Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como 'Faraó dos Bitcoins' foi condenado por organização criminosa e corrupção ativa - Foto: Reprodução / TV Globo
A Justiça do Rio de Janeiro condenou o Faraó dos Bitcoins a 19 anos e 2 meses de prisão. Ele foi considerado culpado de liderar organização criminosa e de corrupção ativa.
O Faraó dos Bitcoins foi condenado pelo Justiça do Rio. Glaidson Acácio dos Santos – nome de registro do Faraó dos Bitcoins – foi considerado culpado dos crimes de organização criminosa e corrupção ativa.
Ele foi sentenciado a 19 anos e 2 meses de prisão. A sentença foi proferida pelo juiz Nilson Luis Lacerda, da 1ª Vara Especializada em Organizações Criminosas do Tribunal de Justiça do Rio, e publicada no dia 2 de outubro. O magistrado afirmou que há “esmagador conjunto probatório”.
Condenação ocorreu no processo que resultou da operação Novo Egito. Ela foi conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), do Ministério Público do Rio, em dezembro de 2022.
“Glaidson é o narrador e protagonista de seus próprios crimes”, escreveu o juiz. Lacerda também afirmou que a organização criminosa “foi estruturada com o propósito específico de cometer crimes violentos, além de delitos de corrupção e ameaças”.
Faraó dos Bitcoins já estava preso. Atualmente ele está no Complexo Penitenciário de Gericinó, no presídio de segurança máxima de Bangu 1. Ele deverá ser transferido para uma unidade prisional federal.
Relembre o caso
Glaidson Acácio dos Santos foi preso em 2021 em uma operação da Polícia Federal suspeito de operar um esquema ilegal de pirâmides financeiras. Por meio da empresa GAS Consultoria e Tecnologia, aberta em 2015, ele prometia lucros de 10% ao mês para quem investisse em criptomoedas.
Empresas registradas em “Novo Egito”. Além da GAS, Glaidson tinha três outras empresas em seu nome. Duas das empresas estavam registradas em Cabo Frio. A região ficou conhecida como “Novo Egito” por causa do alto número de esquemas de pirâmide.
Esposa de Glaidson era sócia da GAS e também foi presa. A venezuelana Mirelis Diaz Zerpa foi presa nos Estados Unidos em 2024 e era considerada foragida desde 2021.
Ao longo de seis anos, o casal movimentou R$ 38 bilhões com a GAS. Eles constituíram “extensa rede para lavagem de dinheiro”, segundo investigação da PF.
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