Coletiva de imprensa na Casa Branca na última sexta-feira, 30, na qual Trump anunciou a saída de Musk - Foto: Kevin Dietsch / Getty Images
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira, 6, que está considerando “se livrar” do carro da Tesla que comprou, informou o jornal The Wall Street Journal, com base em uma fonte da Casa Branca.
A empresa de tecnologia e veículos elétricos pertence ao empresário Elon Musk, com quem Trump teve um embate público.
Troca de farpas
Na terça-feira, 3, Musk chamou de “repugnante, escandaloso e eleitoreiro” o megaprojeto de lei orçamentária que Trump está promovendo no Congresso dos Estados Unidos. Segundo ele, o plano fiscal irá aumentar o déficit orçamentário em US$ 2,5 trilhões (R$ 14 trilhões) e “sobrecarregará os americanos com uma dívida esmagadoramente insustentável”.
Em resposta, Trump afirmou, na quinta-feira, 5, que Musk estava irritado porque ele havia encerrado o “mandato do carro elétrico” e que “não sabe se eles terão uma ótima relação como antes”.
“Mandato do carro elétrico” é um apelido dado por Trump às políticas de descarbonização e eletrificação implementadas durante o governo do ex-presidente Joe Biden, com o objetivo de incentivar a produção de veículos sustentáveis na indústria automotiva americana.
“Tanto faz”, escreveu Musk, no X (antigo Twitter), sobre as políticas, em resposta à Trump. “Mantenham os cortes nos incentivos para veículos elétricos e energia solar no projeto, mesmo que os subsídios para petróleo e gás não sejam tocados (muito injusto!!).”
Ameaças
Ainda na quinta-feira, 5, Trump ameaçou encerrar os subsídios e contratos governamentais com empresas de Musk. Depois, o empresário acusou o presidente de envolvimento no escândalo sexual do bilionário Jeffrey Epstein.
“Donald Trump está nos arquivos de Epstein”, escreveu Musk no X. “Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos.” A Casa Branca chamou a alegação de “lamentável”.
Um dos principais aliados de Trump na campanha presidencial de 2024, Musk comandou o Departamento de Eficiência Governamental (Doge) até 28 de maio, quando deixou o cargo. Ele tomou a decisão um dia após conceder uma entrevista criticando o plano fiscal proposto pelo presidente.
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