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Aprovação a governo Trump cai nos primeiros cem dias, mesmo em temas como economia e imigração

O presidente dos EUA, Donald Trump, apresente seu plano de tarifas contra uma série de países do mundo na Casa Branca - Foto: Carlos Barria / Reuters

Pesquisas divulgadas ao longo da última semana apontam uma queda nos índices de aprovação de Donald Trump ao longo dos cem dias do segundo mandato. O republicano, que já ostentava o pior índice do período entre os presidentes da história moderna, acentuou essa marca.

Trump tem imprimido um ritmo acelerado na tomada de decisões e provocado transformações importantes em diversas áreas do governo nestes primeiros meses do ano. As ações passam por desde realizar demissões em massa em órgãos do governo federal, passando pelo endurecimento nas políticas de imigração, e mudanças na diplomacia americana, bem como na economia e na ordem comercial global.

Segundo o Pew Research Center, a aprovação dele caiu de 47% para 40% de fevereiro a abril. Isso seria impulsionado pela aplicação do tarifaço, que tem uma desaprovação de 54% segundo o mesmo levantamento.

De acordo com pesquisa da ABC News em parceria com o The Washington Post, o republicano tem 39% de aprovação —seis pontos a menos do que no início do governo— e 55% de desaprovação. No primeiro mandato, ele tinha 42% de aprovação nessa época.

O levantamento do Post aponta que, nessa mesma época, Joe Biden tinha 52% de aprovação do governo, e Barack Obama, 50%, no seu segundo mandato. Depois de Trump, os piores índices ficam com George W. Bush, que tinha 47% de aprovação nessa época. Gerald Ford e Richard Nixon tinham 48%.

O que tem chamado atenção de analistas é que a visão dos americanos sobre economia e imigração, temas em que Trump encontrava maior apoio, também tem piorado.

A aprovação de Trump na condução da economia caiu para 39%, enquanto a desaprovação subiu para 61%, de acordo com o Washington Post.

Dois meses atrás, antes do anúncio de novas tarifas comerciais impostas a diversos países, Trump registrava 45% de aprovação e 53% de desaprovação na área econômica.

Trata-se do pior índice de aprovação econômica registrado para o ex-presidente nesse levantamento, e o mais alto nível de desaprovação desde que ele voltou à Casa Branca.

Michael Traugott, professor emérito de pesquisa em estudos políticos no Instituto de Pesquisa Social da Universidade de Michigan, diz que geralmente os presidentes vivem uma espécie de “lua de mel” com o eleitorado, mas que isso foi embora muito rapidamente nesse mandato. O sinal negativo é o índice de desaprovação ao trabalho de Trump ficar maior do que o de aprovação em todas as principais pesquisas de opinião.

“A melhor palavra para descrever os primeiros cem dias é caótico, em parte porque a administração assinou todas esses decretos, tentando agir sem consultar o Congresso e tomando algumas ações de legalidade duvidosa”, avalia Traugott.

De acordo com pesquisa divulgada pelo The New York Times, 55% dos entrevistados desaprovam a condução da política econômica da Casa Branca, enquanto 43% a aprovam. Em relação à imigração, 51% desaprovam as ações do governo, contra 47% que demonstram apoio.

Para Traugott, as deportações sumárias conduzidas pelo governo Trump no último mês, com voos para El Salvador, sem que os atingidos tivessem a possibilidade de recorrer da ordem, têm impactado a avaliação sobre a imigração.

“Não é tanto ganhar controle da fronteira sul, reduzindo pessoas que cruzam, são as ações que eles tomaram sobre deportação e estão mandando pessoas embora sem oferecer-lhes o devido processo legal, uma chance de se defender perante o tribunal sobre por que não deveriam ser mandadas embora. Ele deportou crianças. Ele deportou cidadãos americanos.”

A forma como Trump tem imposto suas políticas é também alvo de insatisfação da população. Segundo pesquisa do Pew Research Center, 51% dizem acreditar que o republicano está exagerando na edição de decretos. Outros 27% dizem que ele está assinando as ordens na medida certa, e 5%, que ele está editando poucos decretos.

