Parlamentar do AM quer saber as razões da provável aprovação, pelo BC, da polêmica operação que envolve a compra do banco privado pelo estatal Banco de Brasília, que terá 58% do capital e 49% das ações ordinárias do Master - Foto: Assessoria
O deputado federal, Pauderney Avelino, (União-AM) protocolou, junto à Comissão de Finanças e Tributação, requerimento de convite ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para prestar esclarecimentos acerca da provável compra do Basco Master pelo BRB, esperada pelo mercado.
“Tata-se de banco estadual, estatal, comprando parte relevante de um banco privado, que há tempos vem tendo seu modelo de negócios e sua reputação postos em dúvida. Ainda, o banco estatal é menor que o banco privado objeto da oferta de compra”, avalia Pauderney.
A compra da maior parte do Master pelo BRB precisa do aval do Banco Central, que na opinião do deputado, tem, ainda, outro ingrediente, no mínimo, pouco usual.
“A estrutura da operação de compra de participação no Master é pouco usual pois prevê que seu acionista controlador, Daniel Vorcaro, permaneceria no controle do negócio, ou seja, o BRB sequer deteria o controle do Master, mesmo pagando algo próximo a R$ 2 bilhões por parcela do banco”, diz Pauderney.
O BRB é controlado pelo Governo do DF e pelo Instituto de Previdência dos Servidores do GDF. O GDF tem 65,6% do capital total e o Iprev/DF15%. Juntos, têm mais de 80% de recursos públicos no negócio e isso, para ele, exige que a Câmara tenha acesso aos detalhes envolvidos.
“O Master tem um modelo de negócios muito agressivo e polêmico. O receio é que, ao contrário do que se deseja com a transação, arrastar o BRB para uma situação de insolvência”, afirma Pauderney, que suspeita de provável influência política na operação.
Segundo ele, o BC deve prudência e o rigor técnico necessários diante da necessidade de se garantir os interesses dos clientes do Master e do BRB, além de toda a população brasileira
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