23.9 C
Manaus
Início Site Página 206

Parlamento da Coreia do Sul aprova impeachment do presidente interino Han Duck-soo

Um protesto eclodiu no Parlamento quando os parlamentares votaram pelo impeachment do presidente interino, Han Duck-soo - Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O Parlamento da Coreia do Sul votou nesta sexta-feira (27/12) pelo impeachment do presidente interino, Han Duck-soo, duas semanas após ter aprovado a destituição do presidente eleito, Yoon Suk Yeol, do cargo.

Um total de 192 parlamentares votaram a favor do impeachment, mais do que os 151 votos necessários para aprovar a proposta.

Han, que também é primeiro-ministro do país, assumiu a presidência depois que Yoon foi destituído do cargo pelo Parlamento após sua tentativa fracassada de decretar lei marcial em 3 de dezembro.

Han deveria ajudar o país a sair da crise política, mas os parlamentares da oposição argumentaram que ele estava recusando as exigências para concluir o processo de impeachment de Yoon.

Cenas dramáticas no Parlamento

O cenário era de caos no Parlamento durante a votação nesta sexta-feira.

Os parlamentares do Partido do Poder Popular (PPP), de Yoon e Han, protestaram depois que o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik, anunciou que seriam necessários apenas 151 votos para aprovar a proposta de impeachment.

Isso significava que, diferentemente dos 200 votos que foram exigidos para o impeachment de Yoon, desta vez não seriam necessários votos dos parlamentares da ala governista para que Han fosse destituído do cargo pelo Parlamento.

Os parlamentares do partido governista se reuniram no meio da sala de votação, gritando “inválido!” e “abuso de poder!” em resposta, e pediram que o presidente da Casa renunciasse. A maioria deles boicotou a votação.

Han vai ser suspenso de suas funções assim que for oficialmente notificado pelo Parlamento.

A oposição apresentou o pedido de impeachment contra Han na quinta-feira (26/12), depois que ele vetou a nomeação de três juízes que o Parlamento havia escolhido para supervisionar o caso de Yoon.

O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul é normalmente composto por uma bancada de nove membros. Pelo menos seis juízes precisam apoiar o impeachment de Yoon para que a decisão seja confirmada.

Atualmente, há apenas seis juízes na bancada, o que significa que uma única recusa evitaria que Yoon fosse destituído do cargo.

A expectativa da oposição era de que os três indicados adicionais ajudassem a aumentar as chances de Yoon sofrer impeachment.

Esta é a primeira vez que um presidente interino sofre impeachment desde que a Coreia do Sul se tornou uma democracia.

O ministro das Finanças, Choi Sang-mok, deve substituir Han como presidente interino.

Assim como no caso de Yoon, o impeachment de Han vai precisar ser confirmado pelo Tribunal Constitucional, que tem 180 dias para decidir se o impeachment deve ser mantido.

“Respeito a decisão da Assembleia Nacional”, afirmou Han nesta sexta-feira, acrescentando que vai “aguardar a decisão do Tribunal Constitucional”.

Os parlamentares do partido governista protestaram durante a votação do impeachment – Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Ele disse ainda que suspenderia suas funções para “não aumentar o caos”.

Em 3 de dezembro, Yoon pegou o país de surpresa ao declarar que estava impondo lei marcial, citando a necessidade de proteger o país de forças “antiestatais”.

Horas depois, ele voltou atrás e revogou o decreto, depois que 190 parlamentares votaram contra a medida, e manifestantes protestaram do lado de fora da Assembleia Nacional.

Posteriormente, Yoon se desculpou, mas disse que havia tentado proteger a democracia do país.

Desde então, Yoon e seus aliados têm sido perseguidos pelas repercussões políticas e legais da ordem de lei marcial de curta duração.

Funcionários de alto escalão do governo de Yoon foram presos e indiciados sob acusação de insurreição, enquanto Yoon está enfrentando julgamento de impeachment. No entanto, o presidente suspenso, que está proibido de deixar o país, tem desafiado as intimações das autoridades responsáveis pela investigação.

Nesta sexta-feira, o won sul-coreano, a moeda do país, atingiu seu nível mais baixo em relação ao dólar desde a crise financeira global há 16 anos — com ambas as partes culpando uma à outra pelo caos.

