Para otimizar o atendimento é necessário que o Amigo Ruy tenha autonomia para contratar pessoal próprio

Ativista da causa do autismo, a vereadora Thaysa Lippy (PP) fez uma indicação pedindo que o Executivo Municipal transforme o Espaço de Atendimento Multidisciplinar do Autista Amigo Ruy (EAMAAR) – nome do filho do radialista Ronaldo Tiradentes, diagnosticado com transtorno do espectro autista (TEA), em uma Fundação Pública.

A indicação foi feita, segundo Thaysa Lippy, após identificar a ausência de espaços de atendimento especializados aos autistas na capital amazonense. A vereadora considera que com a ampliação da autonomia EAMAAR, o Poder Público poderá amparar, com mais qualidade, a nova demanda por terapias às crianças com espectro autista.

“No início de junho, o STJ determinou que os planos de saúde devem oferecer aos usuários apenas os procedimentos listados pela ANS, o chamado rol taxativo. Muitos procedimentos e tratamentos indicados no caso de crianças com autistas, por exemplo, atualmente não constam no rol da ANS. Desse modo, uma vez estabelecido que o rol é taxativo, os planos estão desobrigados de prestar cobertura de terapias de intervenção usadas para tratamento do TEA. Essa decisão poderá sobrecarregar também o Poder Público, por isso, precisamos fortalecer e ampliar esse atendimento”, justifica.

O Espaço de Atendimento Multidisciplinar ao Autista Amigo Ruy dispõe, atualmente, de salas para fonoaudiólogos, assistente social, psicólogos, odontólogos, psicopedagogos, pedagogos, além da área de lazer com playground, quadra poliesportiva, piscina e jardim. Ocorre que o Espaço é apenas um órgão da prefeitura, não dispondo de servidores próprios, nem de orçamento.

Para poder otimizar o projeto inicial de atendimento às crianças com espectro autista é necessário que o Amigo Ruy possua mais autonomia para contratar pessoal próprio, pois atualmente depende de cessão de servidores de outros órgãos.

Com informações da assessoria