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Gilberto Gil celebra 80 anos com família em turnê pela Europa e ganha ‘presente’ do Google

Orixá vivo entre nós, Gilberto Gil completa 80 anos de sabedoria, musicalidade e engajamento (Foto: Nicolas Weber)

Gilberto Gil é mais que um ícone da Música Popular Brasileira. Não por acaso, é considerado um orixá vivo tamanha é a força de sua obra e impacto social. Sua música tem a capacidade de contar a história recente do Brasil, não apenas pelas canções de protesto, mas as letras que marcaram mudanças de comportamento social revelam a trajetória de um país em construção e constante crise de coerência política, afirmam alguns de seus mais chegados amigos, que aliás são muitos.

A comemoração dos 80 anos do imortal Gilberto Gil teria mesmo que ser tão grandiosa quanto a data. O artista reuniu todo o seu clã para cantar junto com ele pelos palcos da Europa em uma turnê que começa hoje. Segundo o próprio Gil, mais de 30 pessoas cruzaram o oceano ao seu lado. A turnê “Nós, a Gente” começa na Alemanha e passará por diversos países do continente até o fim do mês de julho.

A família grande é resultado de três casamentos com oito filhos, 12 netos e uma bisneta. Muitos deles herdaram o talento musical do patriarca e seguiram carreiras de sucesso, como é o caso da filha Preta Gil e do trio Gilsons, formado pelo filho José e pelos netos João e Francisco, filho de Preta.

Google lança exposição digital “de presente” a Gil

‘O Ritmo de Gil’ é a maior exposição já feita no mundo pela plataforma Google Arts & Cultura em homenagem a um artista vivo, uma espécie de museu virtual sobre a vida e a obra de Gil. São mais de 40 mil imagens e cerca de 700 mídias.

A vida de Gil é contada em três partes: o músico, a inspiração, a alma. Como se fossem capítulos de um grande livro a ser lido com todo o cuidado. Nessas páginas que vêm sendo escritas há 80 anos, o ‘visitante’ encontra todas as informações sobre a vida do artista: a infância, o começo da carreira, a Tropicália, o exílio.

Um grande acervo dividido em 140 temas dos mais variados, onde os fãs vão poder descobrir pequenas curiosidades. O que Gil gosta de ler, de comer, de vestir. “O Ritmo de Gil” é a maior exposição já feita pela plataforma com acervo de um artista vivo.

Esse projeto é resultado de quatro anos de muito trabalho de uma equipe formada por 15 profissionais, liderados pela pesquisadora Chris Fuscaldo. Ela lembra do dia em que, vasculhando os arquivos de Gil, deu de cara com um quartinho repleto de fitas. “Fita de rolo, fita DAT, fita Beta, fita cassete, DVDs, fita VHS. Anotamos mais de mil tipos de mídia”, conta a jornalista e curadora da exposição.

Quem quiser começar pelas fotos, deve navegar com calma, afinal de contas, são mais de 40 mil imagens. A história de uma vida inteira em um álbum repleto, e agora aberto para todo o mundo ver.

“É um acervo bastante amplo e que vai continuar sendo abastecido à medida que eu continuar fazendo coisas, continuar viajando, o surgimento dos meninos da própria família se formando, se profissionalizando, se tornando músicos, se tornando, enfim, ativos em várias áreas”, afirma Gil.

Como a vida de Gil, a exposição sobre ele é uma obra aberta e pode ser atualizada a qualquer momento. Basta um novo show, um novo disco, mais uma parceria. E que seja assim por muito tempo, afinal, para Gil, o tempo é rei.

Por Márcia Costa Rosa (Com informações do Uol e do G1)

Sedecti realiza Hackathon Bio Amazônia para incentivar inovação em cadeias produtivas

Para os competidores, as inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma digital até terça-feira (28)

Evento é resultado da parceria entre Sedecti e Instituto Visão Amazônica e vai reunir, em formato de maratona, profissionais e entusiastas de diversas áreas relacionadas à tecnologia da informação e bioeconomia

O Governo do Amazonas vai promover o Amazon Hacka – Bio Amazônia na Expo Amazônia BIO&TIC, que ocorrerá de 30 de junho a 2 de julho, no Centro de Convenções Vasco Vasques, na zona centro-sul de Manaus.

O Hackathon Bio Amazônia (Amazon Hacka) terá como temática a Bioecomonia, com enfoque no desenvolvimento de soluções inovadoras para o fortalecimento de cadeias produtivas amazônicas. O desafio será apresentado aos competidores no primeiro dia do evento e as soluções deverão atender a áreas estratégicas da Bioeconomia Amazônica.