A saída de Han provavelmente vai intensificar o impasse político e a incerteza que o país enfrenta atualmente.

*Com informações de Terra

Pesquisa: 49% dos brasileiros acreditam que país vai melhorar em 2025

49% dos entrevistados disseram acreditar que, em 2025, o Brasil irá melhorar - Foto: Paulo Pinto / Agência Brasil

Pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que 49% dos entrevistados disseram acreditar que, em 2025, o Brasil irá melhorar. O resultado é o mesmo em relação ao levantamento de outubro, mas dez pontos abaixo do registrado na pesquisa de dezembro do ano passado, que somou 59%.

Já a porcentagem dos entrevistados que disseram que o país irá piorar passou de 23% em outubro para 28% em dezembro, ficando 11 pontos acima do registrado no mesmo período do ano anterior, de 17%.

O levantamento da Febraban , divulgado nesta quinta-feira (26), foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil pessoas, nas cinco regiões do país.

A pesquisa mostrou ainda que, para a maioria (66%), o país melhorou em 2024 (40%) ou ficou igual (26%) em relação a 2023. Essa soma era de 79% em dezembro de 2023 (melhorou: 49%; ficou igual: 30%), o que representa um recuo de 13 pontos no acumulado do ano.

Pior que ano anterior

Já a percepçã de piora do ano corrente em relação ao ano anterior, que era 20% em dezembro do ano passado, cresceu de forma contínua em 2024, alcançando, em dezembro de 2024, para 32%, um aumento de 12 pontos em relação a dezembro de 2023.“

Os sentimentos para 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de otimismo e cautela, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano.

De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação”, destacou o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe.

*Com informações de IG

Yuri Alberto e a polêmica com Mano: ‘O perdoei, mas nunca mais falei com ele’

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

Yuri Alberto abriu o jogo sobre a polêmica que viveu no jogo do Corinthians contra o São Bernardo, dia 27 de janeiro, pelo Paulistão. Naquela partida, que o Timão perdeu por 1 a 0, irritado com o atacante, o técnico Mano Menezes o chamou de “burro”. As imagens viralizaram. Dessa forma, atacante sofreu, provavelmente, o maior bullying dos últimos anos no futebol. Afinal, foi chamado de “burro” durante muito tempo pelas torcidas rivais.

“Foi meu momento mais difícil, o jogo com o São Bernardo e a briga com o Mano Menezes. Depois do jogo, ele disse que não foi isso. O Mano deixou o Corinthians e nunca mais falei com ele. Mas ele está perdoado, era um momento de cabeça quente”, explicou Yuri.

Mas Yuri lembra que teve que suportar calado por muito tempo: “Fiquei muito chateado e escutava a palavra ‘burro’ em todo lugar, no estádio, por toda a parte. Foi difícil, meu pai no jogo, foi muito difícil”, desabafou.

Yuri Alberto pensou em deixar o Corinthians

Ele disse que chegou a pensar em sair do Corinthians no meio do ano. “Pensei em sair. Eu queria. A vontafe era muito grande. Mas os planos de Deus são bem maiors do que os nossos. Imagina se eu saísse”.

Yuri Alberto teve uma evolução espetacular com a chegada de Memphis Depay e outros reforços, além do técnico Ramón Díaz.

No fim das contas, ajudou o Timão a sair da zona de rebaixamento e alcançar a classificação para a Copa Libertadores, fazendo muitos gols. Tanto que terminou como artilheiro do Brasileirão e o maior goleador do Brasil em 2024.

*Com informações de Terra

Michel Guerrero celebra 20 anos de Lady Parker no Teatro Amazonas, hoje com entrada franca

Foto: Divulgação

O artista teatral Michel Guerrero criou a personagem Lady Parker em 2004 e de lá para cá fez dezenas de apresentações em teatros, festas, convenções e em outros estados brasileiros. Para comemorar a longevidade da loira pop baré, hoje (27), às 20h, haverá o show comemorativo ‘Lady Parker 20 anos no Teatro Amazonas’, com acesso inteiramente gratuito ao público. A promoção é do Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa (SEC).

“São 20 anos imprimindo a personagem Lady Parker no imaginário coletivo do estado do Amazonas, em diferentes formatos, como shows e podcasts. Completar 20 anos dessa diva é importante para ressaltar minha sobrevivência e resistência nos palcos com humor, que não é nada fácil. E esse show será focado na respiração junto a plateia, interagindo e divertindo corpo a corpo’, disse Guerrero.

