dias. Foram 2.367 buscas que levam a pelo menos seis sites diferentes, mas que usam as mesmas táticas para aplicarem os golpes.
Algo que é comum nesses sites é o tempo de existência, sites que foram criados recentemente e possuem em média 10 dias de vida. Para Alessandro Fontes, co-fundador do Site Confiável, esses endereços eletrônicos são descartáveis, pois com pouco tempo são catalogados em listas de empresas de segurança ou denunciados nas empresas de hospedagens.

A partir disso os navegadores começam a emitir alertas de risco aos usuários, quando tentam acessar o site. Por isso os criminosos mudam o domínio ou nome do site para continuar a prática.

Fontes alerta para o cuidado com os gatilhos mentais, que são peças-chave em ataques de engenharia social.
“Se recebeu uma mensagem, que deixou curioso, com senso de urgência, com uma percepção de vantagem exclusiva… pare, pense e pesquise sobre o que acabaram de enviar em seu WhatsApp. Pode ser um golpe”, adverte.

Dicas para deixar o WhatsApp mais seguro

Jamais compartilhe seu código de segurança: o código de segurança, que geralmente é encaminhado via SMS para o número de celular, é a principal forma de ativar o WhatsApp em um outro dispositivo.

Ative a verificação em duas etapas: está é mais uma camada de segurança, onde o golpista, mesmo com seu código de segurança, não conseguiria ativar o WhatsApp em novo dispositivo. Isso pode ser feito nas configurações do aplicativo.

Proteja seus dados pessoais: permita que apenas seus contatos tenham acesso a foto do perfil. O ajuste pode ser feito nas configurações (Configurações > Conta > Privacidade).

Desconfie de pessoas pedindo dinheiro ou doações: algum contato pediu para depositar dinheiro? Desconfie e tente ligar ou falar com a pessoa pessoalmente para confirmar a informação.

Não seja curioso: te encaminharam uma corrente pelo aplicativo cujo texto provocou curiosidade? Tenha cautela, pesquise no Google sobre a notícia e evite clicar em links encaminhados.
Coloque senha no seu smartphone: para o caso de perda do smartphone é importante ter uma forma de bloqueio para proteger os dados.

Não clique em qualquer link: recebeu um link de atualização cadastral bancária, promoção, sorteio, acesso a benefício, vacina e até pesquisa? Cuidado, pode ser um golpe.

Ficou em dúvida? Pesquise no Google: a plataforma pode ajudar a identificar golpes, que já possam estar circulando a certo tempo. Através de notícias e sites que estejam falando do assunto. Se ficou na dúvida. Pesquise.

Mantenha seu WhatsApp atualizado: é importante atualizar a versão do seu aplicativo, para que tenha acesso a correções de vulnerabilidades e brechas, que foram corrigidas pela empresa.

*Com Agência O Globo

 

Músicos reagem à possibilidade de uso de paródias por campanhas políticas

Marisa Monte, Djavan, Zeca Pagodinho, Gilberto Gil e Milton Nascimento: artistas fazem manifesto contra livre uso paródias em campanhas política. (Fotos: Agência O Globo)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) julga um aspecto importante da lei de direitos autorais no Brasil. Os ministros vão decidir se o uso alterado de canções em campanhas políticas, por meio de paródias, pode ocorrer sem a devida autorização dos compositores e sem o pagamento dos direitos autorais.

A definição, caso seja favorável, deve mudar os rumos da lei no país. Pela proposta, candidatos a cargos políticos estariam autorizados a utilizar livremente — e de maneira “reciclada” — quaisquer canções da música brasileira como base de jingles eleitorais.

Nesta semana, mais de 350 artistas divulgaram um manifesto contrário a tal possibilidade. Assinaram o documento nomes como Marisa Monte, Gilberto Gil, Samuel Rosa, Zeca Pagodinho, Djavan, Lenine, Milton Nascimento, Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Roberto Carlos move ação

Deputado federal Tiririca usa terno branco e peruca para fazer imitação de Roberto Carlos em programa de TV (Foto: Reprodução)

O julgamento deve pôr fim a uma ação que tramita na Justiça há oito anos. Em 2014, o deputado federal Tiririca (PL) se apropriou da música “O portão”, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos (e dos famosos versos “Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar”), para produzir o seguinte refrão de suas propaganda eleitoral: “Eu votei, de novo vou votar, Tiririca, Brasília é seu lugar”.

