O Governo do Amazonas iniciou as obras de construção da nova Estação de Tratamento de Água (ETA) em São Gabriel da Cachoeira (a 852 quilômetros da capital). Os serviços são coordenados pela Companhia de Saneamento do Amazonense (Cosama) em parceria com a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE). A nova estrutura vai levar água potável para mais de 35 mil pessoas.
De acordo com o diretor de operações da Cosama, Denison Gama, além dos benefícios sociais, a obra incentiva a geração de empregos, com contratação de mão de obra local e representa um novo começo para a cidade, que há muitos anos não recebe um tratamento de água digno.
“Água é saúde e há muito tempo à saúde do povo de São Gabriel não vem sendo respeitada, por conta do tratamento da água. O Governo traz para a cidade uma ETA de primeiro mundo, de 100 litros por segundo, com um tratamento de água de primeira qualidade, com profissionais de responsabilidade e de qualidade”, ressaltou.
O projeto prevê a revitalização da balsa de captação, reforma da área técnica, reforma e adequação da casa de química, reforma da estação de bombeamento e manutenção de prevenção das bombas. Além da reforma da sala de operadores e reforma e ampliação do laboratório de melhorias no sistema de captação superficial de água.
Cosama
Responsável pelo projeto, o engenheiro da Cosama, Renan Amaral, explica como a ETA vai funcionar.
“Hoje, a água bruta é captada e jogada diretamente para o município, e essa não é a forma correta de fazer saneamento. Agora, nós vamos colocar um novo flutuante de captação superficial, uma adução de tratamento de água nova, vamos remover a ETA antiga, que nunca funcionou, para colocarmos uma nova Estação. Além disso, esse projeto foi todo feito e pensado para uma duração de no mínimo 20 anos. Por isso, é uma ETA de 100 litros por segundo”, explicou o engenheiro da Cosama.
Ozório Cordeiro, 58, operador que trabalha há 35 anos na antiga Estação de Tratamento, ressalta que, ao longa da evolução da cidade, o sistema antigo ficou defasado e não suportou atender o município.
“A última reforma que fizeram, em 2004, não foi utilizada, porque era uma obra defasada, então resolvemos parar de trabalhar. A cidade cresceu, a população aumentou, e não foi feito um investimento que suprisse a necessidade. Agora, com a chegada da Cosama, nós estamos aguardando dias melhores para a população, e esperamos que a empresa faça um bom investimento, e que seja há longo prazo”, disse o operador.
*Com assessoria