O evento reúne, em formato de maratona, profissionais e entusiastas de diversas áreas relacionadas à tecnologia da informação, biotecnologia, design, negócios, biologia, entre outras, com objetivo de desenvolver soluções inovadoras e aplicáveis, que otimize o Polo de Bioeconomia como um vetor econômico viável e sustentável para a manutenção da floresta e, também, para o desenvolvimento econômico e social dos povos da Amazônia.

Inscrição

Para os competidores, as inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas por meio de preenchimento de formulário, no site: https://hackathonbioamazonia.tech, até 8h do dia 28 de junho de 2022.

Cada equipe deverá fazer sua inscrição de forma individual. Cada membro deve realizar o seu cadastro adicionando o nome da equipe. Não será permitida a inscrição com o mesmo e-mail, CPF ou quaisquer outros dados pessoais por mais de um participante, e a formação de equipes deverá respeitar um número mínimo de quatro e máximo de cinco membros.

ExpoAmazônia

A ExpoAmazônia tem como objetivo discutir, integrar, consolidar e alavancar os polos de Bioeconomia e Digitais da região Amazônica, como dois vetores econômicos viáveis e sustentáveis, para a manutenção da floresta Amazônica e, também, para o desenvolvimento socioeconômico dos povos da Amazônia.

“Podem participar do Hackathon – Bio Amazônia, pessoas físicas, startups, pesquisadores e outros que tenham uma boa ideia para solucionar problemas reais com enfoque na Bioeconomia Amazônica. As equipes selecionadas poderão concorrer a prêmios que variam de R$ 2,5 mil até R$ 25 mil, cuja regra está no regulamento”, disse o chefe de Departamento de Extensão Tecnológica e Inovação (DTI), Leonardo Silva.

O evento também tem o intuito de trazer oportunidades de negócios para esses polos. “Esta é uma ótima oportunidade, tanto para quem quer um incentivo no desenvolvimento da sua solução, como para a Bioeconomia local, que acreditamos ser um dos vetores econômicos mais importantes para o desenvolvimento na nossa região”, completou Silva.

Com informações da Sedecti

Drauzio Varella lança livro e fecha clínica para se dedicar ao atendimento na cadeia: ‘urgência’

Em "O exercício da incerteza" (Companhia das Letras, 2022), o médico detalha os avanços da medicina, o medo da morte e a atuação como comunicador na televisão e internet (Foto: Ecoa)

O oncologista Drauzio Varella estudou em Nova Iorque, Amazônia, Tóquio, na extinta União Soviética e se formou médico no suntuoso prédio da Faculdade de Medicina da USP. Os outros 30 anos de carreira foram vividos em prédios à margem, mas também de dimensões colossais, como o antigo Carandiru e a Penitenciária Feminina da Capital. Aos 78, Drauzio acaba de lançar um novo livro para unir as duas experiências de vida.

Em “O exercício da incerteza” (Companhia das Letras, 2022), o médico detalha os avanços da medicina, a universidade, o ofício como médico, as cadeias, o avanço do crack nas periferias, o medo da morte, o cigarro, a família e a atuação como comunicador na televisão e internet.

Drauzio fechou a clínica para dedicar-se à comunicação e ao atendimento no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, em São Paulo (SP). O trabalho nas cadeias gerou sucessos literários como “Estação Carandiru”, “Carcereiros” e “Prisioneiras”. O novo título foi sugestão da editora e caiu bem. Para ele, o ofício exige aprimoramento em diferentes situações. “A medicina é um trabalho incerto. Duas pessoas nunca são exatamente iguais”.

Ironicamente, o médico que convive com a morte ainda tem certo medo dela. Para despistá-la, ele se mantém em movimento, correndo maratonas e atendendo os presos com quem tanto aprendeu.

Ainda hoje, afirma ser o único médico no CDP onde trabalha — e não pretende parar. “O trabalho na cadeia tem um sentido de urgência”, diz nesta entrevista à Ecoa.

Ecoa – O senhor diz que a medicina é um exercício de empatia. Como se manter empático no Brasil em 2022?

Drauzio Varella – A idade traz um pouco de sabedoria. Você passa por isso que estamos passando outras vezes. Já tivemos uma fase muito dura e terrível no Brasil com a ditadura militar, com AI-5, uma repressão brutal, execuções de inimigos, tortura de pessoas inocentes.
Nós temos uma fase melhor do que aquela. E essa dicotomia, essa divisão da sociedade, não vai durar muito tempo. Não existe mais espaço e tempo para a violência daquela época. As coisas vão se acalmar com o tempo, mas temos 30 milhões de pessoas com insegurança alimentar. São milhares de famílias. É muito duro sentir que não existe um esforço nacional para acabar com isso.

Ecoa – Então, a empatia se dá por essa compreensão de que as coisas passam?

