Prefeito e vice vistoriam obras de infraestrutura para prevenção a impactos das chuvas
O prefeito de Manaus, David Almeida, acompanhado pelo vice-prefeito e titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Renato Junior, vistoriou, neste domingo (23), a obra estrutural realizada na rua Ipixuna, no Centro, zona Sul da cidade. Os serviços visam resolver a recorrente abertura de uma cratera na via.
A via, que já havia recebido recapeamento, apresentava constantemente o mesmo ponto de afundamento, mesmo após serviços paliativos. Durante escavações, os técnicos identificaram que uma caixa coletora com cerca de quatro metros de profundidade estava completamente obstruída por lixo sólido, como garrafas, plásticos, madeira, fios, entre outros detritos. O material impedia o funcionamento adequado da drenagem, provocando o colapso do pavimento em dias de chuva.
O prefeito David Almeida reforçou o apelo à população sobre o descarte correto de resíduos. “Quando a chuva vem, ela arrasta o lixo para os bueiros e provoca o entupimento. É essencial que os resíduos sejam colocados nas caixas de lixo nos horários adequados, para que os coletores façam a retirada de forma segura. O que for descartado próximo a igarapés ou bocas de lobo, volta em forma de alagamento e transtorno”, alertou.
O vice-prefeito Renato Junior destacou que o trabalho segue sendo executado inclusive aos domingos, mas que a colaboração da população é fundamental. “Hoje é domingo e nossas equipes estão na rua trabalhando. Mas esse esforço precisa vir acompanhado de conscientização. Encontramos dentro da caixa coletora materiais como sacos de milho, embalagens de picolé, sacolas plásticas e até garrafas. Seguiremos fazendo intervenções como essa quantas vezes forem necessárias, mas é essencial que todos façam sua parte”.
O morador Sérgio Câmara, de 58 anos, comemorou o início da obra definitiva. “A gente sempre pedia um trabalho mais estrutural como esse. O buraco era tampado e abria de novo, e os carros e ônibus sofriam para passar. Esse problema tem mais de 10 anos. Agora, graças a Deus, o prefeito está fazendo do jeito certo. E a culpa desse tipo de situação não é da prefeitura, o lixo é jogado pelas pessoas, muitas vezes nem são moradores daqui. Precisamos colaborar”, afirmou.
A equipe técnica da Seminf estima que a obra seja finalizada ainda neste domingo. Após a completa retirada dos resíduos, será feito o reaterro da via e a recomposição asfáltica. A prefeitura reforça o pedido para que os resíduos sejam descartados corretamente e que a população denuncie descartes irregulares.
Com informações do Gabinete Vice-Prefeitura
Lula chega ao Japão e vai ao Vietnã para tentar ampliar parcerias comerciais na Ásia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao Japão nesta segunda-feira (24) — noite deste domingo (23), no horário de Brasília —, acompanhado dos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Os ex-presidentes das Casas, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), do Senado, e Arthur Lira (PP-AL), da Câmara, também integram a comitiva, além de outros parlamentares e ministros.
A viagem foi planejada para ampliar parcerias comerciais na Ásia. A equipe de Lula considera estratégico diversificar as correntes de negócios e sinalizar equilíbrio na guerra comercial travada atualmente entre chineses e americanos — os dois maiores parceiros comerciais do Brasil.
Lula tem dado demonstrações de que pretende continuar a investir em uma relação próxima com Motta e Alcolumbre. Especialmente, considerando que são eles os responsáveis por definir as pautas da Câmara, Senado e Congresso pelos próximos dois anos.
O petista deve aproveitar a viagem para discutir com Motta e Alcolumbre os temas que são prioridade para o governo no Congresso. Lula tem tentado se fortalecer junto ao Legislativo para aprovar pautas que ajudem a reverter a atual crise de popularidade do governo.
Nessa semana, o presidente enviou ao Congresso o projeto de lei que prevê isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, além de um desconto parcial para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7 mil mensais.
O governo também lançou, na sexta-feira (22), a medida provisória (MP) que cria linha de crédito consignado para trabalhadores com carteira assinada do setor privado. Até este domingo, cidadãos simularam quase 36 milhões de pedidos de crédito na plataforma.