Lady levará ao público canções e paródias que ficaram conhecidas em suas apresentações neste percurso, como ‘Aquilo que sobe no Wilson’, versão para ‘Killing Me Softly’, de Roberta Flack, e ‘Viver um bad romance’, sucesso de Lady Gaga. Os convidados especiais para a noite são Andrea Brasil, Carlinhos Bandeira, Lucilene Castro, Luso Neto, Márcia Siqueira e Robson Ney, como Kattita, a empregada de Lady Parker.

A estrela falará, ainda, da sua infância pobre em Eirunepé, a perda da virgindade com o “negão” Wilson, o casamento com cinco maridos europeus, todos falecidos, além da eterna busca pelo sexto esposo em Manaus, na plateia. “Ela fará de tudo para sair casada do Teatro Amazonas, afinal são 20 anos nessa peleja. Mas, a perua avisa que vai analisar a conta bancária do pretendente antes”, brinca Michel Guerrero.

Lady Parker é uma personagem criada pelo ator Michel Guerrero em 2004 e é figurinha fácil em chás de panela, aniversários-shows, convenções de empresas e palcos de casas noturnas.

Para saber mais e contratações basta ligar para 99331-7090.

Com informações da assessoria

 

Jornalista da Globo explica truque que usa na TV após comilança no Natal

Sabina Simonato no Bom Dia São Paulo desta quinta (26); jornalista aderiu um truque no look - Foto: Reprodução / TV Globo

Após uns dias de folga, Sabina Simonato voltou ao Bom Dia São Paulo nesta quinta (26) e contou um truque que usa na TV depois da comilança no Natal. “Eu exagerei bastante. Aí põe o preto básico que dá uma disfarçada”, soltou a jornalista, fazendo os colegas darem risada.

A apresentadora da Globo entrou no assunto antes de um link ao vivo com dicas de como reaproveitar a ceia. “Vamos falar de comida? Você comeu muito nesse Natal? E sobrou muita comida na sua ceia?”, questionou.

“Vocês viram que eu estou com um pretinho básico, né? Depois de vários dias de folga, eu exagerei bastante. Aí põe o preto básico que dá uma disfarçada… O que a gente comeu…”, completou.

Ela, então, chamou o repórter para a conversa. “Guilherme Pimentel deve ter comido bastante, está com uma camisa escura também para dar uma disfarçada na barriguinha”, reparou.

O profissional se divertiu com o comentário. “Eu confesso que eu não tinha pensado nisso da roupa escura, não. Mas eu confesso também que comi bastante nesses últimos dias”, admitiu ele.

Uma nutricionista contou quais receitas podem ser feitas para reaproveitar os alimentos e conservá-los nos próximos dias. Sabina, então, pediu dicas para o lombo. “No dia é uma delícia. Mas a gente põe no micro-ondas ou no forno e fica aquela secura”, reclamou.

A profissional da saúde falou que pode ser colocado um fio de azeite ou uma calda com laranja no lombo. Mariana Aldano fez logo uma observação. “A Mari estava comentando que é melhor colocar essa água, porque azeite no preço que está… Um fio de azeite, você sabe quanto custa”, soltou Sabina.

Outro momento de descontração aconteceu no quadro esportivo. Alessandro Jodar anunciou uma matéria sobre o “véio que corre”, um senhor que treina para correr a São Silvestre.

“E esse não é o véio do meu marido… Tá todo mundo rindo, é uma piada interna, mas a gente divide com vocês”, afirmou Sabina, casada com Evandro Gondolfi.

“É o apelido carinho para o Evandro”, explicou. Ao olhar para o idoso vestindo uma regata na imagem do telão, Sabina ainda comentou que o marido também gosta de usar a peça sem mangas.

*Com informações de Notícias da TV

David Almeida e equipe técnica da saúde discutem estratégias para combate ao Aedes aegypti em Manaus

Foto: Dhyeizo Lemos / Semcom

O prefeito de Manaus, David Almeida, recebeu, nesta quinta-feira, 26/12, uma comitiva da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), para apresentar o resultado do 2º Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) de 2024 e discutir ações emergenciais no enfrentamento às arboviroses transmitidas pelo mosquito, como dengue, zika e chikungunya.

