Represa na Ucrânia rompe - Maxar Technologies / Reuters

Um zoológico localizado na região da Ucrânia ocupada pela Rússia foi inundado nesta terça-feira (6) devido à destruição da represa de Nova Kakhovka. O incidente resultou na morte de pelo menos 200 animais. De acordo com os representantes do local, que compartilharam a informação por meio das redes sociais, apenas patos e cisnes sobreviveram à inundação.

Olena Navrotska, responsável pelo parque, expressou sua incerteza sobre a sobrevivência de outros animais além das aves. A torrente de água que invadiu o zoológico trouxe grandes preocupações sobre o destino de espécies como macacos, guaxinins, burros, pôneis, porcos-espinhos, tartarugas, entre outros. A situação atual e o estado desses animais ainda são desconhecidos.

A destruição da represa tem causado inundações em várias localidades ao longo das margens do rio Dnipro. O zoológico, situado na cidade de Nova Kakhovka, próxima à barragem e à usina hidrelétrica, foi uma das primeiras áreas atingidas pela enchente.

Em Kherson, o microdistrito de Korabel testemunhou um aumento de dois metros e meio no nível da água, próximo ao porto fluvial. Os distritos de Antonivskyi e Sadivskyi também estão sofrendo com inundações. A situação obrigou a população a evacuar vacas, cachorros, cabras e outros animais para regiões mais elevadas, em busca de segurança.

As operações de evacuação de pessoas e animais estão ocorrendo em ritmo acelerado, devido à previsão de que a massa de água continue crescendo e cause mais destruição na região. Até o momento, mais de mil pessoas já foram retiradas dos assentamentos ao longo do trecho sul do rio Dnipro.

Anteriormente, o presidente Volodymyr Zelensky informou, por meio do aplicativo Telegram, após uma reunião de emergência do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, que aproximadamente 80 assentamentos estão localizados na zona de inundação. Ele enfatizou a importância de abastecer todas as cidades e aldeias da região com água, delineando o cronograma dos eventos em andamento. A prioridade é garantir a segurança das pessoas afetadas e fornecer-lhes os recursos necessários.

*Com informações de IG