Poucas pessoas tiveram a oportunidade de encontrar um sapo-folha até hoje. Com a aparência que se confunde com folhas caídas no chão, o Proceratophrys sanctaritae é endêmico de uma pequena região do Nordeste brasileiro e até hoje pouco estudada, já que só foi descoberto em 2010.
Os únicos registros da espécie são na floresta Santa Rita, na Serra do Timbó, no município de Amargosa, na Bahia, com ocorrências em uma área de cerca de 8 km². A região é formada por uma cadeia montanhosa coberta por florestas semi-decíduas tropicais
O local fica em uma altitude de 800 a 900 metros acima do nível do mar. Seu clima é tropical-úmido, mas a região é cercada por climas sub-úmido e semi-árido.
Todos os registros da espécie já feitos aconteceram dentro da floresta. Os avistamentos normalmente acontecem na parte da manhã e à tarde, principalmente em dias chuvosos.
Infelizmente, a cobertura florestal da região está ameaçada pela atividade humana. Os cultivos de banana e cacau, pastagens e a atividade para o corte seletivo de espécies florestais com interesse comercial são problemas enfrentados pela vegetação na Serra do Timbó.
Em meio ao cenário preocupante, o sapo-folha foi classificado como criticamente em perigo (CR) pelo critério B1ab(iii) do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Porém, segundo a publicação feita em 2018, não há informações populacionais da espécie.
Para proteger os recursos naturais da região, como os animais e a vegetação, a Serra do Timbó se tornou um espaço de preservação ambiental.
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