Presidente do Brazil Institute, Bruna Santos, avalia que mais do que o uso desenfreado de decretos, há um problema com o escopo delas. “Essa estratégia tem invadido, com frequência, competências tradicionalmente atribuídas aos estados”, avalia. “O uso abusivo de atos infralegais, medidas que contrariam a legislação ordinária ou a ordem constitucional, configura uma prática preocupante de ‘infralegalismo autoritário’. Todos os sinais apontam para uma crise constitucional iminente”, diz.

Trump já disse mais de uma vez que poderia tentar um terceiro mandato, algo vedado pela Constituição. Da última vez, em março, afirmou que não estava brincando.

Segundo professores ouvidos pela reportagem, a única maneira de ele fazer isso seria alterando ou violando a Constituição, que veda inclusive que um presidente em segundo mandato concorra depois ao cargo de vice-presidente.

Para mudar a Constituição, Trump precisaria da aprovação de dois terços da Câmara e do Senado dos EUA. Se eventualmente aprovada pelas duas Casas, ao menos 38 dos 50 estados americanos (três quartos do total) precisariam também concordar com a mudança por meio de votações nos Legislativos locais.

*Com informações de Folha de São Paulo

Atiradores em helicópteros abatem coalas; o que está por trás disso?

O objetivo da operação era reduzir o número de animais, famintos após um incêndio florestal do mês passado - Foto: Lisa Maree Williams / Getty Images

Atiradores de elite em helicópteros atiraram em mais de 700 coalas no Parque Nacional Budj Bim, na região de Victoria Ocidental, na Austrália, nas últimas semanas. Acredita-se que seja a primeira vez que coalas são abatidos dessa forma.

O abate se tornou público na Sexta-Feira Santa, depois que defensores da vida selvagem local foram supostamente avisados.

Um incêndio queimou cerca de 20% do parque em meados de março. O governo disse que o abate era urgente porque os coalas estavam morrendo de fome ou queimados.

Grupos de defesa de animais expressaram séria preocupação sobre como os coalas foram escolhidos para o abate, porque os animais são avaliados à distância. Não está claro se o abate a partir de um helicóptero está em conformidade com os planos de resposta e bem-estar animal do próprio governo regional.

O governo de Victoria deve explicar por que está realizando o abate aéreo e por que o fez sem anunciá-lo publicamente. O incidente aponta para falhas contínuas no gerenciamento desses marsupiais icônicos, que já estão ameaçados em outros estados.

Por que isso aconteceu?

Os coalas vivem em florestas de eucalipto nos estados do leste e do sul da Austrália. A espécie enfrenta uma dupla ameaça devido à destruição do habitat e ao risco de incêndios florestais. Eles são considerados ameaçados de extinção em New South Wales, Queensland e no Território da Capital Australiana (Camberra).

Em Victoria, os níveis populacionais de coalas estão atualmente seguros. Mas eles estão densamente concentrados, geralmente em fragmentos de mata conhecidos como “ilhas de habitat” (ou ilhas ecológicas) no sudoeste do estado. O Budj Bim National Park é uma dessas ilhas.

Com o tempo, essa concentração se torna um problema. Quando os coalas são muito abundantes, eles podem arrancar as folhas de suas gomas favoritas, matando as árvores. Os coalas precisam então se mudar ou correm o risco de morrer de fome.

Se o fogo ou a seca tornarem essas ilhas de habitat impossíveis de serem habitadas, os coalas em concentrações densas geralmente não têm para onde ir.

Em Budj Bim, o Departamento de Energia, Meio Ambiente e Ação Climática de Victoria e o Parks Victoria têm enfrentado a superpopulação de coalas junto com os proprietários tradicionais, transferindo os coalas para novos locais ou esterilizando-os.

