O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito, neste sábado (1), como presidente da Câmara dos Deputados pelos próximos dois anos.
O resultado foi anunciado pelo agora ex-presidente Arthur Lira (PP-AL) às 18h51. Logo em seguida, Motta assumiu o comando do plenário para seu primeiro discurso.
O placar eletrônico registrou os votos de 499 dos 513 deputados.
O placar ficou assim:
• Hugo Motta (Republicanos-PB): 444 votos (eleito)
• Marcel Van Hattem (Novo-RS): 31 votos
• Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ): 22 votos
• Em branco: 2 votos
Após o resultado da votação, o parlamentar subiu ao púlpito da Casa e, em seu discurso, disse que tem “ódio e nojo à ditadura”, emblemática frase do presidente da Assembleia Nacional Constituinte Ulysses Guimarães, no momento da promulgação da Constituição Federal, em 1988.
“Ulysses em seu discurso desenhava a função constitucional deste parlamento, já então. Palavras do Senhor Constituinte: ‘É axiomático que muitos têm maior probabilidade de acertar do que um só’. Quem era o ‘um só’ a que se refere Ulysses? O super presidente, o presidencialismo absoluto, cuja sentença de morte estava sendo decretada naquele momento, na inauguração da nova Constituição, no mesmo célebre discurso em que pronunciou a frase que ainda ecoa nestas galerias: ‘tenho ódio e nojo à ditadura’”, disse Motta.
Além da citação a Guimarães, o novo presidente da Câmara fez uma clara referência ao filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, do diretor Walter Salles, indicado ao principal prêmio do Oscar em 2025.
“Vamos fazer o que é certo, pelo bem do Brasil! O Brasil não pode errar e não podemos deixar que ninguém erre contra o Brasil. Temos de estar sempre do lado do Brasil. Em harmonia com os demais poderes, encerro com uma mensagem de otimismo: ainda estamos aqui! Muito obrigado”, finalizou o deputado.
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