
Os bombeiros gregos tentam conter um grande incêndio perto de Atenas e aguardam a chegada de reforços de outros países europeus.
Alimentado por ventos fortes, o incêndio mais grave desde o início do ano na Grécia destruiu casas, empresas e veículos nas imediações da capital grega e forçou a fuga de milhares de pessoas.
“Nunca, em um milhão de anos, pensei que um incêndio chegaria aqui”, afirmou Sakis Morfis, 65 anos, diante de sua residência reduzida a cinzas em Vrilissia, uma cidade no subúrbio de Atenas.
“Estamos sem roupas, sem dinheiro, tudo queimou dentro de casa”, lamentou.
Perto da localidade, no município vizinho de Chalandri, o corpo de uma mulher moldava foi encontrado nesta terça-feira em uma fábrica destruída pelas chamas. Ela é considerada a primeira vítima do incêndio.
Ao menos 66 pessoas precisaram de atendimento médico devido ao incêndio, segundo o Ministério da Saúde.
Dois bombeiros foram hospitalizados, um deles com queimaduras graves, segundo o porta-voz da corporação.
“Estamos em uma situação melhor na frente”, declarou Costas Tsigkas, presidente da associação de bombeiros do país, ao canal estatal ERT. “Porém, mais uma vez, as condições não serão fáceis. Teremos vento a partir do meio-dia e cada hora que passar será mais difícil”, acrescentou.
