A deputada Maria do Rosário (PT-RS) foi a autora da proposta; relatório foi coordenado pelo deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) (Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados)

Segundo relatório, benefício será de um salário mínimo para crianças e adolescentes; projeto vai ao Senado

A Câmara dos Deputados aprovou hoje (9), uma proposta que cria pensão especial para crianças e adolescentes cuja mãe tenha sido vítima de feminicídio.

O projeto ainda será analisado pelo Senado. O projeto prevê que o benefício será pago para filhos menores de 18 anos de famílias com renda per capita igual ou menor de um quarto de salário mínimo (R$ 325,50).

Segundo o texto, o valor de um salário mínimo será pago até que os filhos biológicos ou adotivos alcancem a maioridade, ou seja, 18 anos de idade.

O benefício será concedido sempre que “houver fundados indícios de materialidade do feminicídio”, mediante requerimento da família.

Se, durante o pagamento da pensão, a Justiça entender que não se tratou de crime de feminicídio, a transferência será encerrada imediatamente, sem necessidade de devolução dos recursos.

O relatório da proposta, do deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM), aponta que a estimativa de despesa com a pensão especial será de R$ 10,5 milhões em 2023, R$ 11,1 milhões em 2024 e R$ 11,8 milhões em 2025.

O projeto foi aprovado em votação simbólica, sem ninguém se manifestar contrário e com o apoio de todos os partidos.

Com informações da Folha de S.Paulo