À época, Tiririca foi condenado em primeira instância pela utilização da obra sem a autorização dos autores. O deputado federal recorreu e, no fim de 2019, a 3ª Turma do STJ reverteu o resultado do processo, alegando que o conceito de paródia está enquadrado na lei. A defesa de Roberto Carlos entrou, então, com um recurso para que a decisão fosse reavaliada, algo que finalmente acontecerá em 2022, nesta quarta-feira.

Entenda contexto

Desta vez, estará em questionamento, no plenário, o conceito de paródia. A decisão do STJ, ate agora favorável a Tiririca, ressalta que o uso alterado de músicas em programas políticos deve ser considerado “paródia” e, por isso, isento de autorização e de pagamento de direitos autorais. Isso porque, de acordo com a Lei de Direitos Autorais, “são livres as paráfrases e paródias que não forem verdadeiras reproduções da obra originária nem lhe implicarem descrédito”. A questão, no entanto, é tema de controvérsia.

— A interpretação do STJ é totalmente fora da curva — contrapõe Sydney Sanches, presidente da comissão nacional de direitos autorais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). — Uma decisão favorável à liberação total traria muitas consequências num ano eleitoral como este. Esse julgamento não é só importante para a questão dos direitos autorais no país, mas para a democracia brasileira.

Cantores falam em retrocesso

No manifesto assinado por mais de 350 artistas, Roberto Carlos reforça que “diz não ao projeto de lei” para defender “os direitos autorais e as eleições limpas”. Para Erasmo Carlos, a aprovação do livre uso de canções em programas políticos representaria “um retrocesso para a defesa dos direitos autorais e da democracia”.

“As músicas são extensões da identidade privada do criador, através da qual o público o reconhece. Associar uma canção a uma campanha política representa atrelar o compositor à pretensão eleitoral de um político que irá se apropriar da música para benefícios eleitoreiros próprios”, frisou Erasmo Carlos.

*Com Agência O Globo

 

Covid: Brasil registra 1.295 mortes em 24h, pior marca desde julho

A média móvel de óbitos agora é de 173 por dia, um aumento de 29% em relação ao dado de duas semanas atrás. (Imagem: Bruno Kelly)

O Brasil ultrapassou novamente mil mortes em 24 horas pela covid-19. Hoje, foram registrados 1.295 óbitos em decorrência da doença, o que não acontecia desde 29 de julho de 2021, quando o país notificou 1.354 vidas perdidas.

Já média móvel de óbitos ficou em 873 — acima de 700 pelo sexto dia consecutivo. A marca não era atingida desde 12 de agosto, quando ficou em 884. A média móvel é o índice mais confiável para checar o avanço ou regresso da pandemia, calculada a partir da média de mortes dos últimos sete dias. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Desde o início da pandemia, o Brasil teve 635.189 vidas perdidas para a doença.

Todas as regiões estão em aceleração na média móvel de mortes: Centro Oeste (56%), Nordeste (126%), Norte (133%), Sudeste (127%) e Sul (176%). No país como um todo, a tendência é de aceleração (109%). Vinte e três estados e o Distrito Federal também estão em tendência de alta, três estão estáveis e nenhum em queda.

Essa variação é calculada comparando a média com o mesmo índice de 14 dias atrás. O valor acima de 15% indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Nas últimas 24 horas, foram notificados 184.734 novos casos conhecidos de covid-19. Desde o início da pandemia já foram registrados 26.960.153 casos conhecidos.

Já a média móvel ficou em 163.781. A média móvel de casos veio desacelerando no último mês e, hoje, pelo quarto dia seguido, voltou a apresentar tendência de estabilidade, com -4%.

Ao todo, dez estados apresentaram tendência de alta na média móvel de casos; já o Distrito Federal e 11 estados estão estáveis e cinco em queda.

