O Governo Federal prevê um aumento de 7,44% no salário mínimo em 2026. Esse reajuste representa um acréscimo de R$ 106. Ou seja, o valor passa de R$ 1.518 para R$ 1.631 no ano que vem.
O aumento
No projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA), a mudança prevista para o próximo ano estabelece um limite de despesas primárias de R$ 2.428 trilhões. O reajuste foi calculado com base na inflação e um acréscimo de 2,5%.
Isso porque o reajuste do salário mínimo é feito anualmente com base em uma fórmula que combina a inflação (INPC) e o crescimento do PIB, com um limite de ganho real.
A definição final do salário mínimo geralmente ocorre no final do ano, quando o governo assina o decreto com o novo valor para o ano seguinte. Por exemplo, o valor para 2025 foi definido no final de dezembro de 2024.
Porém, o INPC só sai na segunda semana de janeiro de 2026, referente aos 12 meses do ano anterior e, se houver diferença, o mínimo é reajustado.
Em entrevista ao Portal iG, o especialista em planejamento, CEO da Great Group e autor do livro Escolha Vencer: Criando o Hábito de Conquistar Sonhos e Objetivos, Julio Amorim, nos conta sobre os impactos do aumento salarial.
Quando perguntado se o valor anunciado seria suficiente para melhorar a renda real dos trabalhadores, Julio diz que necessariamente não melhoraria.
“Parte desse reajuste se alinha à inflação prevista (medida pelo INPC), o que pode reduzir o impacto real no poder de compra. Além disso, há limite legal para o crescimento real acima da inflação, definido em 2,5%. Ou seja, o aumento ajuda, mas não garante uma melhora expressiva na renda real, sobretudo para quem vive com o mínimo.”