O chefe do Executivo municipal, David Almeida, chama a atenção da população para somar esforços na ação integrada de conscientização e combate a proliferação do Aedes aegypti. “Estamos reunidos com várias secretarias integradas numa ação da prefeitura para trabalhar a conscientização da população em relação à dengue. As chuvas chegaram e nós temos essa preocupação, queremos contar com a sua contribuição e colaboração”, disse.

A secretária municipal de Saúde, Shadia Fraxe, destacou a gravidade da situação, especialmente com a chegada do período chuvoso. “Fazemos um alerta para a epidemia de dengue em nossa cidade. É muito importante que a população esteja consciente sobre os cuidados básicos, como verificar caixas d’água, vasos de plantas e o descarte correto de pneus e lixos, enquanto o poder público intensifica as fiscalizações e ações preventivas”, reforçou.

Os dados apresentados no LIRAa apontam que, dos 63 bairros de Manaus, 11 estão classificados como de alta vulnerabilidade, 32 em média vulnerabilidade e 20 em baixa vulnerabilidade. Os maiores focos de proliferação incluem depósitos móveis, fixos e naturais, como recipientes com água parada e materiais descartados inadequadamente.

A diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e de Saúde do Trabalhador (Dvae), Marinélia Ferreira, reforçou a importância do engajamento da população. “O mosquito está adaptado à área urbana e convive conosco, dentro de nossas casas. Uma medida simples, como o checklist de 10 minutos, feito semanalmente, pode evitar focos e proteger as famílias. Essa ação é essencial não apenas nas residências, mas também em condomínios, onde brigadas podem ser formadas para vistoriar áreas comuns e prevenir a proliferação.”

Durante a reunião, foram discutidas medidas como campanhas educativas, intensificação das visitas domiciliares pelos agentes de saúde e a importância da colaboração entre governo e comunidade para reduzir os índices de infestação e evitar óbitos. O prefeito David Almeida reforçou o compromisso da gestão em promover um ambiente mais seguro para a população, afirmando que ações conjuntas são a chave para vencer essa luta.

A Prefeitura de Manaus pede à população que colabore, adotando medidas preventivas em suas residências e alertando as autoridades sobre possíveis focos do mosquito. O combate ao Aedes aegypti depende de todos nós.

Área queimada em 2024 no Brasil quase dobrou em relação a 2023

Incêndio em área de Sertãozinho, no interior paulista. Governo paulista determinou instauração de gabinete de crime para avaliar queimadas no Estado de SP - Foto: Divulgação / PRF

A área destruída por queimadas no Brasil entre os meses de janeiro e novembro de 2024 quase dobrou em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com um levantamento divulgado pelo Monitor do Fogo do sistema de monitoramento MapBiomas.

Segundo o estudo, 29,7 milhões de hectares foram queimados no período, o que representa um aumento de 90% em relação ao mesmo período de 2023, além de ter sido a maior quantidade dos últimos seis anos.

A área queimada em 2024 é um território equivalente a todo o estado do Rio Grande do Sul. O levantamento ainda indicou que a diferença de extensão entre esse ano e o anterior foi de 14 milhões de hectares, uma área equiparada ao Amapá.

“Esse aumento desproporcional da área queimada no Brasil em 2024, principalmente a área de floresta, acende um alerta de que além de reduzir o desmatamento, precisamos reduzir e controlar o uso do fogo, principalmente em anos onde as condições climáticas são extremas e podem fazer o que seria uma pequena queimada virar um grande incêndio”, explicou Ane Alencar, diretora de ciência do IPAM e coordenadora do Monitor do Fogo do MapBiomas.

O levantamento apontou que 57% da área queimada em 11 meses está localizada na Amazônia, com 16,9 milhões de hectares atingidos pelas chamas, sendo 7,6 milhões apenas de florestas. O cerrado e o pantanal foram biomas que registraram um aumento em relação à média dos últimos cinco anos.

Entre os estados brasileiros, o Pará foi o que mais sofreu com o fogo no decorrer de 2024, com 6,97 milhões de hectares destruídos. Mato Grosso e Tocantins completam a lista dos três primeiros posicionados, com 6,8 milhões e 2,7 milhões de hectares, respectivamente.