Veja a situação por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (187%)
  • Minas Gerais: alta (221%)
  • Rio de Janeiro: alta (244%)
  • São Paulo: alta (93%)

Região Norte

  • Acre: alta (357%)
  • Amazonas: alta (45%)
  • Amapá: alta (17%)
  • Pará: alta (138%)
  • Rondônia: alta (68%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (105%)
  • Bahia: alta (136%)
  • Ceará: alta (153%)
  • Maranhão: alta (110%)
  • Paraíba: alta (189%)
  • Pernambuco: alta (98%)
  • Piauí: alta (268%)
  • Rio Grande do Norte: alta (91%)
  • Sergipe: alta (217%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (195%)
  • Goiás: estabilidade (10%)
  • Mato Grosso: alta (77%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (109%)

Região Sul

  • Paraná: alta (62%)
  • Rio Grande do Sul: alta (80%)
  • Santa Catarina: alta (37%)

Dados do Ministério da Saúde

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.264 novas mortes provocadas pela covid-19, como informou o Ministério da Saúde em boletim divulgado hoje (9). Com os últimos dados revelados pela pasta, o total de óbitos causados pela doença em todo o país chegou a 635.074 desde o começo da pandemia.

Pelos números do ministério, houve 178.814 casos confirmados de covid-19 no território nacional entre ontem e hoje. Desde março de 2020, o total de infectados subiu para 26.955.434.

De acordo com o governo federal, houve 23.303.192 casos recuperados da doença até o momento, com outros 3.017.168 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.

*Com UOL

 

O 1° lugar em saúde básica no Brasil é nosso

Manaus está em primeiro lugar entre as capitais do Brasil em saúde básica. O resultado é inédito e foi conquistado no Previne Brasil, programa do governo federal que avalia a saúde básica pelo desempenho dos serviços prestados à população. A conquista é fruto dos esforços e trabalho em equipe de uma gestão comprometida com a saúde e que vem ampliando o acesso a consultas e exames a quem mais precisa. 

Em menos de um ano, Manaus se tornou referência nacional. Em 2020, por exemplo, a rede municipal contava com 288 equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) e 67,28% de cobertura da Atenção Básica. Em 2021, o número de equipes subiu para 339 e o alcance de 77% de cobertura na Atenção Básica.

O Previne Brasil trabalha justamente com base nos indicadores de cada localidade e seus resultados, com financiamento de ações voltadas à Atenção Primária à Saúde (APS) e repasse financeiro aos municípios. Para isso, o programa avalia indicadores em áreas como: “Saúde da Mulher”, “Saúde da Criança”, “Pré-Natal”, “Cobertura Vacinal” e “Doenças Crônicas”. E o êxito de Manaus foi conquistado especialmente nos indicadores relacionados aos serviços ofertados às gestantes na rede pública municipal. São eles:

  • Proporção de gestantes com ao menos seis consultas de pré-natal realizadas, sendo a primeira até a 20ª semana de gestação; 
  • Proporção de gestantes com realização de exames para sífilis; 
  • Proporção de gestantes com atendimento odontológico realizado.

Também apresentaram resultado crescente:

  • O indicador relacionado a pessoas hipertensas com pressão arterial aferida em cada semestre nas unidades da rede municipal de saúde.
  • O indicador relacionado ao percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada na rede de atendimento.

Com o resultado, Manaus deixou para trás os 64% de pontuação referentes a 2020 e conquistou a marca de 81%, seguida por Palmas, com 68,9%; depois Curitiba, com 68,5%. 

Os investimentos e esforços realizados ao longo de 2021 tornaram a capital amazonense referência nacional. Manaus ganha com uma gestão que leva saúde de qualidade para todos.

 

 

Amazonas lidera crescimento percentual de empresas abertas, aponta projeto

Maria de Jesus Lins, presidente da Jucea

O estado do Amazonas é destaque nacional com o maior crescimento percentual de empresas abertas no ano de 2021, com aumento de 7,22% em relação ao ano de 2020, segundo informações do projeto Empreendedor Digital, composto por nove juntas comerciais do Brasil.

As informações do projeto apontam que, em março de 2020, a Junta do Amazonas aparecia com o percentual de 5,47% no volume de empresas registradas no estado. Já no final de 2021, a Jucea registrou o crescimento de quase 2%, colocando a autarquia como a junta comercial com o maior crescimento proporcional ao número de documentos registrados entre as nove juntas conveniadas ao projeto.

