Vazante, que afeta mais de 600 mil pessoas no estado, tem provocado deslizamentos de terra, morte de animais e o esvaziamento de rios.
Subiu para 60 o número de cidades em situação em emergência no Amazonas por causa da seca histórica. A vazante, que afeta 608 mil pessoas no estado, tem provocado deslizamentos de terra, morte de animais e o esvaziamento de rios.
Os dados constam no boletim da estiagem divulgado pelo Governo do Amazonas. Até a tarde de hoje (25), o estado somou 60 municípios em situação de emergência e apenas dois em normalidade.
As 60 cidades em emergência entraram para essa lista a pedido dos respectivos municípios. A lista é reconhecida pela Defesa Civil do Estado, que organiza e divulga os dados.
O Governo do Amazonas também publicou um decreto estadual que coloca 55 municípios em situação de emergência, pelo período de 180 dias. Nesses, inclusive, o pagamento do Bolsa Família foi adiantado para ajudar a minimizar os efeitos da estiagem entre a população mais carente.
Confira os detalhes do boletim
Cidades em emergência
Alvarães, Amaturá, Anamã, Anori, Atalaia do Norte, Autazes, Barcelos, Benjamin Constant, Boca do Acre, Borba, Caapiranga, Carauari, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Coari, Codajás, Eirunepé, Envira, Fonte Boa, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itamarati, Itapiranga, Japurá, Juruá, Jutaí, Lábrea, Manaquiri, Manaus, Maraã, Maués, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Pauini, Rio Preto da Eva, Santa Isabel do Rio Negro, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Silves, Tabatinga, Tapauá, Beruri, Manicoré, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Itacoatiara, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã, Urucurituba, Tefé, Tonantins, Uarini, Urucará, Manacapuru, Novo Airão e Canutama.
Cidades em normalidade
Presidente Figueiredo e Apuí.
Com informações do g1-AM