Considerada uma obra estratégica para a economia do Amazonas, a modernização do porto da Manaus Moderna continua em processos internos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para ajustes no projeto inicial, apresentado em audiência pública em junho desta ano, no auditório da Suframa.
A previsão de licitação para o projeto básico das obras apontava para o mês de setembro e foi discutida nesse encontro com a participação do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), dos deputados federais Sidney Leite (PSD-AM) e Saullo Vianna (União-AM), do diretor de Infraestrutura Aquaviária do Dnit, Erick Moura, do assessor de Assuntos Parlamentares e Federativos do Ministério dos Transportes, Donmarques de Mendonça, do superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, além de outras autoridades e representantes da sociedade civil.
Uma obra com muitos benefícios
A futura Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4) da Manaus Moderna é uma das principais iniciativas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal no Amazonas, com um investimento de R$ 522 milhões.
A obra deve beneficiar diretamente quase dois milhões de pessoas que utilizam a via fluvial mensalmente, especialmente no interior onde o transporte de passageiros e cargas é a principal forma de mobilidade devido à precariedade e ao alto custo do sistema de aviação regional.
A instalação portuária pública, no rio Negro, ao lado do porto privatizado da capital, será, na opinião de especialistas, um marco na modernização do sistema de transporte de passageiros e cargas da região.
O projeto prevê um terminal portuário público moderno e eficiente, com uso misto, construído em bases de critérios técnicos, econômicos e socioambientais, com melhorias que devem promover um espaço organizado e com segurança para pedestres, transportadores e veículos.
Ajustes e prazos
Segundo a assessoria do Dnit, as intervenções no projeto são necessárias para atender a várias ponderações de instituições públicas e privadas que participaram da audiência pública, entre elas diversas alterações no trânsito das áreas de entorno do Porto de Manaus e nas regiões impactadas pelo processo de logística, principalmente de embarque e desembarque de cargas.
A previsão de conclusão do projeto, já com os ajustes, é para o primeiro semestre de 2025, ainda segundo a assessoria, com a possibilidade de haver uma nova audiência pública para validação das mudanças incorporadas.
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