
O governador Wilson Lima, acompanhado do secretário estadual de Meio Ambiente, Eduardo Taveira, apresentou à embaixadora do Reino Unido no Brasil, Stephanie Al-Qaq, projetos desenvolvidos pelo Governo do Amazonas, como o Água Boa, o Guardiões da Floresta, a Escola da Floresta, além das ações previstas no Programa Amazonas 2030, lançado durante a COP de Dubai em dezembro de 2023.
No encontro realizado nesta segunda-feira (29/01), em Brasília, Wilson Lima destacou o trabalho do Reino Unido no Amazonas, principalmente no âmbito de pesquisas científicas, e disse que busca novos investimentos.
Na ocasião, o governador recebeu o convite da embaixadora para reuniões bilaterais na Inglaterra, apresentou ações do Governo do Estado voltadas à sustentabilidade e conheceu mais sobre o AmazonFACE, principal projeto de cooperação científica entre Brasil e Reino Unido, executado no Amazonas por meio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
“Reuni hoje com a embaixadora do Reino Unido, Stephanie Al-Qaq, aqui em Brasília, para discutirmos parcerias. O Governo britânico já investe em pesquisa científica no estado do Amazonas e quer fortalecer ainda mais a atuação na Amazônia”, afirmou o governador Wilson Lima.
Projetos sustentáveis no Amazonas
Lançado na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP 28), no início de dezembro nos Emirados Árabes, o Programa Amazonas 2030 é voltado à redução do desmatamento no estado, que será executado com recursos arrecadados a partir da venda de créditos de carbono. O objetivo é alcançar o desmatamento líquido zero no estado nos próximos seis anos.
O programa Água Boa busca fornece água potável a comunidades do interior sem acesso à água tratada por meio de sistemas simplificados de abastecimento e Estação de Tratamento de Água Móvel (Etam), coletando água dos rios e a tornando-a própria para o consumo.
Considerado um dos maiores sistemas de Pagamentos por Serviços Ambientais do planeta, o programa Guardiões da Floresta beneficia populações tradicionais que assumem o compromisso do desmatamento ilegal zero e a participação em atividades que promovam a conservação, sendo recompensadas financeiramente pelo serviço ambiental prestado.
