Presidente Lula recebe o presidente chinês Xi Jinping no Palácio da Alvorada - Foto: Palácio do Planalto / Flickr
O Brasil conquistou a abertura de cinco novos mercados para o agronegócio. A expansão ocorreu durante cerimônia oficial no Grande Palácio do Povo, em Pequim.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, assinou os acordos bilaterais com a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC). A assinatura ocorreu no encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping.
Novos mercados
Os novos mercados incluem carne de pato, carne de peru, miúdos de frango (coração, fígado e moela), farelo de amendoim e grãos derivados da indústria do etanol de milho (DDG e DDGs). Segundo Fávaro, essa é a maior liberação de produtos para a China feita de uma só vez. “O Brasil alcança uma conquista histórica. Isso mostra a confiança mútua e a relação sólida entre os países”, afirmou.
US$ 20 bilhões
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luis Rua, reforçou o impacto da medida. “Esses produtos se somam aos pescados liberados em abril. O potencial econômico pode chegar a US$ 20 bilhões”, disse. De acordo com o governo, a abertura marca a 62ª conquista de mercado do agro brasileiro em 2025. Desde 2023, foram 362 novas oportunidades comerciais concretizadas.
Em 2024, a China importou mais de US$ 155 milhões em miúdos de frango e US$ 50 milhões em carne de peru. Também comprou US$ 1,4 milhão em carne de pato, US$ 66 milhões em DDG e DDGs e US$ 18 milhões em farelo de amendoim.
Para o presidente executivo da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, a abertura foi ágil e estratégica. “Esse resultado mostra o que o setor pode alcançar quando atua de forma coordenada com o governo”, destacou.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, também comemorou os avanços. “As três proteínas de aves podem gerar mais de R$ 1 bilhão em receita cambial”, avaliou.
Além dos acordos comerciais, os países firmaram um Memorando de Entendimento (MoU) para cooperação em medidas sanitárias e fitossanitárias. O documento fortalece a comunicação e a segurança dos alimentos comercializados entre Brasil e China. Ao mesmo tempo, a medida visa proteger a saúde humana, animal e vegetal. Ao mesmo tempo, amplia a confiança entre os mercados e consolida a parceria comercial.
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