Conforme a presidente da Jucea, Maria de Jesus Lins, é com muita satisfação que o Estado recebe a notícia de resultados positivos.

“Acreditamos que a transformação digital da Jucea é um dos principais fatores na conquista de resultados tão positivos alcançados nos últimos meses. Temos trabalhado para facilitar o acesso ao nosso empreendedor, tornando os serviços oferecidos pela autarquia mais céleres e seguros nos trâmites de registro empresarial”, destacou a gestora.

Crescimento

A Jucea registrou, no ano de 2021, a constituição de 7.896 novos empreendimentos no estado. Um crescimento de 19,2%, em comparação ao ano de 2020, quando foram arquivados um total de 6.620 novos Cadastros Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). Os dados são do Sistema de Registro Mercantil (SRM) da autarquia – vinculado ao Ministério da Economia.

Tempo de abertura

Outro grande avanço da autarquia foi a redução considerável no tempo médio de abertura de uma nova empresa. Atualmente, o empreendedor leva 3 horas e 27 minutos para abrir um novo negócio no Amazonas.

Empreendedor Digital

O projeto Empreendedor Digital visa a disponibilização, a manutenção e a evolução de ferramentas tecnológicas em nuvem que permitem a formalização de empresas on-line, de forma automática e integrada com todos os órgãos tributários e de licenciamento federais, estaduais e municipais.

A iniciativa possibilita processos simplificados, menos burocracia e praticidade na hora da abertura de empresas ou alteração do ramo de atividade.

Fazem parte do projeto, além da Junta Comercial do Amazonas, as juntas dos estados do Acre, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Roraima.

*Com assessoria

 

Omar pede agilidade na apuração de denúncias feitas pela CPI da Covid

(Foto: Divulgação)

O senador e ex-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), se reuniu com procuradores do Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, para cobrar celeridade nas investigações e não deixar que as denúncias sejam “enterradas”. Composto também pelos parlamentares Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Renan Calheiros (MDB-AL), a comitiva frisou a importância de uma audiência com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, para tratar dos pedidos de indiciamento presentes no relatório final.

A reunião aconteceu ontem (9), na sede da Procuradoria da República, no Distrito Federal, com a presença da Procuradora-Chefe, Ana Paula Coutinho. A Procuradoria em questão é responsável por analisar os pedidos de indiciamento e os documentos da investigação da CPI envolvendo improbidade administrativa e corrupção, entregues juntos do relatório final em outubro do ano passado.

“Enviamos provas e documentos, como o próprio caso da VTC Log. Mas a CPI também tinha suas limitações legais e só os órgãos competentes podem realizar outros cruzamentos de informações e aprofundar na apuração das denúncias. Essa reunião também é para mostrar que todo o trabalho da CPI pelas mais de 600 mil vítimas da Covid-19 não foi em vão e a justiça precisa dar uma resposta para a sociedade”, reforça Omar Aziz.

O relatório final da CPI da Pandemia pede o indiciamento de 80 agentes públicos e privados por crimes como prevaricação, crimes contra a humanidade, improbidade administrativa, fraude contratual, ato lesivo à administração pública, tráfico de influência, entre outras acusações.

*Com assessoria

 

Com medo de deportação, Ronaldinho Gaúcho corre atrás de visto nos EUA

Foto: Reprodução

Que ninguém estranhe se Ronaldinho Gaúcho for embora de vez. O ex-jogador quer viver em Miami e, para isso, corre atrás de um Green Card (cartão de residência permanente) nos Estados Unidos. Algo que já poderia ter acontecido não fosse o imbróglio dos passaportes paraguaios falsos.

No estado da Flórida, Ronaldinho mantém um apartamentão que está em nome de seu irmão, Roberto Assis Moreira. O imóvel de quatro quartos, com vista para o mar, fica em Sunny Isles Beach, uma espécie de distrito de Miami.

Hoje o imóvel vale cerca de R$ 5 milhões e foi comprado em 2013. Ao contrário do que andou sendo noticiado alguns anos atrás, Ronaldinho Gaúcho não comprou uma mansão na América.

Para obter o passe livre, Ronaldinho terá que constituir uma empresa e investir nos EUA, já que não está namorando uma americana nem tem parentesco com algum gringo.

