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Lancha de suspeito preso seguiu barco de jornalista e indigenista

(Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

Policiais militares responsáveis pela prisão de Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido pelo apelido de Pelado, afirmaram ao jornal O Globo que a lancha do investigado foi vista perseguindo o barco do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, após ambos deixarem a comunidade Ribeirinha São Rafael.

De acordo com as investigações, Pelado estaria acompanhado de mais quatro suspeitos que estão sendo procurados pela Polícia Militar do Amazonas.

Testemunhas afirmaram aos policiais que o barco do suspeito, apreendido pelos investigadores, passou em alta velocidade atrás da embarcação em que Bruno Pereira e Dom Philips estavam. Segundo informações, o indigenista tinha uma visita agendada com o líder comunitário da região apelidado de “Churrasco”, tio de Amarildo da Costa de Oliveira. A reunião tinha como objetivo tratar do trabalho conjunto entre os ribeirinhos e indígenas na vigilância do território.

Churrasco foi detido na segunda-feira (6/6) para prestar esclarecimentos à polícia na condição de testemunha.

Amarildo da Costa de Oliveira irá prestar novo depoimento à polícia nesta quarta-feira (8/6). Em seguida, passará por audiência de custódia.

*Com Metrópoles

Medicina tradicional ganha destaque com lei de autoria do deputado Roberto Cidade

Lei institui a “Semana Estadual de Incentivo às Práticas de Medicinas Tradicionais no Estado do Amazonas”.

A medicina tradicional, sua singularidade e os efeitos sobre a população da região ganhou ainda mais visibilidade a partir da Lei 5.056, de autoria do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), que institui a “Semana Estadual de Incentivo às Práticas de Medicinas Tradicionais no Estado do Amazonas”.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a medicina tradicional pode ser definida como a soma das práticas baseadas em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas e tempos, muitas vezes inexplicáveis, utilizadas na manutenção da saúde, assim como na prevenção, diagnóstico, tratamento e melhora de enfermidades.

“A medicina tradicional, algumas décadas atrás, era a única forma de tratamento conhecida e, apesar disso, ela ainda não é tão valorizada como merecia. Minha intenção com essa lei é dar mais visibilidade ao que ela ainda hoje nos proporciona, principalmente aqui na nossa região, e fazer com que a medicina tradicional continue a ser conhecida, que essa e as futuras gerações possam entender e difundir esse grande tesouro que nós possuímos. É importante buscarmos meios de valorizar nossas riquezas e o conhecimento sobre elas, ao meu ver, é o principal instrumento”, afirmou.

De acordo com a lei, a “Semana Estadual de Incentivo às Práticas de Medicinas Tradicionais” deve ser promovida, anualmente, em setembro, com o intuito de estimular atividades de promoção e divulgação por meio de palestras, cursos e outras ações que contribuam com o tema.

Medicina chinesa

Além da medicina tradicional regional, Cidade chama atenção com a lei sobre as práticas da medicina chinesa e os benefícios quanto à melhoria na qualidade de vida e saúde da população.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece a medicina tradicional chinesa válida no tratamento de tendinites, reumatismo, ciática, artrites; enxaquecas, dor cervical, dor lomba, bronquite, rinite, sinusite, asma, gripe; depressão, ansiedade, estresse, insônia, entre outras.

Com informações da assessoria

Alça inferior da ponte dos Bilhares é interditada

(Foto: Marinho Ramos/Semcom)

A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), interditou na terça-feira, 7/5, a alça inferior da ponte dos Bilhares, no bairro Chapada, zona Centro-Sul, para a circulação de veículos e ônibus de transporte coletivo. A medida foi necessária para que não haja acidentes ou problemas no local.

Os agentes de trânsito constataram que a área está alagada pela enchente do igarapé do Mindu, e já começa a prejudicar a fluidez no referido trecho. O fechamento do retorno, por enquanto, está sendo no sentido Centro/bairro.

“Por conta da subida do nível das águas, foi necessária essa interdição para garantir a segurança na via, para que possamos evitar acidentes. Os agentes estarão monitorando o local e orientando os motoristas sobre os desvios”, informou o diretor de Operações de Trânsito do IMMU, Stanley Ventilari.

