O município de Humaitá, distante 696,4 km de Manaus, avançou mais um passo na Instalação Pública de Pequeno Porte (IP4), nesta sexta-feira (19), com a chegada dos flutuantes intermediários no local.

A revitalização acontece graças à articulação do Senador Eduardo Braga, em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A reforma foi solicitada porque o porto apresentava problemas como o desgaste das chapas do fundo, costado e espelhos de proa e popa das estruturas navais, incluindo intermediários e o cais flutuante.

Com a chegada dos flutuantes intermediários, o próximo passo é fazer o processo de remonte do porto, isto é, dar continuidade às operações para reconstrução da estrutura portuária. De acordo com informações do DNIT, nos próximos 15 dias, o flutuante principal, que atualmente passa por uma revitalização, também chegará a Humaitá.

A região sul do Amazonas tem se destacado no potencial para produção de grãos como a soja e milho. Em Humaitá, constituindo-se em nova fronteira agrícola para produção de grãos, são mais de 100 mil hectares com potencial de cultivo imediato. Nesse cenário, o porto de Humaitá completamente revitalizado tem grande importância na logística do transporte aquaviário e no embarque e desembarque dessas mercadorias e de passageiros.

Com o novo porto, a população da região e proximidades, poderá, enfim, usufruir de uma estrutura digna e segura. Sem uma estrutura adequada, o embarque/desembarque de pessoas com alguma limitação física, entre eles, idosos e cadeirantes, é muito dificultoso, devido, principalmente, aos barrancos na margem dos rios, além de ser difícil, também, transportar mercadorias para abastecimento do comércio local. Há ainda, as pessoas com enfermidades que necessitam ser transportados da ambulância para a estrutura naval.

A estrutura portuária em Humaitá inclui três cais flutuantes, pontes metálicas de acesso, estação de passageiros, guarita, terminal de cargas e estacionamento, todas passando por adaptações e melhorias estratégicas para atender às demandas da região. O prazo para conclusão da obra é até dezembro de 2024.

Impactos Positivos

São esperados impactos econômicos significativos em Humaitá, além de uma melhor integração da cidade com outras regiões do Amazonas, a partir da entrega da nova estrutura.

O porto é responsável pelo movimento de cargas diversas, além de ser um importante terminal de importação e exportação de veículos. Essas atividades geram empregos e movimentam a economia da região, tornando o Porto um parceiro estratégico das cidades.

A cidade de Humaitá está na confluência dos rios Madeira e Purus, dois importantes cursos d’água na Amazônia, proporcionando acesso direto a uma vasta área da região, facilitando o transporte de mercadorias tanto para o interior da Amazônia quanto para outros estados brasileiros e países vizinhos.

O porto de Humaitá desempenha um papel vital na infraestrutura logística da Amazônia, promovendo o desenvolvimento econômico regional e a integração nacional e internacional, além de contribuir para o manejo sustentável dos recursos naturais da região.

A utilização do porto é gratuita tanto para os barcos que fazem o transporte quanto para os passageiros. Adicionalmente à remontagem da estrutura naval, a instalação portuária está passando por reformas no retroporto (área terrestre localizada próxima às estruturas de atracação) para aprimorar sua capacidade operacional, visando facilitar o transporte e o escoamento de produtos, como forma de proporcionar maior segurança e eficiência em suas atividades.

Isso significa que as pessoas têm a comodidade de descer com o seu veículo até o caixa principal, fazer o seu desembarque totalmente gratuito, e os barcos também, que são os prestadores de serviço, que podem atracar nessas estruturas sem cobrança de taxa.