
O 4º Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental, realizado na noite desta quinta-feira (04), se destacou por registrar 300 inscrições, o maior número já alcançado desde a criação da premiação. O evento reuniu jornalistas profissionais e estudantes que produziram conteúdo sobre saneamento básico, sustentabilidade e meio ambiente, consolidando o prêmio no calendário anual do jornalismo amazonense. Ao todo, 25 trabalhos foram premiados em 11 categorias.
Este recorde de inscrições consolidou de vez o Prêmio Águas de Manaus no calendário do jornalismo regional.
“Estamos muito felizes com este resultado. Tivemos 300 inscrições, com materiais que trazem a discussão sobre a importância do saneamento para a melhoria da vida das pessoas e do meio ambiente. Os jornalistas de Manaus estão de parabéns. Recebemos matérias de elevado nível de qualidade, e nosso reconhecimento é para todos que participaram”, destacou o diretor-presidente da Águas de Manaus, Pedro Augusto Freitas.
A cerimônia reuniu aproximadamente 600 pessoas no Armazém XV, no Centro Histórico de Manaus, às margens do rio Negro. As próprias águas do rio inspiraram muitas reportagens premiadas, como a grande vencedora da noite, “Amazônia Água Nossa”, da jornalista Daniela Branches, da Rede Amazônica. Produzida por ela, Luana Lima, Gato Júnior, Henrique Filho e Ailton Gonçalves, a matéria conquistou o Grande Prêmio e o 1º lugar em Telejornalismo.
“Estou muito feliz de ganhar, pela segunda vez, o Prêmio de Jornalismo da Águas de Manaus. A ideia surgiu de uma conversa sobre o lixo nos rios. Descobri que todos os dias são retirados 700 milhões de litros de água da natureza para que nós tenhamos acesso a essa água tratada e que disso tudo, somete 62 milhões retornam em forma de esgoto tratado. Então é preciso cuidar dessa água, se conectar ao esgoto para que todos ajudem na preservação desse bem tão valioso”, destacou a jornalista.
Outro destaque foi a jornalista Nicole Gomes que conquistou o 1º lugar em Áudio e o 2º lugar na categoria Trata Bem Manaus com a matéria “Memória e alerta ambiental impulsionam recuperação dos igarapés de Manaus por meio do saneamento”, veicula na rádio CBN Amazônia.
“Estou muito feliz e emocionada. É a primeira vez que participo do Prêmio Águas de Manaus e ganhar esse prêmio é surpreendente porque a gente em certo sentido é porta-voz da Amazônia, especialmente porque fala sobre saneamento básico e a preservação da natureza é muito importante. Agora é se preparar para o ano que vem”, comemorou.
Entre os novos talentos, a Fametro se destacou como bicampeã na categoria destinada aos estudantes de Jornalismo, com a reportagem “Do Igarapé ao Cotidiano: O esgoto que ameaça turistas e moradores”, produzida por Camila Vieira de Sant’ Anna e Claudia Miranda Bezerra.













