A jornalista Tati Machado, de 33 anos, afirmou nesta segunda-feira, 28, que sentia medo de sair de casa logo após perder o bebê. Segundo ela, não queria que as pessoas a olhassem com um olhar de pena. A declaração foi concedida durante participação no Mais Você (Globo), programa matinal apresentado por Ana Maria Braga.
“Me preparei para a chegada do neném, estava tudo pronto. As coisas que me pegaram muito eram as que estavam prontas para o dia a dia: o álcool 70, o cotonetezinho… essas coisas me pegaram no coração. Quando tudo aconteceu, eu fiquei de colo vazio, sem meu trabalho, eu precisava arrumar algo para fazer. O Bruno [marido], do jeito que ele é, já tratou de arranjar livro de pintar, jogos, algo para eu fazer. Eu não queria sair de casa, estava com medo do olhar das pessoas, não queria que as pessoas me olhassem com pena”, disse Tati Machado, visivelmente emocionada.
Em outro trecho da conversa, ela falou sobre o luto e sobre como cada pessoa o vive de forma diferente.
“Eu sinto que o luto está ali, e a vida passa pelo luto, ele fica mesmo. Eu acho que tem um pouco, Ana, de medir o impacto de uma perda pelo tempo. Quanto maior o tempo de convivência, maior o tempo. Não importa se o seu bebê parou os batimentos com 10 semanas ou com 40, é a sua dor. Muitas pessoas passam por isso sozinhas, não têm família, amigos para distrair”, complementou ela, em papo com Ana.
Tati Machado também falou sobre a recente entrevista que concedeu para o Fantástico. Segundo ela, falar com Renata Ceribelli –que também já passou pela mesma situação– foi significativo.
“A Renata sabe como é essa dor dilacerante, aconteceu com ela mais de uma vez. Eu cheguei a comentar que nem lembrava o que tinha falado. Não tinha nada orquestrado. Foi muito importante falar, eu estava engasgada. Eu não tenho problema em falar, falo sobre a morte do meu pai… não é algo que eu escondo. Eu estava com essa vontade de falar porque conheci tanta gente que passou por isso.”
Durante a conversa com Ana Maria Braga, Tati Machado também falou sobre as viagens e passeios que fez durante o período em que esteve fora da televisão. “No fundo, eu queria me camuflar, queria ser outra pessoa, mas foi a profissão que escolhi, é ela que paga meu conforto, minhas coisas, então eu sorri.”
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