O trabalho de dezenas de jornalistas garantiu a divulgação de dados confiáveis sobre a pandemia de covid-19 no Brasil
O Jornal Nacional noticiou ontem (28), o fim das atividades do grupo de imprensa formado por Estadão (parceiro do Terra), G1, O Globo, Extra, Folha e UOL na cobertura da pandemia de covid-19.
“O consórcio se formou em junho de 2020, quando o governo do então presidente Jair Bolsonaro tentou omitir dados e atrasou a divulgação de boletins sobre a doença”, disse o âncora Paulo Renato Soares.
“Desde então, foram 965 dias de trabalho sem interrupção. Mais de 100 jornalistas se empenharam de forma colaborativa para coletar as informações sobre a pandemia e a aplicação de doses da vacina.”
Ao lado do colega na bancada do JN, Aline Midlej informou que agora os dados dos governos federal e estaduais são “confiáveis”. Por isso, o consórcio não precisa continuar. “A partir de agora, cada órgão de imprensa irá divulgar os números quando necessário.”
O texto lido pela apresentadora ressalta que a pandemia não acabou e a importância de a população estar em dia com doses da vacina.
O último boletim exibido no telejornal mostrou quase 700 mil mortos e 36,8 milhões de casos registrados.
Entre os mortos pela covid-19 estão artistas e jornalistas de TV, como o humorista Paulo Gustavo (maio de 2021, aos 42 anos), o ator Tarcísio Meira (agosto de 2021, com 85) e o apresentador esportivo Rodrigo Rodrigues (julho de 2020, aos 45).
Com informações do Blog Sala de TV