Com a interdição, o retorno no sentido Centro/bairro deve ser feito pelos veículos menores na rua da Maromba, após o shopping Millennium, depois o motorista deve acessar a avenida Djalma Batista, converter à direita na avenida João Valério e seguir em direção ao Centro ou a avenida São Jorge.

Transportes

As linhas 120, 121, 211, 216 e 221 deverão seguir pela avenida Constantino Nery no sentido Centro/bairro, depois acessar a avenida Darcy Vargas, converter à direita na avenida Djalma Batista, seguir até a rua João Valério, passar por baixo do viaduto em direção ao Centro pela avenida Constantino Nery ou seguir para o bairro pela avenida São Jorge.

O IMMU reforça que já comunicou as empresas de ônibus sobre as alterações e que os motoristas devem seguir o novo itinerário feito pela equipe de transporte do órgão de trânsito.

A área fechada está sinalizada e monitorada por agentes de trânsito e fiscais de transportes. Somente quando as águas começarem a baixar, o trecho da alça inferior da ponte dos Bilhares será reaberto ao tráfego.

 

25 Clubes decidem fundar nova entidade no futebol e acentuam racha sobre liga

Foto: Divulgação

A falta de entendimento entre os integrantes das Séries A e B a respeito da formação de uma liga única para o futebol brasileiro resultou na decisão de se criar, formalmente, mais um bloco. Hoje (8), em reunião na CBF, os 25 clubes que não aderiram à Libra fecharam acordo para a formatação de mais uma entidade.

Com isso, haverá dois blocos de clubes fundados com objetivo de discutir a liga. O problema é que o diálogo entre as partes está travado, praticamente inexistente. Separadamente, não há organização de campeonato.

Nesse movimento da nova entidade estão envolvidos, por exemplo, Atlético-MG, Fluminense, Internacional, Athletico e América-MG, para citar alguns que estão na elite. O bloco ainda não tem nome formal e os dirigentes definiram que ainda formatarão um estatuto com as bases da organização.

A proposta é ampliar debates sobre diversas questões, como a liga e, futuramente, os direitos de transmissão, questões legislativas e comerciais.

“Queremos ser um bloco que pensa o futebol brasileiro de maneira racional e não radical, pensando em um bom produto, pensando em uma liga futura”, explicou Adson Batista, presidente do Atlético-GO.

Apesar da criação da nova entidade, o dirigente pontuou que ainda há possibilidade de conversas com os clubes que estão do outro lado, na Libra, como Flamengo, Vasco, Botafogo, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Quem não assinou com a Libra entende que as bases da divisão do dinheiro devem ser definidas antes da entrada no bloco.

“A gente está aberto. Mas precisa ter flexibilidade de todos os lados. Nosso grupo é flexível, quer ter poder de discussão. Não houve boa vontade do lado de lá. Com a Lei do Mandante, ninguém é maior que ninguém”, completou Adson.

Esse mesmo grupo que agora se uniu para formar uma nova entidade já tinha se encontrado no Rio, no mês passado, e delegado uma comissão para representação em eventuais reuniões com a Libra. Mas as partes não se sentaram à mesma mesa. Em termos comerciais, o bloco já contratou a LiveMode e a Alvarez & Marsal para consultoria técnica.

“Não é uma formalização contrária a qualquer coisa, mas é para buscar uma união no futuro. Obviamente o objetivo é estar todo mundo junto. Enquanto isso não acontece, a gente deliberou pelo fato de termos buscado contato, mas não tivemos receptividade. Estamos buscando debater internamente para depois buscar uma composição. Se não for formalizada uma liga com todos os clubes, vai haver um ou dois blocos vendendo direitos comerciais. Mas isso é uma discussão mais para frente, já que temos contratos até o fim de 2024”, afirmou Mário Bittencourt, presidente do Fluminense.

Clubes fora da Libra e na nova entidade:

América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova

Clubes na Libra:

Botafogo, Red Bull Bragantino, Cruzeiro, Corinthians, Flamengo, Guarani, Ituano, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Santos, São Paulo e Vasco

Com informações do Uol

Sinésio Campos cobra urgência em análise de PL que proíbe instalação de medidores aéreos de energia

Deputado Sinésio Campos (PT)

Ontem (7), na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Sinésio Campos (PT) pediu regime de urgência para tramitação do Projeto de Lei (PL) n° 267/2022, que proíbe as concessionárias e permissionárias do serviço de fornecimento de energia elétrica e água, a realizar a instalação dos medidores do Sistema de Medição Centralizada (SMC) ou Sistema Remoto Similar.

