Foto: Assessoria do deputado

O deputado lembrou que neste ano o governo do Estado aportou o dobro de recursos para o retorno do Festival Folclórico de Parintins

“Quem não deve não teme”, declarou o deputado estadual Tony Medeiros (PL) ao usar a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), na manhã de hoje (5), para comunicar o envio de dois requerimentos pedindo explicações sobre os gastos com o 55° Festival Folclórico de Parintins, ocorrido há uma semana.

O tema ganhou as redes sociais ainda durante a realização do evento quando o levantador de toadas do boi Garantido anunciou a saída dele do item durante o último ensaio técnico. A questão mobilizou os torcedores que criaram campanhas contra a atual gestão do bumbá vermelho e ganhou vários desdobramentos desde lá pedindo a prestação de contas sobre o dinheiro usado na apresentação.

Com base nesse apelo da população nas redes, Tony Medeiros encaminhou dois requerimentos. O primeiro direcionado aos presidentes dos bumbás Jender Lobato e Antônio Andrade, Caprichoso e Garantido respectivamente, pedindo o levantamento do que foi gasto e investido no festival.

O deputado lembrou que neste ano o governo do Estado aportou o dobro de recursos na edição dos festejos e “a população cobra a transparência das agremiações folclóricas”. O segundo requerimento foi enviado ao Ministério Público do Amazonas (MP-AM) para apurar a falta de pagamento aos trabalhadores.

“Estamos pedindo que o MP investigue esse questionamento da população e falta de transparência porque há indícios de mal-uso do dinheiro público e privado. Não podemos macular uma conquista do povo do estado do Amazonas que tanto buscou uma identidade cultural”, defendeu o parlamentar.

Conforme Tony, o estado fez a sua parte em investir, mas há muito tempo é cobrado a transparência nas instituições folclóricas. O dinheiro, inclusive, foi encaminhado 30 dias antes do evento.

“Quem não deve não teme se não tem erro nenhum, que seja investigado precisamos colocar em pratos limpos essas discussões”, finalizou.

Com informações de A Crítica