O auxílio emergencial é um benefício criado e pago pelo Governo Federal para garantir uma renda mínima aos brasileiros em situação mais vulnerável durante a pandemia do Covid-19.
No ano de sua criação 2020 o valor do auxilio era de R$ 600 para o público geral e para mulheres solteiras chefes de famílias monoparentais o valor recebido era de R$ 1.200.
Porém homens solteiros chefes de família sem cônjuges, com filhos pequenos não receberam esse valor pois foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro as cotas duplas para essa classe.
Agora o veto foi derrubado e os pais solteiros que receberam o auxílio emergencial no valor de R$ 600 vão poder receber o pagamento retroativo das parcelas às quais têm direito ainda no mês de dezembro.
O pagamento retroativo será destinado aos chefes de família sem cônjuge com filhos pequenos e dará prioridade para aqueles que não estão no CadÚnico ou aptos a receber o Auxílio Brasil.
O Ministério da Cidadania está analisando quem serão os contemplados com o pagamento e como ele será feito. A expectativa é de que o retroativo do Auxílio Emergencial seja pago a mais de um milhão de brasileiros.
O pagamento retroativo refere-se às cinco primeiras parcelas do Auxílio Emergencial 2020, no valor de R$ 600 e o o valor total do benefício pode chegar a R$ 3.200. Os pagamentos serão feitos através da conta do Caixa Tem.
Como consultar se tenho direito?
Para saber você tem direito aos pagamentos retroativos do Auxílio Emergencial para pais solteiros, basta consultar no portal da Dataprev. E para isso é preciso informar dar algumas informações como:
- CPF
- Nome completo
- Data de nascimento
- Nome completo da mãe.
- Feito isso aparecerá na tela a situação dos pagamentos anteriores e se o beneficiário é considerado elegível para receber as cotas retroativas.
Recursos
Segundo o Ministério da Economia os recursos para este pagamento virão de sobras do orçamento do Bolsa Família pois houve uma sobra de R$ 9,5 bilhões no antigo programa. A estimativa é de que sejam necessários mais R$ 779 milhões em recursos para bancar as parcelas retroativas para o público do Auxílio Brasil.
“A abertura [de crédito] visa incluir nova categoria de programação no orçamento vigente, com o objetivo de viabilizar, no âmbito da Administração Direta do Órgão, o custeio do ‘Auxílio Emergencial de Proteção Social a Pessoas em Situação de Vulnerabilidade, Devido à Pandemia da Covid-19’, informou o Ministério da Cidadania.
*Com informações do Jornal Contábil