A MP tem efeito de lei assim que publicada no “Diário Oficial da União” (DOU), mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para continuar valendo.
Veja integrantes da comitiva presidencial ao Japão:
• Hugo Motta (Republicanos-PB); presidente da Câmara dos Deputados;
• Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado;
• Arthur Lira (PP-AL), deputado federal e ex-presidente da Câmara;
• Rodrigo Pacheco (PSD-MG), senador e ex-presidente do Senado;
• Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia;
• Camilo Santana, ministro da Educação;
• Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;
• Marina Silva, ministra do Meio Ambiente;
• Luiz Marinho, ministro do Trabalho;
• Renan Filho, ministro dos Transportes;
• Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos;
• Juscelino Filho, ministro das Comunicações;
• Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia;
• Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional;
• Carlos Favaro, ministro da Agricultura e Pecuária;
• Dr Luizinho (PP-RJ), deputado federal;
• Pedro Lucas (União-MA), deputado federal;
• Renildo Calheiros (PCdoB-PE), deputado federal.
Roteiro na Ásia
A primeira parada de Lula neste giro pela Ásia será em Tóquio, capital japonesa, onde a comitiva ficará de segunda-feira (24) a quinta (27). Um dos principais temas será a tentativa de abrir o mercado japonês para carne bovina do Brasil.
No Japão, Lula será recebido para uma visita de “primeira categoria”, a mais alta da diplomacia local. Apenas uma visita deste tipo – que prevê inclusive uma audiência com o imperador Naruhito – é realizada por ano. O encontro está previsto para terça-feira (25).
A comitiva presidencial deve deixar Tóquio na quinta-feira (27) e seguir para Hanói, capital vietnamita. No dia seguinte, estão previstos encontros com o presidente do Vietnã, Luong Cuong, e o primeiro-ministro do país, Pham Minh Chinh.
Auxiliares de Lula entendem que o Vietnã, por ser uma economia emergente, tem condições de ampliar a corrente comercial com o Brasil.
Segundo o Itamaraty, Brasil e Vietnã registraram em 2024 intercâmbio comercial de US$ 7,7 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 415 milhões.
“O Vietnã consolidou-se como o quinto destino global das exportações do agronegócio brasileiro e se destaca como um dos principais produtores mundiais de café, arroz e produtos eletrônicos, setores nos quais há potencial para ampliar a cooperação bilateral”, registra o Itamaraty.
Os dois países pretendem estabelecer uma parceria de nível “estratégica”, definida para ampliar a cooperação e o fluxo comercial.
Com informações do g1
COP30 chama a atenção para debate sobre projetos para preservação da Amazônia
Com a proximidade da Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP30), a maior do mundo sobre o tema, que ocorre em Belém, de 10 a 21 de novembro, os olhos do planeta se voltam ao Pará. No entanto, para quem vive ali, a importância da região vai muito além dos debates entre as lideranças nacionais e internacionais. O foco, para a população local, é conservar a floresta em pé, na prática. Atualmente, numerosos projetos estão ativos para preservar a Amazônia e, ao mesmo tempo, levar renda e dignidade para a população. O Correio conheceu algumas dessas ações com relevância socioambiental.
Entre sistemas agroflorestais (SAF), fabricação de biojoias, cerâmicas que contam a história dos povos tradicionais e apicultura, os pequenos produtores do município de Parauapebas, vizinhos da Floresta Nacional de Carajás (Flonaca), recebem apoio de diferentes fontes, como da Vale, que apoiou 340 iniciativas de impacto socioambiental. Outras 120 ações foram impulsionadas por meio de parcerias. A Flonaca é administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), em parceria com a companhia mineradora.
Em muitas atividades socioambientais, as mulheres são líderes. Na Associação Filhas do Mel (AFMA), as apicultoras coordenam os trabalhos com abelhas com e sem ferrão, essenciais para a manutenção da floresta e também uma fonte de renda para as famílias. Sem esses insetos, as plantas não são polinizadas e morrem. “Nosso sonho é que nossa ideia se torne grandiosa para colaborar com o município e com o meio ambiente”, destaca Ana Alice de Queiroz, presidente da AFMA.