Segundo Sinésio Campos, o sistema de medição, adotado atualmente pela Amazonas Energia, não permite o controle e a fiscalização dos medidores pelo consumidor, o que viola o inciso V, do artigo 4°, do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e, por esse motivo, cobra regime de urgência na votação do PL.

“Essa empresa continua fazendo a instalação desses medidores aéreos que, comprovadamente, não tem nada de diferente dos convencionais. A medição fica no alto do poste, onde o cidadão não pode acompanhar o volume de consumo de energia. Por essa razão, estamos cobrando regime de urgência para a votação do PL, para que possamos votar amanhã proibindo, definitivamente, a continuidade desses aparelhos”.

O PL tem autoria conjunta dos deputados estaduais Sinésio Campos, Carlinhos Bessa (PV) e Fausto Junior (União Brasil).

Manifestação no bairro Alvorada

Na manhã de segunda-feira (7), moradores do bairro Alvorada, zona Centro-Oeste de Manaus, organizaram uma manifestação contra a instalação dos novos medidores aéreos. A concessionária, que estava no local, foi expulsa sem por nenhum aparelho.

Relatório final da CPI da AM Energia

Como presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia, o deputado estadual Sinésio Campos entregou o relatório final da Comissão a alguns órgãos de fiscalização e controle como o Ministério Público do Amazonas (MPAM), Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM) e o Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas (Procon-AM).

 

Pacheco e governadores fazem nova reunião sobre ICMS de combustíveis

(Foto: Sérgio Lima)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu nesta quarta-feira (8) com mais um grupo de governadores e secretários estaduais de Fazenda a fim de discutir a proposta que limita a alíquota do ICMS sobre combustíveis.

O ICMS é um tributo estadual e compõe o preço da maioria dos produtos vendidos no país, incluindo os combustíveis, e é responsável pela maior parcela de tributos arrecadada pelos estados. A proposta que limita a cobrança do imposto já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e agora está em análise no Senado.

Na noite desta terça (6), Rodrigo Pacheco já havia se reunido com outro grupo de governadores em Brasília para discutir o texto. Governadores resistem à aprovação da proposta e argumentam que, se a alíquota de ICMS for reduzida, os estados perderão arrecadação.

A nova reunião

Participaram do encontro desta quarta-feira:

  • Rui Costa, governador da Bahia;
  • Paulo Câmara, governador de Pernambuco;
  • Rodrigo Garcia, governador de São Paulo;
  • Paulo Velten, governador em exercício do Maranhão;
  • Mauro Mendes, governador do Mato Grosso;
  • Décio Padilha, presidente do Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz);
  • secretários de Fazenda estaduais.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), relator da proposta, também compareceu. A previsão é que Bezerra apresente ainda nesta quarta o relatório sobre o projeto. A votação do parecer deve acontecer na próxima segunda-feira (13).

Após reunião de cerca de duas horas de duração, nenhum acordo foi anunciado. Outras tratativas sobre o projeto devem acontecer ainda nesta quarta.

Na conversa com Pacheco e Bezerra, os governadores voltaram a pedir por uma compensação imediata para a queda de arrecadação provocada pelo projeto.

Para viabilizar essa compensação, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, propôs a suspensão da dívida dos estados por dois anos e o uso do lucro “astronômico” obtido pela Petrobras com o aumento dos combustíveis.

“Se suspender [a dívida] por dois anos integralmente, eu zero a alíquota sobre etanol, diesel, GLP (gás de cozinha), e mantém [a alíquota de] 18% sobre a gasolina. Vai depender de acordo feito no Senado. Basicamente, a proposta é: faz a compensação que aí continua com o Brasil arrumado do ponto de vista fiscal”, disse.

Os representantes dos estados também questionaram o efeito da fixação do ICMS no preço final do combustível. Governador da Bahia, Rui Costa lembrou que o tributo está congelado há sete meses e que, neste período, a gasolina aumentou de R$ 4,90 para R$ 7.