Mas Budj Bim também é cercada por plantações comerciais de goma azul. Os coalas se espalham pelas plantações para pastar nas folhas. Suas populações aumentam. Mas quando as plantações são derrubadas, alguns coalas têm de retornar ao parque nacional, onde pode haver escassez de alimentos.

Grupos de bem-estar animal afirmam que a exploração madeireira é uma das razões pelas quais Budj Bim tinha tantos coalas.

É difícil dizer com certeza se esse é o caso, pois o departamento estadual de meio ambiente não compartilhou muitas informações. Mas os pesquisadores descobriram que as ilhas de habitat levam à superabundância, impedindo a dispersão natural dos indivíduos.

Então, por que o abate foi feito? Os funcionários do departamento descreveram o programa como tendo sido motivado principalmente pelo bem-estar animal. Após o incêndio florestal do mês passado, coalas foram deixados famintos ou feridos.

Por que atiradores em helicópteros? Aqui, a justificativa dada é que o parque nacional é de difícil acesso devido ao terreno rochoso e aos danos causados pelo fogo, o que exclui outros métodos.

A eutanásia de animais selvagens deve ser feita com cuidado

De acordo com o plano de Victoria para o bem-estar dos animais durante desastres, o departamento de meio ambiente é responsável por examinar e, quando necessário, fazer a eutanásia de animais selvagens durante uma emergência.

Para que a intervenção humana seja justificada, a eutanásia deve ser necessária por motivos de bem-estar. O plano de resposta de Victoria para animais selvagens afetados por incêndios diz que o abate é permitido quando a saúde de um animal está “significativamente” comprometida, quando for necessário tratamento invasivo ou a sobrevivência for improvável.

Para coalas, os incêndios podem causar a perda de dedos ou mãos, queimaduras em mais de 15% do corpo, pneumonia por inalação de fumaça, cegueira ou ferimentos que exijam cirurgia. As fêmeas submetidas à eutanásia também devem ser prontamente examinadas para verificar se há filhotes em suas bolsas.

Coala: espécie enfrenta ameaças – Foto: Getty Images / iStockphoto

O problema é que, embora o disparo aéreo possa ser preciso em alguns casos para animais maiores, o método tem eficácia questionável para animais menores, especialmente em habitats mais densos.

É provável que vários coalas tenham sido gravemente feridos, mas não mortos. Mas os atiradores empregados pelo departamento não puderam verificar completamente os ferimentos ou se havia filhotes em bolsas, pois estavam no ar e, segundo consta, a 30 ou mais metros de distância de seus alvos.

Embora o departamento tenha citado preocupações com os recursos alimentares como motivo para o abate, o plano estadual de combate a incêndios na vida selvagem apresenta outra opção: o fornecimento de ração suplementar. O fornecimento de folhas frescas de goma poderia ter evitado a fome enquanto a floresta se regenera.

O que o governo deve aprender com isso?

O governo estadual deve tomar medidas para evitar que incidentes trágicos como esse ocorram novamente.

A preservação do habitat remanescente em todo o estado é uma medida vital, assim como a reconexão de áreas isoladas com corredores de habitat. Isso não apenas reduziria a concentração de coalas em pequenos bolsões, mas também aumentaria os refúgios viáveis e daria aos coalas caminhos seguros para novas fontes de alimento após um incêndio.

As políticas futuras devem ser desenvolvidas em consulta com os proprietários tradicionais, que têm conhecimento detalhado da distribuição das espécies e das paisagens.

Precisamos de melhores maneiras de ajudar a vida selvagem em desastres. Um passo seria trazer as organizações de resgate de animais selvagens para o gerenciamento de emergências de forma mais ampla, conforme enfatizado na Victorian Bushfires Royal Commission de 2009 e na mais recente Royal Commission into National Natural Disaster Arrangements.

Esse último relatório apontou a organização de emergência especializada em resgate e socorro de animais da Austrália do Sul — Savem— como um modelo eficaz. De acordo com o plano de gerenciamento de emergências da Austrália do Sul, a organização pode acessar rapidamente as áreas queimadas após a passagem do incêndio.