Luta permanente
Para que as colmeias vivam bem, os associados mantêm a vegetação nativa. “Demos continuidade a uma atividade que está no nosso sangue. Nosso objetivo é conscientizar a sociedade da importância da floresta em pé. Sem floresta, não tem alimento. A abelha faz parte da família, cuidamos como se fosse uma filha”, revela Rosemir Ferreira, apicultora da AFMA. Recentemente, ela perdeu 200 caixas de criação em decorrência do uso de agrotóxicos pelo vizinho pecuarista. Agora, luta para conseguir reproduzir as abelhas restantes, para continuarem cuidando do meio ambiente.
Já a iniciativa Diamante Negro da Amazônia (Dinam) incorpora sustentabilidade na produção de pimenta-do-reino. Tradicionalmente, o tempero é plantado sem a integração com outras plantas, mas a proposta é incluir os sistemas agroflorestais, cultivando a espécie junto ao açaí, ao cacau e a outras árvores nativas, criando uma produção amiga da natureza local. “Assim, é possível produzir e recuperar ambientes degradados ao mesmo tempo”, sublinha a fundadora da startup, Thainara Vasconcelos.
Os sistemas agroflorestais têm se mostrado essenciais na conservação ambiental aliada à produção. O instituto Belterra integra cacau, milho, bananas e árvores nativas, e a iniciativa conseguiu recuperar mais de 50 hectares de terras degradadas, ajudando na preservação da flora local e ajudando na renda da população. Esse tipo de estratégia é apontado como uma aliada para alcançar metas de reflorestamento.
“Fomentamos o surgimento de startups agroflorestais, e a Belterra é uma delas. Ela trabalha com sistemas agroflorestais no consórcio de diversas espécies. Entramos com milho, feijão, banana, cacau e espécies nativas, como jatobá ou jaborandi”, detalha Patrícia Daros, diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale. “Nessa perspectiva, além de um impacto ambiental, que é transformar um solo degradado em um sistema agroflorestal e criar uma floresta secundária, manter a floresta em pé, também há um ganho de renda, porque produtores rurais envolvidos nas parcerias têm um retorno financeiro.”
Violência doméstica
Na mesma linha, a Cooperativa Mulheres Agricultoras (Coopmusa) acolhe 55 produtoras da zona rural de Parauapebas e incentiva a agricultura local sustentável. A iniciativa entrega entre 4t e 6t de alimentos por semana para escolas da região e outros compradores. A ideia inicial era integrar a comunidade feminina e resgatar a autoestima das agricultoras que sofriam violência doméstica, mas o sucesso foi grande e a cooperativa cresceu.
Usando a técnica da hidroponia, as mulheres não precisam corrigir o solo para o plantio e também economizam água, além da redução do tempo de produção. “Nos apaixonamos por essa ideia. Cada uma produz um pouco na sua terra, estamos construindo uma história para essas mulheres. Não é porque estamos no mato, que vamos ficar esquecidas. Entregamos alimentos de qualidade e isso requer persistência”, conta Kerliane Ribeiro, presidente da cooperativa.
Com informações do Correio Braziliense
Paolla Oliveira diz ter lutado por papel de Heleninha em ‘Vale Tudo’: ‘Não fui primeira opção’

Imortalizada por Renata Sorrah, Heleninha Roitman ganha uma nova interpretação no remake da novela “Vale Tudo”. Desta vez, cabe a Paolla Oliveira dar vida à personagem alcoólatra, sufocada pelas pressões familiares. No entanto, o papel não veio de forma automática.
“Talvez essa história, de como cheguei nesse papel, dê força para as pessoas que estejam meio assim para ir atrás dos seus sonhos fiquem mais fortes”, disse a atriz no lançamento da novela à Folha.
Apesar de já ser um dos nomes mais conhecidos da televisão brasileira, Paolla precisou se esforçar para conseguir o papel. Ela pediu ao diretor Paulo Silvestrini a chance de fazer um teste.