DV – Acho que sim. Acho que a vida é essa aqui. É um grande privilégio viver nessa terra. Estou chegando aos 80 anos com uma condição física que não me limita. Posso viajar o país, vou e volto sem limitações. É um privilégio enorme, apesar de estarmos em uma situação complicada. A vida não é simples. Tem fases melhores e piores e a gente tem que ser, eu acho, agradecido quando está bem, vivo e por experimentar os prazeres que a vida e o corpo podem proporcionar. Procuro ter essa visão mais otimista por ter vivido tantos anos sem uma doença grave.

Ecoa – No novo livro, o senhor trata de como as pessoas começaram a buscar a felicidade, às vezes até pela medicação. Quais são os efeitos dessa busca e como ela é feita?

DV – A gente tem uma visão um pouco romântica da existência, uma ideia de que tem que estar feliz o tempo inteiro. A felicidade permanente é só na infância. Quando cresce a gente passa só uns dias muito felizes, como quando faz uma viagem, quando está com amigos… Uma vez escrevi na Folha de S. Paulo que a felicidade é como um pássaro arisco: mal pousa e já levanta voo. Você fica feliz, mas os pensamentos são desviados pela preocupação com cartão de crédito que vai estourar, a falta de dinheiro para pagar. A gente tem que se conformar que é assim, que em boa parte do dia a gente faz coisas que dão pouco ou nenhum prazer.

Ecoa – A pandemia tirou o estímulo dessa busca por felicidade?

DV – Tem sido uma coisa cansativa. A gente não conhecia esse estresse. Ver os amigos e os familiares correndo risco morte é um estresse. Estresse não é só pegar trânsito e se irritar — o que na verdade é um aborrecimento. O estresse de verdade é essa preocupação generalizada, que o tempo inteiro te deixa preocupado com o que vai acontecer. Eu acho que a pandemia fez aflorar isso de um jeito perigoso.

Ecoa – E tem remédio para essa sensação?

DV – Olha [suspira]. Tem gente que é mais equilibrada, apesar de sentir essa pressão. Uns fazem yoga e ficam tranquilos, outros passam um tempo desligados desses aparelhos diabólicos que infernizam a nossa vida. Eu não consigo nenhum desses métodos. Imito o que nossos antepassados faziam na época das cavernas. O cara saía da caverna, de repente dava de cara com o leão e só tinha duas alternativas: se atracar com o leão, ou sair correndo. Se ele saísse com vida, gastava todos aqueles mediadores do estresse, a respiração acelerada que desvia o sangue para os músculos. A adrenalina. Eu faço a mesma coisa. Corro longas distâncias, até ficar bem cansado. Me sinto muito mais tranquilo depois. A atividade física ajuda muito.

Ecoa – O senhor dedica um capítulo inteiro ao cigarro no seu livro, o que é curioso. O que você aprendeu com a dependência?

DV – Primeiro, me ensinou que a droga quebra o caráter do usuário. Você fica de joelhos. Eu comecei a fumar com 17 anos, dizendo que iria parar rápido. Assim, passaram-se 19 anos. Um tempo absurdo. O cigarro é uma droga absurda e faz as pessoas sofrerem muito. Tratei muitos amigos e amigas da adolescência com uma história de vida semelhante a minha. E agora temos as companhias de cigarro eletrônico. É o maior crime da história do capitalismo depois da escravidão! Não consigo achar outro crime semelhante que continue afetando tantas pessoas.

Ecoa – E o senhor fechou seu consultório há dois anos. Sente falta?

DV – Olha, eu gosto de atender. Gosto de examinar doente. Senti mais falta do [Centro de Detenção Provisória] do Belém quando não podia entrar mais lá durante pandemia. O trabalho na cadeia tem um sentido de urgência, pois não tem outro médico lá. A maioria dos CDPs não têm médico nenhum. Se eu não for na segunda-feira, sei que eles não terão atendimento. Percebi que esse trabalho lá é muito mais necessário do que o trabalho no consultório. Fui um dos primeiros oncologistas de São Paulo. Hoje, tem uma meninada ótima, formada em grandes centros internacionais. Posso ser substituído na clínica, mas na cadeia não é assim. Chega uma idade que você sente que precisa aproveitar o máximo do seu tempo. Então, onde é que eu vou ser mais eficiente e, consequentemente, feliz enquanto estiver em boa forma? Cheguei à conclusão que o mais importante seria me dedicar a educar sobre saúde, algo que fazia nas horas vagas e que poucos médicos tiveram a chance de fazer. Seria melhor atender a 20 pessoas que poderiam consultar um médico tão bom ou melhor do que eu, ou usar o programa de televisão à noite, a coluna na Folha, na Carta Capital, no meu site com 8 milhões de acessos, meus três milhões de inscritos no YouTube? É aí que tenho que atuar, não é verdade?

Ecoa – No livro, o senhor narra o medo da morte, mesmo lidando com ela várias vezes. Não tem jeito de se acostumar com essa ideia, mesmo?