As densas comunidades de coalas de Victoria seriam bem atendidas por uma organização semelhante capaz de trabalhar junto com os serviços de combate a incêndios qualificados existentes.

O objetivo seria possibilitar que os socorristas chegassem mais cedo aos animais selvagens feridos e evitar mais abates aéreos em massa.The Conversation

*Com informações de Uol

Apae realiza curso de capacitação profissional em Excel e Word com apoio da Fametro

Foto: Assessoria

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) Manaus realizou, nos dias 24 e 25 de abril, um curso de capacitação profissional voltado para professores e equipe multidisciplinar da instituição. A formação, que teve carga horária de dez horas, abordou noções básicas de Excel e Word, ferramentas essenciais para o dia a dia dos profissionais.

O curso foi idealizado como parte do projeto de intervenção das acadêmicas do 7º período do curso de Serviço Social da Fametro, Fabíola Benevenuto e Thaissa Menezes, com apoio da Assistente Social da Apae Manaus, Jaifrance Nascimento de Santana. A iniciativa também contou com a orientação da professora Taysa Cavalcante Rodrigues, mestre em Serviço Social e Sustentabilidade na Amazônia, e a coordenação da presidente da instituição, Ione Tôma.

A capacitação foi desenvolvida como resposta a uma orientação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), reforçando a necessidade de aprimoramento dos conhecimentos técnicos dos profissionais da Apae Manaus.

“Este curso foi pensado para fortalecer o trabalho das nossas equipes e dar suporte às necessidades diárias dos nossos professores e técnicos. Com o domínio de ferramentas como Excel e Word, eles terão ainda mais autonomia e qualidade na execução de suas atividades”, afirmou a presidente da Apae Manaus, Ione Tôma.

Durante os dois dias de formação, os participantes puderam aprender desde a criação de documentos, formatação de planilhas, até o uso de fórmulas básicas, visando a organização e otimização das rotinas administrativas e pedagógicas.

Uma das palestrantes do curso, a acadêmica de Serviço Social Fabíola Benevenuto, destacou a importância da ação para o desenvolvimento profissional dos colaboradores. “Essa capacitação é um investimento na melhoria da prática profissional, além de contribuir para a valorização dos trabalhadores que atuam diretamente com o público atendido pela Apae Manaus”, ressaltou.

O projeto de intervenção reafirma o compromisso da Apae Manaus com a formação contínua de seu corpo técnico e reforça a parceria entre a instituição e o ensino superior, promovendo o fortalecimento de boas práticas no atendimento à pessoa com deficiência.

Como contribuir com a Apae Manaus

Quem deseja colaborar com a Apae Manaus, a doação é feita presencialmente na sede da Apae Manaus, na avenida Ivanete Machado, s/nº, conjunto Castelo Branco, no bairro Parque 10 de Novembro.

Para facilitar ainda mais, contribuições financeiras podem ser efetuadas por meio de transferências via PIX, utilizando o CNPJ 04.216.628/0001-80.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (92) 99282-8220 ou enviar um e-mail para [email protected].

Débora Bloch diz maior medo ao viver Odete Roitman; saiba qual

Debora Bloch vive a icônica Odete Roitman no remake de 'Vale Tudo' - Foto: Fábio Rocha / Globo

Débora Bloch, escolhida para viver a vilã Odete Roitman no remake de Vale Tudo, contou que sua maior dificuldade é achar uma forma de recontar a história, sem imitar o trabalho que foi feito por Beatriz Segall (1926-2019) na versão original, em 1988. A atriz, no entanto, admitiu que tem muito medo de ser hostilizada na rua, devido às falas preconceituosas da vilã: “Vão tacar ovo em mim”.