“Eu falei: ‘Posso fazer o teste?’. O teste veio e aqui estamos. Então, vale a pena tentar, se arriscar. A minha carreira foi toda em cima de se arriscar, de não se acomodar, de não se conformar com o que simplesmente me dão”, relatou. Ainda conforme a atriz, não se trata da primeira vez em que precisou lutar por um papel.
“Eu nunca fui primeira opção para nada. Eu não fui pensada para fazer a Danny Bond [de ‘Felizes Para Sempre?’, de 2015, série que mudou o patamar de Paolla como atriz]. Até fui pensada para o filme ‘O Papai é Pop’, mas se perguntaram: ‘Será que consegue?’. Nunca sou muito pensada para as coisas”, afirmou.
Para ela, Heleninha pode se tornar um marco em sua carreira. Em preparação, fez pesquisas junto ao Alcoólicos Anônimos para entender melhor a personagem. “Eu consegui essa personagem. Ela é minha. Espero que eu consiga fazer o que eu estou pensando”, finalizou.
O remake terá estreia no horário das 21h na próxima segunda-feira (31).
Com informações do Terra
Governo Trump defende uso de lei de guerra para deportar imigrantes venezuelanos

Autoridades do governo Trump defenderam neste domingo (23,) o uso de poderes extraordinários de guerra para deportar dezenas de imigrantes venezuelanos, apesar de um juiz ter bloqueado a medida e de a Venezuela ter negado afirmações das autoridades norte-americanas de que os deportados eram membros de gangue.
“Trata-se de uma guerra moderna, e continuaremos a combatê-la e a proteger os cidadãos americanos a cada passo do caminho”, disse a secretária de Justiça Pam Bondi à apresentadora da Fox News Maria Bartiromo, no programa Sunday Morning Futures.
Bondi afirmou que a decisão do governo Trump de deportar 137 imigrantes venezuelanos no último fim de semana para El Salvador foi justificada porque eles eram membros da temida gangue Tren de Aragua da Venezuela e representavam um risco à segurança.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, disse na sexta-feira, no entanto, que nenhum dos venezuelanos deportados pelos EUA para El Salvador era membro da gangue, a qual Washington declarou ser um grupo terrorista.
O governo usou a Alien Enemies Act de 1798, uma lei de tempo de guerra, para deportar os imigrantes, alegando que eles estavam cometendo crimes violentos e enviando dinheiro para a Venezuela.
O assessor de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, disse no programa “Face the Nation” da CBS, sem citar evidências, que o Tren de Aragua era um representante do governo do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
“A lei de sedição se aplica plenamente porque também determinamos que esse grupo está agindo como representante do regime de Maduro”, declarou Waltz. “Maduro está deliberadamente esvaziando suas prisões de forma indireta para influenciar um ataque aos Estados Unidos.”
O juiz distrital James Boasberg disse na sexta-feira que continuaria a investigar se o governo Trump violou sua ordem de bloquear temporariamente o uso da lei para deportações, depois de não ter conseguido desviar dois voos que transportavam os venezuelanos.
O governo Trump enfrenta o prazo de 25 de março para responder à solicitação dele de mais detalhes sobre as deportações.
Alguns juristas veem a situação como uma escalada no confronto do presidente Donald Trump com o judiciário e dizem que isso levanta preocupações de uma crise constitucional iminente.
O czar da fronteira de Trump, Tom Homan, disse ao programa “This Week” da ABC News que não desafiaria a ordem de Boasberg, mas reiterou que o governo Trump continuaria a prender os imigrantes que considerasse perigosos.
“Vamos continuar a prender ameaças à segurança pública e à segurança nacional”, afirmou Homan. “Continuaremos a visar os piores dos piores.”
Com informações do Terra / Reuters
Salão de beleza aposta em ações sustentáveis e se torna pioneiro em gestão de resíduos

Projeto SV Verde, do Studio Vip Concept, adota práticas ecológicas e reforça debate sobre impacto ambiental do setor
O setor de beleza no Brasil movimenta bilhões de reais anualmente e cresce a um ritmo acelerado, mas um fator ainda recebe pouca atenção: a quantidade de resíduos descartados. Segundo levantamento da empresa Euromonitor Internacional, o país é o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais no mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, China e Japão.
