as ações ocorrem até novembro, com o objetivo de construir um plano piloto que pretende atender às principais necessidades das comunidades indígenas que trabalham com atividade turística.

Atividades seguem até novembro, com objetivo de desenvolver o etnoturismo no estado

A Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) deu início, nesta semana, às ações do Plano de Ordenamento Turístico nas Comunidades Indígenas que fazem parte de duas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS), sendo as comunidades Tatuyo e Cipiá, da RDS Puranga Conquista; e Tuyuka e Diakuru, da RDS do Tupé.

De acordo com a diretora de Desenvolvimento e Turismo (DTUR) da Amazonastur, Emmanuelle Pampolha, as ações ocorrem até novembro, com o objetivo de construir um plano piloto que pretende atender às principais necessidades das comunidades indígenas que trabalham com atividade turística.

“O plano se inicia por uma oficina para que os comunitários entendam o que é o turismo e quais as atividades que estão relacionadas para que eles entendam a importância do atendimento, da segurança e da regularidade quando os visitantes chegarem nas comunidades”, destacou Pampolha.

As ações visam desenvolver o etnoturismo no Amazonas por meio do ordenando as atividades turísticas, orientações para a formatação do produto turístico, conscientização ambiental e qualificação profissional.

Nesta primeira ação, foram realizadas visitas técnicas e uma oficina sobre Sensibilização ao Turismo e Incentivo a Formação de Gestão Participativa, ministradas pelas professoras de turismo da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Glaubécia Teixeira e Suzy Simonetti.

“A oficina é parte do processo de implementação da criação do Plano Piloto e nós, da UEA, temos o grupo de pesquisa Rede de Estudos e Pesquisas em Turismo na Amazônia, que dialoga com as comunidades sobre a percepção que eles têm sobre o turismo, porque cada um vai ter uma visão diferente e suas próprias necessidades. E o plano tem que ter a cara da comunidade e transparecer essa realidade”, afirmou Glaubécia Teixeira.

Além da Amazonastur e da UEA, estão envolvidas no projeto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) e Fundação Estadual do Índio (FEI).