Debora chegou até a frisar que, resolveu assistir alguns capítulos da primeira versão da novela, no entanto, decidiu parar. “Não estava me ajudando. Porque a ideia não é a gente reproduzir nem imitar o que já foi feito. Ao contrário, o grande desafio é a gente encontrar uma nova maneira de contar essa história”, disse à Folha de S. Paulo. Ela também conta que, está ciente das comparações da obra original e que isso é inevitável. “Tudo bem comparar, desde que estejam assistindo a novela”, afirmou.

Debora Bloch, no entanto, não consegue imaginar se Odete será uma vilã odiada ou amada pelo público. “Não tenho a menor ideia. Às vezes, falo o texto e penso: ‘Vão tacar ovo em mim na rua, socorro’. Mas a gente nunca sabe como o público vai receber”, disse.

“Acho que só vou saber quando ela entrar no ar. Ainda não vi nada [das próprias cenas]”, disse. Debora ainda conta que está preparada para viver um meme nas redes sociais. A artista ainda analisa como a vilã representa uma herança colonial e escravagista. : “Uma elite que não gosta do Brasil, que não se compromete com o bem-estar coletivo e que não entende que é responsável por esse subdesenvolvimento que critica do país”.

“As coisas que ela fala são muito graves, mas o texto é muito saboroso. Acho que isso dá às vezes um certo humor para a personagem. É tão absurdo que pode ficar divertido, mas não que seja exatamente engraçado o que ela defende.”

Debora ainda diz que pretende despertar o pensamento crítico do público, após algumas frases problemáticas. “Acho que o humor é um canal muito interessante para você provocar a reflexão. É o melhor canal para isso.”

*Com informações de ADTV

Pauderney vai pedir relatoria para barrar projeto que cria Zona Franca no DF

PL que cria área de livre comércio e exportação no Distrito Federal e entorno foi aprovado na Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e passará pela CFT, da qual parlamentar amazonense faz parte - Foto: Assessoria

O deputado federal Pauderney Avelino (União-AM) trabalha internamente, na Câmara dos Deputados, para ser indicado relator do Projeto de Lei nº 4.247/2019, que cria uma Zona Franca do Distrito Federal e entorno, com características de livre comércio e exportação, importação e de incentivos fiscais especiais.

“Vou esperar o PL que cria uma nova Zona Franca no Distrito Federal chegar na Comissão de Finanças e Tributação (CFT), da qual sou membro, para pedir a relatoria da matéria. Além de não haver previsão orçamentária para esta renúncia fiscal, o projeto não está em acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.

De autoria do deputado José Nelto (União-GO) a proposta para a criação de uma zona especial de comércio abrange o Distrito Federal, além de 35 municípios de Goiás e quatro de Minas Gerais, que teriam regime tributário, cambial e administrativo idênticos aos da Zona Franca de Manaus.

“Na CFT esse projeto de Lei não passará. Já estou em contato com o presidente da comissão, deputado Rogério Correia (PT-MG) para que eu possa fazer a análise desta matéria. Trabalharemos para que esse PL não passe desta comissão”, finalizou.

Segunda camisa da Seleção Brasileira será vermelha, crava site

Uniformes alternativos da Seleção Brasileira são tradicionalmente azuis - Foto: Divulgação / CBF

A CBF vai quebrar uma tradição na Seleção Brasileira. De acordo com o “Footy Headlines”, site especializado em vazamento de uniformes de futebol, a camisa II do Brasil para Copa do Mundo de 2026 será na cor vermelha com o logotipo da Jordan substituindo o símbolo da Nike.

Ainda de acordo com o site, o segundo uniforme tem lançamento marcado para 206 e estará disponível a partir de março do ano que vem. O tom específico não foi divulgado, mas as primeiras indicações sugerem “uma base vermelha moderna e vibrante”. O uniforme, aliás, já passou pela aprovação do presidente Ednaldo Rodrigues.

Tradicionalmente, os uniformes alternativos da Seleção Brasileira são azuis. Aliás, a camisa azul entrou na Seleção como um improviso, na Copa 1958 para diferenciar da camisa amarela da Suécia, adversária do Brasil na final e dona da casa.

