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O governador Wilson Lima destacou, nesta quarta-feira (03/07), que a competição XPRIZE Rainforest Florestas Tropicais colabora para fortalecer as ações de sustentabilidade ambiental e de enfrentamento às mudanças climáticas no estado. A cerimônia de abertura da etapa final ocorreu no Teatro Amazonas, no Centro de Manaus.
O evento ocorre há cinco anos com o objetivo de estimular equipes de pesquisadores e cientistas a desenvolverem tecnologias para a avaliação da biodiversidade, com o objetivo de melhorar a compreensão dos ecossistemas das florestas tropicais no mundo.
A competição conta com apoio do Governo do Amazonas através das secretarias estaduais do Meio Ambiente (Sema); Educação e Desporto; Cultura e Economia Criativa; Segurança Pública (SSP); de Saúde (SES-AM) e Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-AM).
“Estamos felizes de poder ter a final de um prêmio como esse que tem o objetivo de apresentar soluções, inovações, propostas para resolver problemas que temos na Amazônia, mas, sobretudo, para enfrentar os efeitos das mudanças climáticas. O estado está à disposição para conhecer esses projetos e entender como conversam com as políticas sociais locais, com as políticas ambientais e também com as políticas econômicas”, disse o governador Wilson Lima, que estaveva companhado da primeira-dama, Taiana Lima.
O Amazonas sedia essa etapa que reúne seis equipes do Brasil, Suíça, Estados Unidos e Espanha. O evento, realizado entre o Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e a XPRIZE Foundation, é financiado pelo Instituto Alana, uma organização filantrópica, fundada em 2012, e que investe em inovação, pesquisa e tecnologia. A equipe vencedora leva um prêmio de US$10 milhões.
A articulação para que o Amazonas sediasse o evento começou em 2023, na Cúpula da Amazônia, em Belém. O Governo Federal firmou um termo de parceria com a XPRIZE Foundation para que a competição fosse realizada na Amazônia brasileira, no segundo semestre. O anúncio foi feito em Manaus, durante a Glocal Experience Amazônia.
Competição
A competição entrou na reta final após quatro anos de trabalho envolvendo 300 grupos de cientistas de 70 países. Na primeira fase, realizada em Singapura, na Ásia, em junho de 2022, foram selecionadas seis equipes, entre elas uma brasileira: o Brazillian Team, de Piracicaba (SP), que desenvolveu uma tecnologia envolvendo drones, arranjos de sensores, robótica terrestre e drones com podadores projetados para coletar amostras de DNA ambiental para avaliação. Além da equipe brasileira, há equipes de Suíça, Espanha e três dos Estados Unidos.
“É uma felicidade muito grande para o Alana poder patrocinar um prêmio como esse e trazer a final pro coração da Amazônia aqui em Manaus. Agradecemos muito ao Governo do Amazonas que abriu as portas do Estado para receber uma competição global, que na verdade não é uma competição, é uma colaboração entre cientistas, entre pesquisadores, ativistas do mundo inteiro, para conseguir desenvolver tecnologias pra mapear a biodiversidade de florestas tropicais do mundo inteiro, inclusive na Amazônia”, disse CEO da Alana Foundation e diretor de Políticas e Direitos das Crianças do Instituto Alana, Pedro Hartung.
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