Os três atacantes do Brasil marcaram contra a Coreia - Foto: Reprodução / X
A seleção brasileira fez tudo o que o técnico Carlo Ancelotti queria: venceu, mostrou atitude e deu espetáculo no amistoso contra a Coreia do Sul, hoje, em Seul: 5 a 0.
Os gols foram de Estêvão, Rodrygo — dois para cada um — e Vini Jr, que formaram um quarteto ofensivo dinâmico ao lado de Matheus Cunha.
Foi o primeiro jogo de Rodrygo com Ancelotti na seleção. O encaixe foi ótimo e deixa a questão para convocações futuras: onde e como inserir Raphinha?
Já Estêvão justificou por que virou um xodó do italiano, sendo convocado em todas as datas Fifa com ele até agora.
A seleção fez gols muito bonitos no primeiro tempo e foi avassaladora no início do segundo, chegando a 4 a 0 antes dos cinco minutos da etapa final.
A goleada remete à vitória mais recente do Brasil na Copa do Mundo — um 4 a 1 sobre os mesmos coreanos, no último momento em que a seleção teve cara de candidata ao título.
O Brasil volta a campo na terça-feira, às 7h30 (de Brasília), contra o Japão, completando a passagem de testes pela Ásia.
O que deu certo?
Ancelotti falou que atitude seria importante. Ela foi vista em vários movimentos do Brasil.
A marcação pressão para recuperar a bola e sufocar a Coreia.
A mobilidade de um ataque que mostrou apetite logo cedo (fez 1 a 0 aos 12 minutos).
A dedicação na recomposição defensiva, quando necessário. Até Vini Jr. apareceu dando carrinho para ajudar.
O desenho do quarteto ofensivo, inicialmente, teve Cunha e Vini Jr. na faixa central do campo. Mas isso mudou ao longo da partida, com Vini indo para a esquerda e Rodrygo se aproximando o meio. Estêvão foi o dono da ponta direita.
O quarteto ofensivo não brilhou sozinho. Casemiro e Bruno Guimarães participaram muito do jogo e foram cruciais para equilibrar o time.
As pinturas
As jogadas que resultaram nos dois primeiros gols foram muito bonitas.
O primeiro gol teve um passe espetacular, de muita precisão e visão de jogo por parte de Bruno Guimarães. Ele achou Estêvão se movimentando por trás da marcação. Aí, o garoto só deu um tapa para abrir o placar.
O segundo gol foi obra-prima coletiva, com um toque de magia dado por Rodrygo. O Brasil colocou a Coreia com as costas no próprio gol — os zagueiros brasileiros estavam armando como meias. Aí, a aceleração Vini, Casemiro e Rodrygo culminou com um corta-luz do camisa 10, que recebeu a bola de volta na área. O Rayo balançou, deixou o marcador tonto e deu um tapa no canto.
O atropelo
A volta do Brasil para o segundo tempo deu mais uma amostra da atitude do time. Estêvão marcou pressão, roubou de Kim Min-Jae e fez o terceiro gol dele nos últimos três jogos pela seleção.
Depois, outra jogada rápida e uma amostra de Real Madrid: Vini deu passe sem nem olhar para Rodrygo. O camisa 10 concluiu com tranquilidade na saída do goleiro. O cronômetro estava prestes a bater quatro minutos do segundo tempo.
Minutos para teste
Com o placar resolvido, Ancelotti então resolveu dar ao lateral-direito Paulo Henrique, do Vasco, a chance de estrear na seleção. Ele substitui Vitinho.
Outra posição com disputa aberta é a lateral esquerda. Por isso, também colocou Carlos Augusto em campo.
O técnico ainda acionou Paquetá, tirando Estêvão, recorrendo à segunda variação tática que gosta. O Brasil mudou do 4-2-4 para o 4-3-3.
O quinto gol
Vini Jr. completou a farra do Brasil em Seul. Aproveitou que a Coreia estava lançada à frente, recebeu ótimo passe de Cunha e ganhou da marcação na velocidade. Aí ninguém segura.
Quem mais entrou
Com os 5 a 0, Ancelotti ainda acionou André, Richarlison e Igor Jesus. Em dia de ótima atuação dos titulares, quem saiu do banco teve pelo menos alguma chance de entrar na festa.
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