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Bolsonaro é condenado a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos a jornalistas

Foto: Pedro Ladeira / Folhapress

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado a pagar R$ 100 mil por danos morais coletivos contra os jornalistas. A decisão, que acontece hoje, em pleno Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, é histórica: pela primeira vez um governante em exercício é condenado coletivamente por falas contra a imprensa. A decisão cabe recurso.

A ação partiu do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, que havia ingressado com uma Ação Civil Pública contra Bolsonaro em abril do ano passado. O UOL procurou o Palácio do Planalto para saber se o presidente comentará a condenação e se irá recorrer, mas ainda não houve manifestação.

O presidente terá de pagar R$ 100 mil por indenização ao Fundo Estadual de Defesa dos Direitos Difusos. Inicialmente, a ação pedia que o ganho fosse revertido para o Instituto Vladimir Herzog, que leva o nome de um jornalista assassinado pela ditadura militar brasileira.

A juíza Tamara Hochgreb Matos, da 24ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, na decisão, elencou diferentes ataques do presidente a profissionais do jornalismo e que o fato de ele ser o chefe de Estado, causaria repercussão em apoiadores e contribuiria para ataques virtuais e físicos contra jornalistas.

Ela ainda classifica o trabalho da imprensa como um dos pilares da democracia e elenca até mesmo ataques homofóbicos, como quando disse que um jornalista teria “uma cara terrível de homossexual”, e misóginos, como no episódio em que o Bolsonaro replicou uma fake news contra a jornalista Patrícia Campos Mello, insinuando que ela teria oferecido favores sexuais em troca de informações, na ocasião, Bolsonaro disse que ela queria “dar o furo”.

Matos esclareceu que as declarações citadas extrapolavam os limites da liberdade de expressão e por isso deu razão ao argumento de assédio moral coletivo contra a categoria de jornalistas, contra a liberdade de imprensa e contra a democracia

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, Thiago Tanji, definiu que a decisão deve ser um marco para a categoria. Ele diz que no Dia da Liberdade de Imprensa, não há muito a comemorar, pela busca por respostas sobre o desaparecimento do jornalista Dom Philips e do indigenista Bruno Pereira, que teria recebido poucas efetivas pelas autoridades competentes.

“Isso materializa o desrespeito à vida e à dignidade que Jair Bolsonaro carrega desde o primeiro dia de seu mandato como presidente. Ao conquistarmos essa decisão judicial favorável, lembramos que a dignidade e a verdade vencerão o ódio e o obscurantismo”, ele diz.

Com informações do Uol

David Almeida assina cooperação com as Nações Unidas por proteção às mulheres

Foto – Dhyeizo Lemos / Semcom

A Prefeitura de Manaus e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) assinaram hoje (7), o Termo de Cooperação Técnica que tem, entre os objetivos, a execução do projeto “Fortalecimento dos Serviços de Violência baseada em gêneros que salvam vidas no Brasil, Equador e Peru no contexto da Covid-19”, financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), e que está sendo implementado pelo UNFPA. A assinatura do termo de cooperação, que contou com a presença do prefeito David Almeida, e da representante do UNFPA no Brasil, Astrid Bant, aconteceu no Casarão da Inovação Cassina, no Centro.

O projeto prevê a realização de ações voltadas ao fortalecimento de espaços e equipamentos públicos direcionados ao acolhimento e atendimento de sobreviventes de violência em Manaus.

“Eu agradeço a parceria que o fundo tem com o município, reforçando o atendimento às mulheres em situação de vulnerabilidade. A assinatura desse novo termo dará a outras secretarias, como a Semasc (Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania), a oportunidade de receber o apoio desta entidade internacional em suas mais diversas áreas de atuação”, destacou o prefeito David Almeida.

As Nações Unidas definem a violência contra as mulheres como “qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em danos ou sofrimentos físicos, sexuais ou mentais para as mulheres, inclusive ameaças de tais atos, coação ou privação arbitrária de liberdade, seja em vida pública ou privada”.