“Os números de 2024 são alarmantes, especialmente considerando que 2023 já havia registrado uma tendência de alta, comprometendo não apenas os biomas mais afetados, como Amazônia e Cerrado, mas também o equilíbrio climático. O recorde de área queimada também em florestas afeta sua capacidade de regeneração e a resiliência ecossistêmica”, disse Vera Arruda, pesquisadora no IPAM e coordenadora técnica do Monitor do Fogo do MapBiomas.

*Com informações de Terra

Guedes fica de fora de galeria de ex-ministros da Fazenda na sede da pasta

O então ministro da Economia, Paulo Guedes, em foto de 2022 durante coletiva de imprensa sobre o relatório bimestral de receitas e despesas, no auditório da pasta - Foto: Edu Andrade / Ascom | ME

Paulo Guedes, ministro da Economia durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), não foi contemplado com um retrato na galeria oficial de ex-ministros do Ministério da Fazenda.

As fotos dos ex-ministros ficam na sala do CMN (Conselho Monetário Nacional), no 6º andar do prédio da Fazenda, na Esplanada dos Ministérios.

A última é de Eduardo Guardia, que era secretário-executivo do então ministro Henrique Meirelles e assumiu o comando da pasta em abril de 2018, após o antigo chefe deixar o cargo para disputar a presidência da República. Guardia ficou até o fim do governo Temer e morreu em abril de 2022.

Já Guedes foi, de 2019 a 2022, titular de um superministério, que reuniu sob seu comando as pastas da Fazenda, do Planejamento e Orçamento, da Indústria, do Trabalho e da Previdência. Depois, ele ainda incorporou a secretaria do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), voltada a concessões de infraestrutura. Em 2021, Bolsonaro desmembrou parcialmente o ministério e recriou a pasta do Trabalho e Previdência.

No governo Lula, o Ministério da Economia foi ainda mais desmembrado e foram recriados Fazenda, Planejamento e Indústria. Lula também criou na área econômica o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, sob o comando da ministra Esther Dweck.

É na sala do CMN que os ministros da Fazenda comandam reuniões ampliadas, quando há um número maior de participantes, e onde decisões históricas de política econômica brasileira foram acertadas. O acesso ao local não é permitido para visitantes.

Na última sexta-feira (20), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reuniu na sala do CMN jornalistas que escrevem sobre a pasta para um café de fim de ano e uma entrevista coletiva para comentar os últimos acontecimentos da agenda econômica.

A Fazenda não explicou a razão da ausência da foto de Guedes na galeria. Procurado pela Folha, Guedes não respondeu à reportagem.

Ministério da Fazenda diminui expectativa de inflação – Edu Andrade / Ascom / MF

Um ex-auxiliar de Guedes disse à reportagem, na condição de anonimato, que a ausência da foto do ministro é “grosseria e indelicadeza” com o ministro. Ele ironizou que seria preciso colocar fotos de Guedes em todos os ministérios que sucederam a pasta da Economia.

Guedes, que após deixar o cargo virou sócio da gestora de fundos de investimento Yvy Capital (entre outras atividades), tem evitado dar entrevistas. Uma exceção ocorreu em maio deste ano, quando participou do lançamento de filme sobre sua gestão em Nova York. “Caminho da Prosperidade” procura sintetizar o trabalho do ex-ministro e de sua equipe na voz deles mesmos.

Após a exibição, Guedes deu uma rápida entrevista, cercado de ex-integrantes de sua equipe que participaram do filme. Reafirmou suas posições e disse que aprofundaria a agenda se tivesse nova oportunidade.

“Faríamos tudo de novo, com mais intensidade. É o seguinte, começou o governo? Agora vai Petrobras e Banco do Brasil. Vamos ter mais concessões. Estava certo o Banco Central independente. Voltaríamos com a capitalização para a Previdência, porque vai dar problema em cinco ou dez anos.”

Na ocasião, não quis abordar temas políticos mais específicos, como avaliar por que o ex-presidente Bolsonaro preferiu fazer uma campanha focada nos temas da pauta de costumes em vez de destacar as iniciativas liberais na economia, esmiuçadas no filme.

O ex-chefe de Guedes, Bolsonaro, aparece na galeria de fotos que relembra todos os ex-presidentes da República no Palácio do Planalto. Os retratos ficam no piso térreo e foram reinstalados quase dois anos após serem totalmente destruídos durante os ataques golpistas de 8 de janeiro.

