Padre Fábio de Melo falou sacerdócio, celibato e relações familiares, temas abordados em seu novo livro - Foto: Reprodução / Globoplay
Padre Fábio de Melo, 52, concedeu uma entrevista reveladora ao programa “Conversa com Bial” (Globo) em que falou sobre sua sexualidade.
Por ser padre, ele é obrigado a manter celibato, ou seja, não pode ter uma vida sexual ativa. Segundo contou, a sexualidade “faz parte” de sua vida, mas isso não significa que ele mantenha atividades sexuais.
“Quando digo sexualidade, não estou dizendo vida sexual. A sexualidade como um impulso que me motiva, um homem absolutamente normal que precisa fazer o esforço diário para ser fiel aquilo que se propôs. Minha vida não é diferente de um homem que se casou, que prometeu amar uma esposa e ser fiel. A minha luta é constante.” afirmou o padre.
Padre Fábio de Melo aborda esse e outros detalhes de sua vida no livro “A Vida É Cruel, Ana Maria: Diálogos Imaginários Com Minha Mãe”, em que dialoga de forma imaginária com a mãe, Ana Maria, que morreu em março de 2021 em decorrência da covid-19.
Na entrevista, o sacerdote contou que a morte da mãe foi “o pior dia” de sua vida. “Quando ela morreu foi a primeira coisa que pensei: ‘pronto, agora se eu não quiser ser feliz eu não preciso mais’. Claro, não é a minha opção, mas é, de fato, uma realidade que se apresentou pra mim”.
Fábio de Melo também trata da relação com o pai, que traiu a mãe e tinha problemas com alcoolismo. “A traição do meu pai eu que descobri. Eu era um menino. Devia ter uns 6, 7 anos. Foi horrível, eu estava com ele. Ele, acreditando na minha inocência, que não estava identificando o que estava acontecendo. Não sei se ainda existe, mas tinha um chocolate naquela época que só os meninos ricos comiam. E eu comia toda vez que meu pai traía a minha mãe”.
Segundo contou, o álcool “destruiu” sua família. “É uma coisa que insisto muito como padre nas minhas pregações. O álcool destruiu a minha casa, continua destruindo pois ainda é um problema na vida de alguns irmãos. Se eu me concedesse o direito de beber de vez em quando eu tenho medo de me transformar no meu pai”.
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