O Exército autorizou que PMs tenham até cinco fuzis para uso particular.
Autorização vale para equipamentos comprados para acervo pessoal. Segundo portaria do Comando do Exército publicada na terça-feira (23) no Diário Oficial da União, os agentes podem comprar até seis armas. Desse total, cinco podem ser de uso restrito — é nessa categoria que estão os fuzis.
Regra contempla também militares do Corpo de Bombeiros, funcionários do GSI e da Abin. O texto publicado pelo diz ainda que os militares poderão comprar até 600 munições por arma a cada ano.
No governo Bolsonaro, militares podiam ter duas armas de uso de restrito. Até 2018, a regra que vigorava é que PMs eram autorizados a ter dois desses equipamentos, mas só de alguns calibres específicos. Em 2019, primeiro ano de sua gestão, Bolsonaro derrubou essa especificação de calibres.
Armas automáticas continuam proibidas. A característica desse tipo de armamento é que ele dispara rajadas de tiros com apenas um acionamento do gatilho.
No caso das armas semiautomáticas, autorização depende da potência do equipamento. A portaria do Exército diz que estão proibidas armas que tenham energia cinética superior a 1.750 Joules.
Essa energia cinética é como se fosse a “força” do tiro. Quanto maior essa energia é, mais dano a bala causa. Para calculá-la, é considerada a velocidade do projétil no momento que ele sai do cano da arma.
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