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Em média, seis pessoas envolvidas com o tráfico de drogas são presas diariamente pela Polícia Militar e Polícia Civil do Amazonas, conforme dados preliminares da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). O crime foi a principal causa de detenções policiais efetuadas no estado, entre janeiro e julho deste ano, com um total de 1.392 prisões.

O tráfico de drogas e a associação para o tráfico significaram 26,3% do volume de prisões de adultos registradas nos últimos sete meses, tanto em Manaus quanto nos municípios do interior. Para combater esses delitos, o Governo do Estado fez novos investimentos em armas, viaturas e implantou novos projetos, como a Rocam Motos, em Manaus, e a Base Fluvial Arpão, no interior, além de intensificar operações nas fronteiras, para coibir a entrada e a passagem de carregamentos de entorpecentes.

Na capital, foram 968 prisões por tráfico, que significaram 24% detidas e colocadas à disposição da Justiça. No interior, as polícias prenderam 424 suspeitos do crime, o equivalente a 23% das prisões do período. Outros principais motivos de prisão foram homicídio, furto, roubo, porte ilegal de arma, receptação, ameaça e embriaguez ao volante.

Denarc
A diretora do Departamento de Investigação sobre Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil do Amazonas, delegada Tamara Albano, explica que os números refletem, principalmente, o combate ao tráfico de drogas, crime que desencadeia outros delitos.

“Com a retirada da droga a gente propicia essa prevenção que tudo isso aconteça, fora que o (combate) tráfico de drogas e com a droga em si a gente evita o roubo, o furto, porque os usuários, principalmente quando não têm dinheiro para ir na boca e comprar a droga, eles furtam, roubam e matam também. São vários crimes que estão conexos com o tráfico de drogas”, disse a delegada, acrescentando que os trabalhos seguem em andamento contra as ações criminosas.

“Nós temos várias operações em andamento. O nosso trabalho é um trabalho de inteligência, levantamento de dados, refinamento dessas informações, então trabalho não falta e nunca faltará, infelizmente. É uma guerra que é diária, mas infelizmente não tem previsão de acabar”.