Entre as iniciativas que envolvem a parceria, está o apoio para a instalação da ”Casa de Acolhimento a Mulheres Vítimas de Violência”, que terá o propósito de acolher mulheres em situação de violência ou sobreviventes da violência. No total, serão 30 mulheres acolhidas com seus filhos, que receberão o apoio no processo socioeducativo de empregabilidade e acesso a direitos, proporcionando a autonomia para que elas rompam com o ciclo de violência doméstica.

“O UNFPA está presente em diversas ações da Prefeitura de Manaus e esse novo termo de cooperação vem fortalecer ainda mais o trabalho que existe entre as organizações. Já estamos nos últimos ajustes e no início do segundo semestre estaremos iniciando o trabalho de atendimento às mulheres na nossa casa de acolhimento”, afirmou a secretária da Semasc, Jane Mara Moraes.

Para a representante do UNFPA no Brasil, Astrid Bant, a assinatura do termo consolida um trabalho de parceria que já é realizado há muitos anos, em apoiar o município nas ações de enfrentamento à violência de gênero.

“Temos diversas formas de apoio a essas ações, que passam por contratação de recursos humanos, formações, compra de equipamentos, desenvolvimento de estratégias de comunicação, entrega de kits de higiene para mulheres sobreviventes e, mais recentemente, estamos criando um programa de transporte para mulheres que têm dificuldades para custear o seu deslocamento a serviços da rede pública de proteção”, concluiu.

A parceria entre a Prefeitura de Manaus e o UNFPA resultou, nos últimos oito meses, no atendimento a mais de 14 mil mulheres, conforme dados da organização internacional.

Com informações da Semasc

Estado envia reforço policial para intensificar buscas de desaparecidos em Atalaia do Norte

(Foto: Eliana NASCIMENTO/SSP-PB)

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) enviou reforço policial na manhã desta terça-feira (07/06) para o município de Atalaia do Norte (a 1.138 quilômetros de Manaus). Os agentes vão auxiliar nas buscas do indigenista Bruno Araújo Pereira, da Fundação Nacional do Índio (Funai), e do jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do jornal “The Guardian”, que estão desaparecidos desde o domingo (05/06). Ao todo, a força-tarefa conta com 20 pessoas do sistema de segurança.

De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública do Amazonas, general Carlos Alberto Mansur, o governador Wilson Lima determinou ações imediatas para auxiliar nas buscas dos desaparecidos.

“Logo cedo saiu uma equipe de especialista na área de selva e, também, mergulhadores, com o objetivo de reforçar a equipe que já temos em Atalaia do Norte, da segurança pública, nas buscas das duas pessoas desaparecidas”, disse o general.

Na manhã de hoje, a SSP-AM enviou uma equipe de nove agentes, entre dois policiais militares do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), dois policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais do Amazonas (Core-AM), além de cinco militares do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Amazonas (CBMAM).

A equipe enviada para as buscas irá desembarcar em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), e posteriormente, se deslocará para Atalaia do Norte em uma lancha blindada da SSP-AM.

Força-tarefa

O titular da 50ª Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP), delegado Alex Perez, montou uma força-tarefa entre as polícias Militar e Civil, além de voluntários para intensificação das buscas na região, que já foram iniciadas.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Departamento de Polícia do Interior (DPI), informou que as equipes de busca da Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Atalaia do Norte, que trabalham em torno do caso, retornaram à delegacia, no final da tarde da segunda-feira (06/06), com duas testemunhas, que provavelmente tiveram mantido contato com eles antes do desaparecimento.

De acordo com o delegado Guilherme Torres, diretor do DPI, nesta terça-feira, outra equipe, já designada, irá prestar apoio nas buscas.

A SSP-AM tomou todas as medidas cabíveis para auxiliar na elucidação do caso, em colaboração ao Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal (PF) e Funai.

*Com assessoria

 

Ageman notifica Águas de Manaus após vazamento de adutora no Santo Antônio

(Foto: Antônio Pereira/Semcom)

A Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) notificou a empresa Águas de Manaus pelo vazamento de uma adutora, ocorrido na manhã desta terça-feira (07/06), na avenida Presidente Dutra, no bairro Santo Antônio, zona Oeste da capital.