“”Essa diferença foi para o bolso de quem? O consumidor se beneficiou? Não, está pagando mais. Quem ficou com essa diferença: a Petrobras, as distribuidoras e os postos de gasolina. Incorporaram toda a diferença como margem, como lucro”, disse Costa.

Respeito à decisão do Supremo

Governadores ainda cobraram que seja respeitada uma decisão do Supremo Tribunal Federal que considerou inconstitucional a incidência de alíquota maior do ICMS sobre serviços de telecomunicações e energia elétrica.

A corte definiu que esses serviços são considerados essenciais e, por isso, devem ter alíquota de até 17%.

A decisão, de novembro, passa a ter efeitos apenas em 2024. No entanto, telecomunicações e energia foram incorporados ao projeto em tramitação no Congresso, que tem previsão de vigência entre julho e dezembro deste ano.

“Tem uma modulação já feita. Me parece estranho de ter um projeto de lei que desautoriza a Suprema corte brasileira. É evidente, se isso perdurar, os estados vão judicializar e pedir ao STF que mantenha a sua autoridade e o seu julgamento daquilo que foi transitado em julgado”, disse Rui Costa.

O projeto

O dinheiro arrecadado com o ICMS vai para o cofre de estados e prefeituras.

O projeto em discussão no Senado estabelece um teto para a cobrança desse imposto porque classifica os produtos relacionados a combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo como bens e serviços essenciais.

Esta classificação proíbe estados de cobrarem ICMS superior à chamada “alíquota geral”, que varia de 17% a 18%. Hoje, esse percentual chega a 30% em alguns estados.

Governadores resistem à aprovação da proposta argumentando que, se a alíquota de ICMS for reduzida, a arrecadação do tributo cairá.

Secretários estaduais de Fazenda estimam que essa perda gire em torno de R$ 100 bilhões.

Compensação

Na última segunda (6), o governo federal anunciou um plano de compensação aos estados se o projeto do ICMS passar no Senado.

O plano prevê, em linhas gerais:

  • zerar o ICMS (imposto que vai para os cofres estaduais) sobre diesel e gás de cozinha;
  • reduzir o ICMS e zerar os impostos federais sobre gasolina e etanol;
  • compensar os estados e o Distrito Federal por parte da perda de arrecadação.

Além da concordância dos estados, o acordo envolve a aprovação de dois projetos pelo Congresso Nacional, incluindo uma proposta de Emenda à Constituição (PEC), que requer amplo apoio na Câmara e no Senado.

*Com G1

 

Divulgado gabarito preliminar do concurso da Semsa para cargos de nível médio

(Foto: Camila Batista/Semsa)

A Prefeitura de Manaus informa que o gabarito preliminar das provas objetivas do concurso da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), aplicadas no último domingo, 5/6, para cargos de nível médio e médio técnico, já está disponível no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do certame. O documento pode ser acessado através do link: https://conhecimento.fgv.br/concursos/semad22/002.

O concurso da Semsa, coordenado pela Secretaria Municipal de Administração (Semad), oferta um total de 2.001 vagas, além de cadastro reserva. No domingo, os candidatos disputaram 1.409 vagas para cargos de Assistente em Saúde, descritos no edital 002/2021.

“Nós concluímos a fase de aplicação de provas no último domingo, e agora aguardamos as próximas etapas previstas no edital para iniciar a convocação dos aprovados. É com muita alegria que nos aproximamos da conclusão do certame, e enfim teremos novos profissionais para reforçar a saúde básica da população manauara”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Djalma Coelho.

Conforme Djalma, as provas para médicos foram aplicadas no dia 1º de abril, seguindo cronograma do edital 001/2021, e o resultado final já foi publicado. A previsão é de que a convocação desse grupo seja iniciada ainda neste mês de junho.

Já para os cargos de níveis superior e fundamental, descritos no edital 002/2021, e dois cargos de nível médio (motorista de ambulância e de motolância), do edital 003/2021, as provas foram aplicadas no dia 1º de maio. O resultado final desses dois editais está previsto para ser divulgado no dia 27 deste mês.