O lançamento é uma tática comercial da Nike e da CBF, que apostam em um produto voltado para a geração mais nova. Internamente, a CBF sabe que pode gerar algum tipo de estranheza. Mas topou arriscar. Na gestão de Ednaldo, a Seleção usou uma camisa preta, em uma campanha contra o racismo em partida contra Guiné. No entanto, não foi um lançamento da Nike.

E o estatuto da CBF?

O estatuto da CBF, no capítulo “Dos Símbolos”, prevê que a alteração só pode ser em jogos festivos e não para a próxima Copa do Mundo, por exemplo.

“Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema […] podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o estatuto.

A Nike, responsável pela criação do uniforme, é a atual fornecedora da Seleção Brasileira desde 1996. Antes, o Brasil chegou a vestir Umbro, Topper, Adidas e Athleta.

*Com informações de Terra

No Dia Mundial da Educação, Roberto Cidade reforça compromisso com a melhoria educacional no Amazonas

Foto: Rodrigo Brelaz

Instrumento de transformação e construção pessoal e social, a educação é uma das pautas prioritárias do mandato do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). E, neste Dia Mundial da Educação, o parlamentar destaca algumas das suas iniciativas que visam fortalecer a importância da educação como direito humano.

Além de leis, indicativos e Projetos de Lei, o deputado presidente também destinou mais de R$ 9 milhões em emendas para a área da educação. “A educação é a chave da transformação social. Hoje, Dia Mundial da Educação, quero ressaltar a importância da educação como direito humano que fortalece o desenvolvimento pessoal e social. Que tenhamos uma educação cada vez mais forte e abrangente à disposição do povo do Amazonas”, declarou o deputado presidente.

Como forma de contribuir com a educação do Amazonas, Cidade teve sancionadas 12 leis ligadas à área. Uma das mais significativas é a Lei nº 5.632/2021, que autoriza o Governo do Estado a criar o Curso de Pré-Vestibular Gratuito para alunos das escolas públicas e pessoas de baixa renda. De acordo com o parlamentar, a lei tem o objetivo de garantir maior equidade no acesso ao ensino superior.

“Esta lei é um reforço no esforço, que deve ser de todos, para permitir maior acesso dos estudantes de baixa renda ao ensino superior. Isso interfere diretamente nas perspectivas de futuro e, consequentemente, na melhoria do País enquanto nação. Nossa opinião é que somente pela educação, as realidades podem ser transformadas, sendo nesse sentido que o nosso mandato caminha, com a propositura de leis que aperfeiçoem a educação do nosso Estado”, afirmou.

Outra lei que tem a coautoria do parlamentar é a nº 5.915/2022, que institui a “Semana Estadual de Orientação Profissional” para alunos regularmente matriculados no ensino médio em todas as unidades de ensino estadual e da rede privada. A iniciativa visa auxiliar os alunos para que possam escolher suas profissões futuras e dar aos agentes públicos perspectivas quanto às áreas que podem ser mais desenvolvidas, beneficiando o Estado e a sociedade.

Leis a favor da educação

Também são leis de autoria de Cidade, a que obriga a realização de curso de prevenção de acidentes e primeiros socorros em todas as escolas e creches públicas (Lei nº 5.150/2020); a que propõe a formação de equipes de apoio em todas as escolas públicas do ensino fundamental e médio, no Estado do Amazonas (Lei nº 5.333/2020); a que institui o projeto Desperdício Zero, de combate ao desperdício de alimentos na merenda dos estabelecimentos escolares (Lei nº 5.208/2020).

Destacam-se também a que estabelece a implementação de técnicas da justiça restaurativa para solução de conflitos no ambiente escolar (Lei nº 5.630/2021); a que institui a Campanha “Escola de Paz e Liberdade” nas unidades de ensino do Estado do Amazonas (Lei nº 5.922/2022); a que institui a Semana da Literatura Amazonense nas Escolas da Rede Pública Estadual do Amazonas (Lei nº 5.702/2021) e a lei que dispõe sobre a Educação como atividade essencial no Estado do Amazonas (Lei nº 5.518/2021).