A medida foi tomada depois que o diretor-presidente da Agência, Elson Ferreira, esteve no local e acompanhou as primeiras ações da concessionária visando o reparo emergencial da rede de água tratada que atende a diversos bairros das zonas Leste, Oeste, Sul e Centro-Sul de Manaus.

Para a realização do serviço, a empresa precisou suspender temporariamente a operação da Estação de Tratamento de Água da Ponta do Ismael, a qual contribui com o abastecimento de mais de 50% da cidade.

A Ageman está monitorando os trabalhos da concessionária e atuando para que o abastecimento de água para os bairros e comunidades afetadas seja restabelecido com brevidade, a fim de causar menos transtornos aos usuários.

“Notificamos a empresa para que ela nos informe as causas desse vazamento e demais observações técnicas a respeito do ocorrido. Tudo será analisado pela nossa engenharia desde o trabalho social realizado com os usuários que precisaram desocupar os imóveis atingidos até a conclusão da obra que deverá seguir ao longo do dia”, afirmou Elson.

Além dos técnicos da Ageman, da Unidade Gestora de Água (UGPM Água – Seminf) e da concessionária Águas de Manaus, agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) foram acionados para orientar os motoristas e reordenar o trânsito, visto que a via precisou ser interditada para que as máquinas iniciassem os trabalhos de remoção do aterro que invadiu a pista.

A Defesa Civil do município também esteve no local e interditou os imóveis afetados. As famílias foram deslocadas para áreas seguras e a Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semasc) prestou assistência a um grupo de venezuelanos que residia na localidade.

ABASTECIMENTO

Com o vazamento, algumas regiões da cidade apresentaram oscilações no abastecimento de água durante o dia.

Conforme a empresa, a previsão é que a manutenção emergencial seja concluída até o final do dia. Já o abastecimento de água na área impactada deverá ser normalizado gradativamente somente durante a noite.

A Ageman e a Águas de Manaus reforçam que qualquer ocorrência que necessite intervenção da empresa, deve ser registrada nos canais oficiais: 0800-092-0195 (SAC e WhatsApp), site aguasdemanaus.com.br e aplicativo Águas APP ou ainda na Ouvidoria da Ageman pelo 0800-092-3511 ou WhatsApp 98842-5821.

Lista de bairros afetados com o desabastecimento:

Armando Mendes | Comunidade Sharp | Cond João Paulo IV | Cond Vale do Sol | Japiim | Parque dos Rios II | Conj Monte Libano | Parque dos Rios I | Conj Petrós | Conj Vila Gaia | Colina do Aleixo | Cond La Ville | Conj Acariquara | Conj Asteca | Conj Carijo | Conj Der AM, Conj João Bosco II | Conj Ouro Verde | Resd Parque Verde | Resd Stillus | Tiradentes | Vila Parque | Coroado III | Crespo | Raiz | São Francisco | Colônia Oliveira Machado | Educandos | Sta Luzia | Betânia | Cond Ipanema | Conj Arthur Reis | Conj Barra Bela | Conj Belo Horizonte | Conj California | Conj Conj Jardim Yolanda | Conj Jardim Ítalia | Conj Jardim Primavera | Conj Meridional | Conj Nova Friburgo | Conj Novo Horizonte | Conj Parque Tropical | Conj Pindorama | Conj Vila do Reis | Jardim Oriente | União | Conj Castelo Branco | Conj Jauaperi | Conj Vila Amazônia | Japinlândia | São Sebastião | Conj Vitória Regia | Jardim dos Barés | Vila da Prata | Zumbi I | São José II | Cond Portal Rio Negro | Conj Bancários | Gloria | São Raimundo | Conj Aruanã | Conj Ipase | João Bosco | Compensa II | Compensa III | Conj Xingu | Vila Marinho | Santo Agostinho | Conj Morada do Sol | Conj Vila Rica | Coroado I | Lagoa Verde | Morro da Liberdade | Sao Lazaro | Vila Humaita | Parque das Laranjeiras | Conj Anavilhanas | Conj Jardim Petropolis | Petropolis | Sao Jorge | Sao Jose I | Zumbi III | Santo Antonio | Aparecida | Centro | Conj Haydea | Conj Tocantins | Vila Bafururu | Vila Jardim | São Geraldo | Chapada | Presidente Vargas.