Nas temporadas que passa na cidade, não é raro vê-lo nas quadras de areia jogando futevôlei com outros brasileiros que residem por lá ou badalando nas inúmeras boates da cidade. Principalmente na LIV, em Miami Beach, de propriedade de David Grutman, magnata da noite, amigo do craque e também de Anitta.

*Com Agência O Globo

 

Jovens jornalistas indígenas combatem fake news sobre vacina na Amazônia

(Foto: Tainã Mansani / DW)

Na Amazônia, quando o sol se põe às margens do alto rio Negro, uma deslumbrante paisagem com tons de rosa forma-se no horizonte. Ao longe, quase sempre surgem pequenas embarcações. Desta vez, elas traziam os comunicadores indígenas das áreas mais distantes da bacia do rio Negro até o município de São Gabriel da Cachoeira, uma cidade em plena floresta.

A região, ainda extensamente preservada e ameaçada há décadas pela devastação e pelo garimpo ilegal, enfrenta agora também fake news difundidas em meio à pandemia de covid-19. Usar a informação para combatê-las em plena floresta é a missão de comunicadores indígenas do alto rio Negro.

Quem conhece a região sabe que a locomoção só é possível pelos rios. Se uma “voadeira” – como são chamados os barcos locais – vira, é muito difícil sobreviver às fortes correntezas. Mas isso não impediu jovens da etnia Tukano, por exemplo, de sair das proximidades da fronteira com a Colômbia, numa viagem de cerca de quatro dias pelos rios, para participar do maior encontro de comunicadores indígenas da história da Rede Wayuri, realizado em janeiro de 2022.

A Rede “Wayuri”, que na língua Nheengatu significa “trabalho coletivo”, nasceu em 2017 e reúne jovens de várias etnias da região. Eles têm, em média, de 17 a 37 anos de idade e tentam conter o avanço do desmatamento, dao garimpo ilegal e das fake news que chegam cada vez mais às aldeias e comunidades através do WhatsApp.

Durante a pandemia, “quando percebemos que as pessoas acreditavam nas mentiras que chegavam pelo WhatsApp, e também passavam de parente a parente, começamos a pensar em estratégias de comunicação para combater essas informações falsas nas comunidades”, explica Raimundo Baniwa, comunicador da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), uma das maiores organizações indígenas do país e que é responsável pela Rede Wayuri.

“Vacina era uma dose de serpente”

Moisés Baniwa é operador de câmera e membro da Rede Wayuri. Ele conta que ouviu a palavra fake news pela primeira vez de grupos evangélicos dizendo que a vacina contra o coronavírus “era uma dose de serpente” e que quem a tomasse “viraria Satanás”.

Foi no encontro dos comunicadores indígenas, em janeiro último, que ele descobriu que a expressão inglesa fake news significa Ixaattikhaa em Baniwa, uma das muitas línguas locais. Ele pretende usar essa tradução para facilitar as explicações sobre as notícias falsas aos membros da sua comunidade.

Como em muitas terras indígenas brasileiras, a tecnologia e o uso dos celulares são comuns nas comunidades do alto rio Negro, principalmente entre os jovens.  Mesmo com a internet instável, mensagens de WhatsApp são cada vez mais difundidas. Foi através delas que se disseminou muita informação falsa durante a pandemia.

“Nas comunidades baniwa, a vacinação foi muito difícil. Boatos diziam que, no Instituto Butantã, em São Paulo, as pessoas tiravam o veneno da cobra para produzir as vacinas. Isso gerava muito medo entre os parentes”, conta Moisés Baniwa.

Moisés começou a usar câmeras aos 13 anos. “Era uma daquelas máquinas de revelar” que ganhou do pai, conta. Às vezes, esperava semanas para ter seus filmes revelados em viagens entre a cidade e a aldeia. Em 2010, já adulto, trabalhou no projeto de construção de uma maloca na sua comunidade, para a qual foram comprados novos equipamentos fotográficos. “Foi assim que pudemos desenvolver mais o tema do audiovisual com a galera”, explica.

