Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil diminuiu para 7,7% no terceiro trimestre deste ano, em comparação com 8% no trimestre anterior e 8,7% no mesmo período do ano passado, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta terça-feira (31).

A taxa de desemprego no Brasil atingiu o seu menor nível desde o último trimestre de 2015, situando-se em 7,7% no terceiro trimestre deste ano. Durante este período, a população desempregada totalizou 8,3 milhões, uma queda de 3,8% em relação ao trimestre anterior e 12,1% menor do que o terceiro trimestre de 2022.

O rendimento médio real habitual do trabalhador, que foi de R$ 2.982, aumentou 1,7% em relação ao trimestre anterior e 4,2% em relação ao ano anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelos crescimentos dos salários na indústria, que tiveram um aumento de 5,3% no trimestre e 6,3% no ano.

Além disso, a massa de rendimento real habitual atingiu um valor recorde de R$ 293 bilhões, registrando um aumento de 2,7% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 5% na comparação com o terceiro trimestre de 2022.

Enquanto isso, a população ocupada alcançou 99,8 milhões, representando um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6% em comparação com o terceiro trimestre do ano passado. Este número também marca o maior contingente de ocupados desde o início da série histórica em 2012.

No mesmo período, o nível de ocupação atingiu 57,1%, registrando um aumento em relação ao trimestre anterior (56,6%) e permanecendo estável em comparação com o mesmo período de 2022.

No terceiro trimestre deste ano, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) alcançou 37,4 milhões, refletindo um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior e de 3% em relação ao mesmo período de 2022. Este é também o maior contingente desde janeiro de 2015, quando atingiu 37,5 milhões.

O número de trabalhadores informais totalizou 39 milhões de pessoas, representando 39,1% da população ocupada total. Em comparação com o trimestre anterior, a taxa de informalidade teve uma ligeira queda de 39,2%, enquanto no mesmo período do ano passado era de 39,4%.

No primeiro semestre , o Brasil criou 1,023 milhão de postos de trabalho com carteira assinada, indicando uma queda de 26,25% em comparação ao período de janeiro a junho de 2022. No ano anterior, durante o mesmo período, foram geradas 1,388 milhão de vagas. Essas informações refletem o saldo líquido, ou seja, a diferença entre contratações e demissões, da geração de empregos formais.

*Com informações de IG