No entanto, esse crescimento traz consigo desafios ambientais significativos. De embalagens plásticas a alumínio e produtos químicos, o impacto dos salões de beleza é expressivo e, até agora, pouco discutido. Afinal, ingredientes químicos presentes em produtos capilares e tinturas podem contaminar os recursos hídricos se descartados de maneira inadequada. Em Manaus, a iniciativa pioneira de uma empresária do ramo busca mudar esse cenário.
O Studio Vip Concept, espaço de beleza, saúde e bem-estar na capital amazonense, está redefinindo os padrões da indústria com o lançamento do Projeto SV Verde, um programa de sustentabilidade que introduz práticas ambientais inovadoras na rotina do salão. Idealizado pela empresária e dentista Iara Ribeiro, o SV Verde inclui coleta de lixo seletiva, substituição de descartáveis por materiais biodegradáveis, incentivo ao descarte correto de embalagens e até um programa de compensação de carbono.
“O nosso setor ainda está muito atrasado no que se refere ao debate ambiental. Percebi que os salões de beleza geram uma grande quantidade de resíduos e, até então, isso não era tratado como uma questão relevante. Como dentista, sempre tive essa preocupação com a biossegurança e descarte correto, então resolvi trazer essa visão para o Studio Vip”, explica Iara. “Não basta oferecer serviços de alto padrão, é preciso responsabilidade com o impacto que geramos”, conclui.
Da coleta seletiva ao plantio de árvores: um salão sustentável
O compromisso do Studio Vip Concept vai além das ações básicas de redução de resíduos. Como exemplo, o salão adotou papel semente para recados internos – que pode ser plantado depois do uso – e substituiu os copos descartáveis por versões biodegradáveis de fibra de bambu. Além disso, clientes que participam da iniciativa sustentável são incentivados com benefícios e descontos.
A ação mais significativa, no entanto, foi a parceria com a startup amazonense Tree Earth para a compensação de carbono. Em 2024, o Studio Vip Concept promoveu o plantio de 55 mudas de árvores, o equivalente a 18 toneladas de CO₂ compensado, tornando-se um dos primeiros salões de beleza no Brasil a realizar tal ação.
“Estamos em Manaus, no coração da Amazônia, e isso nos dá ainda mais responsabilidade ambiental. Queremos mostrar que sustentabilidade e beleza podem andar juntas sim, e que o setor pode – e deve – evoluir nesse sentido”, reforça Iara Ribeiro.
Com a crescente demanda por práticas sustentáveis em todas as indústrias, iniciativas como o SV Verde levantam um debate essencial sobre os impactos da beleza no meio ambiente e abrem caminho para uma transformação necessária neste setor na região Norte do país.
Serviço
O quê: Salão em Manaus lança projeto pioneiro de gestão de resíduos (Projeto SV Verde – Studio Vip Concept)
Local: Rua José de Arimatéia, 18 – Adrianópolis, Manaus/AM
Funcionamento: Segunda a Sábado, das 8h30 às 19h
Para saber mais basta ligar (92) 99355-9393 ou acessar o Instagram @studiovipam
Com informações da assessoria
David Almeida entrega nova intervenção viária do pacote de melhorias no trânsito de Manaus
O prefeito de Manaus, David Almeida, entregou neste domingo (23), a 6ª intervenção viária do pacote de obras realizadas para garantir mais fluidez ao trânsito na cidade. A nova intervenção entregue no cruzamento da avenida Max Teixeira com a rua São Judas Tadeu, na zona Norte da cidade, desenvolvida em parceria entre o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), visa reduzir significativamente o tempo de espera dos motoristas nos semáforos e otimizando a mobilidade urbana na região.
O chefe do Executivo municipal destacou a importância da ação para o trânsito da cidade. “Acaba de ser liberada a nova modificação aqui na Max Teixeira com a São Judas Tadeu. Vocês vão perceber a melhoria na economia do tempo de espera em cada ciclo semafórico. São intervenções como essa que têm melhorado a fluidez do trânsito em Manaus”, afirmou David Almeida.