Abstenção

A Fundação Getúlio Vargas divulgou que, do total de 81.420 inscritos nesta fase, 59.640 candidatos compareceram nos locais de provas no último domingo. Ou seja, houve 26,75% de abstenção (21.780 ausentes).

Pela manhã, 29.513 pessoas realizaram as provas objetivas para o cargo de AS – Assistente em Administração (40 horas), que tem 250 vagas. À tarde, 30.127 candidatos concorreram a 1.159 vagas para outros 13 cargos: Agente Comunitário de Saúde II, Assistente em Administração (30 horas), Auxiliar de Saúde Bucal, Contramestre, Programador de Computador, Técnico em Enfermagem (30 horas e 40 horas), Técnico de Manutenção de Equipamento de Informática, Técnico em Patologia Clínica (20 horas e 40 horas), Técnico em Radiologia Médica, Técnico em Saúde Bucal e Técnico em Segurança do Trabalho.

*Com assessoria

 

Tricicleiros de Parintins são Patrimônio Cultural e Imaterial do AM e atração à parte

Tricicleiros estão entusiasmados com a perspectiva de bom público no festival (Foto: Secom)

Estimativa é que cerca de mil trabalhadores atuem no serviço de transporte de passageiros tradicional em Parintins

Os tricicleiros de Parintins, agora, são Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Amazonas. O decreto com a medida foi sancionado pelo governador Wilson Lima e publicado no mês passado no Diário Oficial (DOE). O tradicional meio de transporte da ilha dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido remonta à década de 1980 e, atualmente, é o meio de vida de cerca de mil trabalhadores.

Desde 2019, o governo estadual vem adotando medidas que visam melhorias para a categoria de trabalhadores. Foi realizada a reforma de 200 triciclos, oferta de cursos de inglês para os profissionais do segmento, entregas de uniformes para 500 profissionais, entre outras ações para valorização da categoria.

A Lei Estadual nº 5.887 traz reconhecimento para uma modalidade que surgiu na década de 1980, a partir da necessidade de transportar os produtos agrícolas dos ribeirinhos para comercialização na cidade. Com o crescimento turístico em virtude do Festival Folclórico de Parintins, os profissionais acabaram usando o equipamento para fazer a locomoção dos visitantes.

Com 70% da estrutura feita de ferro, coberto por uma lona e movido pelo guidão de uma bicicleta, o triciclo é totalmente personalizado. Tem capacidade para acomodar até dois passageiros, além de bagagens. É um dos símbolos da viagem turística a Parintins durante o Festival Folclórico, conduzindo os viajantes de forma charmosa pela ilha Tupinambarana.

Atualmente, há duas organizações que reúnem os trabalhadores no município. A Associação dos Tricicleiros Turísticos de Parintins (ATTP) e a Associação dos Tricicleiros de Parintins (ATPIN).

Morador e tricicleiro, Alex Lima de Souza, de 42 anos, trabalha há 20 anos nessa modalidade, e é com o modal que tira o sustento da família. “Não tem outro ramo para a gente trabalhar. É de onde eu tiro o pão de cada dia, para levar o sustento para a minha família. Com o apoio do governo, a gente assiste palestra e faz curso de tricicleiro”, disse.

O presidente da ATTP, Rafael Gonçalves Carneiro, conta entusiasmado sobre as oportunidades que os tricicleiros encontram para obter uma fonte de renda. “São pessoas humildes, que têm orgulho da sua cultura e conquistam sua fonte de renda mostrando as belezas da nossa ilha”, diz Alex.

Festival 2022

Com o 55º Festival Folclórico de Parintins, anunciado pelo governador Wilson Lima para os dias 24, 25 e 26 de junho de 2022, tricicleiros da ilha já se preparam com entusiasmo para receber os visitantes.

“Estou muito feliz com o retorno do Festival Folclórico, agradeço ao governador Wilson Lima pelo apoio. Já estou reformando o meu triciclo para receber os visitantes da ilha e ganhar um dinheiro a mais. Essa atividade tira muitos pais de família da rua que estão desempregados, principalmente nessa época festival”, disse Alex.