Ao visitar a galeria, a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, comentou na época que vários ex-presidentes da República não deveriam ter as suas imagens na galeria de fotos do Palácio do Planalto.

*Com informações de Folha de São Paulo

Rodrigo Guedes recebe o apoio de José Ricardo para a disputa da Presidência da Câmara Municipal de Manaus

Foto: Kelvin Dinelli

O vereador Rodrigo Guedes (Progressistas) recebeu, na manhã dessa quinta-feira, 26/12, o apoio do ex-deputado federal e vereador eleito, José Ricardo (PT), em sua candidatura para a presidência da Câmara Municipal de Manaus (CMM) na próxima legislatura que se inicia em 01 janeiro de 2025.

Rodrigo Guedes sempre teve uma atuação independente, comprometido com a função para o qual foi eleito, a de fiscalizar o poder executivo. Na Casa Legislativa se destacou por ser um defensor da transparência, protagonizando as principais lutas contra os gastos exorbitantes do ex-presidente da CMM, David Reis.

Guedes colocou seu nome a disposição da disputa pelo cargo de presidente da Câmara Municipal para evitar que o Prefeito David Almeida eleja novamente David Reis como presidente da Casa Legislativa, fazendo com que a CMM se torne um “puxadinho da Prefeitura” mais uma vez e recebeu apoio de José Ricardo, que foi o segundo candidato a vereador mais votado do pleito, com 17.395 votos.

“Junto com Rodrigo Guedes para fortalecer o papel da Câmara Municipal na discussão de projetos, para melhorar a vida da população de Manaus e na fiscalização dos recursos públicos, onde a Prefeitura terá R$ 10,5 bilhões no ano de 2025”, declarou José Ricardo.

Guedes comemorou o apoio e afirmou o interesse de ambos em lutar pela independência do poder legislativo.

“Eu recebo com muita satisfação o apoio do vereador eleito, José Ricardo, que além de ter uma história pública correta, possui uma compreensão muito clara da importância do parlamento independente, com a missão de ser os olhos da população, fiscalizando o executivo e o próprio legislativo e acompanhando as políticas públicas, os serviços públicos e também o orçamento público. Estou muito contente com esse apoio e vamos atrás de outros vereadores eleitos que também tenham a compreensão da importância da independência do parlamento para a sociedade”, declarou.

Operações contra garimpo ilegal na Terra Yanomami destroem quase 50 pistas de pouso em nove meses

Operação da PF, Funai e Força Nacional prendeu 22 invasores na Terra Yanomami (Foto: PF / Divulgação)

As operações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami destruíram 48 pistas de pouso clandestinas, dentro e fora do território, em nove meses. Os dados são do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e foram divulgados pela Casa de Governo.

Nesta semana as Forças Armadas explodiram de uma das pistas por meio da Operação Catrimani II. Conhecida como “pista do Mucuim”, a estrutura funcionava às margens do rio Uraricoera, uma das regiões mais atingidas pela atividade ilegal. Ao sobrevoar o local, é possível ver áreas de garimpo inativas próximas a pista.

O modo aéreo é a principal maneira de acessar o território, que é de difícil acesso. As pistas ilegais são construídas pelos garimpeiros no meio da floresta e são usadas para receber aeronaves clandestinas que transportam os invasores, suprimentos e os minérios extraídos da Terra Yanomami.

A pista destruída tinha 480 metros de extensão. Para destruir o local de pouso, foram usados cerca de 100 kg de explosivos em quatro pontos ao longo da estrutura. Além de realizar a explosão, os militares encontraram 10 sacos de cassiterita, somando uma tonelada, cinco carotes de combustível e um quadriciclo desmontado. Todo o material apreendido foi inutilizado no local.

O número de destruição de pistas é contabilizado desde a instalação da Casa de Governo, órgão criado para concentrar as operações de desintrusão do garimpo e de apoio aos indígenas Yanomami, que enfrentam uma crise devido à desassistência em saúde e avanço da atividade ilegal no território.

