Foto: Rodrigo Vessoni / Meu Timão

Movimento “Fora Cuca” leva torcida à sede do clube em noite de votação das contas

Criado nas redes sociais, o movimento “Fora Cuca” reuniu torcedoras no último fim de semana, que marcaram o protesto para a noite de ontem (24). Antes, na sexta-feira passada (21), corintianas também foram à porta do CT Joaquim Grava e se manifestaram contra a chegada do técnico.

O motivo dos protestos é a condenação de Cuca em um caso de violência sexual contra uma menina de 13 anos em 1987, na Suíça, ao lado de outros três jogadores do Grêmio, clube em que atuava na época. O Corinthians, na figura do presidente Duilio Monteiro Alves, diz ter estudado o caso e afirma acreditar na inocência de Cuca.

Time feminino se manifesta

Em entrevista antes do jogo contra o Internacional, pelo Brasileirão Feminino, Arthur Elias disse considerar uma “injustiça” o que o treinador e o presidente Duilio Monteiro Alves estão passando com protestos de vários setores da torcida.

“A fala delas é completamente louvável. São mulheres, estão aqui dentro e precisam ser respeitadas. Se tinha alguém que precisava ser ouvida, eram elas. São jogadoras do Corinthians. Quando tem que se respeitar as minas, não se respeita. Mais do que justo elas terem feito aquilo”, disse Natália, uma das organizadoras do movimento.

“Não vamos sossegar enquanto ele não pedir para ir embora ou o Corinthians não mandar o Cuca embora”, reforçou a torcedora.

O caso Cuca

Depois de tirar Fernando Lázaro do cargo, o presidente Duílio Monteiro Alves escolheu Cuca para o cargo, mesmo sabendo que haveria protestos pelo fato de o treinador ter sido condenado num caso de violência sexual na Suíça ocorrido em 1987, ao lado de outros três jogadores quando era do Grêmio.

Na sexta-feira (21), algumas torcedoras foram ao CT Joaquim Grava para protestar. Cuca, apresentado na sala de imprensa, foi questionado sobre o tema e se defendeu: disse que não é um agressor sexual, que não tocou na garota (que em 87 tinha 13 anos) e que foi condenado à revelia, por estar no Brasil.

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Com informações do ge / Globo