O número de marcas associadas à seleção brasileira e à CBF está em queda. Mas a entidade não entende que isso, necessariamente, seja um problema.
Atualmente, o backdrop da seleção (onde as marcas são exibidas), conta com seis empresas. Quatro delas compõem a cota mais alta: Nike, Guaraná Antárctica, Vivo e Itaú. Já Cimed e TCL estão uma prateleira abaixo.
No discurso da CBF, o momento é de deixar o espaço mais caro para as marcas e não necessariamente povoá-lo.
Saídas recentes
A CBF viu vários contratos se encerrarem recentemente, como da Gol e Mastercard. Em relação à seleção feminina, ainda teve a não renovação da Neoenergia.
A proximidade à Copa do Mundo normalmente aquele o mercado em torno da seleção.
Em 2022, primeiro ano completo da CBF sob a presidência de Ednaldo Rodrigues, o relatório de gestão da entidade mencionou 18 patrocinadores da seleção (sem contar os “parceiros”, que entram com uma parcela menor de investimento, geralmente com fornecimento de equipamentos).
Ou seja, o número atual de patrocinadores representa um terço da Copa passada.
Mas a CBF, no momento, adota um discurso de tentar transformar a seleção em um produto mais premium — embora o futebol esteja bem longe de ser o suprassumo. Pelo raciocínio da entidade, sem tantas marcas associadas, o valor de mercado cresce. Uma linha de quanto mais raro, mais caro.