DV – Lidei com morte na clínica e por violência na cadeia, especialmente no Carandiru. Eu tenho medo da morte violenta, claro, de alguém sacar um revólver contra mim. Mas quando a morte vem de um jeito inexorável, ela traz também um entendimento. Você se desliga da vida espontaneamente, a doença traz uma resignação. Chega um ponto que o corpo vira uma fonte de sofrimento e você começa a não ter capacidade de reação. Vi isso com meus doentes a vida inteira. Esse tipo de morte natural acho que a gente não tem como se preocupar. A morte por violência traz desespero. Nunca vi um morto por doença se debater em desespero. Chega a um ponto que reagir é inútil. Sabe, eu sou ateu e não tenho expectativas. Acho que vou morrer e acabou, deixo de existir. Aí me perguntam: a vida é só isso? É só isso, pô. Não tá bom?

Com informações do Ecoa / Uol

Garantido e Caprichoso preservam rivalidade de gerações com identidade cultural

Foto: Michael Dantas / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

História de famílias diferentes na escolha, mas idênticas no amor aos bumbás

Protagonistas do Festival Folclórico de Parintins, Caprichoso e Garantido se enfrentam na última noite de festa na arena do Bumbódromo hoje (26). A rivalidade entre os bumbás, representada em forma de espetáculo, com personagens, música, poesia e cultura amazônica, neste ano, chegou a sua 55ª edição.

A história do Caprichoso e do Garantido, carregada de memória afetiva, ancestralidade cultural, defesa da floresta, traz a essência da vida na Amazônia sustentável.

O Caprichoso, conhecido como Touro Negro, foi fundado em 1913, pelas mãos de famílias nordestinas, Cid e Gonzaga. A brincadeira que nasceu nos quintais das casas de madeira, ecoava versos de saudação e enaltecimento, nas vozes dos fundadores e logo se transformaram em desafios fortes para o contrário.

O bumbá azul ganhou as ruas da cidade, incorporou às tradições locais. As pessoas passavam, mas o Caprichoso não, sendo recebido por um novo dono, uma nova família que, tradicionalmente, se tornava a guardiã do boi, responsável por organizar as saídas do boi nas ruas de Parintins.

O projeto social Fundação Boi-Bumbá Caprichoso, denominado Escola de Artes Irmão Miguel de Pascalle, envolve crianças e adolescentes que exercitam e desenvolvem o potencial intelectual e artístico nas oficinas de artes, dando um retorno à comunidade e ao festival. Fundada em 1998, a escola já revelou mais de 5.500 artistas que podem ser vistos nos galpões, no conselho de arte, na dança, na música e em todos os segmentos.

Coração na Testa

A história do Garantido, conhecido também como Boi do Povão, narra a saga da família Monteverde. Os primeiros antepassados do Garantido no Brasil foram Alexandre Monteverde da Silva, descendente de franceses, e Germana da Silva, filha de um casal proveniente da Ilha de Cabo Verde (África), que chegou a Parintins por volta de 1820. Desta união nasceu Alexandrina Monteverde da Silva, a Dona Xanda. Por sua vez, do seu casamento com Marcelo Silva, nasceu um curumim chamado Lindolfo Monteverde. O menino cresceu cheio de sonhos, alimentados pelas histórias da sua avó, sobre um boi que dançava nas noites de São João para alegrar adultos e crianças no Maranhão.

De acordo com a versão oficial adotada pela Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido, quando Lindolfo foi acometido por uma doença grave e, temendo a morte, fez uma promessa a São João Batista: “Se ficasse curado, enquanto vida tivesse, colocaria um boi nas ruas para alegrar as pessoas”. A graça foi alcançada e, desde então, o Garantido vem honrando o compromisso do fundador, daí um dos nomes Boi da Promessa.

Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Manaus participa de debate sobre futuro das cidades em Fórum Mundial realizado pela ONU

Programação do Fórum Urbano Mundial conta com mais de 300 eventos (Foto: Divulgação / ONU-Habitat)

É a primeira vez que a Prefeitura de Manaus participa do Fórum Urbano Mundial (FUM) -, que também de forma inédita acontece este ano na Europa Oriental, na cidade de Katowice, na Polônia. O fórum é uma realização das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UM-Habitat) e ocorre até a quarta-feira (29) com a participação de diversos países de todo o mundo

A participação da prefeitura, representada por técnicos, arquitetos e urbanistas do Implurb, é parte do termo de cooperação firmado com a União Europeia no ano passado, por meio do Programa Internacional de Cooperação Urbana (Iurc). A equipe viajou com despesas pagas pelo Iurc e seguiu para o FUM após visita de intercâmbio internacional realizada em Nápoles, na Itália.

