Sacerdotes católicos receberam orientação para adotarem uma versão 'pura e incorrupta' da bebida

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota orientado que religiosas evitem a compra de vinho das empresas envolvidas com trabalho escravo para a liturgia

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu uma nota em que recomenda que o vinho usado geralmente na liturgia católica não seja originário de empresas que explorem o trabalho análogo à escravidão, em referência ao resgate de 207 trabalhadores em Bento Gonçalves que estavam trabalhando na colheita da uva para diversas vinícolas da serra gaúcha.

Na nota, enviada nesta semana, os religiosos apontam que a Igreja é responsável pela compra do vinho ‘canônico’, aquele que é utilizado nas missas, e não pode assim tolerar “qualquer tipo de trabalho em condições que ferem o respeito pela dignidade humana”.

A CNBB encerra a nota com a recomendação: “No Brasil existem diversas vinícolas que oferecem vinho canônico. Desse modo, é recomendável que se busquem, para a celebração da missa, vinhos de proveniência sobre as quais não existam dúvidas a respeito dos critérios éticos na sua produção”.

Com informações do Correio Braziliense