*Com assessoria

 

STF derruba decisão de Kassio e mantém cassação de deputado por fake news

Segunda turma mantém cassação de deputado que vaiculou notícias falsas em sites

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu por 3 votos a 2, hoje (7), reverter uma decisão do ministro Kassio Nunes Marques que anularia um julgamento do Tribunal Superior Eleitoral e devolveria o mandato ao deputado estadual bolsonarista Fernando Francischini (União-PR).

Votaram para derrubar a decisão de Kassio Nunes os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Apenas André Mendonça se juntou a Kassio Nunes pela manutenção da liminar – os dois foram indicados ao STF por Jair Bolsonaro (PL).

O julgamento de Francischini, em 2021, foi o primeiro em que houve condenação de um parlamentar por fake news na história do TSE e era considerado um parâmetro para casos parecidos.

Primeiro a divergir de Kassio Nunes e Mendonça, Fachin afirmou que “não há direito fundamental para a propagação de discurso contrário à democracia” e que “o silêncio deste STF diante de tal prática, em meu modo de ver, configuraria grave omissão inconstitucional e descumprimento de suas nobres atribuições”.

Segundo o magistrado, “a existência de um debate livre e robusto de ideias, ainda que muitas vezes intenso e tenso, não compreende o salvo-conduto para agir, falar ou escrever afirmações notoriamente falsas ou sabidamente sem fundamento, que só visam tumultuar o processo eleitoral”.

A análise também ocorreria no plenário virtual, com a participação dos 11 ministros, mas Mendonça pediu vista e adiou o prosseguimento do julgamento, sob a alegação de que seria “prudente” aguardar a Segunda Turma.

Francischini, aliado de Bolsonaro, foi cassado no ano passado por propagação de fake news sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral em 2018.

Na ocasião, o TSE também optou pela inelegibilidade de Francischini por oito anos, contados a partir das últimas eleições – ou seja, até 2026.

O deputado estadual transmitiu uma live pelas redes sociais no dia das eleições de 2018 alegando que os equipamentos não registrariam os votos corretamente. Ele foi eleito com 427 mil votos.

No julgamento de Francischini, o TSE indicou a necessidade de aplicar um tratamento semelhante às redes sociais e aos demais meios de comunicação, como emissoras de TV e de rádio e jornais.

Com informações da Carta Capital

Águas de Manaus diz que manutenção na Presidente Dutra demorou mais que o previsto

Bairros próximos continuam sem água

A Águas de Manaus informa que, devido à complexidade do serviço, a manutenção emergencial para corrigir um vazamento de rede na avenida Presidente Dutra, bairro Santo Antônio, levará um prazo maior do que o previsto inicialmente para a conclusão.

O trecho da tubulação que apresentou vazamento está localizado em uma área de difícil acesso. As equipes técnicas da empresa seguem atuando no local. Duas faixas da avenida Presidente Dutra foram interditadas por agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).

O abastecimento de água de algumas regiões da cidade foi interrompido temporariamente para que a manutenção seja realizada. Com isto, bairros das zonas Sul, Centro-Sul, Oeste e Leste apresentam oscilações no serviço de água desde a manhã.

A previsão é que a manutenção emergencial seja concluída durante a noite desta terça-feira (7). O abastecimento de água nas áreas impactadas será normalizado gradativamente na sequência, durante a madrugada na quarta-feira (8).

Equipes da concessionária também percorreram as residências do local para levantar possíveis danos e apresentar rápida resposta aos moradores.

A empresa também disponibilizou carros-pipa para abastecimento de hospitais e de locais que prestam serviços essenciais nos bairros abrangidos pela situação.

A Águas de Manaus reforça que qualquer ocorrência que necessite intervenção da empresa, deve ser registrada nos canais oficiais: 0800-092-0195 (SAC e WhatsApp), site aguasdemanaus.com.br e aplicativo Águas APP.