A obra consistiu na abertura de um novo acesso com três pistas a partir da rua São Judas Tadeu para a avenida Max Teixeira, além da remoção parcial do canteiro central, aplicação de 120 toneladas de asfalto e instalação de 100 metros de meio-fio e sarjeta. A via também recebeu nova sinalização horizontal e vertical para garantir mais segurança aos condutores e pedestres.
O vice-prefeito e titular da Seminf, Renato Junior, ressaltou que essa intervenção faz parte de um plano maior de reestruturação viária na cidade. “A determinação do prefeito David, nessa primeira fase, é que modifiquemos 19 pontos críticos de Manaus. Esse aqui é o sexto. Seguimos trabalhando todos os dias para melhorar o trânsito da cidade. Sabemos que os desafios são muitos, mas estamos atuando diuturnamente, junto com a Seminf e o IMMU, para entregar os resultados que o prefeito nos pediu”, explicou.
O diretor-presidente do IMMU, Arnaldo Flores, destacou o impacto positivo da obra para a circulação de veículos na região. “Hoje estamos inaugurando a sexta intervenção viária para melhorar a fluidez do trânsito em Manaus. Essa mudança reduz o tempo de espera no semáforo de 200 segundos para 100 segundos, um ganho de aproximadamente 60%. Além disso, os transportes coletivos também serão beneficiados, pois foram implantadas novas paradas de ônibus. Um exemplo prático é a rua São Judas Tadeu, onde o tempo de espera dos motoristas caiu de 10 para apenas 2 minutos. Com isso, estamos contribuindo diretamente para a qualidade de vida da população”, destacou.
A iniciativa faz parte do conjunto de ações da prefeitura para melhorar a mobilidade urbana em Manaus, somando-se a outras intervenções já realizadas em vias estratégicas como as avenidas Loris Cordovil, Djalma Batista, Constantino Nery, Pedro Teixeira e rua da Indústria. Com investimentos contínuos, a gestão municipal segue implementando soluções para tornar o trânsito mais seguro, eficiente e ágil para todos.
Conjunto de obras
Em janeiro de 2025, a Prefeitura de Manaus, sob a liderança do prefeito em exercício Renato Junior, anunciou um conjunto de 19 intervenções em pontos críticos da cidade. Essas ações, desenvolvidas em parceria entre o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), têm como objetivo principal reduzir o tempo de espera nos semáforos e melhorar a fluidez do trânsito.
Principais intervenções anunciadas
Nas avenidas Constantino Nery e Torquato Tapajós: Criação de uma ligação direta entre essas avenidas, eliminando a necessidade de semáforo próximo à Estação de Transferência 2 (Arena). Essa alça de acesso visa reduzir em pelo menos 25% o tempo de espera no trânsito no sentido Centro-bairro.
Na avenida Pedro Teixeira: Reorganização do trecho entre as avenidas Constantino Nery e Djalma Batista para operar em sentido único, eliminando o contrafluxo e os riscos de acidentes, garantindo uma circulação mais segura e eficiente.
Na rua da Indústria: Reestruturação como principal acesso entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery, no sentido oposto ao da Pedro Teixeira, proporcionando uma rota mais ágil e segura para os condutores.
Viaduto de Flores: Adequação geométrica no retorno do sentido Centro-bairro sob o viaduto, ampliando a área para maior fluidez e facilitando o acesso à avenida Torquato Tapajós para motoristas que vêm da Constantino Nery.
Essas intervenções incluem mudanças de sentido de circulação de vias, abertura de novos retornos, alterações na sinalização vertical e horizontal, implantação de semáforos e revisão das rotas de transporte público. O objetivo é reduzir o tempo de deslocamento, aumentar a segurança viária e otimizar o transporte público na capital amazonense.
A Seminf mobilizou uma equipe de 50 servidores que trabalharam em turnos de revezamento para garantir a execução eficiente dessas obras. As ações abrangeram desde a demolição de canteiros centrais até a pavimentação e abertura de novos retornos e canteiros. 
Essas iniciativas refletem o compromisso da gestão David Almeida em melhorar a mobilidade urbana de Manaus, tornando o trânsito mais eficiente e seguro para todos os cidadãos.