Hoje, ele filma para a Rede Wayuri, mas também leva notícias apuradas à sua comunidade e diz que, lá, os jovens da comunicação preocupam-se cada vez mais em checar informações. “Chamamos os jovens e formamos um grupo com celular, câmera. Ensinamos e depois contamos histórias para o grupo.”

Encontro de jovens comunicadores

Durante a 4ª oficina de comunicação da Rede Wayuri, em janeiro, ele ouviu que textos e imagens podem ser falsos. E que há também as deepfakes, quando as vozes são manipuladas em vídeos e uma pessoa pode aparecer dizendo algo que, de fato, ela nunca afirmou.

Foi por isso também que os comunicadores indígenas debateram como as fake news e as deepfakes podem ser preocupantes no contexto das eleições de outubro, no Brasil. “Muito bom entender esta palavra chique, em inglês – as fake news”, disse uma das comunicadoras locais durante a oficina.

O encontro reuniu cerca de 50 jovens indígenas quase todas as 23 etnias da região do alto rio Negro, entre os 10 a 18 de janeiro. Foi assessorado pelo Instituto Socioambiental (ISA) e teve apoio do Instituto para Democracia, Mídia e Intercâmbio Cultural (IDEM), com sede na Alemanha.

Inclusão digital na Amazônia

Na Amazônia, grande parte da comunicação é feita por rádio, e atualmente há cerca 400 aparelhos instalados nas comunidades. Cada um deles pode ser sintonizado em qualquer ponto do país.

“Quem sintoniza na mesma frequência, ouve o que todos falam, como um grupo de WhatsApp. Mas só é possível ligar o rádio no horário em que a frequência foi contratada”, explica Cláudia Ferraz no quarto podcast produzido pelos comunicadores durante o último encontro do grupo.

Mas as lideranças indígenas da região sabem que o melhor jeito de checar informações falsas é via internet. É por isso que pedem inclusão digital através de políticas públicas adequadas. Há atualmente 20 pontos de internet instalados nas 750 comunidades da região.

Quem circula pelos locais onde há internet pode também baixar os boletins de áudio em podcast da Rede Wayuri, ouvir e compartilhar por bluetooth. Ou reproduzi-las nas rádios-poste, que são como alto-falantes que informam ecoando as vozes pelas comunidades.

Além de produzir boletins de áudio, na fase mais aguda da pandemia de covid-19, o grupo de comunicadores da Rede Wayuri viajou semanas enfrentando as corredeiras e cachoeiras dos rios da região para levar informação apurada e combater, de aldeia em aldeia, notícias falsas sobre a vacinação. Seu trabalho ganhou notoriedade e eles foram reconhecidos pela organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Notícias falsas e garimpo

Além de alertar sobre notícias falsas relacionadas à vacina contra a covid-19, os jornalistas indígenas do alto rio Negro também sabem que muitas fake news estão relacionadas à explosão da mineração nas suas terras. Nem sempre á fácil provar isso. Mas sabem que não há interesse do atual governo federal em protegê-los do avanço do garimpo.

Sob o presidente Jair Bolsonaro, o desmatamento da Floresta Amazônica alcançou um nível alarmante: de agosto de 2018 a julho de 2021 foi 56,6% maior do que no mesmo período trienal anterior, segundo dados recentes do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam).

E o desmatamento vem muitas vezes acompanhado do garimpo ilegal. Os indígenas da etnia Yanomami que vivem próximos ao rio Negro e à fronteira com a Venezuela são um dos três povos mais afetados em todo o país. Em 2020, segundo dados da Rede Amazônica de Informação Socioambiental Georreferenciada (Raisg), estimou-se que cerca de 20 mil garimpeiros invadiram a Terra Indígena Yanomami.

“A covid-19 e mineração são os temas mais presentes nas nossas redes sociais”, disse o jovem yanomami J. A. [identidade preservada], que saiu da comunidade indígena de Maturacá, numa viagem de seis horas, para participar da oficina de comunicadores da Rede Wayuri, em São Gabriel da Cachoeira.

O garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami lembra cenas vistas em Serra Pelada, no Pará, na década de 1980, com muitas crateras, acampamentos colados a aldeias e comércios de garimpeiros. Uma atividade que gera forte pressão e consequências drásticas para as populações locais, como a contaminação da água de rios por mercúrio, que impacta a pesca e a saúde.