Hoje (26), vários membros participantes do programa estão reunidos em Katowice, e além de Manaus, o Brasil também conta com representantes do Paraná. O evento também conta com delegações de Nápoles (Itália); Mérida e Guanajuato (México); Debrecen (Hungria); Piura (Peru); Almería (Espanha); Piraeus (Grécia); e Essen (Alemanha). De regiões estão Valle del Cauca (Colômbia); Coimbra (Portugal); e Silésia (Polônia).

“Neste primeiro dia vamos participar do evento com apresentações e discussões internas para dar às cidades e regiões da Iurc América Latina um panorama de networking e compartilhamento de conhecimento sobre as áreas de cooperação relevantes e ligadas a temas-chave do Fórum Urbano Mundial. O evento paralelo também permite que as cidades-pares trabalhem em conjunto. O objetivo final é aprender com os desafios e oportunidades para transferências das melhores práticas urbanas, contando com inspirações e reflexões para projetos”, informa o vice-presidente do Implurb, o arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.

O domingo foi de lançamento oficial do Iurc dentro do fórum, com alinhamento e apresentações dos coordenadores e líderes com resumo das ações entre cidades e regiões parceiras. “Vamos falar com a experiência de visita de estudo, no nosso caso em Nápoles. Estaremos discutindo vários temas internacionais, lições aprendidas, globais e locais, porque estão interligados como sustentabilidade, patrimônio, urbanismo, meio ambiente, gestão pública, mobilidade urbana e outros”, comenta o arquiteto e urbanista Leonardo Normando.

Perspectivas mundiais apontam para um planeta que continuará a se urbanizar na próxima década – de 56% da população mundial vivendo em cidades hoje para 60% em 2030. As áreas urbanas são os motores que absorverão praticamente todo o crescimento futuro da população mundial. Espera-se que todas as regiões se tornem mais urbanizadas na próxima década.

FUM

O Fórum Urbano Mundial foi estabelecido em 2001 pela Organização das Nações Unidas (ONU), para examinar uma das questões mais urgentes que o mundo enfrenta hoje: a rápida urbanização e seu impacto nas comunidades, cidades, economias, mudanças climáticas e políticas. O primeiro foi realizado em Nairóbi, no Quênia, em 2002 e tem percorrido vários países do mundo desde então.

Representantes de governos nacionais, regionais e locais, acadêmicos, empresários, líderes comunitários, planejadores urbanos estarão entre as milhares de pessoas que devem participar do evento, que é co-organizado pelo Ministério de Fundos de Desenvolvimento e Política Regional da Polônia e pelo Escritório Municipal de Katowice.

O tema do WUF é “Transformando nossas cidades para um futuro urbano melhor”, promovendo insights e clareza sobre o futuro das cidades com base nas tendências, desafios e oportunidades existentes, além de sugerir maneiras pelas quais as cidades podem estar melhor preparadas para enfrentar futuras pandemias e ampla gama de outras ocorrências imprevistas.

O WUF é realizado a cada dois anos e já se transformou em principal conferência global sobre urbanização, discutindo uma gama de desafios urbanos em diversos continentes. Mais informações sobre o evento podem ser conferidas pelo site https://unhabitat.org/.

Com informações do Implurb

‘Defensores do meio ambiente seguem em risco’, afirma viúva em velório de Dom Phillips

Em manifestação em frente ao local do velório, várias pessoas buscavam resposta para a pergunta “quem mandou matar Dom e Bruno? (Foto: Facebook)

Em uma carta lida no velório do jornalista inglês Dom Phillips — morto ao lado do indigenista Bruno Pereira no Vale do Javari, no Amazonas— a viúva de Dom, Alessandra Sampaio, alertou para a situação de perigo vivida por quem defende a Amazônia.

“Seguiremos atentos a todos os desdobramentos das investigações, exigindo justiça, no significado mais abrangente do termo. Renovamos nossa luta para que nossa dor e a da família de Bruno Pereira não se repitam. Assim como a das famílias de outros jornalistas e defensores do meio ambiente, que seguem em risco. Descansem em paz, Bruno e Dom”, desabafa Alessandra Sampaio, viúva de Dom Phillips, em carta escrita pelos familiares do jornalista.

Os familiares de Dom chegaram ao cemitério Parque da Colina, em Niterói, região metropolitana do Rio, por volta das 9h30 e foram abraçados por amigos do jornalista. No local, um grupo de pessoas se manifestava com uma faixa que trazia os dizeres: “Quem mandou matar Bruno e Dom?”.

Os restos mortais do jornalista inglês estão sendo velados na manhã de hoje (26) no cemitério Parque da Colina, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O acesso à capela é restrito apenas a familiares e amigos.

Em outro trecho da carta, a família do britânico destaca que ele será cremado no Brasil, devido à relação que mantinha com o país.

“Hoje Dom será cremado no país que amava, seu lar, o Brasil. O dia de hoje é de luto”, diz o documento.
Está programado para a tarde de hoje, a partir das 16h, um ato em homenagem a Dom Phillips e Bruno Pereira nos Arcos da Lapa, um dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro.

