O mês passado foi o janeiro mais quente já registrado no planeta. O observatório europeu Copernicus destacou, nesta quinta-feira (6), que apesar do fenômeno climático La Niña, que tem um efeito de resfriamento, janeiro de 2025 teve um aumento da temperatura média de 1,75ºC na comparação com o mesmo mês desde o período pré-industrial (1850 a 1900).
“Janeiro de 2025 é mais um mês surpreendente, dando continuidade às temperaturas recordes observadas nos últimos dois anos, apesar do desenvolvimento das condições de La Niña no Pacífico tropical e do seu efeito temporário de resfriamento nas temperaturas globais”, frisou Samantha Burgess, líder estratégica de clima no Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo.
Segundo o Copernicus, as temperaturas predominantes em partes do Oceano Pacífico equatorial sugerem “uma desaceleração ou estagnação da transição para ‘La Niña'”. Os efeitos poderiam desaparecer completamente até março.
Além disso, no mês passado, o observatório europeu afirmou que as temperaturas médias globais de 2023 e 2024 superaram 1,5ºC pela primeira vez. Isso não representou uma ruptura permanente do objetivo do Acordo do Clima de Paris de reduzir o aquecimento global, mas é um sinal de que o limite está próximo.
Os cientistas alertam que cada fração de grau de aquecimento acima de 1,5ºC aumenta a intensidade e a frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas intensas e secas.
O Copernicus destaca que vai monitorar com atenção redobrada as temperaturas oceânicas durante 2025, pois os oceanos são um regulador climático vital. Águas mais frias podem absorver maiores quantidades de calor da atmosfera, ajudando a reduzir a temperatura do ar.
A ampliação no percentual de recursos repassados, via emendas parlamentares, por meio da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), foi um dos pontos destacados no...
O Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) lançou, nesta quinta-feira (6), um site exclusivo para acompanhar as ações da Operação Tamoiotatá 2024, a...