Com informações da Semcom
Ação do MPF exige fornecimento de energia elétrica para comunidades indígenas do interior
O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma ação civil pública, com pedido de urgência, para que a concessionária Amazonas Energia e a União sejam obrigadas a fornecer energia elétrica às comunidades indígenas de Tiririca, Marajá e Santo Antônio, localizadas no município de Novo Airão, no interior do Amazonas.
A ação solicita que a Justiça Federal determine, no prazo de 30 dias, que tanto a empresa quanto o governo federal providenciem a infraestrutura necessária para garantir o fornecimento de energia elétrica às comunidades. O serviço pode ser prestado por meio da ligação à rede convencional ou através de sistemas fotovoltaicos. Além disso, o MPF requer o pagamento de R$ 50 mil para cada comunidade pela demora no fornecimento de energia elétrica às comunidades ribeirinhas.
Segundo o MPF, a ausência de energia elétrica nas comunidades mesmo depois de diversas solicitações de seus moradores e do Ministério Público Federal caracteriza omissão do poder público “com desrespeito aos direitos mais básicos das comunidades envolvidas, que estão sendo totalmente marginalizadas” diz trecho da ação assinada pela procuradora da República Janaina Mascarenhas.
A procuradora também pontua que, além dos prejuízos comuns por não poderem usar eletrodomésticos, internet e serviços essenciais, as comunidades enfrentam problemas ainda maiores na época de estiagem, pois a população fica isolada com a seca dos rios.
O MPF destacou ainda que o acesso à energia elétrica é essencial para a melhoria da condição de vida, redução da pobreza e aumento da renda familiar, acesso à educação e aos serviços de saúde, agindo como condutor do desenvolvimento social e econômico das famílias.
“Ou seja, a exclusão do acesso à energia elétrica contribui para a estagnação de qualquer possível desenvolvimento das comunidades mais pobres e remotas”.
Realidade local
O município de Novo Airão possuía previsão de universalização de energia elétrica em 2021, segundo o MPF. O programa, conhecido como Luz Para Todos, tem por finalidade fornecer o atendimento com energia elétrica à população do meio rural e à população residente em regiões remotas da Amazônia Legal que não possuem acesso ao serviço público de distribuição de energia elétrica.
A Amazonas Energia informou sobre a possibilidade de realizar os atendimentos pelo programa, com fontes alternativas, como energia solar fotovoltaica, com previsão para 2025, porém sem definição de cronograma. A concessionária de energia informou então que o processo de liberação de recursos ainda está em fase de tramitação.
Conforme apuração do MPF, a implementação do programa nas comunidades de Novo Airão aguarda a assinatura do contrato de financiamento, que segue pendente pelo Ministério de Minas e Energia, por uma questão burocrática: a troca acionária da concessionária local.
“Opções políticas não podem se sobrepor ao direito das comunidades terem acesso à energia elétrica” reforça a ação.
Nesse sentido, o MPF lembrou que o público-alvo do programa é, essencialmente, a população de áreas remotas da Amazônia, por isso, os argumentos no sentido de impossibilidade de fornecimento de energia elétrica por dificuldades logísticas de acesso não se sustentam.
“O escopo do programa é, exatamente, atingir essas comunidades, de modo que as dificuldades logísticas são inerentes e já devem ser previamente consideradas pela Administração Pública”, alertou o MPF.
Sobre o caso
Em 2019, o MPF constatou a falta de energia elétrica ao visitar as comunidades no município. A partir disso, um inquérito civil foi instaurado para investigar o caso.
Quase seis anos depois, em 2024, os moradores informaram ao MPF que seguiam sem acesso à energia elétrica, com prejuízos no acesso aos serviços de saúde, educação e nas atividades de subsistência.
Ainda em 2024, durante reunião realizada com representantes comunitários e o MPF, foi informado que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) negou a licença para extensão de rede convencional de energia elétrica na região, justificando que havia um sítio arqueológico na área.
Com informações do g1-AM
‘Ri, Bola’: Curta-metragem amazonense será exibido em festival internacional na Alemanha