O crime

Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram em 5 junho no Vale do Javari, na Amazônia. Dom era correspondente do jornal The Guardian. Britânico, veio para o Brasil em 2007 e viajava frequentemente para a Amazônia para relatar a crise ambiental e suas consequências para as comunidades indígenas.

O jornalista conheceu Bruno em 2018, durante uma reportagem para o The Guardian. A dupla fazia parte de uma expedição de 17 dias pela Terra Indígena Vale do Javari, uma das maiores concentrações de indígenas isolados do mundo. O interesse em comum aproximou os dois.

Bruno era conhecido como defensor dos povos indígenas e atuante na fiscalização de invasores, como garimpeiros, pescadores e madeireiro.

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a área em que a dupla navegava é “palco de disputa entre facções criminosas que se destacam pela sobreposição de crimes ambientais, que vão do desmatamento e garimpo ilegal a ações relacionadas ao tráfico de drogas e de armas”. Até o momento, a investigação da PF chegou a três suspeitos —apenas o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, confessou a autoria no duplo homicídio. Segundo a polícia, ele havia admitido ter jogado os corpos em uma parte da mata do Vale do Javari, esquartejado e ateado fogo. No entanto, nesta semana, voltou atrás e afirmou não ter participado do homicídio.

De acordo com o depoimento do pescador, o responsável pelas mortes do indigenista e do jornalista, ocorridas no início do mês, é Jeferson da Silva Lima, também conhecido como Pelado da Dinha.

Os dois, juntamente a Oseney da Costa de Oliveira, irmão de Amarildo e conhecido como Dos Santos, estão detidos pela PF. Oseney nega envolvimento no crime. Ao todo, a corporação considera oito pessoas suspeitas.

Com informações do Uol

Antes mesmo da abertura dos portões, galeras mostram a alegria que move o Festival

Foto: Michael Dantas / Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Galeras levam animação e demonstrações de amor aos bumbás desde a fila até as arquibancadas do Bumbódromo e superam sol, chuva e cansaço

Passam o dia, a noite e a madrugada na fila em busca do melhor lugar para assistir ao 55º Festival Folclórico de Parintins. Nos três dias de festa, mais de seis mil pessoas acompanham gratuitamente, da arquibancada, as apresentações dos bois Caprichoso e Garantido.

A galera é protagonista do festival promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.

O item 19, como é conhecida a torcida dos bumbás, enfrenta o sol, chuva, o cansaço, mas quando sobem para a arquibancada, a energia é renovada em busca da nota máxima dos jurados.

A parintinense Christiane Ferreira chegou na manhã da última quarta-feira (22), dormiu na fila para ser a primeira a entrar na arena do Bumbódromo.

“A emoção é muito grande porque a gente está esperando há dois anos. O Caprichoso chegou grandioso e foi isso o que ele mostrou pra gente na arena. A gente só faz retribuir”, afirma a primeira da fila azulada.

Do outro lado, na espera vermelha, estava a manauara Karen dos Santos. Para ocupar o primeiro lugar da fila, ela conta que há três dias só deixa a fila para higiene pessoal, enfrenta calor, chuva e cansaço pelo bumbá do coração.

“O amor que eu tenho pelo Garantido é inexplicável. Ele é minha energia, minha força e tudo isso é amor a ele. Vem de berço, está no sangue. Eu faço tudo isso novamente por ele”, disse Karen Santos.

A energia de rever o Festival é tão grande que Ana Paula Martins relata que não sente cansaço, apenas amor pelo boi vermelho e branco.

“É muita emoção, só amor mesmo pelo Garantido. Estou arrepiada, só em falar do Garantido dá aquela emoção. Vim em homenagem ao meu pai, eu perdi ele, isso é uma homenagem pra ele também, porque se ele estivesse vivo com certeza ele estaria aqui na fila também”, declarou a torcedora do boi do povão.

A paixão pelo boi-bumbá não tem idade. Aos 65 anos, a carioca Lourdes assistiu o boi Caprichoso, pela primeira vez, em 1995. Segundo ela, a energia para subir e agitar a arquibancada continua viva, mesmo após dois anos sem Festival.

“Dois anos sem boi e todo mundo sabia que o espetáculo desse ano ia ser tudo, ainda mais o meu boi. Tenho muito amor pelo meu boi. E me deu mais energia pra eu vir agora”, finaliza a torcedora azul e branco.

Hoje (26), os portões da galera abriram às 15h.

Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Canadá tem bolsas com até R$ 135 mil de auxílio para cursos de treinamento profissional

Quebec é a segunda província mais populosa do país e faz fronteira com diversos estados nos Estados Unidos, como Nova York e Vermont

A província do Québec, no Canadá, está com inscrições abertas para estudantes internacionais que desejam realizar programas de treinamento profissional no país. Os cursos oferecidos são de todas as áreas, humanas, exatas e biológicas. Podem se inscrever candidatos de qualquer nacionalidade, com exceção de cidadãos canadenses e franceses. Interessados devem se inscrever até 5 de agosto.