Com informações da Secom

Por que a quarta dose da vacina contra a Covid é necessária? Tire suas dúvidas

Ministério da Saúde estendeu a aplicação do segundo reforço a pessoas com mais de 50 anos e profissionais da saúde. (Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF)

Um novo reforço vacinal contra a Covid-19 passou a ser recomendado a pessoas com mais de 50 anos e trabalhadores que atuam na linha de frente dos serviços de saúde. Mas por que a quarta dose é necessária, sendo que o primeiro reforço começou a ser aplicado no fim de 2021?

Juarez Cunha, presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), esclarece essa e outras dúvidas.

Por que a quarta dose foi recomendada?

O especialista explica que no decorrer da campanha de imunização contra a Covid-19 foi observado que há uma queda gradual da proteção oferecida pelas vacinas em um período de quatro a cinco meses após a aplicação do esquema completo — duas doses no caso das vacinas da Pfizer, AstraZeneca e CoronoVac, e uma dose da Janssen — ou da dose de reforço.

“Então, se viu que era necessário reforçar para melhorar de novo a proteção, principalmente por esses dois aspectos: uma queda esperada da proteção da vacina e o aparecimento de variantes que não estavam respondendo da forma que se imaginava com o uso inicial dos imunizantes”, afirma Cunha.

Além disso, segundo a nota técnica divulgada pelo Ministério da Saúde, no caso dos idosos há uma redução da proteção causada pelo envelhecimento do sistema imunológico, o que requer estratégias diferenciadas para garantir a proteção desse grupo que é de maior vulnerabilidade para a infecção causada pelo Sars-CoV-2.

A dose de reforço contra a Covid-19 será sempre necessária?

Apesar das recomendações atuais, o presidente da SBIm destaca que ainda não se sabe por quanto tempo a dose de reforço será necessária ou de que forma a vacina anti-Covid será implementada no Calendário Nacional de Vacinação.

“Muitas pessoas perguntam se vai ser igual à [vacina] da gripe, mas ainda não sabemos. Não sabemos se teremos que utilizar vacinas com uma performance diferente. Então, existe essa possibilidade para o futuro, mas também pode ser que a gente venha a fazer exatamente como é a da gripe: alterar a composição da vacina especificamente para aquelas variantes que estão acontecendo. Mas ainda não temos essas respostas”, afirma Cunha.

Também pode ocorrer uma atualização das vacinas que estão sendo aplicadas, de acordo com o especialista.

“Tudo vai depender de como as variantes vão se comportar daqui pra frente, mas também tem a expectativa de vacinas de segunda geração que venham a potencializar a resposta e proteger por mais tempo e para várias possibilidades dessas mutações que podem acontecer”, explica.

A quarta dose será estendida para a população em geral?

No cenário mundial de vacinação contra a Covid-19, ainda não há uma recomendação para que o segundo reforço seja aplicado na população em geral, de acordo com o especialista.

“Temos que ver como a epidemiologia vai evoluir, porque essas decisões são baseadas no que os números estão mostrando e no que a gente tem de literatura de artigos médicos colocando se vale a pena ou não. Existe a possibilidade de melhorar a proteção com a quarta dose, mas a melhora é, em especial, para os mais vulneráveis. Então se vamos aplicar para outras faixas etárias e outros grupos ainda não está definido”, afirma Cunha.

A dose de reforço causa mais efeitos adversos?

Segundo Cunha, as reações adversas provocadas pelas vacinas variam de pessoa para pessoa. Mas, no geral, o que se tem visto na prática é que as doses de reforço não causaram novas reações nem as potencializaram.

Estou com sintomas gripais, posso tomar a dose de reforço?

Caso um teste confirme que os sintomas são de Covid-19, a pessoa deve esperar no mínimo quatro semanas para se vacinar; se o quadro evoluir para um estágio mais grave, o tempo de espera pode ser de até três meses, segundo o especialista.

No caso de sintomas gripais causados por outros vírus respiratórios, como o influenza, o recomendado é que se espere até a melhora clínica do quadro.

Por que não posso tomar a vacina se eu estiver com Covid-19?

Quando o Sars-CoV-2 infecta uma pessoa, o sistema imunológico começa a produzir anticorpos para combater a infecção. Nesse sentido, Cunha explica que a aplicação da vacina pode interferir na resposta natural do organismo.

Vale ressaltar, no entanto, que a infecção prévia pelo vírus não descarta a necessidade de vacinação.