Lista dos bairros impactados

Armando Mendes, Comunidade Sharp, Cond. João Paulo IV, Cond. Vale do Sol, Japiim, Parque dos Rios II, Conj. Monte Líbano, Parque dos Rios I, Conj. Petros, Conj. Vila Gaia, Colina do Aleixo, Cond. La Ville, Conj. Acariquara, Conj. Asteca, Conj. Carijó, Conj. Der AM, Conj. João Bosco II, Conj. Ouro Verde, Resd. Parque Verde, Resd. Stillus, Conj. Tiradentes, Vila Parque, Coroado III, Crespo, Raiz, São Francisco, Colônia Oliveira Machado, Educandos, Sta. Luzia, Betânia, Cond. Ipanema, Conj. Arthur Reis, Conj. Barra Bela, Conj. Belo Horizonte, Conj. California, Conj. Jardim Yolanda, Conj. Jardim Itália, Conj. Jardim Primavera, Conj. Meridional, Conj. Nova Friburgo, Conj. Novo Horizonte, Conj. Parque Tropical, Conj. Pindorama, Conj. Vila do Reis, Jardim Oriente, União, Conj. Castelo Branco, Conj. Jauaperi, Conj. Vila Amazônia, Japinlândia, São Sebastião, Conj. Vitória Regia, Jardim dos Barés, Vila da Prata, Zumbi I, São José II, Cond. Portal Rio Negro, Conj. Bancários, Gloria, São Raimundo, Conj. Aruanã, Conj. Ipase, João Bosco, Compensa II, Compensa III, Conj. Xingu, Vila Marinho, Santo Agostinho, Conj. Morada do Sol, Conj. Vila Rica, Coroado I, Lagoa Verde, Morro da Liberdade, São Lazaro, Vila Humaitá, Parque das Laranjeiras, Conj. Anavilhanas, Conj. Jardim Petrópolis, Petrópolis, São Jorge, São Jose I, Zumbi III, Santo Antônio, Aparecida, Centro, Conj. Haydea, Conj. Tocantins, Vila Bafururu, Vila Jardim, São Geraldo, Chapada, Presidente Vargas.

Com informações da assessoria da Águas de Manaus

Dona do Facebook vai cobrir custos de transição de gênero dos funcionários no Brasil

Custos com procedimentos vão cobrir de hormonioterapia a cirurgias de redesignação de gênero. (Foto: Getty Images/nito100)

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou que vai oferecer um pacote adicional à cobertura do plano de saúde para os funcionários que estejam passando por procedimentos de transição de gênero.

A partir de agora, via convênio, a empresa irá cobrir as despesas geradas por procedimentos como a hormonioterapia, serviços e outros cuidados que as pessoas transgêneros precisam durante o processo de readequação de gênero.

A nova política já está disponível no Brasil e no México e chegará em breve à Argentina e à Colômbia. O benefício pode ser estendido, também, a dependentes inscritos no plano de saúde dos funcionários.

“Cada vez mais as empresas deverão criar soluções que sejam capazes de atender necessidades mais individualizadas. Deveremos ter uma prateleira inclusiva e disponível para os diversos momentos de vida pelos quais passamos.”, declarou Thais Mingardo, gerente sênior de Remuneração e Benefícios da Meta para América Latina, em nota.

A cobertura inclui duas modalidades distintas de atendimento: ambulatorial e hospitalar. O primeiro caso engloba serviços e procedimentos mais simples, que não necessitam de internação e podem ser realizados em consultório ou ambulatório.

São exemplos a hormonioterapia e tratamentos dermatológicos. Já o atendimento hospitalar envolve procedimentos mais complexos que requerem internação, como cirurgias e acompanhamentos pré e pós-operatório.

A criação do novo benefício contou com a colaboração do Pride@, grupo de afinidade da Meta para pessoas LGBTQIA+ e aliados. “A proximidade e o trabalho de escuta ativa junto à nossa comunidade interna é crucial para seguirmos evoluindo e oferecendo um ambiente de trabalho que permita às pessoas exercerem o melhor das suas carreiras”, completa Thais.