As bolsas de estudos podem variar de 14 mil dólares canadenses, cerca de R$ 73 mil, até 26 mil dólares canadenses, cerca de R$ 135,5 mil, e incluem seguro saúde. Ao todo, os valores investidos por Québec no programa são de 700 mil dólares canadenses, quantia suficiente para oferecer cerca de 30 bolsas por ano. O auxílio financeiro pode ser usado para cobrir as despesas de subsistência do aluno durante os estudos.

Como se inscrever para as bolsas

Para se inscrever, os candidatos devem ter mais de 18 anos, morar fora do Canadá antes de o programa de treinamento profissional iniciar e não receber outros tipos de bolsas de estudo. Além disso, é necessário comprovar um aporte financeiro de 3.000 dólares canadenses (cerca de R$ 12 mil).

Os programas de treinamento profissional oferecidos pela província do Québec são:

• Administração, Comércio e Informática;
• Agricultura e Pescas;
• Artes;
• Cuidados de Beleza;
• Edifícios e Obras Públicas;
• Química e Biologia;
• Comunicações;
• Eletrotecnologia;
• Meio Ambiente e Manejo Florestal;
• Serviços de Alimentação e Turismo;
• Florestal e Papel e Celulose;
• Serviços de Saúde;
• Mecânica de Manutenção;
• Fabricação Mecânica;
• Tecnologia Metalúrgica;
• Operações de Mineração e Site;
• Manutenção de Equipamentos Motorizados;
• Marcenaria e Fabricação de Móveis.

Mais detalhes no endereço https://www.quebecmetiersdavenir.com/en/vocational-training/

Os documentos exigidos no processo de inscrição são os seguintes:

• 2 cartas de referência preenchidas por 2 pessoas diferentes
• 1 cópia da página principal do passaporte
• Cópia da certidão de nascimento
• Cópia de todas as transcrições para cada um dos programas mencionados na seção de documentos acadêmicos
• Cópia de todos os diplomas obtidos
• Cópia de todos os prêmios, distinções ou distinções recebidas
• Proficiência em inglês (TOEFL, IELTS, entre outros).

Intercâmbio no Québec

Québec integra a parte francófona do Canadá e oferece opções de infraestrutura e qualidade de vida para estudantes internacionais.

A província é a segunda mais populosa do país e faz fronteira com diversos estados nos Estados Unidos, como Nova York e Vermont.

Com informações do portal Estudar Fora, da Fundação Estudar

Instituições capacitam famílias que querem receber crianças sob medida protetiva

O acolhimento institucional é direcionado para criança e adolescente sob medida protetiva

Instituições capacitam famílias que querem receber crianças sob medida protetiva

O Núcleo de Assistência à Criança e Família em Situação de Risco (Nacer) e o Lar Batista Janell Doyle promoverão, nos dias 2 e 3 de julho, mais uma edição da Capacitação Família Acolhedora. A iniciativa, que acontecerá no Auditório Aldeias Infantis SOS, localizado na Rua Professora Cacilda Pedroso, nº 600, bairro Alvorada, visa cadastrar famílias interessadas em receberem, nas suas residências, crianças e adolescentes sob medida protetiva.

Segundo a assistente social e coordenadora de projetos do Nacer e do Lar Batista Janell Doyle, Rosiane Menezes, a expectativa é que a atividade receba 60 pessoas, incluindo também graduandos, pós-graduandos, profissionais e técnicos interessados no tema.

“O nosso objetivo maior é que as famílias se capacitem para ofertar o serviço tanto no Nacer, quanto no Janell Doyle. Depois dessa capacitação, ela [família] pode fazer adesão ao serviço em ambas instituições com cadastro”, afirmou Rosiane.

A proposta do projeto não é caracterizada como adoção, mas sim o recebimento durante um determinado tempo, como nas férias de fim de ano e nas férias de julho. Ainda segundo Rosiane, a família interessada fica apta depois de passar por cadastro documental, entrevista domiciliar e concordância do juizado da Infância e Juventude.

“O acolhimento institucional [do Nacer e do Janell] é direcionado para criança e adolescente sob medida protetiva. São perfis de crianças que sofreram algum tipo de violação a direito, desde negligência, maus tratos e abandono de incapaz”, frisa a assistente social.

Os perfis dos interessados no Família Acolhedora devem atender aos seguintes requisitos:

– Disponibilidade afetiva;
– Ter idade entre 25 e 55 anos;
– Estar em boas condições de saúde física e mental;
– Não possuir antecedentes criminais;
– Possuir situação financeira estável; 6
– Possuir uma convivência familiar estável e livre de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes; – Não ter intenção em Adoção.