No ano passado, Bolsonaro visitou a TI Yanomami e, na ocasião, as lideranças indígenas pediram o fim do garimpo.

“Sabemos que o atual governo brasileiro entrou com a promessa de liberar o garimpo. Percebemos a presença de pessoas interessadas, principalmente manifestam-se pró-mineração”, disse uma das lideranças indígenas locais [identidade preservada] à DW Brasil.

Nesse contexto, comunicadores indígenas destacam a importância de seu papel de proteger o meio ambiente por meio da informação e reconhecem os desafios. Raimundo Baniwa, coordenador de comunicação da Foirn, diz que sua esperança “é incentivar institucionalmente o combate às fake news, porque quando elas chegam às comunidades, é muito difícil combatê-las”.

*Com Racismo Ambiental

 

Prefeitura pede apoio da população para manter arborização da cidade

(Foto: Deyvson Braga/Semmas)

No final do mês de janeiro deste ano, a Prefeitura de Manaus voltou a registrar ações de vandalismo contra o trabalho de arborização da cidade, realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas). Depredação de mudas, descarte irregular de entulhos e resíduos e até incêndios são alguns dos atos que já foram registrados nos últimos meses.

O último ocorreu, novamente, na extensão do corredor ecológico do igarapé do Mindu, no bairro São José, zona Leste de Manaus. Em menos de uma semana, após a equipe da Semmas ter feito o trabalho de limpeza do local e de manutenção das mudas, a área já estava tomada por resíduo e já havia a depredação de várias mudas.

De acordo com o secretário da Semmas, Antonio Ademir Stroski, a arborização urbana é um elemento de grande importância na qualidade de vida da população.

“E por esta razão, a gestão do prefeito David Almeida tem se empenhado todos os anos a plantar um número cada vez maior de mudas e, dessa forma, contribuir para melhoria da cobertura vegetal em nossa capital.  As árvores urbanas desempenham diversas funções importantes, dentre elas podemos destacar o sombreamento, o conforto térmico e a requalificação paisagística do meio urbano”, disse Stroski.

O diretor de arborização da Semmas, Deysvon Braga, lamentou os atos de vandalismo e disse que o trabalho de arborização vai muito além do plantio ou doação de mudas de plantas.

“Para garantir que essas mudas cresçam e se tornem árvores saudáveis, é necessário uma série de cuidados. No entanto, diariamente, a Prefeitura de Manaus registra diversos casos de vandalismo e depredação de mudas. E, por esta razão, pedimos apoio à população para que ajude a cuidar desse patrimônio, para que ajude a cuidar das árvores e preservar a cobertura vegetal de nossa cidade, afinal todos seremos beneficiados”, ressaltou.

Deyvson informou, ainda, que, além de crime contra o meio ambiente, esses atos são passíveis de multas e outras sanções. “Esse vandalismo demonstra que precisamos do apoio da população para cuidar de nossas áreas verdes, de nossas árvores. Não adianta apenas cobrar do poder público. Temos que preservar”, finalizou o diretor.

Incêndio

Em outubro do ano passado, o caminhão-pipa da Prefeitura de Manaus, utilizado pela Semmas, no programa de arborização Manaus Verde, precisou ser acionado para apagar um grande incêndio em um trecho da extensão do corredor ecológico do igarapé do Mindu.

“Por determinação do prefeito David Almeida, este local vem sendo alvo de grande parte de nossas ações de arborização, afinal, ele já foi bem agredido ambientalmente”, salientou Stroski.

*Com assessoria

 

Obras do Mirante da Ilha e parque Encontro das Águas começam este ano

(Foto: Divulgação / Manauscult)

A Prefeitura de Manaus alinha projetos de intervenção urbanística, turísticas e cultural dentro do programa “Mais Manaus”, lançado ano passado pelo prefeito David Almeida, com foco especialmente em dois grandes projetos arquitetônicos: largo e Mirante da Ilha de São Vicente, no Centro, além do e parque Rosa Almeida – Encontro das Águas, na zona Leste.

Em reunião, os diretores-presidentes do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), engenheiro Carlos Valente, e da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Alonso Oliveira dão continuidade à integração entre autarquias e secretarias para a seleção de projetos que visam reabilitar territórios urbanos da capital.

