Após a avaliação de quase 100 projetos inscritos, a Escola de Contas Públicas do Tribunal de Contas do Amazonas (ECP/TCE-AM) anunciou os vencedores do concurso Soluções Sustentáveis, que incentiva estudantes do ensino fundamental II da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) a desenvolverem projetos voltados à preservação ambiental.
O resultado foi publicado no Diário Oficial Eletrônico (DOE), e a premiação será no dia 20 de março, durante a abertura do ano letivo da ECP, no auditório do TCE-AM.
A presidente do TCE-AM, conselheira Yara Amazônia Lins, destacou a importância do concurso e a participação dos estudantes.
“É muito gratificante ver tantos jovens envolvidos com a sustentabilidade e buscando soluções para desafios ambientais. O Tribunal valoriza esse engajamento e fica especialmente feliz em ver que escolas do interior do Amazonas também foram premiadas”, afirmou a conselheira-presidente.
Para o conselheiro coordenador da ECP, Júlio Pinheiro, a iniciativa destaca o protagonismo dos estudantes na busca por soluções para os desafios ambientais da região.
“O concurso é um incentivo à educação ambiental em espaços não formais, promovendo a formação de crianças, adolescentes e jovens em um contexto cada vez mais desafiador para a Amazônia, marcado por mudanças climáticas, desmatamento e queimadas. Os projetos apresentados demonstram que, com criatividade e dedicação, os jovens podem contribuir ativamente para um futuro mais sustentável”, afirmou.
A iniciativa, realizada em parceria com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), busca incentivar a inovação e a conscientização ambiental entre os jovens, além de preparar os estudantes para a 30ª edição da Conferência das Partes (COP), que ocorrerá em Belém em 2025.
Vencedores
O primeiro lugar ficou com o projeto “Arborização e práticas de Educação Ambiental”, da Escola Estadual Geny Bentes de Jesus, de Parintins. Coordenado pela professora Patrícia Rosaneide Nunes Pereira, o projeto promoveu o plantio de ipês e outras árvores nativas na área escolar para mitigar os impactos ambientais da proximidade com um aterro sanitário, reduzindo o acúmulo de água, as ilhas de calor e melhorando a qualidade do ar.
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