Cidade é coautor também da lei que garante prioridade na matrícula de filhos e/ou dependentes legais de agentes de Segurança Pública em estabelecimentos da Rede Pública Estadual de Ensino, quando registradas ocorrências de ameaça ou morte contra o agente ou a algum de seus familiares (Lei nº 7.216/2024). E ainda das leis que estabelece normas gerais sobre segurança escolar (Lei nº 6.599/2023) e da que cria a política de incentivo à iniciação da pesquisa científica para estudantes da rede pública estadual de ensino do estado do Amazonas (Lei nº 7.082/2024).

Mais de 200 famílias recebem atendimento socioassistencial nesta segunda-feira, 28/4

Foto: João Viana / Semcom

A Prefeitura de Manaus, por meio do Fundo Manaus Solidária, em parceria com as secretarias da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc), de Limpeza Urbana (Semulsp) e a Defesa Civil, realizou, nesta segunda-feira, 28/4, uma grande ação emergencial no bairro Nova Esperança, zona Oeste, para atender as famílias afetadas pelas fortes chuvas que atingiram a cidade no último sábado e domingo, 26 e 27/4.

Mais de 200 famílias foram beneficiadas com a entrega de cestas básicas, kits de higiene e colchões, totalizando 200 cestas, 100 kits de higiene e 300 colchões. A iniciativa tem como objetivo minimizar os impactos imediatos nas residências atingidas, oferecendo suporte básico às famílias em situação de vulnerabilidade.

Segundo a presidente do Fundo Manaus Solidária, Viviana Lira, a mobilização foi rápida e articulada junto às equipes técnicas das secretarias envolvidas. “Nosso compromisso é garantir dignidade e amparo à população neste momento difícil. Seguimos com o monitoramento das áreas mais afetadas para ampliar o atendimento, se necessário”, afirmou.

Além da entrega dos itens essenciais, equipes de assistência social também prestaram apoio psicossocial às famílias e ofereceram orientações sobre o acesso a outros benefícios eventuais e serviços da rede socioassistencial.

“Ao utilizar o nosso Serviço de Calamidade e Emergência, buscamos atender rapidamente as demandas geradas por este sinistro, garantindo que todas as necessidades sejam atendidas. Continuaremos com esse atendimento especializado e expandiremos nossa atuação para outras áreas da cidade, para assegurar que todos recebam o suporte necessário”, destacou a diretora do Departamento de Proteção Social Especial, Helane Moreira.

A prefeitura reforça que o trabalho de suporte continuará nos próximos dias, com o acompanhamento das famílias afetadas e ações integradas com a Defesa Civil e outras secretarias municipais.

Sedecti e Banco do Brasil discutem ações para fortalecer a bioeconomia no Amazonas

Iniciativa busca ampliar o acesso ao crédito para projetos sustentáveis e impulsionar o desenvolvimento econômico no Amazonas - Fotos: Rebeca Mota / Sedecti

Em um encontro voltado ao fortalecimento da bioeconomia no Amazonas, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) recebeu, nesta segunda-feira (28/04), representantes do Banco do Brasil para um diálogo sobre iniciativas para fomentar cadeias produtivas sustentáveis no estado.

Para o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa, a bioeconomia é essencial para promover o crescimento econômico aliado à conservação ambiental no Amazonas. O Governo do Amazonas segue ouvindo diferentes setores para a construção do Plano de Bioeconomia.

“A bioeconomia representa uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento sustentável no Amazonas, gerando renda para os produtores locais e preservando nossos recursos naturais. A Secretaria está comprometida em apoiar iniciativas que fortaleçam a bioeconomia, as cadeias produtivas e a inovação no Amazonas”, destacou.

Durante a reunião, o gerente geral do setor público do Banco do Brasil no Amazonas, Raimundo Baía, destacou a criação de um novo eixo de atuação em Manaus para fortalecer o crédito rural voltado à bioeconomia.