*Com Exame

 

Bolsonaro diz que indigenista e repórter podem ter sido mortos e cita ‘aventura’

(Foto: EBC)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira, 7, que o indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, colaborador do The Guardian, podem ter sido executados. Pereira e Phillips desapareceram quando viajavam a trabalho, no domingo, 5, e retornavam da comunidade São Rafael em direção à cidade de Atalaia do Norte, na Amazônia. Bolsonaro afirmou duas vezes que “tudo pode acontecer” nessa região, classificada por ele como “selvagem”, e criticou o que chamou de “aventura” da dupla.

Em comunicado divulgado na manhã desta terça-feira, 7, o Ministério das Relações Exteriores disse que a Polícia Federal (PF) e a Marinha estão tomando “todas as providências” para localizar Pereira e Dom Phillips o mais rapidamente possível. O Itamaraty observou, ainda, que tomou conhecimento do assunto “com grande preocupação”.

“O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande preocupação, da notícia de que o jornalista britânico Dom Phillips e o indigenista Bruno Pereira estão desaparecidos na região do Vale do Javari, na Amazônia. Mobilizado desde logo, o Departamento de Polícia Federal (PF) está atuando naquela região e tomando todas as providências para localizá-los o mais rápido possível. A PF fez repetidas incursões e tem contado com o apoio da Marinha do Brasil, que se somou aos esforços nos trabalhos de buscas de ambos os cidadãos. O governo brasileiro seguirá acompanhando as buscas com o zelo que o caso demanda e envidando os esforços necessários para encontrar prontamente o profissional da imprensa britânica e o servidor da Fundação Nacional do Índio. Na hipótese de o desaparecimento ter sido causado por atividade criminosa, todas as providências serão tomadas para levar os perpetradores à Justiça. Os familiares e colegas de trabalho dos desaparecidos serão mantidos a par do progresso das buscas”, diz o comunicado.

*Com Estadão Conteúdo

 

Presidente Figueiredo negocia com a União regularizar terras da Vila de Balbina

Município vai elaborar um plano habitacional de distribuição dos lotes

Acordo de Cooperação Técnica com a SPU para realização de um levantamento socio-econômico e georeferenciamento é ponta pé inicial para a regularização da área, onde vivem mais de 3 mil pessoas

A prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes (União Brasil) está construindo um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) para dar início ao processo de regularização fundiária do Distrito de Balbina, onde hoje vivem mais de 3 mil pessoas, amontadas em pouco mais de 400 casas, a maioria, ribeirinhos, do ramal da Morena, que tiveram suas terras alagadas pela Usina Hidrelétrica de Balbina (UHB), no final da década de 1980.

De acordo com a prefeita, a regularização fundiária da Vila de Balbina vai permitir que a prefeitura coloque em prática uma política habitacional, com a construção de moradias populares, por meio de programas habitacionais do governo federal, promovendo a efetiva compensação às famílias impactadas pela construção da hidrelétrica.

Patrícia Lopes explica que o primeiro passo para construção desse projeto já foi dado. Durante encontro com o titular da Superintendência de Patrimônio da União (SPU), Otacílio Neves, ficou acertada a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT), para realização de um levantamento socio-econômico e georeferenciamento da Vila de Balbina

“De posse desse levantamento, a SPU vai se reunir com Defensoria Pública da União (DPU) e também a Advocacia da União (AGU), para deliberar o processo de desmembramento das posses da União e superintendência sobre as terras onde está fincado o distrito de Balbina. Concluída essa etapa, partiremos para negociação direta sobre a terras entre SPU e prefeitura de Presidente Figueiredo”, adianta a prefeita.

Plano de moradia

Patrícia Lopes explica ainda que, vencida essa etapa, será colocado em prática um plano de distribuição das 235 casas de madeira, onde vivem hoje cerca de 70% das famílias distrito, a maioria ribeirinhos do ramal da Morena, que tiveram suas terras inundadas pela hidrelétrica.

Segundo a prefeita, hoje, na Vila, existem cerca de 460 moradias, sendo 211 casas de alvenaria (Vila Waimiri), parte delas ocupadas por funcionários de carreira e terceirizados da Eletronorte, que administra a hidrelétrica, e outras 235 casas de madeiras (Vila Atroari), construídas de forma provisória, para abrigar os operários que trabalhavam no canteiro de obras, que estão ocupadas por mais de 300 famílias, que vivem aglomeradas, por falta de moradia.

