O sentimento de preocupação com a saúde da população de Manacapuru foi substituído pela gratidão em poder fazer parte do mutirão de vacinação do Governo do Amazonas e ver de perto tantas pessoas receberem o imunizante contra a Covid-19, neste sábado (19). A descrição foi da auxiliar de serviços gerais Priscila Souza, que chegou às 7h no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Prefeito Washington Régis, em Manacapuru, distante 98 quilômetros de Manaus.
O Ceti foi um dos três pontos de vacinação no município, que contou, ainda, com um posto instalado no Serviço Social do Comércio (Sesc) e outro no 9° Batalhão da Polícia Militar. Cerca de 300 funcionários da Secretaria de Estado de Educação e Desporto participaram da ação, realizada em Manacapuru e Novo Airão.
Para Priscila, a ação vai ajudar a controlar a pandemia e deixar mais perto o retorno às atividades normais. “Faz pouco mais de um mês que eu tomei a vacina e acho que é importante que as pessoas se vacinem, fiquem imunes e se protejam. É importante que todos façam isso para controlar esses vírus e a gente possa voltar a fazer o que gosta. Eu estou muito feliz por estar fazendo parte dessa ação, ver as pessoas comparecendo, é gratificante vê-los aqui”, conta a funcionária, que era umas das responsáveis por disponibilizar álcool para as pessoas e organizar a fila.
Quem também se voluntariou no mutirão foi o motorista da Coordenadoria Regional da cidade, Ermeson Bastos. Ele era responsável por levar os lanches e almoço para os demais voluntários do Ceti aos outros dois postos de vacinação.
“É ótimo poder contribuir. No dia a dia eu trabalho na coordenadoria, hoje estou levando alimentação para os voluntários da Educação, da Saúde e de outros lugares. A gente quer ver todo mundo se vacinando, hoje creio que minha sobrinha vai vacinar, mas as outras pessoas da família que tinham idade para vacinar já estão vacinadas e isso é ótimo”, frisa o motorista.
No mutirão foi possível vacinar a população acima de 25 anos nos dois municípios. Os profissionais da Educação puderam participar, há cerca de três meses, do estudo Covac Manaus, no qual aqueles com comorbidades puderam receber o imunizante e, em maio, todos puderam iniciar o ciclo vacinar após serem incluídos como prioridade no Plano Nacional de Imunização (PNI).