Uma verdadeira floresta gigante vai tomando formas, moldes, feições e acabamentos realistas na área cenográfica do parque Amazonino Mendes em obras pela Prefeitura de Manaus com seus 25 mil metros quadrados.
As equipes de construção e artísticas estão na fase de acabamento das esculturas em cimento das onças e dos seus filhotes, onde este cenário tem incríveis 40 metros de largura e 8m de altura. São três onças adultas e quatro filhotes. Os trabalhos envolvem desde a modelagem em acabamento feito em cima de estrutura metálica, esculpida artesanalmente, usando materiais como tubos galvanizados, tubos de ferro e vergalhão.
A área total do parque envolve 134 mil metros quadrados, com projeto arquitetônico do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), ampliando a urbanidade, lazer, esporte e entretenimento na capital.
No cenário dos jacarés, um dos mais adiantados, a modelagem em cimento está concluída, assim como a modelagem artística e detalhes de acabamento. A gigante iguana vizinha dos répteis também está pronta para a próxima etapa, para iniciar a pintura de arte. Neste cenário, os serviços de jacarés grandes e filhotes estão em 80% e a cobra em 30%. Nas onças, os trabalhos estão com 70% finalizados e nos macacos 65%.
Segundo o escultor Stevan Gomes, nesta semana, os serviços vão se concentrar nos macacos e na área molhada, com árvores, tronco, espelho d’água, peixes e outros elementos, além do calçamento. “É feita uma estrutura metálica como base, com ferros mais pesados, mais resistentes, e em cima usamos tubos industriais e vergalhão para receber uma tela de viveiro. É este material que recebe o chapisco, para que possa ser finalizada a modelagem no cimento”, explicou Gomes. O chapisco é uma argamassa feita de cimento e areia grossa para fazer a cobertura nos animais gigantes.
Após estas finalizações, os trabalhadores vão se concentrar nos cenários de ninhos de pássaros, orquidário e insetos. Paralelamente à modelagem em concreto, no local do parque, no galpão da obra, artistas fazem mais animais, modelados com uma base de celulose e EPS, também conhecido como isopor, material derivado do poliestireno expandido. Pelo galpão estão as esculturas de beija-flor, garça e sapo.
“Podemos ver os grandes animais da nossa fauna, como jacarés, onças, iguana, macacos com as armaduras, revestimento e as montagens em evolução. São técnicas usadas por artistas de Parintins e a expectativa é de podermos entregar esta obra no primeiro semestre de 2024”, afirmou o diretor-presidente do Implurb, Carlos Valente.
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