“As casas de alvenaria, elas não podem ser doadas, porque consta como patrimônio da Eletrobras e casas de madeira, construídas como alojamentos provisórios, para controladoria da Eletrobrás, já não existem mais. Então, fechada a negociação entre SPU e prefeitura, vamos elaborar e pôr em pratica, um plano de distribuição das casas de madeira e, na paralelamente, vamos trabalhar um convenio com um agente bancário para financiar ou leiloar as casas de alvenaria”, informa Patrícia Lopes.

E para abrigar as demais famílias, a ideia da prefeitura é aproveitar as fundações de outras 600 casas, também provisórias, que foram desmontadas, à época da conclusão da obra, e levadas para o estado de Roraima.

“Vamos elaborar um plano habitacional de distribuição dos lotes com esses alicerces inservíveis, a partir de programas de casas populares através do governo federal, como o Casa Verde Amarela, que substituiu o Minha Casa Minha Vida”, antecipa a prefeita.

Da primeira reunião de trabalho com a SPU, realizada no dia 30 de maio, acompanharam Patrícia Lopes, o vereador César Amaral (PSC), do procurador-geral do município, João Bosco Maia Jr e secretário adjunto Paulo Roney, chefe do Escritório da Representação da Vila de Balbina.

Com informações da Prefeitura de Presidente Figueiredo

FAS oferece 40 vagas de emprego em municípios do interior do Amazonas

Foto: Dirce Quintino

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS), por meio do Programa Integral da Criança e Adolescente Ribeirinha da Amazônia (Dicara), está com 40 vagas abertas de emprego. As oportunidades são destinadas aos municípios do interior do Amazonas e as inscrições podem ser realizadas até nesta quarta-feira, 8 de junho, no site: www.fas-amazonia.org/oportunidades.

As vagas são oferecidas para os municípios de Itapiranga, Novo Aripuanã, Fonte Boa e Uarini. Entre os cargos disponíveis, o destaque é para as vagas de instrutores de informática, de curso sobre educação ambiental, de ensino de música (violão e teclado), de oficina de teatro, de encontro de liderança jovem, para eventos esportivos, entre outros.

As oportunidades ofertadas pelo programa Dicara são para os níveis médio, técnico e superior. No site da FAS há todas as informações sobre o edital para o preenchimento das vagas.

O instrutor do curso de Educação Ambiental, Thiego Brasil, que atuou na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Uatumã, localizado entre os municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga, afirma que as atividades promovidas pelo programa resultam na ampliação da consciência ambiental, social, econômica e cultural de crianças e adolescentes.

“Com o curso de educação ambiental, por exemplo, tivemos a oportunidade de ensinar a importância dos recursos naturais e a trabalhar com o sistema agroflorestal. Depois desses cursos, eles ‘abriram mais a mente deles’ para uma consciência ambiental, social, econômica e cultural”, destacou o instrutor.

Programa Dicara

O Programa Dicara é parte integrante do Programa de Educação para a Sustentabilidade da FAS. Desde 2014, o Dicara é desenvolvido nas zonas rurais e periféricas de municípios do interior do Amazonas, atuando em aproximadamente 200 comunidades ribeirinhas, nove Unidades de Conservação (UC’s) e sete municípios.

De fevereiro a maio de 2022, foram mais de 17 atividades executadas pelo programa, com aproximadamente dois mil participantes. A FAS já beneficiou esse ano mais de 1,2 mil crianças com ações de educação e cidadania, em sete municípios. A instituição atua com a oferta de cursos de capacitação complementar para crianças entre sete e 12 anos, e adolescentes entre 13 e 17 anos. São oferecidos cursos de informática, música, liderança jovem, educação ambiental, artesanato, entre outros. As ações visam direcionar as crianças e adolescentes ribeirinhos para o enfrentamento de desafios vivenciados nas comunidades como evasão escolar, falta de oportunidades, exclusão digital, violência doméstica, exploração sexual e drogas.

Com informações da FAS

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