Além disso, a documentação mínima exige documentos pessoais (RG e CPF), comprovante de residência, comprovante de rendimentos, certidão negativa de antecedentes criminais, atestado de saúde física e mental.

As inscrições estão abertas e quem se identificar como pretendente à Família Acolhedora, com uma taxa de R$ 20. Já os ingressos para graduandos são R$ 50. Para pós-graduandos, profissionais e técnicos, o valor é de R$ 100. As instituições receberão os pagamentos via transferência bancária e Pix. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, entre em contato pelo (92) 99494-7475.

Com informações da assessoria

Pirataria nos rios ameaça parar transporte fluvial de cargas no AM por excesso de riscos

Mais um assalto milionário nesta semana com tripulação refém assusta empresários

Após mais um assalto milionário cometido por ‘piratas do rio’ no Rio Madeira, esta semana, as empresas transportadoras de navegação do Amazonas avaliam parar suas atividades por tempo indeterminado até que tenham condições de segurança, e suporte das distribuidoras de combustível quanto aos prejuízos, que atualmente ficam totalmente a cargo das empresas.

Em reunião no Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma), os empresários decidiram convocar uma Assembleia Geral na próxima quinta-feira (29), para votar a paralisação diante dos mais de R$ 20 milhões de perdas com ataques piratas, somente em roubos de combustíveis, nos seis primeiros meses de 2022.

De acordo com o presidente do Sindarma, Galdino Alencar Júnior, neste valor não estão contabilizadas as perdas com equipamentos das embarcações levadas e destruídas pelos piratas e, principalmente, com a saúde e a segurança dos tripulantes, que em muitos destes ataques são agredidos, torturados e até mutilados pelos criminosos.

“Não queremos chegar a este ponto de parar, mas estamos no limite humano e econômico para manter a atividade. Atualmente não conseguimos sequer formar uma tripulação para certas rotas porque ninguém vai arriscar a vida sabendo que pode morrer ou levar um tiro. As transportadoras ficam com todo o ônus pelas cargas roubadas, porque as seguradoras se recusam a fazer e renovar os contratos, e as distribuidoras, que são as donas do produto (combustível), não querem arcar ou ajudar com as perdas”, afirmou Galdino.

Meio ambiente

O presidente do Sindarma também acrescenta que além dos roubos efetivados, muitos outros foram evitados pela ação das escoltas armadas contratadas pelas próprias empresas que acompanham as embarcações e que representam um custo adicional que duplica os gastos com a tripulação.

“A situação nos rios é muito grave. Toda semana temos trocas de tiros com as quadrilhas resultando em embarcações perfuradas e marinheiros abalados. Além da questão humana e econômica, a qualquer momento poderá acontecer uma tragédia ambiental sem precedentes caso uma balsa com milhões de litros de combustível exploda ou sofra um vazamento em um destes ataques”, alertou Galdino.

PIM e desabastecimento

Para o vice-presidente do Sindarma, Madson Nóbrega, apesar das constantes reuniões da entidade com a Secretaria Estadual de Segurança, Marinha do Brasil e demais órgãos públicos que atuam no setor, os ataques piratas não cessaram.

Nóbrega também acrescenta que uma possível paralisação das transportadoras poderá ter reflexos no abastecimento de produtos de primeira necessidade, como alimentos e combustível, nos municípios do interior do Amazonas e também no escoamento via balsas, de parte da produção do Polo Industrial de Manaus, que segue via fluvial até Porto Velho (RO).

“Estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para manter o abastecimento nos municípios, mas precisamos resolver esta situação ou o transporte fluvial no Amazonas, uma das atividades mais importantes e tradicionais do estado, vai quebrar e afetar a economia e principalmente a vida de milhões de pessoas”, destacou Nóbrega

Tripulação refém de bandidos

O proprietário da embarcação atacada por piratas nesta semana (que pediu para não ter o nome revelado por questões de segurança) relatou durante a reunião no Sindarma, que os piratas abordaram e renderam o comboio de combustíveis no Rio Madeira, no trecho entre Borba e Humaitá.

Na ação, renderam os tripulantes com fuzis e escopetas, e por quatro dias, navegaram com tranquilidade vendendo o produto para atravessadores, garimpeiros ilegais e comunidades na região.

“Durante todo esse tempo, eles desligaram o rastreador via satélite e os seis marinheiros ficaram trancados em um quarto minúsculo, sobrevivendo com pão e água, enquanto vendiam o combustível. No total, foram mais de 1 milhão de litros de gasolina que agora terei que arcar sozinho. Não sei se ainda vale continuar neste ramo, porque amanhã poderá acontecer outro assalto e não há como manter a empresa funcionando desse jeito”, acrescentou.

Com informações da assessoria

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