“A coordenação da operação se debruçou nessa discussão de fazer o sufocamento do apoio logístico dentro e fora da terra indígena e as pistas de pouso são pontos estratégicos. Então, a gente começou a mapear as de fora e também as dentro que são utilizadas. Com o tempo a gente foi refinando aquelas realmente ainda que continuam sendo utilizadas”, explicou Nilton Tubino, diretor do órgão.

Operações integradas

A Operação Catrimani II é uma iniciativa do Ministério da Defesa para combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, a maior do Brasil. Ela ocorre desde abril deste ano de forma conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo de Roraima.

Na ação, a Catrimani II mobilizou 11 engenheiros do 6º Batalhão do Sexto Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), do Exército Brasileiro (EB). O efetivo foi levado ao local por uma aeronave H-15, da Marinha Brasileira.

Áreas de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami vistas em sobrevoo ao longo do rio Mucajaí em Roraima – Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Em operações de explosão de pista, os militares fazem buracos com um perfurador, depois instalam a estrutura dos explosivos e determinam uma distância de segurança. Isto porque com o impacto da explosão, partes do solo podem voar e atingir os agentes envolvidos. O trabalho no local dura em média uma hora, dependendo da extensão da pista.

Todos os militares envolvidos passam por instruções dias antes de ir à pista, quando são ambientados com o lugar onde deve ocorrer a explosão, além de outras orientações. O trabalho envolve as áreas de inteligência e planejamento das Forças Armadas, como explica o General de Brigada Luciano Bortoluzzi Garcia, Comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva.

“Tudo começa com uma demanda. É passado para o Comando Conjunto, o comando conjunto é uma coisa militar e sob a ótica militar fazem um planejamento e a 1ª Brigada de Infantaria de Selva faz seu planejamento e passa a ser do Exército, mas não quer dizer que a gente não possa ir integrado [com outras forças de segurança] no terreno”.

Além de ações repressivas, a Catrimani II atua com ações de apoio as agências, de saúde, distribuição de cestas e voos de carga para o território. Atualmente, mais de 360 agentes atuam na operação.

“A gente contribui também não só com braço armado, mas também na ajuda aos povos indígenas. Têm outros órgãos responsáveis, mas a gente contribui com isso”, destacou o general.

A pista de mucuim era um importante ponto para a exploração de cassiterita. No local, há uma roça de mandioca plantada pelos Yanomami e é onde eles transitam para pescar. A pista estava sendo utilizada pelos invasores nos últimos dias, segundo relato dos próprios indígenas.

“Por relato das próprias comunidades indígenas, apesar de ter diminuído o número de garimpeiros, ela estava sendo muito utilizada. Então, dentro da lista de prioridades a gente tinha duas do Rangel, que foram explodidas semana passada, e a do Mucuim”.

Segundo um levantamento de inteligência da Casa de Governo, ainda restam 12 pistas de apoio ao garimpo ilegal para serem destruídas dentro da terra indígena Yanomami. O modo aéreo é o único dos invasores acessar o território, pois os rios estão bloqueados pelas forças de segurança.

Terra Yanomami

Com mais de nove milhões de hectares, a Terra Indígena Yanomami é a maior do Brasil, localizada entre os estados do Amazonas e Roraima, com cerca de 32 mil habitantes, entre os povos Yanomami e Yekwana, divididos em mais de 380 comunidades.

Equipe do SUS atende indígenas em território Yanomami, em 2023 – Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

O acesso às comunidades é de 98% via aérea e 2% terrestre. Na terra Yanomami, também existe um grupo de indígenas considerados isolados, os Moxihatëtëma.

O território é alvo de garimpeiros ilegais desde a década de 80, mas nos últimos anos enfrentou o aumento desenfreado da atividade, que causa malária e desnutrição entre os indígenas. Desde 2023, o governo federal implantou ações de combate ao garimpo e apoio a saúde dos indígenas, com forças de segurança na Terra Indígena e distribuição de cestas básicas nas comunidades.

*Com informações de G1

POLÍTICA

Roberto Cidade leva emoção e reconhecimento às mães das zonas Sul...

Depois de celebrar as mães nas zonas Leste, Norte e Centro-Sul, na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado estadual Roberto...

ECOLÓGICAS

Fungo resistente ao calor pode matar milhões nos próximos anos

Um fungo que se adapta ao calor pode colocar milhões de vidas em risco nas próximas décadas, alertam pesquisadores. O Aspergillus fumigatus , comum...