Motoristas e trabalhadores das empresas do PIM estão expostos a ações de criminosos por falta de policiamento.
O candidato ao governo do Amazonas pela coligação ‘Nós o Povo’ (Solidariedade/PSB), Ricardo Nicolau, afirmou que os trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM) e os motoristas dos ônibus que fazem as rotas para as empresas são permanentemente expostos à ação de criminosos. O candidato propõe o aumento do policiamento ostensivo e o uso de tecnologia e inteligência para coibir os assaltos no transporte especial.
Ricardo Nicolau e sua candidata a vice, professora Cristiane Balieiro (PSB), participaram hoje (17), de um encontro com representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Estadual (Sindespecial), que manifestaram apoio à candidatura e apresentaram como principal demanda mais investimentos na segurança pública para que possam trabalhar com maior tranquilidade.
“Estamos aqui para discutir alternativas e sugestões para ampliar a segurança de todos. Trabalhadores e trabalhadoras do Distrito Industrial estão sujeitos a assaltos todos os dias. Isso é fato. Vamos aumentar o policiamento nas áreas mais críticas para dar segurança aos trabalhadores do Distrito e usar a tecnologia, em conjunto com as empresas, para ampliar o monitoramento dos veículos e agilizar a ação policial em casos de assalto. Se Deus quiser, no nosso governo todas as delegacia estarão abertas para atender a população”, garantiu.
O presidente do Sindespecial, Wiliam Enock, afirmou que a categoria está frequentemente assustada com a violência.
“Vários colegas já foram vítimas de assalto durante as rotas e os bandidos levam até os pertences dos passageiros. Agora, tem uma quadrilha que está se especializando em roubar fiação e as baterias dos ônibus, e o sindicato é acionado porque o patrão quer descontar no salário dos motoristas. Assalto a ônibus tem que acabar. Além do risco de vida que todos nós enfrentamos tem ainda o risco de ficarmos sem salários. Isso é injusto com a gente”, desabafou.
Durante o encontro, a categoria relatou que já houve um caso em que criminosos dispararam 18 vezes contra um único ônibus. O motorista Jhony Ramos Mota falou sobre o medo que sofre todos os dias ao sair para trabalhar”. “A situação está feia. No dia em que me assaltaram, os bandidos eram violentos e eu fiquei com medo deles apertarem o gatilho. Eu saio de casa, beijo minha esposa e filhos, mas não sei se volto pra casa”, lamentou.
Com informações da assessoria