Em ambas intervenções a ideia é celebrar as histórias dos locais, transformando-os em espaços vibrantes e diversificados voltados ao lazer, cultura, atividades e eventos públicos.

“Estamos alinhando e dando continuidade aos projetos que envolvem urbanismo, turismo, lazer, cultura e entretenimento. São duas grandes intervenções do prefeito David Almeida que começam a ter as datas de entrega definidas, com cronogramas e que no futuro terão muitas atividades voltadas ao turismo, gastronomia, artesanato, entre outros, envolvendo a Manauscult”, disse Valente.

A previsão do início das obras é para julho de 2022, posterior aos processos licitatórios e execução dos projetos executivos.

“Temos esses projetos arquitetônicos belíssimos e a Manauscult se soma ao desenvolvimento para dar o start em suas operações nestes espaços. Fora isso temos toda uma série de ações para harmonização do quadrilátero no centro histórico, envolvendo as ruas Frei José dos Inocentes, Visconde de Maué, Bernardo Ramos e trecho da avenida 7 de Setembro”, explicou Alonso.

A Manauscult está atuando no suporte necessário antes do início das obras para trabalhar com os moradores do Centro o sentimento de pertencimento, tendo ainda apoio da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e do Conselho Municipal de Cultura (Concultura).

“Além de cuidar de projetos, dando esta nova visibilidade para a cidade, também cuidamos das pessoas”, completou Alonso.

Para o diretor de Planejamento Urbano do Implurb, arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro, o verdadeiro desafio no Centro é ter o patrimônio cultural e criar espaços de transformação urbana, cultural e social, com soluções arquitetônicas inovadoras, conectadas com as pessoas, valorizadas e com o olhar para o ambiente, que tem como vista principal o rio Negro.

Mirante

O programa Nosso Centro visa o resgate econômico da área, envolvendo ações de economia, turismo, história, empreendedorismo, cultura, arte e habitação. São três eixos de atuação: “Mais Vida”, “Mais Negócios” e “Mais História”.

Nas 38 ações de revitalização para o Nosso Centro estão programadas intervenções como a primeira grande área vertical de entretenimento, lazer, contemplação e negócios às margens do rio Negro, no início da avenida 7 de Setembro, Centro, na Ilha de São Vicente, a ser construído pela Prefeitura de Manaus, o parque Mirante da Ilha.

O antigo prédio da Companhia Energética do Amazonas (Ceam) vai abrigar um complexo de lazer e negócios, com foco no turismo, incluindo uma marina, mirante, varandas, praça de alimentação coberta, decks e uma bela cobertura que remete à sinuosidade de um banzeiro. Será uma das reconversões de uso projetadas para o Nosso Centro, onde um antigo prédio de uso operacional será transformado no edifício Mirante da Ilha.

A obra vai se integrar ao parque urbano, construindo um grande largo, associado à circulação de vários modais e requalificação de áreas vazias.

Parque

Distribuído em uma área total de mais de 120 mil metros quadrados, com encostas e grande declividade, o parque Rosa Almeida – Encontro das Águas tem vista do cartão postal natural onde percorrem os rios Negro e Solimões, na zona Leste. Nele estão os elementos do projeto original de Oscar Niemeyer, que receberá ainda mirante, centro de artes, museu, restaurante e outros elementos urbanos, como um heliponto.

O arquiteto Niemeyer desenhou uma estrutura em concreto armado, na sua assinatura de reinterpretação de materiais modernos e volumes puros, na relação arte-arquitetura. Para o parque, há o contraste geométrico entre formas arquitetônicas orgânicas – a representação dos rios – com a natureza exuberante.

“Niemeyer projetou um monumento, que vamos conectar ao ecossistema aquático. É uma oca estilizada em concreto armado, com 30 metros de diâmetros e uma lâmina em cima, com cerca de 17 metros de altura, representando os rios Negro e Solimões. A outra parte é um restaurante, também dando curva ao concreto”, disse o Valente.

São 120 mil metros quadrados, mas grande parte é de proteção permanente por causa da declividade acentuada do terreno, acima de 30 graus, com encostas.

*Com assessoria

 

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