“Os dados que temos é que as pessoas que tiveram Covid e foram vacinadas depois, são as que têm a melhor resposta protetora. Ter a doença não significa que a pessoa não tenha que tomar a vacina, porque o escape dessas variantes também acontece com quem já teve [a infecção]. Por ter tido uma proteção induzida por um tipo de variante, não necessariamente [os anticorpos] vão proteger para outra”, destaca o especialista.

Posso receber a vacina contra a gripe junto com a dose de reforço?

No começo da campanha de vacinação contra o Sars-Cov-2, a aplicação conjunta das vacinas não era recomendada, mas no ano passado a orientação mudou e é possível receber a imunização contra a Covid-19 e a gripe no mesmo dia.

“Quando começamos a utilizar as vacinas anti-Covid, a recomendação era fazer esse intervalo de duas semanas. Com o passar do tempo e com a experiência que se tem, foi observado que uma vacina não interfere na resposta da outra, nem nos eventos adversos, que eram a maior preocupação”, afirma Cunha.

A regra, no entanto, permanece para crianças com idade entre 5 e 11 anos, que devem cumprir um intervalo de 14 dias entre as vacinas.

Tenho mais de 50 anos e não tomei a terceira dose, posso tomar a quarta?

Para quem não recebeu o primeiro reforço da vacinação, o recomendado é que faça essa aplicação e, só depois de quatro meses, receba a quarta dose.

Para aqueles que não completaram o esquema inicial — com duas doses da vacina da AstraZeneca, Pfizer ou CoronaVac, ou uma da Janssen — é importante regularizar a vacinação.

“Tem muita gente que não terminou o esquema primário ou que não fez o primeiro reforço. [É importante] estimular para que essas pessoas façam a vacina, completem o esquema, porque todos os dados têm mostrado que a Covid aumentou muito [nas últimas semanas] e que a maioria das mortes e internações é de pessoas que não foram vacinadas ou não estão com o esquema completo. Já temos certeza absoluta de que as vacinas evitam as formas graves e morte”, destaca Cunha.

Quem tomou a vacina da Janssen vai receber a quarta dose?

Como o esquema vacinal da Janssen é de apenas uma dose, o segundo reforço para essa vacina configura a terceira aplicação. Então, nesse sentido, para pessoas com mais de 50 anos e profissionais de saúde que receberam o imunizante, o segundo reforço também está autorizado.

Qual vacina será aplicada para a quarta dose?

A recomendação do Ministério da Saúde é que a quarta dose seja aplicada com a vacina da Pfizer, da Janssen ou da AstraZeneca.

*Com R7

 

Justiça proíbe PRF de atuar fora das estradas

Pedido do MPF ocorreu após operações policiais conjuntas, com mortes de 37 pessoas em comunidade do Rio. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A Justiça Federal decidiu impedir a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações fora de rodovias federais. A 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro aceitou pedido do Ministério Público Federal (MPF) para suspender o Artigo 2º da Portaria 42/2021, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo o artigo suspenso, a PRF poderia designar efetivo para integrar equipes em operação conjunta com outras forças, prestar apoio logístico, atuar na segurança das equipes e do material empregado, ingressar em locais alvos de mandado de busca e apreensão, mediante previsão em decisão judicial, lavrar termos circunstanciados de ocorrência e praticar outros atos relacionados ao objetivo da operação conjunta.

O MPF pediu a nulidade do Artigo 2º para impedir a atuação da PRF em operações policiais em locais como as comunidades localizadas dentro da cidade do Rio. A Justiça aceitou o pedido por considerar que ele viola o parágrafo 2º do Artigo 144 da Constituição Federal, que especifica que a PRF “destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”.

O pedido do MPF veio depois de três operações policiais, com a participação da PRF, que resultaram na morte de 37 pessoas, uma na comunidade do Chapadão (que deixou seis mortos), em março; e duas na Vila Cruzeiro (uma em fevereiro, com oito mortos, e outra em maio, com 23 mortos).

A assessoria de imprensa da PRF informou que, no momento, não fala a respeito do assunto. “Aguardamos o posicionamento oficial para divulgação”, acrescentou.

*Com Diário do Poder

 

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