A representante do Amapá, Josiane Viana, 26, foi coroada em São Paulo como a Miss Brasil Terra 2024. Ela superou outras 24 candidatas que participaram da disputa, valendo vaga para defender o país na 24ª edição do mundial Miss Terra (ou Miss Earth, no original), que deve acontecer em novembro, nas Filipinas.
Além da faixa e da coroa, a jovem também levou para casa um prêmio de R$ 30 mil. “Que orgulho e que felicidade! Eu batalhei muito para representar o meu estado Amapá e estar aqui. Agora, com a coroa, posso dizer que vou me esforçar da mesma maneira para representar o Brasil”, disse ela à coluna, após a final. Em sua preparação para o mundial, segundo a organização, Josiane, que é modelo e estudante de Direito, vai ter como foco projetos em moda sustentável.
Em segundo e terceiro lugares ficaram, respectivamente, as misses Mato Grosso, Malu Marim, 20 (Miss Ar), e Águas Quentes (GO), Joana Castro, 22 (Miss Água), seguidas pela miss Ceará, Karen Klier, 19 (Miss Fogo), em quarto. Quem se despediu do posto na ocasião foi a cearense Morgana Carlos, 28, titular de 2023, que se classificou no grupo das 8 finalistas do mundial do ano passado.
Vale lembrar, além da vencedora, as finalistas ganharam respectivamente cheques de R$ 20 mil, R$ 10 mil e R$ 5.000 cada. A Miss Santa Catarina, Bruna de Souza, 18, foi ainda a melhor na etapa de traje típico e recebeu mais R$ 10 mil.
Essa grana toda, que soma R$ 75 mil, rara no mundo miss brasileiros, é garantida pelo empresário paulistano Marcelo Riformato, 49, que assumiu como CEO do concurso no país em 2022. Ele é dono da Riformato Construtora, uma das patrocinadoras do evento. Compõem ainda a direção da competição a jornalista Flávia Cavalcante, dona da faixa de Miss Brasil 1989, no posto de diretora executiva e apresentadora do show.
O evento foi transmitido na TV, ao vivo para todo o país pela Record News, diretamente do palco do WTC Teatro, na região da Berrini, zona sul da capital paulista. Este é o 3º ano seguido em que o concurso acontece na cidade, com confinamento das misses no hotel cinco estrelas Sheraton São Paulo WTC.
Considerado um dos maiores da atualidade, o Miss Terra acontece anualmente desde 2001 e é conhecido por focar em causas de sustentabilidade e meio ambiente. Por isso mesmo, na coroa usada para consagrar suas vencedoras estão presentes jóias que representam os quatro elementos necessários para a vida no planeta: fogo, água, terra e ar.
Misses no comando
Segundo a organização, além de Riformato, um time de misses comanda o Miss Brasil Terra. Com Flávia Cavalcante como cabeça, também estão no time a gaúcha Leila Schuster (Miss Brasil 1993) e Carol Portella (Miss Brasil 1992). No júri da final, estavam presentes ainda a piauiense Monalysa Alcântara (Miss Universo Brasil 2017), a gaúcha Deise Nunes (Miss Brasil 1986) e a capixaba Anuska Prado (Miss Brasil Mundo 1996).
“Nosso concurso tem como propósito unir beleza e o engajamento da representante brasileira em causas socioambientais. É usar a visibilidade para reverberar ações que impactam toda uma sociedade. A Miss Brasil eleita terá como foco projetos em Moda Sustentável”, afirma Flávia Cavalcante.
A atual Miss Terra é a albanesa Drita Ziri, 19, eleita em dezembro de 2023 no Vietnã. O Brasil já venceu a competição em duas ocasiões: em 2004, com Priscilla Meirelles, e, em 2009, com Larissa Ramos, ambas amazonenses.
Entre os países vencedores do certame estão, além de Brasil e Albânia: Coreia do Sul, Belize, Estados Unidos, Dinamarca, Porto Rico, Vietnã, Filipinas, Equador, Venezuela, República Tcheca, Índia, Canadá, Chile, Honduras, Quênia e Bósnia e Herzegovina.
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