A deputada Carla Zambelli, detida em Roma desde 29 de julho, anunciou o início de uma greve de fome em carta ao ministro da Justiça da Itália, Carlo Nordio, e disse que só voltará a comer apenas se ele negar a sua extradição ao Brasil.
“Por ter a absoluta certeza que o senhor não tomou a melhor decisão, começo hoje uma greve de fome que só o senhor pode acabar, negando minha extradição, o que me colocará em liberdade, que é o correto”, argumenta ela.
Além disso, Zambelli alega ser alvo de perseguição política e reforça que, ao mantê-la presa, as autoridades italianas acolheram uma “decisão injusta e sem provas” do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Com esse consentimento seu em manter uma cidadã inocente na cadeia, o senhor está de mãos dadas com o próprio demônio e vai se sujar também?, questiona ela, pedindo para Nordio “não lavar as mãos”.
A carta segue a decisão da Suprema Corte de Cassação italiana, que rejeitou o recurso contra a confirmação da prisão preventiva, enquanto aguarda a análise do pedido de extradição do Brasil.
Alvo de um mandado de prisão internacional, Zambelli fugiu para a Itália em junho para escapar de uma pena de 10 anos de prisão pelo ataque aos sistemas de informática do Conselho Nacional de Justiça, juntamente com o hacker Walter Delgatti Neto, que confessou e foi condenado a 8 anos e 3 meses.
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