“Queremos que o crédito chegue ao produtor e crie uma cadeia de valor que beneficie tanto o Estado quanto o banco. Esse movimento que antes acontecia apenas em Belém agora terá uma presença efetiva em Manaus”, afirmou.

A assessora do Departamento de Bioeconomia e Ações Estratégicas da Sedecti, Biatris Rocha, contextualizou as ações desenvolvidas no âmbito do Plano de Bioeconomia do Amazonas, em construção pela secretaria. Segundo ela, o trabalho tem buscado mapear e integrar iniciativas já existentes no estado.

“Chegamos a um ponto em que entendemos que existia um ecossistema de bioeconomia, mas que não se conversava. Então, começamos a fazer workshops e reunir dados para estruturar um plano que reflita a realidade local, ouvindo diretamente os municípios, as prefeituras, os produtores e parceiros”, disse.

Durante evento, a analista de Hub de Bioeconomia do Banco do Brasil, Sheila Maria Litaiff, explicou como o banco tem estruturado suas estratégias para atuar no fomento à bioeconomia, com foco no fortalecimento da agricultura familiar.

“O banco, nos últimos dois anos, começou a fazer um estudo para saber como iria atuar na bioeconomia. Traçamos estratégias para trabalhar com fomento, usando linhas que já existem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Nosso principal desafio é estruturar assistências técnicas para acompanhar os projetos de financiamento ao longo do tempo”, destacou.

Sheila também ressaltou o trabalho do Banco em parcerias com cooperativas e associações para impulsionar a cadeia produtiva da bioeconomia no Amazonas.

“Estamos trabalhando com cooperativas e associações porque o Banco quer atingir o máximo de produtores possível e fortalecer cadeias de valor. O maior produtor de castanha é o Amazonas, e precisamos consolidar essa produção na nossa cadeia local”, afirmou.

Entre os encaminhamentos sugeridos, o secretário propôs que o diálogo entre Sedecti e Banco do Brasil seja intensificado, com ações como a apresentação das oportunidades do banco via o Centro de Mídias da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar (Seduc), alcançando agentes de todo o interior do estado. “É importante que as informações sobre as linhas de crédito e possibilidades de apoio cheguem aos produtores de todas as regiões”, reforçou Serafim.

Maior cidade indígena do país volta a exigir máscara após surto de covid-19

Município de São Gabriel da Cachoeira — Foto: Divulgação / Prefeitura de São Gabriel da Cachoeira

A Prefeitura de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, decretou a volta do uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados após o aumento no número de casos de covid-19.

A decisão segue uma recomendação da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM). Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram a evolução. Em dezembro do ano passado, foram registrados apenas 14 casos positivos, número que saltou para 334 em janeiro deste ano.

Casos continuaram subindo. Em fevereiro, foram 126 confirmações da doença, enquanto março contabilizou 87 positivos entre 197 suspeitos. Em abril, até a última semana, o município registrou 897 casos suspeitos, com 378 positivados.

Alta nos casos foi determinante para a publicação do decreto. O documento determina o retorno do uso de máscaras em escolas, repartições públicas, igrejas, comércios e transportes coletivos.

Defensoria pede investigação de morte suspeita. Um ofício, assinado pelo defensor público Marcelo Barbosa, foi enviado ao Secretário Municipal de Saúde, Chrystian Barros. A vítima que morreu com suspeita de covid-19 tinha 47 anos.

São Gabriel da Cachoeira é conhecida como a cidade mais indígena do Brasil. Na pandemia, a cidade de 51 mil habitantes foi uma das que mais registraram casos de coronavírus no estado do Amazonas.

Decreto assinado na última sexta também prevê acesso restrito a áreas onde vivem os indígenas. O local só poderá ser acessado por pessoas que apresentarem a caderneta de vacinação com a imunização contra a covid-19 em dia ou teste negativo realizado nas últimas 48 horas.

*Com informações de Uol

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